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O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO: Perspectivas 
 sob um olhar crítico do pentecostalismo clássico
1ª CONFERÊNCIA DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA 
            DA CONFRADESP
• Quais as razões para a aversão e resistência 
  ao ensino teológico formal nas Assembleias
  de Deus no Brasil?
• Se os missionários pioneiros e obreiros 
  nacionais realizaram um grande trabalho sem 
  o estudo teológico formal, e se a igreja 
  cresceu assim, por quais motivos devemos 
  criar e a apoiar a abertura de institutos de 
  Educação Teológica?
MARTINHO LUTERO
TEOLOGIA E REFORMA PROTESTANTE

• Martinho Lutero (1483‐1546)
‐ Em março de 1509, tornou‐se Bacharel em 
  Bíblia na Faculdade de Wittenberg.
‐ Em 1512 recebe o grau de Doutor em Teologia
‐ Professor da Faculdade de Teologia de 
  Wittenberg
‐ O Catecismo de Lutero (entre 22/10/1528 e 
  09/01/1529)
JOÃO CALVINO
TEOLOGIA E REFORMA PROTESTANTE

• João Calvino (1509‐1564) 
Em 1528, aos 19 anos de idade, ao terminar o seu curso 
  de Artes, Calvino deixou o Colégio de Montaigu para 
  iniciar os estudos de Direito em Orleans e Bourges. 
  Mesmo deixando Orleans sem completar o curso, por 
  voto unânime lhe é conferido o grau de doutor. Na 
  ânsia de dominar conhecimentos esotéricos e teorias 
  fascinantes, lia até altas horas da noite. De retorno 
  para Paris, no colégio Real, dedica‐se aos estudos dos 
  clássicos, amplia os seus conhecimentos de grego e 
  inicia o aprendizado do hebraico.
TEOLOGIA E REFORMA PROTESTANTE

Entendendo que “[...] as escolas teológicas [são] 
berçários de pastores”, Calvino criou uma 
Academia em Genebra (5/6/1559), com cerca 
de 600 alunos, ampliando esse número para 900 
em seu primeiro ano de atividades. Quando 
Calvino morreu em 1564, havia 1.200 alunos nos 
cursos superiores (FERREIRA, 1990, p. 196).
TEOLOGIA E REFORMA PROTESTANTE

Fundamentada numa concepção racionalista e 
metódica do Cristianismo, a Reforma não demorou 
a sucumbir a uma teologia retórica após a morte 
de Lutero e Calvino. Gomes (2000, p. 91), relata o 
surgimento de uma teologia escolástica no século 
XVII, mais inclinada à explicação racional dos 
dogmas do que aos valores emotivos da 
religiosidade humana. Foi contra essa 
intelectualização, que vários movimentos surgiram 
no sentido de resgatar os valores experienciais, 
emocionais e piedosos da fé.
A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA DO 
               PIETISMO
O pietismo foi um movimento de renovação 
que surgiu no século XVI a XVIII, primeiramente 
entre os luteranos da Alemanha. Tinha como 
proposta a complementação da Reforma 
Protestante iniciada por Martinho Lutero. 
Segundo os pietistas, a reforma doutrinária 
iniciada por Lutero precisava ser 
complementada por uma reforma de vida. 
A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA DO 
               PIETISMO
‐ Johann Arndt (1555‐1621). O precursor do pietismo. 
‐ Philipp Jakob Spener (1635‐1705). Considerado o 
patriarca do pietismo. 
 ‐ Auguste Hermann Francke (1663‐1727). É
considerado o gênio organizador do pietismo.  
‐ Nikolaus Ludwig Von Zinzendorf (1700‐1760). Foi 
considerado excêntrico, levando o pietismo ao 
extremo, ainda que permanecesse dentro dos 
parâmetros da teologia ortodoxa luterana, sem abrir 
mão de criticá‐la. 
A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA DO 
               PIETISMO


•As questões levantadas pelos pietistas em 
relação aos efeitos da Reforma

•Os principais temas do pietismo
JOHN WESLEY
A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA DO 
        METODISMO WESLEYANO
O metodismo foi um movimento de avivamento 
espiritual cristão que surgiu na Inglaterra do 
século XVIII que enfatizou a relação íntima do 
indivíduo com Deus, iniciando‐se com uma 
conversão pessoal e seguindo uma vida de ética 
e moral cristã. O metodismo foi liderado por 
John Wesley (1703‐1791), ministro da Igreja 
Anglicana, e seu irmão Carlos Wesley, 
considerado um dos maiores expoentes da 
música sacra protestante. 
A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA DO 
        METODISMO WESLEYANO
• Revolucionou a pregação ao ministrar ao ar livre;
• Restaurou a pregação itinerante leiga
• Em 1738 teve uma experiência profunda ao ler o 
  prefácio de Lutero à Epistola aos Romanos, onde 
  sentiu o seu coração “arder”
• Percorreu durante o seu ministério cerca de 380 
  mil km e pregou cerca de 40.000 sermões (média 
  de mais de dois por dia)
• Contribuiu com uma teologia prática e 
  soteriológica
JONATHAN EDWARDS
A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA 
   DOS PRECUSSORES DO PRIMEIRO GRANDE 
             DESPERTAMENTO
• Jonathan Edwards (1703‐1758)
‐ Ainda muito jovem iniciou seus estudos universitários entre 
  1716‐1720, em Yale, e concluiu seu mestrado em 1722.
‐ O teólogo do avivamento
‐ Tendo uma alta formação educacional, harmonizou 
  admiravelmente a aprendizagem teológica e o fervor 
  espiritual. 
‐ Várias universidades foram fundadas pelos defensores do 
  reavivamento para formar ministros para as muitas 
  congregações que surgiam, entre elas Princeton, Columbia, 
  Hampden‐Sydney, Rutgers, Brown e Dartmouth.
GEORGE WHITEFIELD
A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA 
  DOS PRECUSSORES DO PRIMEIRO GRANDE 
            DESPERTAMENTO
• George Whitefield (1714‐170)
‐ George Whitefield foi educado na Escola de 
  Crypt, Gloucester e Pembroke College, Oxford. 
‐ Fez parte do "Clube Santo" na Universidade de 
  Oxford com os irmãos Wesley, João e Charles.
‐ Seu ministério foi marcado pelas pregações ao ar 
  livre, e ao contrário dos métodos convencionais e 
  acadêmicos da época, ao pregar levantava os 
  braços, batia os pés com força, representava 
  histórias bíblicas e chorava em alta voz. Foi 
  chamado de ator‐pregador . 
PETER CARTWRIGTH
A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA 
  DOS PRECUSSORES DO SEGUNDO GRANDE 
            DESPERTAMENTO
• Peter Cartwright (1785‐1872)
‐ Censurou o treinamento teológico;
‐ Repudiou os seminários;
‐ Desprezou a aprendizagem nos livros;
‐ Zombou dos pregadores que falavam o inglês 
   correto;
‐ Creditou o fracasso de algumas denominações ao 
   treinamento teológico erudito;
‐ Criticou os pastores que pregavam lendo os 
   sermões;
CHARLES FINNEY
A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA 
   DOS PRECUSSORES DO SEGUNDO GRANDE 
             DESPERTAMENTO
• Charles Finney (1792‐1875)
‐ Declarou várias vezes que não precisava de mais nada além 
   da Bíblia e de sua própria e pessoal filosofia;
‐ Desprezou, assim como Cartwright o sermão escrito, do qual 
   faziam uso, dentre tantos, Lutero e Edwards, que 
   escreviam e liam suas mensagens do púlpito;
‐ Detestou a maioria das obras literárias clássicas da época;
‐ Admitiu que apesar de receber sua ordenação na igreja 
   presbiteriana, nunca leu a Confissão de Westminster;
‐ Promoveu um estilo de pregação altamente emotiva, sem 
   comprometimento doutrinário e reflexivo.
D. L. MOODY
A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA 
   DOS PRECUSSORES DO SEGUNDO GRANDE 
             DESPERTAMENTO
• Dwight L. Moody (1837‐1899)
‐ Evitava e fazia pouco caso das discussões em torno da 
   autoria dos livros da Bíblia;
‐ Quando era confrontado com passagens difíceis das 
   Escrituras, orientava que simplesmente fossem ignoradas, 
   alegando que a Bíblia não foi feita para ser entendida;
‐ Aconselhava os cristãos a desconsiderarem o conhecimento 
   acadêmico e os insípidos catecismos;
‐ Se vangloriava em não ter “uma teologia”;
‐ Não lia nada além da Bíblia;
‐ Afirmava que a inteligência era desnecessária, e que a única 
   necessidade do cristão era o poder de Deus.
BILLY SUNDAY
A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA 
   DOS PRECUSSORES DO SEGUNDO GRANDE 
             DESPERTAMENTO
• Billy Sunday (1862‐1935)
‐ Demonstrou desconsideração pela vida intelectual;
‐ Afirmou que a Igreja nos EUA morreria apodrecida e 
   desceria ao fundo do inferno se todos os membros fossem 
   milionários ou tivessem formação acadêmica;
‐ Pregou que a estrada para o Reino de Deus não passava pela 
   universidade;
‐ Disse à uma fascina audiência que milhares de diplomados 
   caminhavam em direção ao inferno;
‐ Declarou que se tivesse 1 milhão de dólares, daria 999.999 
   para a igreja e apenas 1 dólar para a educação;
‐ Combateu também os sermões escritos;
A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA 
   DOS PRECUSSORES DO SEGUNDO GRANDE 
               DESPERTAMENTO
• No século XIX, as universidades protestantes 
  abandonaram gradativamente o seu principal 
  objetivo de preparar ministros, se 
  secularizaram, desvalorizaram o curso de 
  teologia e sob a influência do advento do 
  iluminismo adotaram uma postura liberal e 
  secularizada. O deísmo e o racionalismo 
  encontraram guarida na academia e na mente 
  de muitos.
A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA 
  DOS PRECUSSORES DO SEGUNDO GRANDE 
            DESPERTAMENTO
Apesar desta postura contra a “academia”, estes 
homens apoiaram um treinamento básico para os 
ministros. Eles apoiaram e fundaram escolas. 
Cartwrigth colaborou com o crescimento do 
McKendree College, Finney dirigiu Oberlin, e 
Moody fundou o Moody Bible Institute (Instituto 
Bíblico Moody)”
Estas escolas não tinham conteúdos, objetivos, 
grade curricular e metodologia semelhante aos 
centros acadêmicos e teológicos da época. 
A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA 
   DOS PRECUSSORES DO SEGUNDO GRANDE 
                DESPERTAMENTO
• Vale ressalvar, que apesar da crise instaurada 
  nas instituições de educação teológica formal, 
  muitos estudantes eram piedosos, e oravam 
  por um avivamento. Eles foram os precursores 
  do Movimento Estudantil Voluntário, iniciado 
  em 1886, que culminou em 1888 com a 
  criação da Aliança Missionária 
  Interseminários, da Associação Cristã de 
  Moças e da Associação Cristã de Moços
OS PIONEIROS DO MOVIMENTO PENTECOSTAL




    CHARLES FOX PARHAN   WILLIAM SEYMOUR
        1873‐1929            1870-1922
OS PIONEIROS DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO 
                 BRASIL
• Os pioneiros do 
  trabalho no Brasil foram 
  os missionários Gunnar 
  Vingren e Daniel Berg, 
  que aportaram em 
  terras brasileiras em 19 
  de novembro de 1910. 
  Eles vieram dos Estados 
  Unidos. 
OS PIONEIROS DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO 
                 BRASIL
• Dos dois missionários pioneiros, apenas 
  Gunnar Vingren tinha formação teológica. Ele 
  realizou seus estudos na Faculty of the Divinity 
  School, de 1904 a 1909, sendo diplomado pela 
  Swedish Theological Seminary, da University 
  of Chicago (USA).
A PERSPECTIVA DOS MISSIONÁRIOS SUECOS 
     ACERCA DA EDUCAÇÃO TEOLÓGICA
• O preparo teológico dos missionários suecos 
  acontecia em escola bíblicas, que duravam 
  três meses, num curso intensivo que 
  objetivava a formação de pregadores 
  pentecostais, onde recebiam ao final um 
  certificado de participação, e o título de 
  "evangelistas". 
LEWI PETHRUS
A PERSPECTIVA DOS MISSIONÁRIOS SUECOS 
     ACERCA DA EDUCAÇÃO TEOLÓGICA
• A experiência teológica de Lewi Pethrus
• A teologia liberal que norteava o pensamento 
  do clero luterano da Igreja Estatal na Suécia 
• Lewi Pethrus resistia a ideia de uma educação 
  teológica desassociada e fora do ambiente da 
  igreja local 
A PERSPECTIVA DOS MISSIONÁRIOS SUECOS 
     ACERCA DA EDUCAÇÃO TEOLÓGICA
“Apesar de nossas atitudes negativas em 
relação a uma escola de pregadores (Seminário), 
a questão vinha à tona de vez em quando. 
Nunca fui contra a educação através dos livros; 
considero isso de grande valor. Todavia, isso 
causou grandes danos quando o trabalho cristão 
foi colocado no lugar errado, e chegaram a 
empurrar isso para fora que é muito mais 
significativo para o Reino de Deus.” (PETHRUS, 
ibdem, p. 264).
O SILÊNCIO DE GUNNAR VINGREN

• Teria Vingren silenciado para não ter problemas ou 
  para não provocar algum mal estar com a missão 
  sueca, e fazendo assim, não ir de encontro ao 
  pensamento de Pethrus sobre o assunto? Teria sido 
  influenciado pelas ideias antiintelectuais que 
  nortearam o início do movimento pentecostal? Por 
  alguma experiência passada, ou uma nova visão e 
  expectativa em torno da obra no Brasil teria mudado a 
  sua mentalidade acerca da importância e do valor do 
  preparo teológico formal?  Talvez um dia tenhamos a 
  resposta precisa para o silêncio de Vingren.
A PERSPECTIVA DOS MISSIONÁRIOS AMERICANOS 
       ACERCA DA EDUCAÇÃO TEOLÓGICA

A ideia da criação de institutos bíblicos para a 
educação teológica formal nas Assembleias de Deus 
no Brasil só começou a ser discutida após a 
chegada dos primeiros missionários norte‐
americanos, entre os anos 30 e 40. 
Dentre eles, podemos destacar John Peter 
Kolenda, formado pelo Instituto Bíblico em 
Pasedena, Califórnia, que chegou ao Brasil em 
outubro de 1930, e Lawrence Olson, formado pelo 
Central Bible College, Springfield, Missouri, que 
aportou em terras brasileiras em 07 de setembro 
de 1938.
A PERSPECTIVA DOS MISSIONÁRIOS 
      AMERICANOS ACERCA DA EDUCAÇÃO 
                   TEOLÓGICA
Os missionários norte‐americanos, 
diferentemente dos escandinavos, optavam 
pela criação de Institutos Bíblicos, 
caracterizados pelo ensino formal das Escrituras, 
através de cursos de longa duração. Nos EUA, 
era comum o fato de um obreiro precisar se 
submeter, antes da sua ordenação, a um 
preparo médio de quatro anos em um Instituto 
Bíblico. 
AS CONSEQUÊNCIAS DA POSTURA DOS PIONEIROS EM 
  RELAÇÃO A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA FORMAL NAS 
             ASSEMBLEIAS DE DEUS
• Falta de profundidade teológica;
• Tendência em elaborar doutrinas baseadas em experiências;
• Nossa vulnerabilidade diante das ondas e dos modismos 
  teológicos;
• A subjetividade na interpretação das Escrituras, resultando 
  numa eisegese (o que eu quero que o texto diga, e não o que 
  o texto de fato diz);
• O abuso nas alegorias e na espiritualização do texto na 
  pregação e no ensino, em vez da aplicação de uma 
  interpretação histórico‐gramatical;
• A disseminação da ideia de que espiritualidade e 
  intelectualidade, Espírito e estudo, simplicidade de vida e 
  profundidade teológica não se combinam.
EDUCAÇÃO TEOLÓGICA E CGADB

• 1935 - Proposta de criação de três grandes Escolas
  Bíblicas
• 1937- Gustav Bergstron (Escola Bíblica Anual)
• 1943 - Curso por correspondência, proposta de
  criação de Institutos Bíblicos e Escolas Teológicas
• 1946 - Reafirmação da proposta de 1943
• 1948 - A resistência continua
• 15/10/1958 - Criação do IBAD por J. P. Kolenda
• 04/12/1961 - Criação do IBP por Lawrence Olson
EDUCAÇÃO TEOLÓGICA E CGADB

• 1966 ‐ Discussão sobre o apoio aos Institutos 
  Bíblicos
• 1971 ‐ Criação da Comissão de Educação Religiosa 
  da CGADB
• 1973 ‐ Reconhecimento do IBAD 
• 1975 ‐ Reconhecimento do IBP
• 1979 ‐ Proposta de criação da EETAD
• 1983 ‐ Recomendação da CGADB quanto a 
  qualificação teológica dos candidatos ao ministério
• 2010 ‐ Criação das Conferências e Simpósios de 
  Educação Teológica (CEC/CGADB/CPAD)
OS PIONEIROS NA LUTA PELA EDUCAÇÃO 
TEOLÓGICA FORMAL  NAS ASSEMBLEIAS DE 
           DEUS NO BRASIL




   JOHN PETER KOLENDA   LAWRENCE OLSON
OS PIONEIROS NA LUTA PELA EDUCAÇÃO 
TEOLÓGICA FORMAL  NAS ASSEMBLEIAS DE 
           DEUS NO BRASIL
OS DESAFIOS ATUAIS PARA A EDUCAÇÃO 
   TEOLÓGICA NAS ASSEMBLEIAS DE DEUS
a) Contribuir para a unidade doutrinária e para um 
direcionamento prático na denominação diante das 
contradições e paradoxos atuais;

‐ Cristologia (A natureza de Cristo)
‐ Paracletologia (A pessoa e a obra do Espírito Santo)
‐ Eclesiologia (Governo eclesiástico, ofícios, liturgia, 
pregação, ensino, etc.)
‐ Missiologia (Estratégias e métodos de evangelização, 
etc.)
‐ Escatologia (Dispensacionalismo, destino eterno, etc.)
OS DESAFIOS ATUAIS PARA A EDUCAÇÃO 
    TEOLÓGICA NAS ASSEMBLEIAS DE DEUS
b) Primar por uma formação acadêmica presencial, por extensão 
e a distância de qualidade, e que priorize a capacitação para o 
ministério (lideranças);

c) Combater a mercantilização, a competição mercadológica e a 
banalização dos cursos teológicos;

d) Incentivar a produção acadêmica (reflexão, discussão, 
sistematização);

e) Investir na publicação, divulgação e distribuição de obras 
acadêmicas (TCC, Monografias, Dissertações e Teses)

f) Promover o equilíbrio entre ortodoxia, ortopatia e ortopraxia;

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A Educação Teológica na Perspectiva dos Pioneiros do Avivamento Cristão

  • 2. 1ª CONFERÊNCIA DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA  DA CONFRADESP • Quais as razões para a aversão e resistência  ao ensino teológico formal nas Assembleias de Deus no Brasil? • Se os missionários pioneiros e obreiros  nacionais realizaram um grande trabalho sem  o estudo teológico formal, e se a igreja  cresceu assim, por quais motivos devemos  criar e a apoiar a abertura de institutos de  Educação Teológica?
  • 4. TEOLOGIA E REFORMA PROTESTANTE • Martinho Lutero (1483‐1546) ‐ Em março de 1509, tornou‐se Bacharel em  Bíblia na Faculdade de Wittenberg. ‐ Em 1512 recebe o grau de Doutor em Teologia ‐ Professor da Faculdade de Teologia de  Wittenberg ‐ O Catecismo de Lutero (entre 22/10/1528 e  09/01/1529)
  • 6. TEOLOGIA E REFORMA PROTESTANTE • João Calvino (1509‐1564)  Em 1528, aos 19 anos de idade, ao terminar o seu curso  de Artes, Calvino deixou o Colégio de Montaigu para  iniciar os estudos de Direito em Orleans e Bourges.  Mesmo deixando Orleans sem completar o curso, por  voto unânime lhe é conferido o grau de doutor. Na  ânsia de dominar conhecimentos esotéricos e teorias  fascinantes, lia até altas horas da noite. De retorno  para Paris, no colégio Real, dedica‐se aos estudos dos  clássicos, amplia os seus conhecimentos de grego e  inicia o aprendizado do hebraico.
  • 9. A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA DO  PIETISMO O pietismo foi um movimento de renovação  que surgiu no século XVI a XVIII, primeiramente  entre os luteranos da Alemanha. Tinha como  proposta a complementação da Reforma  Protestante iniciada por Martinho Lutero.  Segundo os pietistas, a reforma doutrinária  iniciada por Lutero precisava ser  complementada por uma reforma de vida. 
  • 10. A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA DO  PIETISMO ‐ Johann Arndt (1555‐1621). O precursor do pietismo.  ‐ Philipp Jakob Spener (1635‐1705). Considerado o  patriarca do pietismo.  ‐ Auguste Hermann Francke (1663‐1727). É considerado o gênio organizador do pietismo.   ‐ Nikolaus Ludwig Von Zinzendorf (1700‐1760). Foi  considerado excêntrico, levando o pietismo ao  extremo, ainda que permanecesse dentro dos  parâmetros da teologia ortodoxa luterana, sem abrir  mão de criticá‐la. 
  • 11. A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA DO  PIETISMO •As questões levantadas pelos pietistas em  relação aos efeitos da Reforma •Os principais temas do pietismo
  • 13. A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA DO  METODISMO WESLEYANO O metodismo foi um movimento de avivamento  espiritual cristão que surgiu na Inglaterra do  século XVIII que enfatizou a relação íntima do  indivíduo com Deus, iniciando‐se com uma  conversão pessoal e seguindo uma vida de ética  e moral cristã. O metodismo foi liderado por  John Wesley (1703‐1791), ministro da Igreja  Anglicana, e seu irmão Carlos Wesley,  considerado um dos maiores expoentes da  música sacra protestante. 
  • 14. A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA DO  METODISMO WESLEYANO • Revolucionou a pregação ao ministrar ao ar livre; • Restaurou a pregação itinerante leiga • Em 1738 teve uma experiência profunda ao ler o  prefácio de Lutero à Epistola aos Romanos, onde  sentiu o seu coração “arder” • Percorreu durante o seu ministério cerca de 380  mil km e pregou cerca de 40.000 sermões (média  de mais de dois por dia) • Contribuiu com uma teologia prática e  soteriológica
  • 16. A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA  DOS PRECUSSORES DO PRIMEIRO GRANDE  DESPERTAMENTO • Jonathan Edwards (1703‐1758) ‐ Ainda muito jovem iniciou seus estudos universitários entre  1716‐1720, em Yale, e concluiu seu mestrado em 1722. ‐ O teólogo do avivamento ‐ Tendo uma alta formação educacional, harmonizou  admiravelmente a aprendizagem teológica e o fervor  espiritual.  ‐ Várias universidades foram fundadas pelos defensores do  reavivamento para formar ministros para as muitas  congregações que surgiam, entre elas Princeton, Columbia,  Hampden‐Sydney, Rutgers, Brown e Dartmouth.
  • 18. A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA  DOS PRECUSSORES DO PRIMEIRO GRANDE  DESPERTAMENTO • George Whitefield (1714‐170) ‐ George Whitefield foi educado na Escola de  Crypt, Gloucester e Pembroke College, Oxford.  ‐ Fez parte do "Clube Santo" na Universidade de  Oxford com os irmãos Wesley, João e Charles. ‐ Seu ministério foi marcado pelas pregações ao ar  livre, e ao contrário dos métodos convencionais e  acadêmicos da época, ao pregar levantava os  braços, batia os pés com força, representava  histórias bíblicas e chorava em alta voz. Foi  chamado de ator‐pregador . 
  • 20. A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA  DOS PRECUSSORES DO SEGUNDO GRANDE  DESPERTAMENTO • Peter Cartwright (1785‐1872) ‐ Censurou o treinamento teológico; ‐ Repudiou os seminários; ‐ Desprezou a aprendizagem nos livros; ‐ Zombou dos pregadores que falavam o inglês  correto; ‐ Creditou o fracasso de algumas denominações ao  treinamento teológico erudito; ‐ Criticou os pastores que pregavam lendo os  sermões;
  • 22. A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA  DOS PRECUSSORES DO SEGUNDO GRANDE  DESPERTAMENTO • Charles Finney (1792‐1875) ‐ Declarou várias vezes que não precisava de mais nada além  da Bíblia e de sua própria e pessoal filosofia; ‐ Desprezou, assim como Cartwright o sermão escrito, do qual  faziam uso, dentre tantos, Lutero e Edwards, que  escreviam e liam suas mensagens do púlpito; ‐ Detestou a maioria das obras literárias clássicas da época; ‐ Admitiu que apesar de receber sua ordenação na igreja  presbiteriana, nunca leu a Confissão de Westminster; ‐ Promoveu um estilo de pregação altamente emotiva, sem  comprometimento doutrinário e reflexivo.
  • 24. A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA  DOS PRECUSSORES DO SEGUNDO GRANDE  DESPERTAMENTO • Dwight L. Moody (1837‐1899) ‐ Evitava e fazia pouco caso das discussões em torno da  autoria dos livros da Bíblia; ‐ Quando era confrontado com passagens difíceis das  Escrituras, orientava que simplesmente fossem ignoradas,  alegando que a Bíblia não foi feita para ser entendida; ‐ Aconselhava os cristãos a desconsiderarem o conhecimento  acadêmico e os insípidos catecismos; ‐ Se vangloriava em não ter “uma teologia”; ‐ Não lia nada além da Bíblia; ‐ Afirmava que a inteligência era desnecessária, e que a única  necessidade do cristão era o poder de Deus.
  • 26. A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA  DOS PRECUSSORES DO SEGUNDO GRANDE  DESPERTAMENTO • Billy Sunday (1862‐1935) ‐ Demonstrou desconsideração pela vida intelectual; ‐ Afirmou que a Igreja nos EUA morreria apodrecida e  desceria ao fundo do inferno se todos os membros fossem  milionários ou tivessem formação acadêmica; ‐ Pregou que a estrada para o Reino de Deus não passava pela  universidade; ‐ Disse à uma fascina audiência que milhares de diplomados  caminhavam em direção ao inferno; ‐ Declarou que se tivesse 1 milhão de dólares, daria 999.999  para a igreja e apenas 1 dólar para a educação; ‐ Combateu também os sermões escritos;
  • 27. A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA  DOS PRECUSSORES DO SEGUNDO GRANDE  DESPERTAMENTO • No século XIX, as universidades protestantes  abandonaram gradativamente o seu principal  objetivo de preparar ministros, se  secularizaram, desvalorizaram o curso de  teologia e sob a influência do advento do  iluminismo adotaram uma postura liberal e  secularizada. O deísmo e o racionalismo  encontraram guarida na academia e na mente  de muitos.
  • 28. A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA  DOS PRECUSSORES DO SEGUNDO GRANDE  DESPERTAMENTO Apesar desta postura contra a “academia”, estes  homens apoiaram um treinamento básico para os  ministros. Eles apoiaram e fundaram escolas.  Cartwrigth colaborou com o crescimento do  McKendree College, Finney dirigiu Oberlin, e  Moody fundou o Moody Bible Institute (Instituto  Bíblico Moody)” Estas escolas não tinham conteúdos, objetivos,  grade curricular e metodologia semelhante aos  centros acadêmicos e teológicos da época. 
  • 29. A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA NA PERSPECTIVA  DOS PRECUSSORES DO SEGUNDO GRANDE  DESPERTAMENTO • Vale ressalvar, que apesar da crise instaurada  nas instituições de educação teológica formal,  muitos estudantes eram piedosos, e oravam  por um avivamento. Eles foram os precursores  do Movimento Estudantil Voluntário, iniciado  em 1886, que culminou em 1888 com a  criação da Aliança Missionária  Interseminários, da Associação Cristã de  Moças e da Associação Cristã de Moços
  • 30. OS PIONEIROS DO MOVIMENTO PENTECOSTAL CHARLES FOX PARHAN WILLIAM SEYMOUR 1873‐1929 1870-1922
  • 31. OS PIONEIROS DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO  BRASIL • Os pioneiros do  trabalho no Brasil foram  os missionários Gunnar  Vingren e Daniel Berg,  que aportaram em  terras brasileiras em 19  de novembro de 1910.  Eles vieram dos Estados  Unidos. 
  • 32. OS PIONEIROS DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO  BRASIL • Dos dois missionários pioneiros, apenas  Gunnar Vingren tinha formação teológica. Ele  realizou seus estudos na Faculty of the Divinity  School, de 1904 a 1909, sendo diplomado pela  Swedish Theological Seminary, da University  of Chicago (USA).
  • 33. A PERSPECTIVA DOS MISSIONÁRIOS SUECOS  ACERCA DA EDUCAÇÃO TEOLÓGICA • O preparo teológico dos missionários suecos  acontecia em escola bíblicas, que duravam  três meses, num curso intensivo que  objetivava a formação de pregadores  pentecostais, onde recebiam ao final um  certificado de participação, e o título de  "evangelistas". 
  • 35. A PERSPECTIVA DOS MISSIONÁRIOS SUECOS  ACERCA DA EDUCAÇÃO TEOLÓGICA • A experiência teológica de Lewi Pethrus • A teologia liberal que norteava o pensamento  do clero luterano da Igreja Estatal na Suécia  • Lewi Pethrus resistia a ideia de uma educação  teológica desassociada e fora do ambiente da  igreja local 
  • 36. A PERSPECTIVA DOS MISSIONÁRIOS SUECOS  ACERCA DA EDUCAÇÃO TEOLÓGICA “Apesar de nossas atitudes negativas em  relação a uma escola de pregadores (Seminário),  a questão vinha à tona de vez em quando.  Nunca fui contra a educação através dos livros;  considero isso de grande valor. Todavia, isso  causou grandes danos quando o trabalho cristão  foi colocado no lugar errado, e chegaram a  empurrar isso para fora que é muito mais  significativo para o Reino de Deus.” (PETHRUS,  ibdem, p. 264).
  • 37. O SILÊNCIO DE GUNNAR VINGREN • Teria Vingren silenciado para não ter problemas ou  para não provocar algum mal estar com a missão  sueca, e fazendo assim, não ir de encontro ao  pensamento de Pethrus sobre o assunto? Teria sido  influenciado pelas ideias antiintelectuais que  nortearam o início do movimento pentecostal? Por  alguma experiência passada, ou uma nova visão e  expectativa em torno da obra no Brasil teria mudado a  sua mentalidade acerca da importância e do valor do  preparo teológico formal?  Talvez um dia tenhamos a  resposta precisa para o silêncio de Vingren.
  • 38. A PERSPECTIVA DOS MISSIONÁRIOS AMERICANOS  ACERCA DA EDUCAÇÃO TEOLÓGICA A ideia da criação de institutos bíblicos para a  educação teológica formal nas Assembleias de Deus  no Brasil só começou a ser discutida após a  chegada dos primeiros missionários norte‐ americanos, entre os anos 30 e 40.  Dentre eles, podemos destacar John Peter  Kolenda, formado pelo Instituto Bíblico em  Pasedena, Califórnia, que chegou ao Brasil em  outubro de 1930, e Lawrence Olson, formado pelo  Central Bible College, Springfield, Missouri, que  aportou em terras brasileiras em 07 de setembro  de 1938.
  • 39. A PERSPECTIVA DOS MISSIONÁRIOS  AMERICANOS ACERCA DA EDUCAÇÃO  TEOLÓGICA Os missionários norte‐americanos,  diferentemente dos escandinavos, optavam  pela criação de Institutos Bíblicos,  caracterizados pelo ensino formal das Escrituras,  através de cursos de longa duração. Nos EUA,  era comum o fato de um obreiro precisar se  submeter, antes da sua ordenação, a um  preparo médio de quatro anos em um Instituto  Bíblico. 
  • 40. AS CONSEQUÊNCIAS DA POSTURA DOS PIONEIROS EM  RELAÇÃO A EDUCAÇÃO TEOLÓGICA FORMAL NAS  ASSEMBLEIAS DE DEUS • Falta de profundidade teológica; • Tendência em elaborar doutrinas baseadas em experiências; • Nossa vulnerabilidade diante das ondas e dos modismos  teológicos; • A subjetividade na interpretação das Escrituras, resultando  numa eisegese (o que eu quero que o texto diga, e não o que  o texto de fato diz); • O abuso nas alegorias e na espiritualização do texto na  pregação e no ensino, em vez da aplicação de uma  interpretação histórico‐gramatical; • A disseminação da ideia de que espiritualidade e  intelectualidade, Espírito e estudo, simplicidade de vida e  profundidade teológica não se combinam.
  • 41. EDUCAÇÃO TEOLÓGICA E CGADB • 1935 - Proposta de criação de três grandes Escolas Bíblicas • 1937- Gustav Bergstron (Escola Bíblica Anual) • 1943 - Curso por correspondência, proposta de criação de Institutos Bíblicos e Escolas Teológicas • 1946 - Reafirmação da proposta de 1943 • 1948 - A resistência continua • 15/10/1958 - Criação do IBAD por J. P. Kolenda • 04/12/1961 - Criação do IBP por Lawrence Olson
  • 42. EDUCAÇÃO TEOLÓGICA E CGADB • 1966 ‐ Discussão sobre o apoio aos Institutos  Bíblicos • 1971 ‐ Criação da Comissão de Educação Religiosa  da CGADB • 1973 ‐ Reconhecimento do IBAD  • 1975 ‐ Reconhecimento do IBP • 1979 ‐ Proposta de criação da EETAD • 1983 ‐ Recomendação da CGADB quanto a  qualificação teológica dos candidatos ao ministério • 2010 ‐ Criação das Conferências e Simpósios de  Educação Teológica (CEC/CGADB/CPAD)
  • 45. OS DESAFIOS ATUAIS PARA A EDUCAÇÃO  TEOLÓGICA NAS ASSEMBLEIAS DE DEUS a) Contribuir para a unidade doutrinária e para um  direcionamento prático na denominação diante das  contradições e paradoxos atuais; ‐ Cristologia (A natureza de Cristo) ‐ Paracletologia (A pessoa e a obra do Espírito Santo) ‐ Eclesiologia (Governo eclesiástico, ofícios, liturgia,  pregação, ensino, etc.) ‐ Missiologia (Estratégias e métodos de evangelização,  etc.) ‐ Escatologia (Dispensacionalismo, destino eterno, etc.)
  • 46. OS DESAFIOS ATUAIS PARA A EDUCAÇÃO  TEOLÓGICA NAS ASSEMBLEIAS DE DEUS b) Primar por uma formação acadêmica presencial, por extensão  e a distância de qualidade, e que priorize a capacitação para o  ministério (lideranças); c) Combater a mercantilização, a competição mercadológica e a  banalização dos cursos teológicos; d) Incentivar a produção acadêmica (reflexão, discussão,  sistematização); e) Investir na publicação, divulgação e distribuição de obras  acadêmicas (TCC, Monografias, Dissertações e Teses) f) Promover o equilíbrio entre ortodoxia, ortopatia e ortopraxia;