3. A educação tem se constituído um dos eixos básicos na
reflexão sobre o combate às desigualdades na sociedade
brasileira. As análises que vêm sendo desenvolvidas nas
últimas décadas têm tentado direcioná-la para uma ação
política, libertadora e democrática. Todavia, grande parte
da discussão acerca da educação girou em torno da
desigualdade social, da diferença de classes e da luta contra
a opressão social e pela liberdade do aluno (SILVA, 2006).
De forma que, mesmo entre as diversas pedagogias
progressistas, as propostas de igualdade social para negros
sempre estiveram atreladas às saídas universalistas, e as
perspectivas de ascensão social para esse grupo são vistas
como processos individuais.
4.
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6. No Brasil temos uma população miscigenada e
culturalmente diversificada, porém isso não significa
que sabemos conviver com as diferenças. A educação
escolar, por exemplo, não trabalha para valorizar a
diversidade, pois os conteúdos se baseiam no padrão
de homem, branco e heterossexual.
A escola deve incentivar a possibilidade da criança
interpretar os vários papéis existentes na sociedade,
tanto femininos quanto masculinos, construindo sua
identidade de forma natural, entendendo as
diferenças, porém sem gerar desigualdades diante da
importância de cada ser.