O documento discute mitos e verdades sobre o PVC flexível. Em três frases, resume que o PVC contém apenas 43% de petróleo e 57% de sal marinho, é 100% reciclável, e que a produção e queima de PVC não liberam quantidades significativas de dioxinas ou HCl que causam chuva ácida.
3. Visão
“Ser pleno e positivamente reconhecido
Ser
por todos os segmentos da sociedade
como l íti
legítimo e pró-ativo
ó ti
representante da indústria
brasileira do PVC”
5. RESINAS DE PVC
No mundo No Brasil
Consumo 2008: 32 mi t Consumo 2008: 1 mi t
Cresceu 3 5% ao ano
3,5% Cresceu 11 8% ao ano
11,8%
nos últimos 5 anos nos últimos 5 anos
FONTE: ABIQUIM/COPLAST, 2009 Mercado do PVC
6. SEGMENTAÇÃO
2,1% 5,0%
4,7% Tubos e Conexões
5,9%
Laminados e Espalmados
6,2%
Perfis para cosntrução civil
44,2%
15,7%
15 7% Calçados
16,2% Fios e cabos
Embalagens
Mangueiras
Outros
FONTE: BRASKEM/SOLVAY, 2007 Mercado do PVC
7.
8. Resinas de PVC
Sal:
S l recurso inesgotável
i tá l
na natureza
Cloro: 57%
Etileno: 43%
Sal marinho Soda e
ou salmoura Hidrogênio
Eletrólise
Craqueamento
Resina de
Refino Cloro DCE MVC PVC +
Aditivos
Etileno
Petróleo
Composto de PVC
9. Resinas de PVC
Estrutura M l
E t t Molecular e
l
Fórmula Química
10. Matéria-prima:
Matéria prima: apenas 43% de petróleo e 57% de sal marinho –
inesgotável.
Aditivos: Uso de aditivos regulamentado e aprovado.
Versatilidade: favorece sua escolha em aplicações que exigem
mudanças constantes de moldes e necessidades específicas.
Design: Sua flexibilidade permite que os "designers"
exerçam toda sua criatividade.
Vantagens
competitivas
11. Segurança e Praticidade: fortes aliados contra o desperdício do
alimentos.
Confiabilidade: É um dos materiais mais pesquisados no mundo
e aprovado pelos órgãos de controle dos países desenvolvidos
mais exigentes
exigentes.
Propriedades e características: favorecem manutenção das
características e propriedades originais dos produtos
embalados.
Vantagens
competitivas
12. Inocuidade: Ideal para diversas aplicações sensíveis com
embalagens de medicamentos, área médica, transporte de água
potável, etc.
Reciclabilidade: 100% reciclável.
Baixo Custo dos Moldes: favorece os novos lançamentos.
Vida ú Produtos de longa vida util.
útil:
Vantagens
competitivas
13. PVC: vida útil Entre as 3 resinas mais fabricadas no
mundo;
Plástico menos presente no lixo
urbano.
64%, vida útil
d 15 a 100 anos
de
24%, id
24% vida útil
de 2 a 15 anos
12%, vida útil
de 0 a 2 anos
15. Objetivo (alvo) dos ambientalistas:
Histórico
Indústria química e petroquímica
Estratégia dos ambientalistas:
Eliminar a química do cloro.
Ataque ao PVC. Razões?
aplicação de 35% do cloro mundial
mais apelo emocional que o cloro
foco na imprensa internacional
f i i t i l
versatilidade: apoio das indústrias concorrentes
eco marketing: apoio de empresas “amigas do meio ambiente”
amigas ambiente
Ações dos ambientalistas:
ç
MVC
Metais pesados
Dioxinas
Ftalatos
16. Histórico
O Greenpeace e os plásticos:
PVC
PU, PS, ABS, PC
PET
PE, PP
,
Bio-based polymers
Vale a pena mudar?
Fonte: Apresentação do Greenpeace, 1999
17. Ataques
Os argumentos das ONG’s Ambientalistas
radicais são relacionados, principalmente, a
algumas aplicações que despertam a emoção
emoção.
Também incluem temas
específicos, embora, de uma maneira geral
reconheçam que a resina de PVC em si não é
p g
perigosa.
18. Vantagem do PVC: versatilidade
Rígido ou flexível, aplicações internas ou
externas, colorido, opaco ou translúcido. Um p
p produto tem q
que
se adequar ao que o PVC oferece, mas o PVC oferece o que o
produto precisa;
Único plástico que é transformado por todos os processos.
Desvantagens do PVC: ataques
g q
Iniciados com ONG’s, logo as indústrias concorrentes ou mesmo
usuárias passaram a atacá-lo como eco-marketing, sempre
atacá lo eco marketing,
deixando a ciência de lado.
Oportunidade para o PVC: se fortalecer
Aumentar o uso do PVC e desenvolver novas
aplicações com o uso da ciência
ciência. Fatos sobre
o PVC
22. Cloro é um elemento natural inesgotável:
Mais de 2000 produtos indispensáveis à vida moderna são feitos à
base de cloro;
88% dos medicamentos atuais ou tem cloro na fórmula final ou ele
foi ili d
f i utilizado na f b i
fabricação;
ã
A purificação da água com cloro é considerada pela ONU um
dos maiores feitos da humanidade nos últimos 100 anos;
Jazidas resistem a mais 200 milhões de anos
anos.
Verdade
23. Também usam cloro:
FOODS
COSMETICS CARBOXYMETHYL
HFC CELLULOSE
PU HCFC
MONOCHLORO-
PERCHLORO- ACETIC ACID
Adesivos PVDC ETHYLENE
TRICHLORO-
1.1.1 - TRICHLORO-
ETHANE
EPOXY
ETHYLENE RESINS
PTFE PVDF
1,2-DICHLORO-
ETHANE (EDC)
( )
PHARMA-
CEUTICALS
GLYCEROLS
GLYCOL
Resinas epóxi PVC VINYL
CHLORIDE
TRICHLORO-
ACETIC ACID
EPICHLORO-
HYDRIN
ETHERS
PROPYLENE
MONOCHLORO- GLYCOL
ETHYL- POLY-
PC CELLULOSE
TETRA ETHYL-
LEAD
ETHANE
C2
ALLYL
CHLORIDE
FLOCCULANTS
PROPYLENE
OXIDE
URETHANES
POLY- DERIVATIVE C3
Silicone
Sili URETHANES
DIISO-
CYANATES
POLY-
S DERIVATIVE
S
DICHLORO- CHLOROPRENE
POLYOLS
CARBONATES BUTENE POLYCHLORO-
TETRACHLORO-
PRENE
METHANE ≥ C4 LINEAR ALKYL
CHLORO-
DERIVATIVE BENZENE HEALTH & CROP
PARAFFINS
PTFE HCFC PHOSGENE S PROTECTION
TRICHLORO- DYESTUFFS ARAMIDE
DICHLORO- METHANE AROMATIC FIBERS
METHANE DERIVATIVE SILICON
C1
TETRA- S IRON SILICON DIOXIDE
DERIVATIVE TETRACHLORIDE
METHYLLEAD CHLORIDES
S ALUMINIUM
SILICONES SILICON
CHLORIDE SULFUR HEALTH & CROP
MONOCHLORO CHLORIDES PROTECTION
-METHANE
METHANE HCL INORGANIC
DERIVATIVE SODIUM
S-RESINS
METHYL INDUSTRIAL ELEMENTAL S TITANIUM
HYPOCHLORITE
CELLULOSE PROCESSES CHLORINE TETRACHLORIDES
TITANIUM
WATER PHOSPHORUS OXIDE
CROP
TREATMENT CHLORIDES PROTECTION
END USE INTERMEDIATES NO CHLORINE
IN PRODUCT
25. Legislações que autorizam o uso de embalagens plásticas para
contato com alimentos:
A ANVISA regulamenta o MVC residual e plastificantes usados em
embalagens de PVC para contato com alimentos;
O PVC está na Lista Positiva de Polímeros;
FDA/EUA e Pharmacopéia Européia também autorizam.
Verdade
27. O cádmio já f i b id na E
ád i foi banido Europa e o chumbo d
h b deve ser b id
banido
até 2015. Esta decisão não está relacionada à cadeia do
PVC, mas a todas as aplicações onde o cádmio e o chumbo
, p ç
são utilizados.
Substituição voluntária dos estabilizantes
de Pb por Ca/Zn:
75% dos Tubos & Conexões no Brasil são estabilizados com
Ca/Zn;
A norma b il i já está em consulta pública;
brasileira á l úbli
Sais de Pb não migram. Uma vez utilizado no
PVC,
PVC são seguros e aprovados para a maior
seguros,
parte, mas é um flanco de ataques.
Estabilizantes
32. O PVC é um termoplástico, portanto 100% reciclável;
No Brasil a reciclagem mecânica é comum e atinge os
mesmos níveis de reciclagem na Europa e Estados Unidos;
A reciclagem pode ser industrial ou pós-consumo,
gerando solados, pisos, eletrodutos, mangueiras, etc.
g ,p , , g ,
Verdade
33. Reciclagem
do
d PVC www.institutodopvc.org/reciclagem
Autora: A M d Pi - USP
A t Ana Magda Piva
Coordenador: Prof. Dr. Hélio Wiebeck - USP/DEQ
36. Mitos
Durante a produção e incêndio/incineração,
libera HCl, causador da chuva ácida, e dioxinas.
lib HCl d d h á id di i
http://www.institutodopvc.org/publico/?a=videos&id=28
37. Chuva ácida
98% da chuva ácida no mundo é
causada por NOx e SOx
SOx.
38. Definição:
Possíveis posições de átomos de cloro
210 substâncias congêneres
Formadas por cloro, oxigênio, carbono,
hidrogênio e calor (entre 250 e 400 ºC)
Diferentes graus de toxicidade
Fontes:
Naturais: queimadas, lodos
orgânicos,
orgânicos erupções vulcânicas, etc
vulcânicas etc.
Industriais: incineração sem
controle, veículos,
controle veículos tratamento de metais etc
metais, etc.
Churrasco? Cozinha? As dioxinas
40. Estudo da ASME:
1900 t t em 169 i i
testes incineradores comerciais ao redor d mundo,
d i i d do d
em 1996.
Conclusões:
Nenhuma relação estatística entre a quantidade de cloro
alimentada e as emissões de dioxinas;
Fatores chaves: design condições de operação
design,
(tempo de residência, temperatura e turbulência) e
sistemas de purificação dos incineradores.
p ç
As dioxinas e a
incineração do PVC
42. Estados Unidos: As fontes de
dioxinas
di i
The National Interagency Fire Centre.
43. O PVC e o
incêndio
i ê di Característica do PVC:
C t í ti d PVC
O PVC é um material anti-chama por
natureza. Isso de deve á presença de cloro
em sua com composição. Além disso pode
receber aditivos anti-chama
anti-chama.
Fatos:
• Principais gases gerados na degradação térmica/incêndio do PVC:
CO, CO2, vapor d´água e em menor quantidade vapores de HCl.
• Corpo de Bombeiros:
“O CO é o maior responsável pelas mortes em ambientes de
incêndio”;
HCl não é letal. É irritante e alerta sobre incêndios”.
• O PVC emite menos CO que outros materiais pois é menos
dependente do petróleo.
44. Mitos
O PVC flexível contem ftalatos, o que o torna
cancerígeno.
cancerígeno Causam problemas no aparelho reprodutor e
feminilização.
http://www.institutodopvc.org/publico/?a=videos&id=28
46. Consumo global
Europe/Africa
+/- 1 Million ton
Asia/Pacific
A i /P ifi
+/- 3.5 Million ton
Americas
+/- 1 Million ton
Plastificantes de uso geral (GP – General Purpose):
( )
representam 85% do total: DOP/DEHP, DINP, DIDP e DPHP;
DEHP: Mais utilizado no mundo;
DEHP M i tili d d
Plastificantes
47. Consumo global
67%
42%
35%
1999
2008
17%
DOP DINP
Europa Ocidental: Tendência de um formador de opinião:
E ropa Ocidental T dê i d f d d i iã
aumento do uso de ftalatos com maior peso molecular
(C9 e C10), motivada por ausência rotulagem ambiental.
Em 2008, consumo de 780.000 t de plastificantes, 94% ftalatos.
Plastificantes
48. O que são ftalatos?
Família de plastificantes usados para tornar o PVC flexível:
de plastificantes PVC
Os ftalatos são produzidos a partir da reação do anidrido ftálico
com dif
diferentes ti
t tipos d ál
de álcool, obtendo-se, assim, os dif
l bt d i diferentes
t
tipos de ftalatos. Os álcoois podem ser de 1 carbono até 17
carbonos (C1 a C17);
( );
Os ftalatos empregados na indústria do PVC têm álcoois de
C4 a C13
C13.
Plastificantes
49. O que são ftalatos?
Família de plastificantes usados para tornar o PVC flexível:
de plastificantes PVC
A generalização do termo “ftalatos” é perigosa. O termo vem de
uma d matérias-primas, o anidrido ftáli
das té i i id id ftálico. Dif
Diferentes ft l t
t ftalatos
possuem diferentes álcoois, são produtos com a mesma
função, mas co ca acte st cas d e e tes, ta s co o
u ção, as com características diferentes, tais como
aspectos técnicos, de saúde e meio ambiente. Estes e outros
aspectos estão fortemente relacionado ao tamanho do álcool
utilizado na fabricação de um tipo de ftalato
tili ado m ftalato.
Plastificantes
50. O que são plastificantes de uso geral
(GP – General Purpose)?
São plastificantes que:
p q
Oferecem a melhor relação de performance e custo;
Oferecem ótima flexibilidade a menor custo possível;
Podem ser aplicados a diversas técnicas de transformação:
(plastisol, calandragem, dry blend, extrusão, injeção,
rotomoldagem, etc.);
rotomoldagem etc );
São aplicados em quase todos os segmentos
de mercados do PVC.
Plastificantes
51. Características e necessidades para ser um
Plastificante GP
Devem oferecer:
Segurança;
Excelente compatibilidade com o PVC
E l t tibilid d PVC;
Volatilidade de nível baixo a moderado;
Baixa viscosidade;
Virtualmente: incolor e inodoro;
Facilidade de processamento (gelificação e fusão);
Estabilidade química em diferentes condições;
Produção industrial em larga escala.
Plastificantes
52. Os ftalatos são plastificantes GP Ftalatos
Por ê?
P quê?
Melhor processabilidade e performance com menor custo;
Eficiência com grupos polares e apolares;
Performance facilmente ajustada nas suas diferentes
estruturas de alcoóis:
t t d l ói
o Ftalatos de baixo peso molecular:
Cadeia C4 – C7: Baixa viscosidade e processamento mais
rápido;
Cadeia C8: GP
GP.
o Ftalatos de alto peso molecular:
Álcool C9 – C10 U geral, com maior permanência;
Ál l C10: Uso l i ê i
Álcool C11 – C13: Maior resistência à temperatura, maior
permanência.
54. “Há um princípio que diz que ao se delegar
Há
um trabalho a um Comitê Científico,
deixe o
deixe-o estudar a fundo, ouça o que ele
tem a dizer e nos ensinar mas, em
hipótese alguma, brinque de fazer política
p g , q p
com suas decisões.”
Dr. David Cadogan,
Conferência “Ftalatos na Europa: uma análise da situação atual e perspectivas,
São Paulo, 9 de fevereiro de 2000.
Contribuição
do PVC para a
Os ftalatos
proteção ambiental
e a ciência
55. Câncer
Início dos anos 80:
Estudos mostraram tumor de fígado em ratos
alimentados com altas doses de DOP.
IARC (International Agency for Research on Cancer), braço
científico da OMS (Organização Mundial da Saúde) para
estudos sobre câncer - Classificou o DOP como
“possivelmente cancerígeno para seres humanos”.
possivelmente humanos .
DOP, então plastificante mais utilizado no mundo com cerca de
95%,
95% passou a ser duramente criticado por ambientalistas.
d ii d bi li
56. Câncer
Início dos anos 80:
Estudos com DOP em macacos não mostraram a
mesma relação ocorrida com ratos.
Descoberta: a causa do câncer do DOP nos ratos não é
genotóxica (por alteração de DNA) mas por uma particularidade
do metabolismo dos roedores: Proliferação de Peroxissomos.
Primeiros indícios de não carcinogenicidade do DOP em primatas e
humanos.
57. Câncer
Início dos anos 90:
Aumenta demanda por outros ftalatos, em especial o DINP
1990 - CSTEE (Comitê Científico para Toxicidade e
Ecotoxicidade): “O DOP não deve ser classificado como
uma substância cancerígena”.
cancerígena
1992 - OMS: “Não há evidências suficientes para sugerir que
o DOP seja potencialmente carcinogênico aos seres humanos”.
humanos
1995 - IARC: “Substâncias químicas que causam câncer via
mecanismo d proliferação d peroxisomos d
i de lif ã de i devem ser avaliadas,
li d
caso a caso, quanto à sua carcinogenicidade para humanos”.
Primeiro sinal de que o álcool utilizado na fabricação de
ftalatos as tornam substâncias diferentes.
58. Câncer Fevereiro de 2000:
IARC revê decisão anterior e retira o DOP
da lista de possíveis carcinogênicos para
seres humanos
humanos.
Fontes: www.iarc.fr e http://www.institutodopvc.org/ campo search: IARC
59. Câncer Fevereiro de 2000:
IARC revê decisão anterior e retira o DOP
da lista de possíveis carcinogênicos para
seres humanos
humanos.
60. Câncer
2001- Conselho Sueco de Saúde e
00 Co se o
Bem Estar Social:
“A suspeita de riscos precisa ser
comparada aos benefícios proporcionados ao
paciente e, além di
i t lé disso, h
houve claramente
l t
um exagero quanto a relação
câncer/plastificantes”.
câncer/plastificantes”
A generalização já acontecia. Apesar de
DINP, DIDP e outros ftalatos nunca terem
sido classificados pelo IARC ou
outros, ONG’ criticavam os ft l t e não
t ONG’s iti ftalatos ã
mais o DOP isoladamente.
61. Câncer
2003 – European Commission:
União Européia divulga Risk Assessment
do DINP e do DIDP e conclui que os produtos
são seguros para todas as aplicações.
62. Efeitos sobre
a reprodução
Cientistas independentes: A atrofia testicular
em ratos ocorreria a partir de uma alimentação
diária de 3,7 mg/kg de peso corporal (Poon et. al.) de
DOP;
Estudo do CSTEE/Europa encontra valor de 69 mg/kg de
peso corporal por dia;
Causa: Parte dos efeitos observados nos testículos de ratos se
deve ao efeito da P lif
d f it d Proliferação d P
ã de Peroxissomos causado pelo DOP
i d l DOP;
Japão: Nenhum efeito observado em macacos, mesmo para 2.500
mg/kg de peso corporal: “O DOP não causa atrofia testicular em
macacos”.
63. 2000: Washington State Department of Ecology: Cl
2000 W hi t St t D t t fE l Classificou
ifi
os ftalatos como produtos químicos não PBT (Persistent
Bioaccumulative Toxic).
Toxic)
2003: EPA/USA (Environmental Protection Agency): Retirou
os ftalatos de sua lista de produtos químicos classificados como
PBT. Segundo a Agência, os ftalatos:
São biodegrádaveis (não são persistentes no meio ambiente).
Não se bioacumulam (são metabolizados por animais).
Não são tóxicos: (não causam riscos aos que utilizam
produtos feitos com PVC flexível que os contenham).
Biodegradação e
Bioacumulação
64. Investimentos: Mais de 115 milhões de dólares aplicados em
pesquisas, entre EUA, Europa e Japão, nos últimos 20 anos.
CDC (Center for Disease Control and
Prevention/Department of H lth and H
P ti /D t t f Health d Human
Services): “A exposição média da população
aos ftalatos está muito abaixo dos níveis que
poderiam causar algum problema de saúde”.
Conclusão
científica
65. Os ftalatos e
a ciência
iê i
“Se os ‘hostis’ trabalham, vamos trabalhar mais do que
eles e vamos mostrar a verdade e também vamos cuidar
de sermos éticos e honestos,
se não nada dura.”
dura
Geraldo Nicolau,
Grendene.
Contribuição
do PVC para a
proteção ambiental
67. Princípio da
Definição: precaução
ã
“Com fins de proteção ambiental, a
precaução deve ser utilizada pelos Estados
signatários sempre que houver receio, suspeitas
de danos ou mesmo efeitos irreversíveis ao
meio ambiente. A inexistência d d d científicos que
i bi t i i tê i de dados i tífi
comprovem tais suspeitas não deve servir como desculpa
para adiar a adoção de medidas preventivas em relação à
preservação ambiental.”
Princípio 15 da “Declaração do Rio”, Rio-92
68. Princípio da
precaução
ã
“O Princípio da Precaução é utilizado
como um instrumento político/emocional
p
por alguns segmentos influentes da
sociedade. Essa é minha preocupação.
Ao aplicá-lo de maneira sistemática e
sem critérios, terminaremos por não
desenvolver nada de
novo, por falta de informação”.
Dr. Andrew Prost - OMS.
69. Princípio da
precaução
ã
Um erro prático:
• No começo da década de 90, ambientalistas
divulgaram que tratar água com cloro poderia
causar câncer. Sugeriram seu banimento,baseado-se
no “Princípio da Precaução”, o g
p ç governo do Peru adotou a
sugestão. Saldo negativo:
300.000
300 000 casos de cólera e
3.500 mortes.
Fonte: Wirthlin Worldwide, feb./02
Worldwide feb /02
71. Pesquisa “Toxicologists
Opinion on Chemical Risk: A
Princípio da
Survey of the Society of Toxicologist” precaução
ã
Objetivo: verificar como os toxicologistas vêem os
riscos de produtos químicos mais comuns e como a
mídia trata e divulga esses riscos.
riscos
Público entrevistado: 937 toxicologistas dos Estados Unidos
“Se você acredita em tudo que você lê e ouve na
imprensa, provavelmente acredita que está sendo
p ,p q
envenenado dia após dia pelos muitos produtos químicos
criados para melhorar nossa qualidade de vida”
S. Robert Lichter, Ph.D, 21 de maio de 2009
72. Pesquisa “Toxicologists
Opinion on Chemical Risk: A
Princípio da
Survey of the Society of Toxicologist” precaução
ã
Teflon é acusado de causar câncer e defeitos em
recém-nascidos.
Chicago acaba de banir mamadeiras feitos com PC por
causa do BPA, acusado de causar de câncer à obesidade.
Brinquedos de PVC não podem usar ftalatos.
O cheirinho de carro novo pode matar crianças.
iPods, caixas de pizzas, perfume, blackouts de janelas, insulfilmes
contêm produtos químicos perigosos.
Fonte: STATS and the Center for Health and Risk Comunication
at the George Mason University.
80. Repr. Cat. 2; R61: May cause harm to the unborn child
Repr. Cat
Repr Cat. 3; R62: Possible risk of impaired fertility
Repr Cat 2; R60: May impair fertility
N; R 50-53: Dangerous for the environment; Very toxic to aquatic organisms, may cause
long term effects in the aquatic environment
N; R 50: Dangerous for the environment; Very toxic to aquatic organisms
T:Toxic
Ftalatos
81. Plastificantes de baixo
peso molecular
l l
São Di-esteres de cadeia carbônica entre
C3 e C6;
São classificados por seus efeitos reprodutivos em
animais (Categoria 2).
PBT: Persistent, bio-accumulative, and toxic
vPvB: Very Persistent and very Bioaccumulative
CMR: Carcinogens, mutagens and reproductive toxicants
82. Plastificantes de baixo
peso molecular
l l São seguros para uso na maioria das
aplicações flexíveis do PVC;
No Brasil são proibidos para brinquedos, contato
com alimentos e artigos escolares;
Na Europa:
83. São Di-esteres de cadeia carbônica acima de C7;
Não tem qualquer classificação negativa: animais ou meio
ambiente.
PBT: Persistent, bio-accumulative, and toxic
vPvB: Very Persistent and very Bioaccumulative
y y
CMR: Carcinogens, mutagens and reproductive toxicants
Plastificantes de
alto peso molecular
84. São seguros para uso em todas as aplicações flexíveis do PVC;
Princípio da precaução: não podem ser utilizados para:
Brinquedos até 3 anos de idade;
Em filmes para alimentos, não constam da lista positiva da ANVISA;
Os artigos escolares seguem mesma Legislação de brinquedos.
Na Europa:
Plastificantes de
alto peso molecular
85. Comparação entre plastificantes GP e alternativas
Fatores chave de comparação:
Aspectos econômicos: custo, eficiência, densidade;
Propriedades de segurança/saúde/meio ambiente (S/H/E):
toxicidade, disrupção endócrina, bi d
t i id d di ã dó i biodegradação e efeitos
d ã f it
reprodutivos*;
Performance no PVC: eficiência, resistência a b i
P f PVC fi iê i i tê i baixas
temperaturas, volatilidade, pureza, resistência a
intempéries;
p ;
*Os ftalatos são algumas das substâncias químicas mais estudadas no mundo, entretanto a
comparação de suas propriedades S/H/E são impossíveis, pois as substâncias
alternativas, em sua maioria, não foram avaliadas para essas propriedades com a
mesma profundidade e intensidade. Destaque-se que são substâncias que
não possuem, principalmente, um longo e ótimo histórico de aplicações
seguras como os ftalatos.
Plastificantes
alternativos
86. Comparação entre plastificantes GP e alternativas
Fatores chave de comparação:
Compatibilidade a longo prazo: exudação, migração, extração;
Processabilidade: gelificação, fusão, reologia;
Disponibilidade: As alternativas podem ser produzidas em
quantidades de modo a atender a demanda - cerca de
5 milhões ton/ano.
Plastificantes
alternativos
87. Base de DEHP, DINP e DIDP
comparação
ã “Gráfico teia de aranha” para efeito de
comparação;
5 parâmetros avaliados. Consideram diversos fatores;
Para efeito de comparação, os cinco p
p ç parâmetros avaliados
receberam nota 10, numa escala que varia de 0 a 10.
88. Base de DEHP, DINP e DIDP
comparação
ã DEHP, DINP e DIDP são os ftalatos que
mais se aproximam na nota 10;
As diferenças principais entre os ftalatos se limitam
basicamente à permanência e processabilidade;
Para efeito de comparação os cinco parâmetros
avaliados receberam nota 10 na escala.
89. Plastificantes
não ftálicos
Óleo de soja epoxidado;
Citratos: ATBC, ATHC BTBC;
ATBC ATHC,
Plastificantes poliméricos;
Tereftalatos: DOTP
T f l DOTP;
Aromáticos sulfonados (Mesamoll®);
DINCH® – Cyclohexanoate diesters;
Esteres de polyol: Danisco’s Grindsted® Soft-N-Safe;
p y
Benzoatos: DEGDB, DPGDB;
Trimelitatos: TOTM, TIOTM, TINTM;
TOTM TIOTM
Adipatos: DOA, DINA, DOZ.
90. Óleo de soja epoxidado Plastificantes
O que são: não ftálicos
Tipo de óleo natural;
Óleos naturais não são compatíveis com o PVC em
altas concentrações, a menos que sejam modificados
quimicamente;
Histórico:
Óleos naturais foram um dos primeiros tipos de plastificantes;
Começaram a ser utilizados nos anos 50;
Efeitos da incompatibilidade são
observados entre 1 e 2 anos
anos,
quando utilizados em
altas concentrações.
Potencial GP:
Baixa compatibilidade;
Problemas de
processabilidade.
91. Citratos Plastificantes
O que são: não ftálicos
Ésteres alifáticos de ácido cítrico. Ex: ATBC.
Histórico:
Hi tó i
Conhecidos como plastificantes há mais de 70 anos;
Inicialmente utilizados para aplicações celulósicas depois
celulósicas,
na indústria do PVC.
Potencial GP:
Disponibilidade reduzida;
Custo elevado.
elevado
92. Poliméricos Plastificantes
O que são: não ftálicos
Poliésteres de diversos pesos moleculares;
Histórico:
Hi tó i
Utilizados a muitos anos;
Introduzido pela Rohm & Haas como plastificante para
o PVC nos anos 40.
Potencial GP:
Problemas de processabilidade;
Altos custos
custos.
93. Tereftalatos Plastificantes
O que são: não ftálicos
Ésteres diácidos aromáticos;
Histórico:
Hi tó i
Descobertos nos anos 50;
DOTP foi fabricado pela primeira vez nos anos 70 pela
70,
Eastman;
DOTP é produzido nos EUA, China, Japão e México.
Potencial GP:
Muito próximo dos potencial
para ser considerado um
plastificante GP;
Leve dificuldade de
processabilidade;
Boa performance a baixas
temperaturas;
Levemente menos compatível.
94. Mesamoll® II Plastificantes
O que é: não ftálicos
Um alquil ester de fenol ácido sulfônico.
Histórico:
Hi tó i
Plastificante aprovado para contato com alimentos.
Potencial GP:
Alguns aspectos relacionados
a plastificantes GP bem
destacados;
Produção limitada a apenas
uma empresa, na Alemanha.
95. DINCH® Plastificantes
O que é: não ftálicos
Éster de ácido cicloehanóico, obtido pela
hidrogenação do DINP.
Histórico:
Estes tipos de ésteres são conhecidos como plastificantes
há mais de 70 anos;
A Union Carbide produziu uma substância equivalente nos
anos 60.
Potencial GP:
Boa processabilidade;
Capacidade limitada;
Apenas um f
A fornecedor
d
na Europa.
96. Ésteres de Polióis: Grindster® Plastificantes
Soft-N-Safe
não ftálicos
O que é:
Triglicerídeo baseado em óleo de mamona
hidrogenado.
Histórico:
Produtos similares são encontrados na literatura a partir
de outros triglicerídeos. Entretanto, nenhum a partir óleo de
mamona.
Potencial GP:
Boa performance;
Capacidade limitada;
Alto
Alt custo.
t
97. Benzoatos: Benzoflex® 2088 Plastificantes
não ftálicos
O que é:
Mistura de ésteres di-benzoato glicol
di benzoato
Histórico:
Tecnologia difundida nos anos 80 e início do 90;
Introduzido no mercado americano nos anos 90.
Potencial GP:
Problemas: elevada densidade,
e reologia “pobre”;
g p ;
Tendência de solidificação
abaixo dos 16ºC.
99. A maioria dos plastificantes alternativos são considerados
“especialidades”, pois:
especialidades
Não tem as características e necessidades para serem
considerados plastificantes GP;
Disponíveis a altos custos e em volumes limitados;
Precisam ser avaliados cientificamente para verificar a
ausência de impactos de S/H/E: A falta de dados científicos
não significa a inexistência de possíveis impactos S/H/E.
Não há produção para atender a demanda do mercado
global de PVC;
Conclusões
100. Espera-se que com o REACH os ftalatos de baixo peso molecular
sejam substituídos de forma mais rápida por ftalatos de alto peso
molecular;
O uso de ftalatos de alto peso molecular tendem a crescer, pois:
Oferecem ótima relação custo benefício;
Disponibilidade para atender a demanda global;
Tem ótimas características como baixa volatilidade,
elevada resistência à extração, durabilidade,
boa resistência a intempéries boas propriedades
de isolamento elétrico;
Seguro em todas a aplicações.
Conclusões
103. Calçados de
Caso Nike:
PVC
O maior caso de eco-marketing contra o
PVC não trata da questão dos ftalatos
ftalatos.
Porquê?
“MVC - Monômero do PVC”.
“Metais pesados”.
p
“Dioxinas”.
104. Calçados de
Caso Nike:
PVC
Eco marketing: etiqueta
“PVC Free”.
PVC Free
O Instituto do PVC e outras
associações do PVC enviaram
cartas ao então CEO da Nike
questionando o uso das etiquetas
“PVC Free”. A resposta foi
evasiva,
evasiva superficial e não
continha argumentos científicos.
105. Calçados de
Caso Nike:
PVC
Atualmente os ataques são menos
intensos.
i t
Em 2001 a Nike lançou a luva de
goleiro “Kräken Elite”
Elite”.
Todos os goleiros de seleções
patrocinadas pela Nike usaram a
luva na Copa do Mundo de 2002,
Koreia/Japão.
Koreia/Japão
Folder de lançamento do produto
no Brasil.
Brasil
Vamos abrir
Calçados de PVC
107. NIKE
Caso Nik
C Nike:
Novas tecnologias:
• Flexifoam (agarre mais
firme)
)
• Dri-FIT (rápida
evaporação do suor)
• Espuma de PVC (design,
versatilidade)
108. NIKE
Caso Nik
C Nike:
“Design curvo
ergonômico com costas
das mãos em espuma de
PVC moldada”
110. Calçados de
PVC
Caso ASICS:
Campanha publicitária da ASICs em seu web site em 2002:
“ASICS doesn’t have only attention for the sportsmen,
but l for th
b t also f the environment. W are the only sportsmark
i t We th l t k
which doesn’t use harmful PVC in it’s product.”
111. Calçados de
PVC
Caso ASICS:
Chlorophiles – Organização sem fins lucrativos formada
por
p trabalhadores da indústria do PVC entrou com uma ação ç
contra a ASICS na Dutch Advertising Commission (RCC).
Resultado:
“On ground of the foregoing considerations, the Commission
considers the announcements in conflict with the articles 2 and
3 of MRC (Environmental Advertisement Code) and
recommends the advertiser to stop further advertising
in this way ”
way.
http://www.ping.be/chlorophiles/en/cases/en_asics_rcc.html
Amsterdam, April 10, 2003
A d A il 10
113. O que são ftalatos?
Família de plastificantes usados para tornar o PVC flexível:
de plastificantes PVC
Os ftalatos são produzidos a partir da reação do anidrido ftálico
com dif
diferentes ti
t tipos d ál
de álcool, obtendo-se, assim, os dif
l bt d i diferentes
t
tipos de ftalatos. Os álcoois podem ser de 1 carbono até 17
carbonos (C1 a C17).
( )
Os ftalatos empregados na indústria do PVC têm álcoois de
C4 a C13
C13.
Plastificantes
114. O que são ftalatos?
Família de plastificantes usados para tornar o PVC flexível:
A generalização do termo “ftalatos” é perigosa. O termo vem de
uma d matérias-primas, o anidrido ftáli
das té i i id id ftálico. Dif
Diferentes ft l t
t ftalatos
possuem diferentes álcoois, são produtos com a mesma
função, mas co ca acte st cas d e e tes, ta s co o
u ção, as com características diferentes, tais como
aspectos técnicos, de saúde e meio ambiente. Estes e outros
aspectos estão fortemente relacionado ao tamanho do álcool
utilizado na fabricação de um tipo de ftalato
tili ado m ftalato.
Plastificantes
115. Os ftalatos:
Apesar de terem a mesma função ftalatos diferentes têm características
diferentes, tais como aspectos técnicos, de saúde e meio ambiente pois
estes e outros aspectos estão fortemente relacionados ao tamanho do
t t t tã f t t l i d t h d
álcool utilizado na fabricação de um tipo de ftalato;
Não são cancerígenos para seres humanos;
Não prejudicam o desenvolvimento ou reprodução do ser
humano.
humano
Não são persistentes no meio ambiente;
Não
Nã se bi
bioacumulam;
l
Não produzem tumores em animais com
metabolismos diferentes dos roedores por
roedores,
exemplo, macacos.
Conclusões
116. Esclarecimento da Comissão Europeia sobre
DOP, BBP e DINP em roupas de crianças
Legislação Européia atual apresenta restrições a estes
apenas em brinquedos, não em roupas para crianças;
Somente o DOP e o BBP fazem parte da lista de
autorização do REACH. A estas substâncias deve-se
aplicar os critérios abaixo:
Para roupas com mais que 0,1% em peso de
DOP ou BBP (substâncias da lista REACH), os
fornecedores (fabricantes ou revendedores) terão
que comprovar sua segurança por escrito, em 45
dias,
dias caso algum cliente questione O nome da
questione.
substância deve ser informada no produto.
A partir de junho de 2011 o uso das substâncias
listadas terão que ser informadas à ECHA –
European Chemical Agency.
Estas substâncias precisarão de aprovação da
European Commission.
p
O DINP não faz parte da lista de autorização REACH:
Não será submetido a estes critérios.
Segundo o seu Risk Assessment não se
Assessment,
enquadra nos critérios do artigo 57 do REACH que
Conclusões determina a inclusão ou não na lista de autorização.