SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
Baixar para ler offline
POÉTICAS
     HÍBRIDAS
TECNOLÓGICAS
Profª Venise Melo/UFMS
Arte Digital
 Interativa
Arte Digital
        Todas as manifestações artísticas
               realizadas por computador.
Por definição, estas obras de arte devem
ter sido obrigatoriamente elaboradas de
forma digital e podem ser descritas como
   uma série de 0 e1, ou seja, algoritmos
                          computacionais.
No seu sentido mais estrito pode definir-se
      a produção digital como arte quando
            conceitualmente se utilizam as
      possibilidades do computador ou da
 internet como resultado estético que não
  seria possível ser concebido com outras
                              ferramentas.
Arte Digital Interativa
  Net arte, code arte, game art,
          software arte.
Arte coletiva onde a obra
   só é considerada acabada,
 ou gera produção de sentido
quando tocada ou manipulada
          por um participante.
Para Pierre Lévy:
Não se trata somente de uma participação
 na construção do sentido, mas realmente
     na co-produção da obra, desde que o
         “espectador” é chamado a intervir
  diretamente, a fazer a obra acontecer (a
       materialização, o aparecimento das
    imagens, a edição, o desenvolvimento
efetivo naquele momento e lugar) de uma
                 seqüência de sinais ou de
                          acontecimentos.”
Para Prisicilla Arantes arte digital é o conjunto
de práticas que utilizam-se de meios
interativos e informacionais para a experiência
estética, caracteriza-se:

1. pela preocupação com a subversão dos
protocolos normais de transito e do fluxo das
informações;

2. pela reflexão sobre os aspectos espaço-
temporais,
3. pela ampliação do campo perceptivo do
participante;

4. pela possibilidade de criação de espaços
de cooperação, experimentação,
compartilhamento, transformação social;

5. pelo debate sobre autoria, e situações de
compartilhamento nestes espaços
colaborativos;
“O que faz portanto, um verdadeiro criador,
   em vez de simplesmente submeter-se às
         determinações do aparato técnico, é
        subverter continuamente a função da
      máquina ou do programa de que ele se
utiliza, é manejá-los no sentido contrário de
              sua produtividade programada”

                          Arlindo Machado.
SUBVERSÃO
  SINFONIA APARELHOS

                FILE

   EMOÇÃO ART.FICIAL
WEB ART
NET ART
Pode-se dizer que fazem parte da
     net art as obras que foram criadas
  especialmente para este meio e que
utilizam as suas potencialidades mais
    características, ou seja uma rápida
 transferência de arquivos e imagens,
 trabalho conjunto a nível planetário e
               interação em tempo real.
          Também deve ocupar-se das
estruturas e dos símbolos próprios da
                               internet.
wwwwwww.jodi.org
Muito diferente do que se costuma
     pensar, esse tipo de produção não se
   resume a sites que trazem trabalhos de
            arte como museus ou galerias,
apresentando pinturas ou esculturas, mais
   do que isso: artistas passam a utilizar o
     meio COMO FERRAMENTA, criando
  trabalhos com o que a rede tem de mais
                                específico.
Os artistas farão com que o usuário reflita
poeticamente sua relação com a máquina.

                    ARTE MULTIMÍDIA
           IMAGEM SINTÉTICA DIGITAL,
                  IMAGEM VETORIAL,
           ANIMAÇÕES, SONS,TEXTOS,
        INTERAÇÕES, ENTRE OUTROS.
                       ARTE HÍBRIDA
HIPERLINKS
NARRATIVA NÃO LINEAR
    INTERATIVO
flash
     Enquanto recursos técnicos, as
 possibilidades de inclusão de som e
  imagens animadas na rede Internet
ampliam-se a partir da popularização
       de softwares como Flash, que
 possibilitam a criação de animações
        que resultam em arquivos de
 tamanho pequeno. – o que significa
   maior rapidez de carregamento ao
            acessar o arquivo na Web.
flash
           Neste tipo de software, as
           possibilidades visuais são
             praticamente ilimitadas,
    podendo criar não só animações
como também interfaces inteiras de
 navegação que não dependem das
limitações da HTML – linguagem de
   hipertexto para a web criada com
                   intuitos muito mais
         funcionais do que estéticos.
INTERFACES
       Na relação homem-máquina, existe a
      necessidade de interfaces para que se
   estabeleça a comunicação, para que uma
informação reconhecida pela máquina torne-
  se legível ao homem e transmita assim um
                                 significado.
"O surgimento de novos meios
 tecnológicos de produção audiovisual,
 principalmente os eletrônicos, provoca
uma influência de difícil avaliação sobre
 as formas culturais tradicionais. Esses
meios possuem caracteres que renovam
     a criação audiovisual, reformulam a
     nossa visão de mundo, criam novas
      formas de imaginários e discursos
      icônicos ao mesmo tempo em que
   recodificam as imagens dos períodos
                              anteriores".
                           JULIO PLAZA
                       LEITURA OBRIGATÓRIA
Poéticas da interface


                  LINKS
PROPOSTA DE TRABALHO
Utilizando os recursos do software Flash,
produzir, em grupo (03), proposta de
interface-arte para Web.

O projeto deverá conter, objetos “clicáveis”,
com links redirecionados e animações,
sendo estas vetoriais e
deverá haver a interferência de sons.

O trabalho deverá seguir as seguintes etapas:
1. briefing (conceito, embasamento teórico e mapa da interface)
2. Proposta de aplicação em instalação.
3. CD contendo a interface

DATA DE ENTREGA E APRESENTAÇÃO PÚBLICA
13 de setembro (impreterivelmente)
CRONOGRAMA DE TRABALHO

    DATA         CONTEÚDO
    16/08   Introdução ao Flash 01
    23/08   Introdução ao Flash 02
    30/08   Introdução ao Flash 03
    06/09          Produção
    13/09    Finalização e Entrega

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Aula 01 net art

ARTES - TECNOLOGIA .pptx
ARTES - TECNOLOGIA .pptxARTES - TECNOLOGIA .pptx
ARTES - TECNOLOGIA .pptxGustavoluis40
 
Aula01 arq usabilidade_senac_maio012
Aula01 arq usabilidade_senac_maio012Aula01 arq usabilidade_senac_maio012
Aula01 arq usabilidade_senac_maio012Thais Campas
 
Hipermídias_Design Gráfico_UNISINOS_aula2
Hipermídias_Design Gráfico_UNISINOS_aula2Hipermídias_Design Gráfico_UNISINOS_aula2
Hipermídias_Design Gráfico_UNISINOS_aula2Gustavo Fischer
 
Arte digital
Arte digitalArte digital
Arte digitalAgostinho
 
Realidade virtual
Realidade virtualRealidade virtual
Realidade virtualVitor Faria
 
Clc 5 – cultura, comunicação e media 1
Clc 5 – cultura, comunicação e media 1Clc 5 – cultura, comunicação e media 1
Clc 5 – cultura, comunicação e media 1suzymusa
 
Arte Computacional
Arte ComputacionalArte Computacional
Arte ComputacionalLucas Cabral
 
7Game Design Interface Kao Tokio Unibero 2010
7Game Design Interface Kao Tokio Unibero 20107Game Design Interface Kao Tokio Unibero 2010
7Game Design Interface Kao Tokio Unibero 2010Kao Tokio
 
Arte digital
Arte digitalArte digital
Arte digitalJoel
 
Do Webdesign ao Mediadesign: idéias para repensar o branding na internet
Do Webdesign ao Mediadesign: idéias para repensar o branding na internetDo Webdesign ao Mediadesign: idéias para repensar o branding na internet
Do Webdesign ao Mediadesign: idéias para repensar o branding na internetGustavo Fischer
 
Curso pratico de web designer
Curso pratico de web designerCurso pratico de web designer
Curso pratico de web designerCarlos Marcos
 
Apresentacao_Novas tecnologias e Museus virtuais
Apresentacao_Novas tecnologias e Museus virtuaisApresentacao_Novas tecnologias e Museus virtuais
Apresentacao_Novas tecnologias e Museus virtuaisMonique Magaldi
 
1 conceitos, aplicações e recursos multimídia
1 conceitos, aplicações e recursos multimídia1 conceitos, aplicações e recursos multimídia
1 conceitos, aplicações e recursos multimídiaTatiana Fernández
 

Semelhante a Aula 01 net art (20)

arte digital
arte digitalarte digital
arte digital
 
ARTES - TECNOLOGIA .pptx
ARTES - TECNOLOGIA .pptxARTES - TECNOLOGIA .pptx
ARTES - TECNOLOGIA .pptx
 
Aula01 arq usabilidade_senac_maio012
Aula01 arq usabilidade_senac_maio012Aula01 arq usabilidade_senac_maio012
Aula01 arq usabilidade_senac_maio012
 
Hipermídias_Design Gráfico_UNISINOS_aula2
Hipermídias_Design Gráfico_UNISINOS_aula2Hipermídias_Design Gráfico_UNISINOS_aula2
Hipermídias_Design Gráfico_UNISINOS_aula2
 
Arte digital
Arte digitalArte digital
Arte digital
 
Francis eduardo
Francis eduardoFrancis eduardo
Francis eduardo
 
MAM+Garage
MAM+GarageMAM+Garage
MAM+Garage
 
Realidade virtual
Realidade virtualRealidade virtual
Realidade virtual
 
Clc 5 – cultura, comunicação e media 1
Clc 5 – cultura, comunicação e media 1Clc 5 – cultura, comunicação e media 1
Clc 5 – cultura, comunicação e media 1
 
Arte Computacional
Arte ComputacionalArte Computacional
Arte Computacional
 
Arte
ArteArte
Arte
 
7Game Design Interface Kao Tokio Unibero 2010
7Game Design Interface Kao Tokio Unibero 20107Game Design Interface Kao Tokio Unibero 2010
7Game Design Interface Kao Tokio Unibero 2010
 
Arte digital
Arte digitalArte digital
Arte digital
 
Projeto EU||EU
Projeto EU||EUProjeto EU||EU
Projeto EU||EU
 
Do Webdesign ao Mediadesign: idéias para repensar o branding na internet
Do Webdesign ao Mediadesign: idéias para repensar o branding na internetDo Webdesign ao Mediadesign: idéias para repensar o branding na internet
Do Webdesign ao Mediadesign: idéias para repensar o branding na internet
 
Curso pratico de web designer
Curso pratico de web designerCurso pratico de web designer
Curso pratico de web designer
 
Cultura Digital_Aula1
Cultura Digital_Aula1Cultura Digital_Aula1
Cultura Digital_Aula1
 
Apresentacao_Novas tecnologias e Museus virtuais
Apresentacao_Novas tecnologias e Museus virtuaisApresentacao_Novas tecnologias e Museus virtuais
Apresentacao_Novas tecnologias e Museus virtuais
 
1 conceitos, aplicações e recursos multimídia
1 conceitos, aplicações e recursos multimídia1 conceitos, aplicações e recursos multimídia
1 conceitos, aplicações e recursos multimídia
 
Arte digital
Arte digitalArte digital
Arte digital
 

Mais de Venise Melo

Manual atividades complementares 2012
Manual atividades complementares 2012Manual atividades complementares 2012
Manual atividades complementares 2012Venise Melo
 
Tabela pontuação atividades complementares
Tabela pontuação atividades complementaresTabela pontuação atividades complementares
Tabela pontuação atividades complementaresVenise Melo
 
Apresentação leexa
Apresentação leexaApresentação leexa
Apresentação leexaVenise Melo
 
Regulamento FAT Mostra Acadêmica 2012
Regulamento FAT Mostra Acadêmica 2012Regulamento FAT Mostra Acadêmica 2012
Regulamento FAT Mostra Acadêmica 2012Venise Melo
 
05 códigos experimentais novo
05 códigos experimentais  novo05 códigos experimentais  novo
05 códigos experimentais novoVenise Melo
 
Cartemas - Eliane Weizmann
Cartemas - Eliane WeizmannCartemas - Eliane Weizmann
Cartemas - Eliane WeizmannVenise Melo
 
Livro o que_é_design
Livro o que_é_designLivro o que_é_design
Livro o que_é_designVenise Melo
 
Experimentação 04 - Desconstrução Hibridismo
Experimentação 04  - Desconstrução HibridismoExperimentação 04  - Desconstrução Hibridismo
Experimentação 04 - Desconstrução HibridismoVenise Melo
 
Experimentação 03 - Bauhaus
Experimentação 03  - BauhausExperimentação 03  - Bauhaus
Experimentação 03 - BauhausVenise Melo
 
Experimentação 02 - Tipografia Descontrução
Experimentação 02  - Tipografia DescontruçãoExperimentação 02  - Tipografia Descontrução
Experimentação 02 - Tipografia DescontruçãoVenise Melo
 
Experimentação 01 - Tipografia - parte1
Experimentação 01 -  Tipografia - parte1Experimentação 01 -  Tipografia - parte1
Experimentação 01 - Tipografia - parte1Venise Melo
 
Experimentação 01 - Tipografia - parte2
Experimentação 01 - Tipografia - parte2Experimentação 01 - Tipografia - parte2
Experimentação 01 - Tipografia - parte2Venise Melo
 
Aula teorica - Design Gráfico Pós-Moderno
Aula teorica - Design Gráfico Pós-ModernoAula teorica - Design Gráfico Pós-Moderno
Aula teorica - Design Gráfico Pós-ModernoVenise Melo
 
Aula teorica - Bauhaus
Aula teorica  - BauhausAula teorica  - Bauhaus
Aula teorica - BauhausVenise Melo
 
Aula teorica - Da Arte Nouveau ao Futurismo
Aula teorica - Da Arte Nouveau ao FuturismoAula teorica - Da Arte Nouveau ao Futurismo
Aula teorica - Da Arte Nouveau ao FuturismoVenise Melo
 
Experimentação 05 06 07 PHOTOSHOP
Experimentação 05 06 07   PHOTOSHOPExperimentação 05 06 07   PHOTOSHOP
Experimentação 05 06 07 PHOTOSHOPVenise Melo
 
Aula panorama arte e tecnologia
Aula panorama arte e tecnologiaAula panorama arte e tecnologia
Aula panorama arte e tecnologiaVenise Melo
 
Arte tecnologia brasil_itaucultural
Arte tecnologia brasil_itauculturalArte tecnologia brasil_itaucultural
Arte tecnologia brasil_itauculturalVenise Melo
 
As implicações do digital
As implicações do digitalAs implicações do digital
As implicações do digitalVenise Melo
 
Levy cibercultura
Levy ciberculturaLevy cibercultura
Levy ciberculturaVenise Melo
 

Mais de Venise Melo (20)

Manual atividades complementares 2012
Manual atividades complementares 2012Manual atividades complementares 2012
Manual atividades complementares 2012
 
Tabela pontuação atividades complementares
Tabela pontuação atividades complementaresTabela pontuação atividades complementares
Tabela pontuação atividades complementares
 
Apresentação leexa
Apresentação leexaApresentação leexa
Apresentação leexa
 
Regulamento FAT Mostra Acadêmica 2012
Regulamento FAT Mostra Acadêmica 2012Regulamento FAT Mostra Acadêmica 2012
Regulamento FAT Mostra Acadêmica 2012
 
05 códigos experimentais novo
05 códigos experimentais  novo05 códigos experimentais  novo
05 códigos experimentais novo
 
Cartemas - Eliane Weizmann
Cartemas - Eliane WeizmannCartemas - Eliane Weizmann
Cartemas - Eliane Weizmann
 
Livro o que_é_design
Livro o que_é_designLivro o que_é_design
Livro o que_é_design
 
Experimentação 04 - Desconstrução Hibridismo
Experimentação 04  - Desconstrução HibridismoExperimentação 04  - Desconstrução Hibridismo
Experimentação 04 - Desconstrução Hibridismo
 
Experimentação 03 - Bauhaus
Experimentação 03  - BauhausExperimentação 03  - Bauhaus
Experimentação 03 - Bauhaus
 
Experimentação 02 - Tipografia Descontrução
Experimentação 02  - Tipografia DescontruçãoExperimentação 02  - Tipografia Descontrução
Experimentação 02 - Tipografia Descontrução
 
Experimentação 01 - Tipografia - parte1
Experimentação 01 -  Tipografia - parte1Experimentação 01 -  Tipografia - parte1
Experimentação 01 - Tipografia - parte1
 
Experimentação 01 - Tipografia - parte2
Experimentação 01 - Tipografia - parte2Experimentação 01 - Tipografia - parte2
Experimentação 01 - Tipografia - parte2
 
Aula teorica - Design Gráfico Pós-Moderno
Aula teorica - Design Gráfico Pós-ModernoAula teorica - Design Gráfico Pós-Moderno
Aula teorica - Design Gráfico Pós-Moderno
 
Aula teorica - Bauhaus
Aula teorica  - BauhausAula teorica  - Bauhaus
Aula teorica - Bauhaus
 
Aula teorica - Da Arte Nouveau ao Futurismo
Aula teorica - Da Arte Nouveau ao FuturismoAula teorica - Da Arte Nouveau ao Futurismo
Aula teorica - Da Arte Nouveau ao Futurismo
 
Experimentação 05 06 07 PHOTOSHOP
Experimentação 05 06 07   PHOTOSHOPExperimentação 05 06 07   PHOTOSHOP
Experimentação 05 06 07 PHOTOSHOP
 
Aula panorama arte e tecnologia
Aula panorama arte e tecnologiaAula panorama arte e tecnologia
Aula panorama arte e tecnologia
 
Arte tecnologia brasil_itaucultural
Arte tecnologia brasil_itauculturalArte tecnologia brasil_itaucultural
Arte tecnologia brasil_itaucultural
 
As implicações do digital
As implicações do digitalAs implicações do digital
As implicações do digital
 
Levy cibercultura
Levy ciberculturaLevy cibercultura
Levy cibercultura
 

Aula 01 net art

  • 1. POÉTICAS HÍBRIDAS TECNOLÓGICAS Profª Venise Melo/UFMS
  • 3. Arte Digital Todas as manifestações artísticas realizadas por computador. Por definição, estas obras de arte devem ter sido obrigatoriamente elaboradas de forma digital e podem ser descritas como uma série de 0 e1, ou seja, algoritmos computacionais.
  • 4. No seu sentido mais estrito pode definir-se a produção digital como arte quando conceitualmente se utilizam as possibilidades do computador ou da internet como resultado estético que não seria possível ser concebido com outras ferramentas.
  • 5. Arte Digital Interativa Net arte, code arte, game art, software arte.
  • 6. Arte coletiva onde a obra só é considerada acabada, ou gera produção de sentido quando tocada ou manipulada por um participante.
  • 7. Para Pierre Lévy: Não se trata somente de uma participação na construção do sentido, mas realmente na co-produção da obra, desde que o “espectador” é chamado a intervir diretamente, a fazer a obra acontecer (a materialização, o aparecimento das imagens, a edição, o desenvolvimento efetivo naquele momento e lugar) de uma seqüência de sinais ou de acontecimentos.”
  • 8. Para Prisicilla Arantes arte digital é o conjunto de práticas que utilizam-se de meios interativos e informacionais para a experiência estética, caracteriza-se: 1. pela preocupação com a subversão dos protocolos normais de transito e do fluxo das informações; 2. pela reflexão sobre os aspectos espaço- temporais,
  • 9. 3. pela ampliação do campo perceptivo do participante; 4. pela possibilidade de criação de espaços de cooperação, experimentação, compartilhamento, transformação social; 5. pelo debate sobre autoria, e situações de compartilhamento nestes espaços colaborativos;
  • 10. “O que faz portanto, um verdadeiro criador, em vez de simplesmente submeter-se às determinações do aparato técnico, é subverter continuamente a função da máquina ou do programa de que ele se utiliza, é manejá-los no sentido contrário de sua produtividade programada” Arlindo Machado.
  • 11. SUBVERSÃO SINFONIA APARELHOS FILE EMOÇÃO ART.FICIAL
  • 13. Pode-se dizer que fazem parte da net art as obras que foram criadas especialmente para este meio e que utilizam as suas potencialidades mais características, ou seja uma rápida transferência de arquivos e imagens, trabalho conjunto a nível planetário e interação em tempo real. Também deve ocupar-se das estruturas e dos símbolos próprios da internet.
  • 15. Muito diferente do que se costuma pensar, esse tipo de produção não se resume a sites que trazem trabalhos de arte como museus ou galerias, apresentando pinturas ou esculturas, mais do que isso: artistas passam a utilizar o meio COMO FERRAMENTA, criando trabalhos com o que a rede tem de mais específico.
  • 16. Os artistas farão com que o usuário reflita poeticamente sua relação com a máquina. ARTE MULTIMÍDIA IMAGEM SINTÉTICA DIGITAL, IMAGEM VETORIAL, ANIMAÇÕES, SONS,TEXTOS, INTERAÇÕES, ENTRE OUTROS. ARTE HÍBRIDA
  • 18. flash Enquanto recursos técnicos, as possibilidades de inclusão de som e imagens animadas na rede Internet ampliam-se a partir da popularização de softwares como Flash, que possibilitam a criação de animações que resultam em arquivos de tamanho pequeno. – o que significa maior rapidez de carregamento ao acessar o arquivo na Web.
  • 19. flash Neste tipo de software, as possibilidades visuais são praticamente ilimitadas, podendo criar não só animações como também interfaces inteiras de navegação que não dependem das limitações da HTML – linguagem de hipertexto para a web criada com intuitos muito mais funcionais do que estéticos.
  • 20. INTERFACES Na relação homem-máquina, existe a necessidade de interfaces para que se estabeleça a comunicação, para que uma informação reconhecida pela máquina torne- se legível ao homem e transmita assim um significado.
  • 21. "O surgimento de novos meios tecnológicos de produção audiovisual, principalmente os eletrônicos, provoca uma influência de difícil avaliação sobre as formas culturais tradicionais. Esses meios possuem caracteres que renovam a criação audiovisual, reformulam a nossa visão de mundo, criam novas formas de imaginários e discursos icônicos ao mesmo tempo em que recodificam as imagens dos períodos anteriores". JULIO PLAZA LEITURA OBRIGATÓRIA
  • 23. PROPOSTA DE TRABALHO Utilizando os recursos do software Flash, produzir, em grupo (03), proposta de interface-arte para Web. O projeto deverá conter, objetos “clicáveis”, com links redirecionados e animações, sendo estas vetoriais e deverá haver a interferência de sons. O trabalho deverá seguir as seguintes etapas: 1. briefing (conceito, embasamento teórico e mapa da interface) 2. Proposta de aplicação em instalação. 3. CD contendo a interface DATA DE ENTREGA E APRESENTAÇÃO PÚBLICA 13 de setembro (impreterivelmente)
  • 24. CRONOGRAMA DE TRABALHO DATA CONTEÚDO 16/08 Introdução ao Flash 01 23/08 Introdução ao Flash 02 30/08 Introdução ao Flash 03 06/09 Produção 13/09 Finalização e Entrega