O documento descreve a história de Portugal nos séculos XVII e XVIII, incluindo a decadência do Império Português, a crise de sucessão ao trono que levou à perda da independência, e os fatores que eventualmente levaram à Restauração da independência em 1640 sob D. João IV.
5. O Acto de Navegação O acto de navegação foi uma politica criada pelo ministro britânico OliverCromwell com o principal objectivo de diminuir o império marítimo Holandês. Neste acto, era proibido que os navios holandeses transportassem produtos ingleses e das suas colónias até Inglaterra, os ingleses seriam eles próprios a transportarem esses produtos, os holandeses só poderiam transportar produtos até Inglaterra se estes fossem do respectivo país.
6. Crise na sucessão ao trono No final do século XVI , Portugal enfrentou uma grave crise na sucessão do trono. Com a morte precoce de D. Sebastião na batalha de Alcácer - Quibir em 1578. O rei não deixou descendentes, por isso, sucedeu-lhe o seu tio-avô D. Henrique que morreu em 1580, sem sucessor. O governo de Portugal foi primeiramente entregue a uma Junta de governadores que estudaria e proporia a resolução da crise política. Da descendência de D. Manuel I existiam vivos quatro netos e um bisneto, todos eles candidatos ao trono. 1. Retrato de D. Sebastião , rei de Portugal RainâncioFarense, Duque de Parma (neto de D. Duarte (filho de D. Manuel I) através da filha mais velha, Maria) e os seus irmãos mais novos; Catarina, Duquesa de Bragança (filha mais nova de D. Duarte) e seus filhos; Filipe II de Espanha (filho de D. Isabel, filha de D. Manuel I) e seus filhos, irmã e sobrinhos; Emanuel Felisberto, Duque de Sabóia (filho de D. Beatriz, filho de D. Manuel I) e seus filhos João I, Duque de Bragança (marido de D. Catarina, bisneto de D. Isabel, irmã de D. Manuel I) e seus filhos
7. D. Filipe I, Rei de Portugal D. António não esperou e fez-se aclamar Rei, mas tinha contra si a ilegitimidade do seu nascimento. As tropas de D. Filipe II, comandadas pelo Duque de Alba, invadiram Portugal, sendo o exercito de D. António derrotado na batalha de Alcântara, em Lisboa. D. António fugiu de Portugal mas nunca renunciou à coroa. Em 1581, nas cortes reunidas em Tomar, D. Filipe II foi jurado e aclamado Rei de Portugal. Confirmou várias promessas anteriormente feitas o acto de governação
8. Motivos que levaram á restauração da independência: A Espanha entrou em crise a partir de 1620, resultando no aumento dos impostos afectando os portugueses; Espanha entrou em guerra, obrigando os portugueses a cumprir serviço militar; Devido a politica do mare clausum, os holandeses ocuparam parcialmente as colónias Portuguesas ; Os sucessores de Filipe I não cumpriram as promessas feitas por este nas cortes de Tomar;
9. Restauração da Independência A 1 de Dezembro de 1640, houve uma revolta que pôs fim ao domínio Filipino e que vem a culminar com a instauração da Dinastia Portuguesa da casa de Bragança. D. João IV foi aclamado Rei de Portugal.
10. Depois da Restauração Depois da Revolução foi preciso : construir e reparar fortalezas junto a costa e fronteiras; reorganizar o exército; fazer tratados com inimigos de Espanha; Todos estes gastos contribuíram de certa forma para a crise económica que Portugal atravessou durante a 2ª metade do século XVII.
11. A ascensão económica e colonial da Europa do Norte: Holandeses e Ingleses Portugal e Espanha defendiam a politica do mare clausum ( mar fechado). De facto, os países Ibéricos mantiveram o domínio da navegação nos mares recém-descobertos até meados do século XVI. A partir desta altura, países como a Holanda, a Inglaterra e a França, que estavam em guerra com Espanha
15. Luís XIV, o Rei Sol O Absolutismo, não só em França mas em toda a Europa foi marcado pelo monarca Luís XIV. Luís XIV era imitado por muitas cortes de toda a Europa, incluindo a de Portugal por D. João V. A ele se deve a expressão“L´étatc´est moi”, ou seja “O estado sou eu”. Mandou construir o palácio de Versalhes em Paris.
16. Colbert e Mercantilismo O mercantilismo foi uma politica criada por Jean- BaptisteColbert, ministro das finanças de Luís XIV, que consistia em fortalecer a riqueza do Estado e o entesouramento de metais preciosos , aumentando as exportações e diminuindo as importações.
17. As medidas mercantilistas Estas medidas tinham como objectivo fortalecer a economia nacional, acumulando metais preciosos nos cofres do Estado. Para isso, era necessário diminuir as importações, criando leis pragmáticas e taxas alfandegárias, aumentar as exportações , criando companhias de comércio.