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Razões da Contabilidade de Custos



  Controle das operações: e demais recursos produtivos como os
estoques, com a manutenção de padrões e orçamentos,
comparações entre previsto e realizado;
  Determinação do lucro: empregando dados originários dos
registros convencionais contábeis, ou processando-os de maneira
diferente, tornando-os mais úteis à administração;
  Tomada de decisões: o que envolve produção (o que, quanto,
como e quando fabricar); formações de preços, escolha entre
fabricação própria ou terceirizada
Por que estudar os Custos?


Atender necessidades gerenciais de três tipos:
 –informações sobre a rentabilidade e desempenho de diversas
 atividades da entidade;
 –auxílio no planejamento, controle e desenvolvimento das
 operações;
 –informações para a tomada de decisões.
Nascimento da Contabilidade de Custos



  Após Revolução Industrial: necessidade de maiores e mais
precisas informações, que permitissem uma tomada de decisão
correta.
  Antes: praticamente não existia, já que as operações resumiam
basicamente à comercialização de mercadorias, e os estoques eram
registrados e avaliados pelo seu custo real de aquisição.
Origens da Contabilidade de Custos


  Revolução Industrial: registrar os custos que capacitavam o
administrador a avaliar estoques, determinar mais corretamente
resultados e levantar balanços.
  I Guerra e crise de 29: necessidades de melhorias nos controles.
  II Guerra: maior necessidade de eficiência/eficácia; aumento da
competição.
CONTABILIDADE GERAL / FINANCEIRA



-> Contabilidade Financeira > tem por objetivo, controlar o
patrimônio das empresas;
-> Contabilidade de Custos > Apurar o custo dos produtos e
estoques, os valores dos fatores de produção utilizados para sua
obtenção;
-> Contabilidade Gerencial > tem por objetivo fornecer
informações extraídas dos dados contábeis, que ajudem os
administradores das empresas no processo de tomada de decisões.
TERMINOLOGIA CONTÁBIL

-> RECEITA: Venda de mercadoria, produto ou serviço. Também
podem ser de capitais ou financeiras.


                              Exemplos:
   Venda de mercadorias;
   Venda de produtos;
   Venda de serviços;
   Receita com Aluguéis de móveis ou imóveis;
   Receita com aplicações financeiras;
   Receita com variações monetárias Ativas.
TERMINOLOGIA CONTÁBIL

-> GASTO: Renúncia de um ativo pela entidade com a finalidade
de obtenção um bem ou serviço, representada pela entrega ou
promessa de entrega de bens ou direitos:

                              Exemplos:
   Gastos com mão-de-obra;
   Gastos com aquisição de mercadoria para revenda;
   Gastos com aquisição de máquinas e equipamentos;
   Gastos com aluguel de edifício;
   Gastos com energia elétrica;
   Gastos com Reorganização Administrativa.
TERMINOLOGIA CONTÁBIL

-> DESEMBOLSO: Pagamento resultante da aquisição de um
bem ou serviço. Pode ocorrer concomitantemente com o gasto
(pagamento à vista) ou depois deste (pagamento à prazo)


                             Exemplos:
   Desembolso com mão-de-obra;
   Desembolso com aquisição de mercadoria para revenda;
   Desembolso com aquisição de máquinas e equipamentos;
   Desembolso com aluguel de edifício;
   Desembolso com energia elétrica;
   Desembolso com Reorganização Administrativa.
TIPOS DE GASTOS



-> INVESTIMENTOS;


-> CUSTOS;


-> DESPESAS;
TIPOS DE GASTOS

-> INVESTIMENTOS: Gastos com bem ou serviço ativado em
função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos
futuros.

                               Exemplos:
   Aquisição de móveis e Utensílios;
   Aquisição de imóveis;
   Despesas pré-operacionais;
   Aquisição de Marcas e Patentes;
   Aquisição de Matéria-Prima.
TIPOS DE GASTOS

-> CUSTO: Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção
de outros bens e serviços; são todos os gastos relativos à atividade
de produção.

                               Exemplos:
   Salário do pessoal da produção;
   Matéria-Prima utilizada no processo produtivo;
   Combustíveis e Lubrificantes usados nas máquinas da fábrica;
   Aluguéis e Seguros do prédio da fábrica;
   Depreciação dos equipamentos da fábrica;
   Gastos com manutenção das máquinas da fábrica.
TIPOS DE GASTOS

-> DESPESA: Gasto com bens e serviços não utilizados nas
atividades produtivas e consumidas com a finalidade de obtenção
de receitas. Podemos propor um regra bem simples: todos os
gastos realizados com o produto, até que este esteja pronto, são
custos, e partir daí, são despesas.

                                Exemplos:
   Salários e encargos sociais do pessoal das vendas;
   Salário e encargos sociais do pessoal do escritório de administração;
   Energia elétrica consumida no escritório;
   Gasto de combustíveis e refeições do pessoal das vendas;
   Conta telefônica do escritório e das vendas.
TIPOS DE GASTOS

-> PERDA: É um gasto não intencional, decorrente de fatores
externos da atividade produtiva normal da empresa. Não se
confunde com a despesa, muito menos com o custo, sua
característica é de anormalidade e involuntariedade; não é um
sacrifício feito com a intenção de obter receita.

                              Exemplos:
   Perdas com incêndio;
   Obsoletismo de estoque;
   Gasto de mão de obra durante uma greve;
   Incêndio;
   Inundações;
TIPOS DE GASTOS

-> GANHO: Da mesma forma que a perda, o ganho é bastante
aleatório. É um lucro que independente da atividade operacional da
empresa. Tanto a perda quanto o ganho refletem no PL,
diminuindo ou aumentando o lucro no DRE.


                              Exemplos:
   Ganhos monetários;
   Venda de um imobilizado acima do seu custo.
DIAGRAMA DE CUSTOS

                                        Demonstrativo de
                                      Resultado do Exercício
                        Produtos ou
 Custos                  Serviços            Despesas
                        Elaborados
Consumo associado
à elaboração do
produto ou serviço                        Consumo
                                          associado
                                          ao período
                     Investimentos




                           Gastos
Cuidados na separação entre C e D

• a) Valores irrelevantes devem ser considerados como despesas (princípios do
   conservadorismo e materialidade);
• b) Valores relevantes que tem sua maior parte considerada como despesa, com a
   característica de se repetirem a cada período, devem ser considerados na sua
   íntegra (princípio do conservadorismo);
• c) Valores com rateio extremamente arbitrário também devem ser considerados
   como despesa do período;
• d) Gastos com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos podem ter dois
   tratamentos: como despesas do período em que incorrem, ou como investimento
   para amortização na forma de custo dos produtos a serem elaborados
   futuramente.
CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS

-> CUSTOS DIRETOS: São aqueles que podem ser apropriados
diretamente aos produtos fabricados, porque há uma medida
objetiva de seu consumo nesta fabricação: Kilograma, materiais
consumidos, embalagens utilizadas, etc.


                               Exemplos:
   Matéria prima e embalagens;
   Materiais de consumo;
   Mão de obra (Trata-se dos trabalhadores utilizados diretamente na
   produção.
   Depreciação das máquinas (quando este é utilizado apenas na produção
   de um produto;
CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS

-> CUSTOS INDIRETOS: São os custos que dependem de
cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados aos
diferentes produtos. O parâmetro utilizado para as estimativas é
chamado de base ou critérios de rateio


                               Exemplos:
   Depreciação de equipamentos que são utilizados na fabricação de mais de
   um produto;
   Salários dos chefes de supervisão de equipes de produção;
   Aluguel da fábrica;
   Gastos com limpeza da fábrica;
   Energia Elétrica que não pode ser associada ao produto.
FLUXOGRAMA DE CUSTOS

                Componentes principais:
  Custos        Material Direto (MD)
                Mão-de-Obra Direta (MOD)
                Custos Indiretos de Fabricação (CIF)

Diretos                                Estoque

                                                   (+) Receitas
                 Prod A
Indiretos                                          (-) CPV

                 Prod B                            (-) Despesas
 Rateio

                                                   (=) Resultado
                 Prod C
EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO

-> CUSTOS FIXOS: São aqueles cujos valores são os mesmos
qualquer que seja o volume de produção. Observe que são fixos
em relação ao volume de produção, mas podem variar de valor no
decorrer do tempo.


                               Exemplos:
  Aluguel da fábrica;
  Imposto predial;
  Prêmios de Seguros;
  Salários de vigias e porteiros da fábrica;
  Salários e encargos do supervisor da fábrica.
EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO

-> CUSTOS VARIÁVEIS: São os custos cujos valores se alteram
em função do volume de produção da empresa. Se não houver
quantidade produzida, o custo variável será nulo.


                             Exemplos:
  Matéria prima consumida;
  Depreciação dos equipamentos da produção;
  Gastos com horas extras na produção;
  Materiais indiretos consumidos.
EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO

-> CUSTOS SEMIVARIÁVEIS: São os custos que variam de
acordo com a produção, mas no entanto, têm uma parcela fixa
mesmo que nada seja produzido.


                             Exemplos:

  Conta da energia elétrica da fábrica;
  Gasto com o combustível para aquecimento de uma caldeira;
  Conta do Telefone;
EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO

-> CUSTOS SEMIFIXOS: São custos que são fixos numa
determinada faixa de produção, mas que variam se há uma
mudança desta faixa.


                              Exemplos:

  Salários de supervisores;
  Salários do pessoal da produção;
EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO



CUSTO
Custo                     CUSTO
  $                        Custo
                            $
 $                          $                   CSf


                     CF

                                                    Q
                     Q
        CUSTO FIXO                 CUSTO SEMIFIXO
EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO



Custo
CUSTO                    Custo
                         CUSTO
  $                 CV     $                     CSv
 $                        $




                     Q                            Q
         CUSTOS                     CUSTOS
        VARIÁVEIS                SEMIVARIÁVEIS
EM RELAÇÃO AO VOLUME DE VENDAS

-> DESPESAS DIRETAS: São aqueles que podem ser facilmente
quantificada e apropriadas em relação às receitas de vendas e de
prestação de serviços.


                               Exemplos:

  Despesas com comissões de vendedores;
  Despesas com impostos sobre as vendas;
  Despesas com fretes e seguros de transportes.
EM RELAÇÃO AO VOLUME DE VENDAS

-> DESPESAS INDIRETAS: São aqueles que não podem ser
identificadas com precisão com as receitas geradas.



                               Exemplos:

  Despesas administrativas;
  Despesas financeiras;
  Despesas com imposto de renda; (quando o regime for lucro real)
  Despesas com contribuição social. (quando o regime for lucro real)
EM RELAÇÃO AO VOLUME DE VENDAS

-> DESPESAS FIXAS: São as despesas que não variam de
acordo com o volume das vendas no mês.



                              Exemplos:

  Despesas com aluguéis do escritório;
  Despesas com o pessoal do escritório;
  Normalmente, as despesas administrativas são fixas.
EM RELAÇÃO AO VOLUME DE VENDAS

-> DESPESAS VARIÁVEIS: São as despesas que variam de
acordo com o volume de vendas no mês.



                             Exemplos:

  Despesas com comissões de vendedores;
  Despesas com impostos incidentes sobre as vendas;
  Despesas com fretes s/entregas de mercadorias;
  Despesas com combustíveis s/entrega de mercadorias;
EM RELAÇÃO AO VOLUME DE VENDAS

-> DESPESAS SEMI-FIXA OU SEM-VARIÁVEIS: São as
despesas que possuem uma parcela fixa e outra que varia de
acordo com o volume de vendas.


                             Exemplos:

  Despesas com vendedores;
  Despesas com combustíveis para os vendedores;
  Despesas com telefone do departamento comercial;
OUTRAS TERMINOLOGIAS

-> CUSTOS DE PRODUÇÃO: São os custos incorridos no
processo produtivo em um determinado período.




                       Matéria-Prima + Materiais Secundários +
  Material Direto      Embalagens.
                       Gastos com Mão-de-Obra.
  Mão de Obra Direta

                       Demais Gastos de Fabricação.
  CIF
OUTRAS TERMINOLOGIAS

-> CUSTOS PRIMÁRIOS: Soma da matéria-prima com mão-
obra-direta.


  Custo Primário = Matéria Prima + MOD

  Para Eliseu Martins, não são a mesma coisa que custos diretos, já que no
  primário só estão incluídos estes dois itens. Assim a embalagem é um
  custo direto.
OUTRAS TERMINOLOGIAS

-> CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO: Soma de todos os
Custos de Produção, exceto a matéria prima e eventuais
componentes adquiridos prontos, embalagens compradas, estes
sem nenhuma modificação pela empresa. Representa o esforço da
própria empresa no processo de elaboração de um determinado
item.

  Custo de Transformação: Mão de Obra Direta + CIF
OUTRAS TERMINOLOGIAS


                                                                    Despesas
                              MOD                     CIF
      MD
                       Mão-de-Obra Direta       Custos Indiretos
Materiais Diretos                                                   Gastos não
                       Mensurada e identifi-   Custos que não são
 Matéria-Prima                                                      associados
                       cada de forma direta      MD nem MOD
                                                                    à produção


                               Custo de transformação
       Custos primários


                     Custos de Produção


                                       Gastos Totais
Classificações: Base Monetária
• Históricos: custos em valores originais da época em que
  ocorreu a compra, de acordo com a Nota Fiscal.
• Históricos corrigidos: custos acrescidos de correção
  monetária, trazidos para o valor monetário atual.
• Correntes: também denominados custos de reposição.
  Custo necessário para repor um item no total.
• Estimados: custos previstos para o futuro.
• Custo padrão: custo estimado com maior eficiência,
  valor ideal a ser alcançado.
MODELO DE DRE
 Custos de    Mão-de-obra Direta          Custos                                      Receitas
 Produção     Máquinas Diretas           Variávei                                     C/Vendas
              Insumos Agropecuários         s
              Energia Elétrica
              (Parcela Variável)
                                                            Produção   Estoque de           (-)
                                                               Em       Produtos          C.P.V.
              Mão-de-obra Indireta           Custos        Andamento    acabados
              Máquinas indiretas             Fixos
              Energia Elétrica
              (Parcela Fixa)                                                             (=)
              Outros Custos Indiretos                                                Lucro Bruto


 Despesas         Despesas com Vendas                 Variáveis
com Vendas
     e                                                                                   (-)
Administrat                                                                           Despesas
                  Despesas com Vendas                  Fixas
   ivas                                                                              com Vendas

                                                                                         (-)
                  Despesas Administrativas             Fixas
                                                                                      Despesas
                                                                                    Administrativas

                  Despesas Financeiras                 Fixas                              (-)
                                                                                       Despesas
                                                                                      Financeiras

                                                                                         (=)
                                                                                      Resultado
                                                                                       Líquido
Exercício Proposto
CUSTOS COM PESSOAL


                     Conceito de MOD


  Refere-se apenas ao pessoal que trabalha diretamente sobre
o produto em elaboração, "desde que seja possível a
mensuração do tempo despendido e a identificação de quem
executou o trabalho, sem necessidade de qualquer
apropriação indireta ou rateio" (Martins, 1998: 143).
CUSTOS COM PESSOAL


          O QUE INTEGRA OS CUSTOS C/PESSOAL


  Remuneração (MOD + MOI): Engloba os salários, horas extras, adicionais,
aviso prévio, indenizações, etc.;
  Horas Extras: caso o montante seja pequeno e incontrolável, adicionado a
remuneração;
  Pró-labore: remuneração dos dirigentes da empresa;
  Bola estágio: remuneração a estagiários em destaque, pois não incidem
encargos sociais e provisões trabalhistas;
  Encargos Sociais: INSS, FGTS, PIS ( em empresas filantrópicas, calculado
sobre a folha de pagamento;
OUTROS BENEFÍCIOS


   Previsão para licença-prêmio: Período adicional de férias conferido ao
empregado assíduo e dedicado, a cada cinco ou dez anos de trabalho, que pode
ser trocado pelo montante equivalente em dinheiro;
   Participação nos Lucros: Concedida segundo normas gerais aplicáveis, sem
discriminação a todos os empregados que se encontrem na mesma condição.
(instituída pela CF em 1988 e regulamentada pela Lei Federal nº 10.101 de
19/12/2000;
   Gratificações à Empregados. Benefícios c/pessoal: Alimentação, transporte,
assistência médica/social e treinamento;
  Provisões trabalhistas: Provisões para 13° c/ES e Férias c/ES.
FORMAS DE CÁLCULO

  Provisão para 13º Salário: duodécimo (1/12 – um doze avos) por mês
completo de trabalho e arredondamento para cada 15 dias ou mais de fração
mensal, adicionando os ES – Encargos Sociais
   Provisão para Férias: duodécimo (1/12 – um doze avos) por mês completo de
trabalho, arredondando, se for igual ou maior que 15 dias, reduzidas em função
de faltas ao trabalho, conforme a seguinte tabela: até 5 dias de faltas => 30 dias
de férias; até 14 dias de faltas => 24 dias de férias; até 23 dias de faltas => 18
dias de férias; até 32 dias de faltas => 12 dias de férias; acima de 32 dias de
faltas => 0 dias de férias. Adicionar ao duodécimo o abono de 1/3 de férias,
instituído pela constituição de 1988. Se acumular dois períodos de férias
normais sem o gozo, calcula-se a provisão em dobro. Sobre a provisão
calculada acrescenta-se os ES – Encargos sociais.
ENCARGOS SOCIAIS

               Contribuições Sociais   Alíquotas
Previdência Social – INSS                 20,0
Acidente de Trabalho                    1,0 a 3,0
Salário Educação                          2,5
Senai/SENAC                               1,0
Sesi/SESC                                 1,5
Adicional para o Incra                    0,2
Sebrae                                    0,6
Total                                     27,8
FGTS                                      8,0
Total dos encargos sociais             34,8 a 36,8
ACRÉSCIMOS GERENCIAIS S/FOLHA

• Número de horas à disposição por ano:


Número de dias por ano                        365
(-) Repousos semanais remunerados              -48
(-) Férias                                     -30
(-) Feriados (em média)                        -12
(=) Número máximo de dias à disposição         275
(x) Jornada diária                          7,3333
(=) Número máximo de horas à disposição   2.016,67
ACRÉSCIMOS GERENCIAIS S/FOLHA

a) Salários                                           d) Adicional constitucional de férias
Número máximo de horas à disposição        2.016,67   Percentual constitucional                 33,33%
Valor da hora trabalhada                        100   Total de férias                         22.000,00
Total de salários                        201.666,67   Total de adicional de férias             7.333,33

b) Repousos semanais remunerados                      e) 13o Salário
Número de repousos em dias                       48   13o em dias                                    30
Jornada diária                               7,3333   Jornada diária                             7,3333
Número de repousos em horas                     352   13o em horas                                  220
Valor da hora trabalhada                        100   Valor da hora trabalhada                      100
Total de repousos semanais remunerados    35.200,00   Total de férias                         22.000,00

c) Férias                                             f) Feriados
Férias em dias                                   30   Feriados em dias                               12
Jornada diária                               7,3333   Jornada diária                             7,3333
Férias em horas                                 220   13o em horas                                   88
Valor da hora trabalhada                        100   Valor da hora trabalhada                      100
Total de férias                           22.000,00   Total de feriados                        8.800,00
ACRÉSCIMOS GERENCIAIS S/FOLHA

Subtotal                                   $

a) Salários                             201.666,67
b) Repousos semanais remunerados         35.200,00
c) Férias                                22.000,00
d) Adicional constitucional de férias     7.333,33
e) 13o Salário                           22.000,00
f) Feriados                               8.800,00
Subtotal                                297.000,00
Acréscimo legal outras contribuições       36,80%
Total com contribuições                 406.296,00
Número de horas trabalhadas por ano       2.016,67
Total Geral por hora                        201,47
NECESSIDADE MÃO OBRA - MÊS

       ROTEIRO DE PRODUÇÃO CADEIRA MOD X
                 Operações                  CdC     Tempo(min)
Corte da Lâmina compensado p/assento     Marcenaria          3
Corte da lâmina Fôrmica p/assento        Marcenaria          2
Corte da lâmina compensado p/encosto     Marcenaria          2
Corte da lâmina fórmica p/encosto        Marcenaria        1,5
Pintura eletrostática estrut. Metálica   Pintura             5
Transporte interno assento + encosto     Marcenaria          3
Colagem da fórmica no assento            Montagem            1
Colagem da fórmica no encosto            Montagem            1
Lixamento do assento                     Montagem            1
Lixamento do encosto                     Montagem            1
Fixar o assento na estrut c/4 rebites    Montagem            2
Fixar o encosto na estrut c/4 rebites    Montagem          1,5
Colocação das sapatas                    Montagem          0,3
Embalagens em plástico bolha             Montagem            3
Trasporte para expedição                 Montagem          2,5
NECESSIDADE MÃO OBRA - MÊS

             TOTAL DOS TEMPOS NO CDC


             Centro de Custos      Tempo(Min)
Marcenaria                               11,5
Montagem                                 13,3
Pintura                                     5
NECESSIDADE MÃO OBRA - MÊS

                           Cálculo da Jornada líquida

Nº Horas trabalhadas/dia (bruta)                              8h
(-)Horas não trabalhadas (Inativas, lanches, intervalo)      0,5h
(=) Horas Líquidas / dia                                     7,5h
X nº de dias úteis / mês                                   19 dias
( = ) Horas Líquidas / mês                                  142,5
X minutos horas                                            60 min
( = ) nº minutos / mês disponíveis/funcionários           8.550min
NECESSIDADE MÃO OBRA - MÊS


                                              Produção de
                                Capacidade     2.000 um/n.
     CdC     Jornada    Tempo    mês/Func        de func
Marcenaria      8.550      11,5      743,48            2,69
Pintura         8.550         5     1710,00            1,17
Montagem        8.550      13,3      642,86            3,11
                                                       6,97

Capacidade= Jornada/tempo
n.Funcion.= Produção/capacidade mês Func
EXERCÍCIO PROPOSTO
CUSTOS PATRIMONIAIS


             ATIVO PERMANENTE


> INVESTIMENTOS


> IMOBILIZADO


> DIFERIDO
CUSTOS PATRIMONIAIS


> INVESTIMENTOS
         Segundo a Lei 6.404/76, determina que devem ser classificados no
grupo dos Investimentos os bens e direitos que não tenham prazos para
serem realizados e que não se destinam a manutenção das atividades fins, da
empresa.

                              Exemplos:

 Aquisição de Ações de outras empresas;
 Aquisição de imóveis para aluguéis;
 Participações em capitais de outras empresas.
CUSTOS PATRIMONIAIS


> IMOBILIZADO
         Segundo a Lei 6.404/76, determina que devem ser classificados no
grupo do Imobilizado os bens e direitos que não tenham prazos para serem
realizados e que se destinam a manutenção das atividades fins, da empresa.


                             Exemplos:
 Aquisição de móveis e Utensílios;
 Aquisição de imóveis, para uso da empresa;
 Aquisições de máquinas e Equipamentos;
 Aquisição de Marcas e Patentes;
 Aquisição de Terras;
 Aquisição de Veículos.
CUSTOS PATRIMONIAIS


> DIFERIDO
        Segundo a Lei 6.404/76, determina que devem ser classificados no
grupo do Diferido as despesas que irão contribuir para a formação de mais
de um exercício social.


                              Exemplos:
 Despesas pré-operacionais;
 Gastos de reestruturação;
 Pesquisas e Desenvolvimento;
 Aplicação de corretivos do solo.
CUSTOS PATRIMONIAIS


Vida útil:
. período durante o qual se espera que o ativo seja usado
pela empresa;
. O número de unidades produzidas ou unidades
semelhantes que se espera que sejam obtidas do ativo pela
empresa.
Valor depreciável: É o custo de um ativo, ou outro valor
que figure nos livros contábeis, ao invés do custo do ativo,
menos o seu valor residual.
CUSTOS PATRIMONIAIS


Custo do ativo
    É o montante pago em dinheiro ou equivalente, ou o
valor justo da outra forma de pagamento entregue para
adquirir um ativo na data de sua aquisição ou na construção;
Valor residual:
    É o montante líquido que a empresa espera obter por um
ativo no fim da sua vida útil, depois de deduzir os custos
esperados para vender o ativo.
CUSTOS PATRIMONIAIS


> DEPRECIAÇÃO
     Segundo Martins(2005), a Depreciação pode ter os seguintes conceitos:
a)   É a alocação sistemática, do valor depreciável de um ativo ao longo de
     sua vida útil;
b) É o montante que a empresa espera recuperar mediante o uso futuro de
   um ativo, inclusive o seu valor residual, por ocasião da venda.
TABELA DEPR IR IN 162/98



Grupos de Bens do Imobilizado        % a. a.
Bens Móveis em geral                  10
Edifícios e Construções                 4
Biblioteca                            10
Ferramentas                            20
Máquinas e Instalações Industriais     10
Veículos em geral                      20
Tratores                               25
CÁLCULO DO VALOR A DEPRECIAR


                                                                         Valor a
                                                               Tempo Deprecia
                               Valor de    Valor Valor a        Vida      r/em
ítem       Descrição do Bem   reposição Residual Depreciar      útil/h    Hora
       1   Máquina 1            27.000,00 5.400,00 21.600,00        3000     7,20
       2   Máquina 2            30.000,00 6.000,00 24.000,00        2000 12,00
       3   Máquina 3             8.000,00 1.600,00 6.400,00          500 12,80
       4   Máquina 4             3.500,00   700,00 2.800,00         1000     2,80
       5   Maquina 5             5.000,00 1.000,00 4.000,00         3000     1,33
       6   Equipamento 1           500,00   100,00 400,00         20000      0,02
       7   Equipamento 2           500,00   100,00 400,00           5000     0,08
       8   Equipameneto 3       25.000,00 5.000,00 20.000,00        6000     3,33
CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃO




                                                               Valor da Depr
                              $ Hora Dep




                                            Horas Trab
ítem       Descrição do Bem
       1   Máquina 1                 7,20                215             1.548,00
       2   Máquina 2                12,00                218             2.616,00
       3   Máquina 3                12,80                225             2.880,00
       4   Máquina 4                 2,80                226               632,80
       5   Maquina 5                 1,33                210               280,00
       6   Equipamento 1             0,02                200                 4,00
       7   Equipamento 2             0,08                180                14,40
       8   Equipameneto 3            3,33                205               683,33
                     Total da Depreciação                                8.658,53
EXERCÍCIO PROPOSTO
Custos Indiretos de Fabricação


Custos Indiretos
 de Fabricação
Definição de CIF

  São os gastos identificados com a função de
    produção ou elaboração do serviço a ser
  comercializado e que, como o próprio nome já
 revela, não podem ser associados diretamente a
   um produto ou serviço específico. Exemplo:
    alguns gastos de depreciação, salários de
supervisores de diferentes linhas de produção etc.
Grande problema dos CIFs

• Rateio: extremamente problemático.

  – Custeio Direto: não rateia nada;



  – RKW ou ABC estratégico:
    rateia tudo, inclusive
    despesas.
Exercício

• Determine o custo total dos produtos A, B e C
  apresentados a seguir:
                                   Diretos
                     Produto A    Produto B     Produto C    Indiretos    Total
Matéria-Prima            75.000      135.000       140.000                 350.000
Mão-de-Obra              22.000        47.000       21.000       30.000    120.000
Energia Elétrica         18.000        20.000        7.000       40.000     85.000
Depreciação                                                      60.000     60.000
Seguros                                                          10.000     10.000
Materiais Diversos                                               15.000     15.000
Manutenção                                                       70.000     70.000
Total                   115.000      202.000       168.000      225.000    710.000
Solução do Exercício

 Usando custos diretos como base de rateio

                   Diretos               Indiretos            Total
                $            %         $             %
Produto A      115.000        23,7%    53.351         23,7%    168.351
Produto B      202.000        41,6%    93.711         41,6%    295.711
Produto C      168.000        34,6%    77.938         34,6%    245.938
Total          485.000       100,0%   225.000        100,0%    710.000
Solução do Exercício

Usando mão–de–obra direta como base de rateio

             Mão de Obra Direta         Indiretos
              $            %          $             %
Produto A      22.000        24,4%    55.000         24,4%
Produto B      47.000        52,2%   117.500         52,2%
Produto C      21.000        23,3%    52.500         23,3%
Total          90.000      100,0%    225.000        100,0%

                  Diretos               Indiretos            Total
               $            %         $             %
Produto A     115.000        23,7%    55.000         24,4%    170.000
Produto B     202.000        41,6%   117.500         52,2%    319.500
Produto C     168.000        34,6%    52.500         23,3%    220.500
Total         485.000       100,0%   225.000        100,0%    710.000
Custos por Departamentos




 Custos por
Departamentos
Vantagens dos Departamentos

• Reduzir arbitrariedade dos rateios.
• Aumentar níveis de controle.


                  Antes dos departamentos       Depois dos departamentos
                            Fábrica              CC1     CC2      CC3      CC4

              A                             A

   Produtos   B                             B

              C                             C
Exercício
•   A companhia Verde e Rosa Ltda. estuda a possibilidade de distribuir alguns Custos
    Indiretos de Fabricação entre seus três departamentos: Industrial; Programação e
    Controle e Embalagem. Utilizando as informações apresentadas a seguir, determine os
    custos a serem alocados a cada departamento. Quais seriam os lançamentos contábeis
    sugeridos? Os critérios de rateio estão na segunda tabela.

    Conta                                          Critério de rateio               $
    Seguros                            Total do imobilizado do departamento          8.200,00
    Depreciação de máquinas e móveis   Valor das máquinas e móveis do depto         64.800,00
    Encargos Sociais                   Gastos com folha do departamento             39.500,00
    Gastos com manutenção              Diretamente ao departamento industrial        5.600,00
    Aluguel                            Área ocupada pelo departamento                7.600,00
    Total                                                                          125.700,00


    Departamento                 Total          Máquinas e        Folha de    Área ocupada
                             Imobilizado ($)    Móveis ($)      Pagamento ($)      (m)
    Industrial                   650.000,00      1.600.000,00       280.000,00       17.000
    Programação e Controle        80.000,00        180.000,00        80.000,00          500
    Embalagem                    310.000,00         40.000,00        90.000,00        1.800
SISTEMAS DE CUSTEIO



      Sistemas de custeio consiste em apurar o custo de
uma unidade do produto fabricado. É através dos sistemas
de custeios que se busca determinar o custo unitário do
produto – um dado de custo de alta utilização pelos
administradores.

      Custeamento do produto é o processo de identificar o
custo unitário de cada produto produzido pela empresa, nas
suas diferentes versões ou variações.
TIPOS DE CUSTEIOS



CUSTEIO POR ABSORÇÃO;
CUSTEIO INTEGRAL/GLOBAL;
CUSTEIO VARIÁVEL / MARGINAL;
CUSTEIO DIRETO (Puro);
CUSTEIO PADRÃO;
ABC;
CUSTEIO POR ABSORÇÃO



  Consiste em apropriar todos os custos (sejam eles fixos ou
variáveis) à produção do período. Os gastos fabris (despesas) são
excluídos.
  A distinção principal no custeio por absorção é entre custos e
despesas.
  A separação é importante porque as despesas serão
contabilizadas diretamente no resultado do período. Somente os
custos irão compor o valor do produto.
CUSTEIO POR ABSORÇÃO


   O custeio por Absorção é um processo de apuração de custos,
cujo objetivo é ratear todos os seus elementos (fixos ou variáveis)
em cada fase da produção. Logo um custo é absorvido quando for
atribuído a um produto ou unidade de produção, assim cada
unidade ou produto receberá sua parcela no custo até que o valor
aplicado seja totalmente absorvido pelo Custo dos Produtos
Vendidos.
   No custeio por absorção, os custos diretos serão apropriados de
forma direta ao produto, enquanto os custos indiretos por meio de
atribuições em critérios de rateios
CUSTEIO POR ABSORÇÃO


DEPARTAMENTALIZAÇÃO
   Departamentalizar, consiste em dividir a fábrica em segmentos
ou departamentos, aos quais serão atribuídos os custos neles
incorridos.
                          Exemplos:
  Corte;
  Montagem;
  Acabamento;
  Pintura;
  Moagem;
  Perfuração.
CUSTEIO POR ABSORÇÃO


DEPARTAMENTALIZAÇÃO – SERVIÇOS
  Os Departamentos de serviços não atuam diretamente na
produção, sua finalidade é de prestar serviços aos Departamentos
de Produção.
                              Exemplos:
  Manutenção;
  Limpeza;
  Expedição;
  Almoxarifado;
  Administração Geral da Fábrica;
CUSTEIO POR ABSORÇÃO


CENTRO DE CUSTOS
  Na maioria das vezes, o Departamento é um Centro de Custo,
ou nele são acumulados custos. O Centro de custos, é portanto,
uma unidade mínima de acumulação de custos.
  São dois os objetivos:
  1) Melhor controle dos custos;
  2) Determinação mais precisa do custo do produto.
RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS


        Para efetuar o rateio dos CIF que são indiretos, em relação
aos departamentos e dos que representam custos comuns a todos
eles, cada empresa deve estudar a sua situação específica para
escolher critérios adequados que efetivamente reflitam a carga de
custos que devam ser descarregados em cada um deles.
       Embora cada caso deva ser estudado particularmente, há
alguns critérios que são amplamente utilizados na prática,
conforme tabela a seguir:
RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS

  CIF Comuns em Relação ao Dpto                Critério de Rateio
 Gastos relacionado com os prédios,
 tais como: Aluguel, Depr. Seguros,   Área Ocupada.
 Limpeza e Imposto Predial.
 Iluminação Fábrica                   Área Ocupada, numero de Lâmpadas
                                      ou pontos de luz.
 Gastos com o Escritório.             Número de empregados, horas
                                      máquinas, ou horas trabalhadas
                                      /MOD.
 Material Indireto                    Material Direto.
 Mão de Obra Indireta                 Número de empregados, horas
                                      trabalhadas / MOD.
 Almoxarifado                         Custo dos Materiais ou Requisições.
RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS


  CIF Comuns em Relação ao Dpto               Critério de Rateio
 Manutenção de Máquinas.              Horas Máquinas trabalhadas.
 Custo do Refeitório, transporte e    Número de empregados.
 assistência médica dos empregados.
 Energia Elétrica (força)             Quilowatt hora consumido.
RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS


 A empresa Alfa S/A vende os seguintes produtos:


                  PRODUTOS                         QTD PROD
PRODUTO A                                               10.000
PRODUTO B                                                5.000
RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS


 Considere uma os seguintes custos indiretos:

              Custos indiretos de fabricação       $
Água e esgoto                                            800
Aluguel do prédio da fábrica                            5.000
Depreciação das máquinas                               10.000
Energia Elétrica                                        3.000
Manutenção e Limpeza                                    5.000
Mão-de-obra                                            20.000
Salários e encargos dos supervisores da produção        4.000
Treinamento da mão-de-obra                              5.000
TOTAL                                                  52.800
RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS


 Considere uma os seguintes gastos comerciais e administrativos:

                                                         $
Despesas Comerciais - Fixas                                  3.500,00
Despesas Comerciais – Variáveis                              4.000,00
Despesas Administrativas                                     6.800,00
RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS


 Considere os seguintes insumos:


                   INSUMOS         $ UNIT
PRODUTO A                               10,00
PRODUTO B                               15,00
RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS

 Considere os seguintes tempos de produção unitária em cada setor:


 Departamento               PROD A (Tempo un)        PROD B (Tempo um)
 Estamparia                 2 Min                    4 Min

 Usinagem                   5 Min                    8 Min

 Retífica                   10 Min                   12 Min

 Montagem                   15 Min                   10 Min
CRITÉRIOS DE RATEIO

Custos              Estamparia Usinagem    Retífíca    Montagem
Água                  10%         50%         30%         10%
Aluguel               50m2       200m2       250m2       100m2
Depreciação           2.000       3.000       4.000       1.000
Energia Elétrica      80kw       100kw       200kw       100kw
Manutenção            100 H       50 H        80 H        20 H
Mão-de-obra           4.000       6.000       8.000       2.000
Salário Superv.       20%         30%         30%         20%
Treinamento MO          1           2           3              4

Manutenção: Nº horas trabalhada em cada departamento no mês.
Treinamento: Nº Funcionários em treinamento em cada departamento.
RATEIO DO CIF

                               Estamparia Usinagem    Retífica    Montagem    TOTAL


Água e esgoto                      80,00    400,00      240,00       80,00      800,00
Aluguel do prédio da fábrica      416,67   1.666,67    2.083,33     833,33     5.000,00
Depreciação das máquinas        2.000,00   3.000,00    4.000,00    1.000,00   10.000,00
Energia Elétrica                  500,00    625,00     1.250,00     625,00     3.000,00
Manutenção e Limpeza            2.000,00   1.000,00    1.600,00     400,00     5.000,00
Mão-de-obra indireta            4.000,00   6.000,00    8.000,00    2.000,00   20.000,00
Sal ES dos sup. da produção       800,00   1.200,00    1.200,00     800,00     4.000,00
Treinamento da mão-de-obra        500,00   1.000,00    1.500,00    2.000,00    5.000,00
                               10.296,67 14.891,67    19.873,33    7.738,33   52.800,00
Cálculo do Tempo Disponível

Prod A             10.000
Prod B              5.000
                   Tempo UNIT
  Departamento   PROD A        PROD B     PROD A      PROD B Tempo.Disponível
Estamparia                 2         4    20.000,00   20.000,00    40.000,00
Usinagem                   5         8    50.000,00   40.000,00    90.000,00
Retífica                  10        12   100.000,00   60.000,00  160.000,00
Montagem                  15        10   150.000,00   50.000,00  200.000,00
Mapa de Localização dos Custos (MLC)

                               Estamparia    Usinagem      Retífica      Montagem      TOTAL


Água e esgoto                       80,00        400,00        240,00         80,00        800
Aluguel do prédio da fábrica       416,67      1.666,67      2.083,33        833,33       5000
Depreciação das máquinas          2.000,00     3.000,00      4.000,00       1.000,00     10000
Energia Elétrica                   500,00        625,00      1.250,00        625,00       3000
Manutenção e Limpeza              2.000,00     1.000,00      1.600,00        400,00       5000
Mão-de-obra                       4.000,00     6.000,00      8.000,00       2.000,00     20000
Sal ES dos sup. da produção        800,00      1.200,00      1.200,00        800,00       4000
Treinamento da mão-de-obra         500,00      1.000,00      1.500,00       2.000,00      5000
Sub-Total                        10.296,67    14.891,67     19.873,33       7.738,33     52800
TEMPO DISPONÍVEL                 40.000,00    90.000,00    160.000,00     200.000,00
Custo UNIT Depto               0,257416667   0,165462963   0,124208333   0,038691667
Quadro de Apropriação

          QUADRO DE APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS AOS PRODUTOS
                                PRODUTO A PRODUTO B
Quantidade                          10.000       5.000
INSUMOS UNIT.                        10,00       15,00

Tempos Operacionais
Es tam paria                            20.000       20.000
Us inagem                               50.000       40.000
Retífica                               100.000       60.000
Montagem                               150.000       50.000

Custos de Fabricação
                       Cus to Depto
Es tam paria               0,25742     5.148,33    5.148,33
Us inagem                  0,16546     8.273,15    6.618,52
Retífica                   0,12421    12.420,83    7.452,50
Montagem                   0,03869     5.803,75    1.934,58
TOTAL                                 31.646,06   21.153,94   52.800,00
Quantidade                            10.000,00    5.000,00
GGF/u                                      3,16        4,23
Custos c/INSUMOS                      PROD A      PROD B
                                          10,00       15,00
Custo do Produto/u                        13,16       19,23
Custeio Integral / Global

   No custeio integral/global todos os custos são apropriados ao
produto, tanto os custos diretos, e indireto, fixos ou variáveis,
independentemente no seu local de ocorrência (industrialização,
marketing, comercial, pesquisa ou administração.
  Tomando por exemplo o custo da Cia Alfa, teríamos:
Custeio Integral / Global

           QUADRO DE APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS AOS PRODUTOS
                                  PRODUTO A PRODUTO B
Quantidade                            10.000      5.000            15.000
INSUMOS UNIT.                          10,00      15,00

Tempos Operacionais
Es tam paria                               20.000       20.000
Us inagem                                  50.000       40.000
Retífica                                  100.000       60.000
Montagem                                  150.000       50.000

Custos de Fabricação
                          Cus to Depto
Es tam paria                  0,25742     5.148,33    5.148,33
Us inagem                     0,16546     8.273,15    6.618,52
Retífica                      0,12421    12.420,83    7.452,50
Montagem                      0,03869     5.803,75    1.934,58
TOTAL                                    31.646,06   21.153,94   52.800,00
Quantidade                               10.000,00    5.000,00
GGF/u                                         3,16        4,23
Custos c/INSUMOS                         PROD A      PROD B
                                             10,00       15,00
Custo do Produto/u                           13,16       19,23
Rateio Des p Adm             7.500,00     5.000,00    2.500,00    7.500,00
Rateio Des p Com l           6.800,00     4.533,33    2.266,67    6.800,00

Rateio unit Des p Adm                        0,50         0,50
Rateio unit Des p Com l                      0,45         0,45
Custo Integral /Global                      14,12        20,18
Custeio Variável / Marginal

   No custeio variável, somente os custos variáveis da produção
e os custos variáveis da área comercial, são levados para o custo
do produto. Os custos fixos, são considerados diretamente como
despesas do período, não sendo portanto incluídos como custo de
produção dos bens ou serviços.
  Vantagens na utilização do custeio variável.
   a) os custos fixos, por sua própria natureza, existem
independentemente da fabricação ou não de determinado produto.
Os custos fixos podem ser encarados como encargos necessários
para que a empresa tenha condições de produzir.
Custeio Variável / Marginal

b) Por não estarem vinculados a nenhum produto específico, eles
sempre são distribuídos aos produtos por meio de critérios de
rateio, que contém, em maior ou menor grau a arbitrariedade.
c) Finalmente, o valor dos custos fixos a ser distribuídos a cada
unidade depende, além de critérios de rateio, do volume de
produção. Assim, qualquer decisão em base de custo deve levar
em conta, também, o volume de produção. Pior que isso, o custo
do produto pode variar em função da variação da quantidade
produzida de um outro produto.
Custeio Variável / Marginal

Overhead
        Overhead é o custo indireto apropriado aos produtos tendo
como critério de rateio a mão de obra produtiva. Esse critério é
muito utilizado em empresas que tenham participação relevante da
mão de obra no custo total de produção e pode ser feita por uma
única taxa aos produtos ou por meio da determinação de taxas
específicas para cada centro de custo.
Separar Custos Fixos X Variáveis
                    Custos                            $          Tipo
Água e esgoto                                             800      Fixo
Aluguel do prédio da fábrica                         5.000         Fixo
Depreciação das máquinas                            10.000      Variável
Energia Elétrica                                     3.000      Variável
Manutenção e Limpeza                                 5.000         Fixo
Mão-de-obra                                         20.000      Variável
Salários e encargos dos supervisores da produção     4.000         Fixo
Treinamento da mão-de-obra                           5.000         Fixo
Insumos Produto A                                    10,00      Variável
Insumos Produto B                                    15,00      Variável
Despesas Comerciais - Fixas                        3.500,00        Fixo
Despesas Comerciais – Variáveis                    4.000,00     Variável
Despesas Administrativas                           6.800,00        Fixo
Separar Custos Fixos X Variáveis


                 Custos Fixos                         $         Tipo
Água e esgoto                                             800     Fixo
Aluguel do prédio da fábrica                         5.000        Fixo
Manutenção e Limpeza                                 5.000        Fixo
Salários e encargos dos supervisores da produção     4.000        Fixo
Treinamento da mão-de-obra                           5.000        Fixo
Despesas Comerciais - Fixas                        3.500,00       Fixo
Despesas Administrativas                           6.800,00       Fixo
Separar dos Custos Variáveis diretos x indiretos


                 Custos Variáveis      $       Tipo
  Depreciação das máquinas           10.000    Indireto
  Energia Elétrica                    3.000    Indireto
  Mão-de-obra                        20.000     Direto
  Insumos Produto A                   10,00     Direto
  Insumos Produto B                   15,00     Direto
  Despesas Comerciais – Variáveis   4.000,00   Indireto
Separar Custos Fixos X Variáveis


              Custos Variáveis      $           Tipo
Depreciação das máquinas          10.000,00     Indireto
Energia Elétrica                   3.000,00     Indireto
Despesas Comerciais – Variáveis    4.000,00     Indireto
Total                             17.000,00
Mão-de-obra                         20.000       Direto
Insumos Produto A                       10,00    Direto
Insumos Produto B                       15,00    Direto
Rateio da MOD

                         RATEIO DA MÃO-DE-OBRA > DIRETA
Mão-de-obra             20.000,00
Tempo Unit          Estamparia Usinagem Retífica Montagem          TOTAL
Prod A                          2       5         10    15                 32
Prod B                          4       8         12    10                 34
Total                           6      13         22    25                 66
  Mão Obra Direta
Prod A                   606,06   1.515,15   3.030,30   4.545,45     9.696,97
Prod B                 1.212,12   2.424,24   3.636,36   3.030,30    10.303,03
                                                                    20.000,00
Apropriação dos custos ao produto


 Produtos   Matérias Primas MOD         Custo Ind   Custo Total Custo Um
    A           100.000,00 9.696,97      8.242,42    117.939,39        11,79
    B             75.000,00 10.303,03    8.757,58     94.060,61        18,81
   Total        175.000,00 20.000,00    17.000,00    212.000,00

Obs: Custos Indiretos rateados com base no overhead
Custeio Direto - Puro

   No custeio direto puro, considera-se somente os custos diretos,
os custos indiretos são considerados como despesas no período.
Separar custos Diretos x Indiretos
                    Custos                            $         Tipo
Água e esgoto                                             800   Indireto
Aluguel do prédio da fábrica                         5.000      Indireto
Depreciação das máquinas                            10.000      Indireto
Energia Elétrica                                     3.000      Indireto
Manutenção e Limpeza                                 5.000      Indireto
Mão-de-obra                                         20.000       Direto
Salários e encargos dos supervisores da produção     4.000      Indireto
Treinamento da mão-de-obra                           5.000      Indireto
Insumos Produto A                                    10,00       Direto
Insumos Produto B                                    15,00       Direto
Despesas Comerciais - Fixas                        3.500,00     Indireto
Despesas Comerciais – Variáveis                    4.000,00     Indireto
Despesas Administrativas                           6.800,00     Indireto
Apropriação dos custos ao produto


Produtos   Matérias Primas     MOD Custo Total Custo UM
   A           100.000,00     9.696,97 109.696,97   10,97
   B             75.000,00   10.303,03 85.303,03    17,06
  Total        175.000,00    20.000,00
Custeio Padrão

  O Custeio Padrão, é um custo estabelecido pela empresa como
meta para os produtos de sua linha de fabricação, levando em
consideração as características tecnológicas do processo produtivo
de cada um, a quantidade e os preços dos insumos necessários
para a produção e o respectivo volume desde


                   Tipos de Custo-Padrão
                  1) Ideal;
                  2) Estimado;
                  3) Corrente.
Custeio Padrão

   Custo Padrão ideal é um custo determinado da forma mais
científica possível pela Engenharia de Produção da empresa,
dentro das condições ideais de qualidade dos materiais, de
eficiência da mão-de-obra e com o mínimo de desperdício de
todos os insumos envolvidos. Pode ser considerado como uma
meta de longo prazo da empresa.
   Custo Padrão Estimado é aquele determinado simplesmente
através de uma projeção, para o futuro, de uma média dos custos
observados no passado, sem qualquer preocupação de se avaliar se
ocorreram ineficiências na produção.
  Custo Padrão Corrente situa-se entre o ideal e o estimado. Ao
contrário deste último, para fixar o corrente, a empresa deve
proceder o estudo para uma avaliação da eficiência da produção.>
Custeio Padrão

   Por outro lado, ao contrário do ideal, leva em consideração as
deficiências que reconhecidamente existem mas que não podem
ser sanadas pela empresa , pelo menos no curto e médio prazo.
  Custo Real é o custo efetivo incorrido pela empresa num
determinado período.
Formas de Avaliação



   CUSTOS (R$)          VARIAÇÕES (R$)
REAL      PADRÃO    FAVORÁVEL   DESFAVORÁVEL


123,00    100,000                   23,00


128,00     150,00     22,00
Custos p/tomada de decisão




         Absorção   Integral   Variável   Direto Puro   Padrão

PROD A    13,16      14,12      11,79        10,97



PROD B    19,23      20,18      18,81        17,06
GASTOS RATEADOS


         GASTOS GLOBAIS
Custo Produção            52.800,00
Custo com Insumos        175.000,00
Despesas Comerciais        6.800,00
Despesas Administrativas 7.500,00
                         242.100,00
Custeio por Absorção

               Quantidade         Absorção      Valor Total
Prod A                  10.000         13,16     131.646,06
Prod B                    5.000        19,23      96.153,94
                                                 227.800,00
                    DRE
         Receita Venda            227.800,00
          Produto A               131.646,06
          Produto B                96.153,94
         ( - ) CPV                227.800,00
          Insumos PA              100.000,00
          Insumos PB               75.000,00
          GGF + MOD                52.800,00
         ( = ) Lucro Bruto               -
         ( - ) Despesas            14.300,00
          Comercial                 6.800,00
          Administrativas           7.500,00
         Resultado                (14.300,00)
Custeio p/Absorção Integral

                Quantidades       Integral     Valor Total
Prod A                   10.000          14,12  141.200,00
Prod B                    5.000          20,18  100.900,00


                     DRE
           Receita Venda           242.100,00
            Produto A              141.200,00
            Produto B              100.900,00
           ( - ) CPV               227.800,00
            Insumos PA             100.000,00
            Insumos PB              75.000,00
            GGF + MOD               52.800,00
           ( = ) Lucro Bruto        14.300,00
           ( - ) Despesas           14.300,00
            Comercial                6.800,00
            Administrativas          7.500,00
           Resultado                      -
Custeio Variável

              Quantidades      Custeio Var. Valor Total
Prod A                  10.000        11,79 117.939,39
Prod B                   5.000        18,81  94.060,61

                    DRE
         Receita Venda             212.000,00
          Produto A                117.939,39
          Produto B                 94.060,61
         ( - ) Custo Variáveis     212.000,00
          Insumos PA               100.000,00
          Insumos PB                75.000,00
          CV + MOD                  37.000,00
         ( = ) Margem de Contrib          -
         ( - ) Despesas Fixas       30.100,00
         Resultado                 (30.100,00)
Custeio Direto - Puro

              Quantidades            Direto Puro    Valor Total
Prod A                  10.000              10,97    109.700,00
Prod B                   5.000              17,06     85.300,00
                                                     195.000,00

                    DRE
         Receita Venda                195.000,00
          Produto A                   109.700,00
          Produto B                    85.300,00
         ( - ) Custo Diretos          195.000,00
          Insumos PA                  100.000,00
          Insumos PB                   75.000,00
          MOD                          20.000,00
         ( = ) Margem de Contrib             -
         ( - ) D Fixas + Cindireto     47.100,00
         Resultado                    (47.100,00)
Ponto de Equilíbrio

         O Ponto de Equilíbrio (PEC), é definido como o nível de atividades
necessárias para recuperar todas as despesas e custos de uma empresa.

        No PEC o Lucro Contábil é igual a zero, portanto tem-se que:
RT = (DT + CT) ou seja, o lucro será igual a zero.
> Despesas Totais = Despesas Fixas mas despesas variáveis;
> Custos Totais = Custos Fixos mais custos variáveis.
Ponto de Equilíbrio

• GRÁFICO DOS CUSTOS / DESP FIXAS
Ponto de Equilíbrio

• GRÁFICO DOS CUSTOS / DESP
  VARIÁVEIS
Ponto de Equilíbrio

• GRÁFICO DOS CUSTOS / DESP TOTAIS
Ponto de Equilíbrio

• GRÁFICO DAS RECEITAS TOTAIS
Ponto de Equilíbrio

• GRÁFICO COMPLETO
Ponto de Equilíbrio


                                                 Lucro
RECEITAS                            Ponto
                                 PONTO DE       LUCRO
TOTAIS                             Equilíbrio
                                 EQUILÍBRIO
                                                        R Receitas Totais
    Receitas Totais




                      Prejuízo
                      PREJUÍZO
                                                           Custos / CUSTOS TOTAIS
                                                                    Desp
                                                            Variáveis + CV )
                                                                    ( CF

                                                                      Custos/Desp
                                                                    CUSTOS
                                                                         Fixas
                                                                    FIXOS
                                                        VOLUME
                                                             Volume
Análise do Ponto de Equilíbrio

O PEC pode ser utilizado para:

 > determinar o nível de atividades necessárias para cobrir todas as despesas
e custos, tanto fixos quanto variáveis;

> avaliar a lucratividade associada aos diversos níveis possíveis de vendas,
Ou seja, aos vários níveis possíveis de atividades;

 > facilitar a análise dos efeitos sobre a lucratividade decorrente de
alterações nas despesas e custos fixos e variáveis, no volume de vendas, no
preço de vendas e na distribuição relativa de linhas de produtos vendidos.
Cálculo do Ponto de Equilíbrio

O PEC pode ser pode ser calculado em quantidade ou em valor:

1º) Cálculo do PEC, em quantidade:

  PECq = Despesas Fixas Totais + Custos Fixos
         Margem de Contribuição Unitária

  Margem de Contribuição Unitária = Pvu – Cvu

  Pvu = Preço de Venda Unitária
  Cvu = Custo variáveis Unitário
Cálculo do Ponto de Equilíbrio (QT)

     Quantidades      Custo Vu. Valor Total
                10000      11,79 117.939,39
                 5000      18,81  94.060,61
                15000

           DRE                                           Cálculo Peq
Receita Venda              212.000,00     Rateio     PVun A        13,50
 Produto A                 117.939,39    20.066,67   PVun B        20,00
 Produto B                  94.060,61    10.033,33
( - ) Custo Variáveis      212.000,00    30.100,00   Cvu A         11,79
 Insumos PA                100.000,00                Cvu B         18,81
 Insumos PB                 75.000,00
 CV + MOD                   37.000,00                Mcu A          1,71
( = ) Margem de Contrib           -                  Mcu B          1,19
( - ) Desp/ Custos Fixos    30.100,00
Resultado                  (30.100,00)               Peq A     11.761,99
                                                     Peq B      8.446,43
Cálculo do Ponto de Equilíbrio(QT)

          DRE - Projetado

Receita Venda              327.715,43
 Produto A                 158.786,86
 Produto B                 168.928,57
( - ) Custo Variáveis      297.615,43
 Custos Variáveis PA       138.720,19
 Custos Variáveis PB       158.895,24
( = ) Margem de Contrib     30.100,00
( - ) Desp/ Custos Fixos    30.100,00
Resultado                       (0,00)

Custos Variáveis PA        = 11.761,99 * 11,79
Custos Variáveis PB        = 8.446,43 * 18,81
Cálculo do Ponto de Equilíbrio(R$)


2º) Cálculo do PEC, em Valor

  PEC$ = Despesas Fixas Totais + Custos Fixos
                   % Ccu

  Ccu = Custo Contribuição Unitário
  Ccu = Ccu / Margem de Contribuição (Uni.)
Cálculo do Ponto de Equilíbrio(R$)

      Quantidades          Custo Vu.   Valor Total        Cálculo Peq
                 10000           11,79 117.939,39    PVun A           13,50
                  5000           18,81   94.060,61   PVun B           20,00
                 15000
                                                     Cvu A            11,79
           DRE                                       Cvu B            18,81
Receita Venda              327.715,43    Rateio
 Produto A                 158.786,86    20.066,67   Mcu A             1,71
 Produto B                 168.928,57    10.033,33   Mcu B             1,19
( - ) Custo Variáveis      297.615,43    30.100,00
 Insumos PA                138.720,19                % Ccu A        12,64%
 Insumos PB                158.895,24                % Ccu B         5,94%

( = ) Margem de Contrib     30.100,00                Peq $ A     158.786,86
( - ) Desp/ Custos Fixos    30.100,00                Peq $ B     168.928,57
Resultado                        0,00
Sistema de Custeio Baseado em Atividade ABC

   No custeio baseado em atividade (ABC – Activity Based
Costing) é um método de custeio que procura reduzir
sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio dos custos
indiretos, discutidos anteriormente.
   O ABC pode ser aplicado, também aos custos diretos,
principalmente à mão-de-obra direta, e é recomendável que o seja,
mas não haverá, neste caso, diferenças significativas em relação
aos chamados “sistemas tradicionais”. A diferença fundamental
está no tratamento dado aos custos indiretos
   Com o avanço tecnológico e a crescente complexidade dos
sistemas de produção, os custos indiretos vêm aumentando
continuamente, tanto em valore absolutos quanto em termos
relativos.
Sistema de Custeio Baseado em Atividade ABC

   Daí a importância de um tratamento adequado na alocação dos
CIP aos produtos e serviços, pois os mesmos graus de
arbitrariedade e de subjetividade eventualmente tolerados no
passado podem provocar hoje enormes distorções nos custos dos
produtos.
   A diferença fundamental do ABC para os demais sistemas de
custeio, é que este é fundado na análise das atividades
desenvolvidas na empresa. A metodologia do custeio baseado em
atividade parte do princípio de que todos os custo incorridos
numa empresa acontecem na execução de atividades como:
- Contratar mão-de-obra; - comprar matéria prima; - pagar salários
e fornecedores; - transportar mercadorias; - faturar e receber; etc.
Sistema de Custeio Baseado em Atividade ABC

   A execução de tais atividades é que determina o consumo dos
recursos da empresa, e portanto, dos custos de produção. Partindo
desse pressuposto, são as atividades que devem estar sob
cuidadosa observação e análise pela Contabilidade Gerencial e de
Custos.
   Dessa maneira, o ABC, diferencia-se do sistema de custo
baseado em volume pela identificação que faz dos custos por
atividades e da maneira como aloca os custos aos produtos pro
meio de maior número de parâmetros.
Sistema de Custeio Baseado em Atividade ABC

  Conceitualmente, é uma técnica de controle e alocação de
custos que permite:
 1) identificar as atividades e os processos existentes nos setores
produtivos de uma organização industrial ou prestadora de
serviços;
 2) identificar, analisar e controlar os custos envolvidos nessa
atividades e processos;
 3) atribuir os custos aos produtos, tendo como parâmetro a
utilização dos direcionadores (ou geradores) de custos e de
atividade.
Sistema de Custeio Baseado em Atividade ABC

   Atividade é qualquer evento que consome recursos da
empresa. As atividades são necessárias para a concretização dos
processos. Ex: Cortar e dobrar as chapas; soldar; tornear peças;
selecionar e contatar os fornecedores; digitar e enviar os pedidos
de compras; emitir boletos ou carnês, relacionar os inadimplentes.


  Processos conjunto de atividades logicamente relacionadas e
coordenadas visando à obtenção de resultados, para as quais são
consumidos recursos. Ex: processo de vendas; processo de
escrituração fiscal; processo de pagamento e de cobrança.
Sistema de Custeio Baseado em Atividade ABC

   Direcionadores (ou geradores) de custos parâmetros de
atividades, por meio dos quais são identificados e avaliados os
recursos gastos na execução de uma atividade. Ex: quantidade de
horas máquinas necessárias para o beneficiamento de uma peça;
quantidade de alunos de uma universidade; quantidade de
requisições de matérias-primas.
  Direcionadores de atividade parâmetros de atividades,
mediante os quais são identificados e avaliadas as atividades
consumidas no desenvolvimento de um processo. Ex: quantidade
de peças estampadas; quantidades de matérias-primas consumidas
no processo.
Sistema de Custeio Baseado em Atividade ABC

  Vantagens do Custeio ABC
  O custeamento baseado em atividades, como instrumento de
controle gerencial, apresenta diversas vantagens quando
comparado com os critérios de custos tradicionais. Citam-se como
exemplos as seguintes vantagens:
   1) o sistema ABC somente utiliza critérios de rateio como
última alternativa no que consiste na atribuição de gastos indiretos
às atividades, ou seja, o critério de rateio é utilizado unicamente
nos casos em que não for possível a atribuição de custos para
determinada atividade.
  2) identifica os “direcionadores” de custos, o que facilita a
identificação de custos desnecessários, que não agregam valor.
Sistema de Custeio Baseado em Atividade ABC

  Vantagens do Custeio ABC
  3) atribui os custos indiretos aos produtos de maneira coerente
com a utilização de recursos consumidos para a execução das
necessárias atividades.
Custos e Estratégia



Custos e
Estratégia
Ferramentas de Planejamento Estratégico


•   Curva de Aprendizagem.
•   Ciclo de vida.
•   Matriz BCG.
•   Cinco forças de Porter.
•   “Sorriso”: Custos versus
    Diferenciação Ferramentas de Planejamento Estratégico
    Ferramentas de Planejamento Estratégico
Curva de Aprendizagem

• Custo marginal cai com aumentos de produção

 Volume   Custo
unidades Unitário                        95,00
   1       100,00
                    Custo Unitário ($)   70,00
   2        80,00
   4        64,00                        45,00

   8        51,20
                                         20,00
   16       40,96                                0   20         40         60

   32       32,77                                    Unidades produzidas

   64       26,21
Ciclo de vida
Matriz BCG



Crescimento do Mercado
                         +                    ?
                         -

                                +                -
                              Participação da Empresa
Cinco forças de Porter

                     Concorrentes
                      Potenciais
                              Ameaça de entrada de novos
                              concorrentes




Fornecedores          Concorrentes              Compradores
               Poder de              Poder de
               barganha              barganha

                             Ameaça de substituição




                      Substitutos
“Sorriso”: Custos versus Diferenciação




 ROI
       Diferenciação     Custo


                             Share
Cadeia de Valor de Porter
Atividades de Suporte

                                            Infra-estrutura da empresa
                                              Gerenciamento de RH




                                                                                                           M
                                                                                                           ar
                                                                                                             ge
                                        Desenvolvimento de Tecnologia




                                                                                                                m
                                                             Suprimento
                        Logística de fora




                                                                dentro para fora




                                                                                                 Serviço
                          para dentro




                                                                 Logística de




                                                                                   Marketing e
                                                 Operações




                                                                                    Vendas




                                                                                                                M
                                                                                                           ar
                                                                                                              ge
                                                                                                                m
                                              Atividades Primárias
Formação de Preços



   Preços
Formação de Preços


  O sucesso empresarial pode não ser
conseqüência da DECISÃO DE PREÇO.
   Contudo, o preço equivocado de um
produto certamente o levará ao insucesso.
 E definir o valor de sua comercialização
    jamais poderá realizar-se de forma
         cartesiana. (Sardinha, 1995: 01)
Objetivos dos Preços
            Proporcionar, a longo prazo, o maior lucro possível:
                          –empresas buscam a perpetuidade;
             –cuidados com preços de curto prazo para maximizar lucros;

       Permitir a maximização lucrativa da participação de mercado:
                     –faturamento e lucros devem ser aumentados;
   –efeitos negativos sobre os lucros : excesso de estoques, fluxo de caixa negativo
                                                                   de
                       concorrência agressiva, sazonalidade etc.

                       Maximizar a capacidade produtiva:
                    –reduzir ociosidade e desperdícios operacionais;
         –preços devem considerar a capacidade de atendimento aos clientes:
                                                                  clientes:
       •preços baixos podem ocasionar elevação de vendas e a não–capacidade da manutenção de
                         qualidade do atendimento ou dos prazos de entrega;
     •preços elevados reduzem vendas, podendo ocasionar ociosidade da estrutura de produção ou
                                           de pessoal;

Maximizar o capital empregado para perpetuar os negócios de modo auto-
                            sustentado:
–o retorno do capital dá-se por lucros auferidos ao longo do tempo. Assim, somente por
                      dá-
   meio da correta fixação e mensuração dos preços de venda é possível assegurar o
                                                                 possível
                        correto retorno do investimento efetuado.
Métodos de Formação de Preços

• Custo pleno: preços estabelecidos com base
  nos custos plenos ou integrais (custos totais
  de produção, acrescidos das despesas de
  vendas, de administração e da margem de
  lucro desejada).
• Custo de transformação: preços estabelecidos
  com base, apenas, nos custos de
  transformação, não considerando nos
  cálculos os custos com materiais diretos.
Preço : Custo Pleno x Transformação

                                             Blusa               Saia
             Componente                 Pleno    Transf    Pleno     Transf
Matérias-primas                           15,00    15,00      5,00      5,00
Custos de transformação                   20,00    20,00     30,00     30,00
Despesas de vendas e administração         5,00     5,00      6,00      6,00
Custo total de produção e venda           40,00    40,00     41,00     41,00
Lucro sobre o custo integral (20%)         8,00               8,20
Lucro sobre o custo de transf. (40 %)               8,00               12,00
Preço de venda sugerido                   48,00    48,00     49,20     53,00

• O método de custeio pleno remunera TODOS os recursos
  empregados no produto, inclusive os Materiais Diretos que não
  representam esforços da empresa.
• O método do custo de transformação considera APENAS os
  esforços da empresa (MOD e CIF).
Custo Marginal

• Similar ao custeio direto, apenas custos incrementais são
  considerados na formação de preços.
• Vantagens:
   – a capacidade de produção instalada e projetada influencia os
     custos indiretos fixos, e não o número de unidades efetivamente
     fabricadas no período. Assim, os custos indiretos representam
     custos para criar a disponibilidade – custos relacionados a estar
     pronto para produzir. Seriam incorridos independentemente do
     volume de produção no período;
   – os ativos fixos geram custos à medida em que se depreciam – fato
     normalmente associado ao tempo e não ao volume produzido;
   – a abordagem por contribuição está relacionada diretamente à
     variação dos lucros em decorrência das vendas, facilitando as
      análises.
Desvantagens do Custo Marginal

• A longo prazo, as receitas obtidas pela empresa devem ser
  capazes de cobrir os custos integrais da empresa.
• A aceitação de novos pedidos relativos a preços estipulados
  com base nos custos marginais pode criar conflitos com
  consumidores tradicionais e/ou com o novo cliente no
  futuro.
• Corre-se o risco de, ao praticar preços menores para
  pedidos incrementais, provocar atos de retaliação de
  competidores, resultando na fixação de baixas margens
  para o produto.
• Nem sempre é simples associar os custos incrementais aos
  novos pedidos. Os custos variáveis nem sempre são iguais
  aos custos marginais ou incrementais – alguns custos fixos
  poderiam se tornar variáveis.

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  • 1. Razões da Contabilidade de Custos Controle das operações: e demais recursos produtivos como os estoques, com a manutenção de padrões e orçamentos, comparações entre previsto e realizado; Determinação do lucro: empregando dados originários dos registros convencionais contábeis, ou processando-os de maneira diferente, tornando-os mais úteis à administração; Tomada de decisões: o que envolve produção (o que, quanto, como e quando fabricar); formações de preços, escolha entre fabricação própria ou terceirizada
  • 2. Por que estudar os Custos? Atender necessidades gerenciais de três tipos: –informações sobre a rentabilidade e desempenho de diversas atividades da entidade; –auxílio no planejamento, controle e desenvolvimento das operações; –informações para a tomada de decisões.
  • 3. Nascimento da Contabilidade de Custos Após Revolução Industrial: necessidade de maiores e mais precisas informações, que permitissem uma tomada de decisão correta. Antes: praticamente não existia, já que as operações resumiam basicamente à comercialização de mercadorias, e os estoques eram registrados e avaliados pelo seu custo real de aquisição.
  • 4. Origens da Contabilidade de Custos Revolução Industrial: registrar os custos que capacitavam o administrador a avaliar estoques, determinar mais corretamente resultados e levantar balanços. I Guerra e crise de 29: necessidades de melhorias nos controles. II Guerra: maior necessidade de eficiência/eficácia; aumento da competição.
  • 5. CONTABILIDADE GERAL / FINANCEIRA -> Contabilidade Financeira > tem por objetivo, controlar o patrimônio das empresas; -> Contabilidade de Custos > Apurar o custo dos produtos e estoques, os valores dos fatores de produção utilizados para sua obtenção; -> Contabilidade Gerencial > tem por objetivo fornecer informações extraídas dos dados contábeis, que ajudem os administradores das empresas no processo de tomada de decisões.
  • 6. TERMINOLOGIA CONTÁBIL -> RECEITA: Venda de mercadoria, produto ou serviço. Também podem ser de capitais ou financeiras. Exemplos: Venda de mercadorias; Venda de produtos; Venda de serviços; Receita com Aluguéis de móveis ou imóveis; Receita com aplicações financeiras; Receita com variações monetárias Ativas.
  • 7. TERMINOLOGIA CONTÁBIL -> GASTO: Renúncia de um ativo pela entidade com a finalidade de obtenção um bem ou serviço, representada pela entrega ou promessa de entrega de bens ou direitos: Exemplos: Gastos com mão-de-obra; Gastos com aquisição de mercadoria para revenda; Gastos com aquisição de máquinas e equipamentos; Gastos com aluguel de edifício; Gastos com energia elétrica; Gastos com Reorganização Administrativa.
  • 8. TERMINOLOGIA CONTÁBIL -> DESEMBOLSO: Pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço. Pode ocorrer concomitantemente com o gasto (pagamento à vista) ou depois deste (pagamento à prazo) Exemplos: Desembolso com mão-de-obra; Desembolso com aquisição de mercadoria para revenda; Desembolso com aquisição de máquinas e equipamentos; Desembolso com aluguel de edifício; Desembolso com energia elétrica; Desembolso com Reorganização Administrativa.
  • 9. TIPOS DE GASTOS -> INVESTIMENTOS; -> CUSTOS; -> DESPESAS;
  • 10. TIPOS DE GASTOS -> INVESTIMENTOS: Gastos com bem ou serviço ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos futuros. Exemplos: Aquisição de móveis e Utensílios; Aquisição de imóveis; Despesas pré-operacionais; Aquisição de Marcas e Patentes; Aquisição de Matéria-Prima.
  • 11. TIPOS DE GASTOS -> CUSTO: Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços; são todos os gastos relativos à atividade de produção. Exemplos: Salário do pessoal da produção; Matéria-Prima utilizada no processo produtivo; Combustíveis e Lubrificantes usados nas máquinas da fábrica; Aluguéis e Seguros do prédio da fábrica; Depreciação dos equipamentos da fábrica; Gastos com manutenção das máquinas da fábrica.
  • 12. TIPOS DE GASTOS -> DESPESA: Gasto com bens e serviços não utilizados nas atividades produtivas e consumidas com a finalidade de obtenção de receitas. Podemos propor um regra bem simples: todos os gastos realizados com o produto, até que este esteja pronto, são custos, e partir daí, são despesas. Exemplos: Salários e encargos sociais do pessoal das vendas; Salário e encargos sociais do pessoal do escritório de administração; Energia elétrica consumida no escritório; Gasto de combustíveis e refeições do pessoal das vendas; Conta telefônica do escritório e das vendas.
  • 13. TIPOS DE GASTOS -> PERDA: É um gasto não intencional, decorrente de fatores externos da atividade produtiva normal da empresa. Não se confunde com a despesa, muito menos com o custo, sua característica é de anormalidade e involuntariedade; não é um sacrifício feito com a intenção de obter receita. Exemplos: Perdas com incêndio; Obsoletismo de estoque; Gasto de mão de obra durante uma greve; Incêndio; Inundações;
  • 14. TIPOS DE GASTOS -> GANHO: Da mesma forma que a perda, o ganho é bastante aleatório. É um lucro que independente da atividade operacional da empresa. Tanto a perda quanto o ganho refletem no PL, diminuindo ou aumentando o lucro no DRE. Exemplos: Ganhos monetários; Venda de um imobilizado acima do seu custo.
  • 15. DIAGRAMA DE CUSTOS Demonstrativo de Resultado do Exercício Produtos ou Custos Serviços Despesas Elaborados Consumo associado à elaboração do produto ou serviço Consumo associado ao período Investimentos Gastos
  • 16. Cuidados na separação entre C e D • a) Valores irrelevantes devem ser considerados como despesas (princípios do conservadorismo e materialidade); • b) Valores relevantes que tem sua maior parte considerada como despesa, com a característica de se repetirem a cada período, devem ser considerados na sua íntegra (princípio do conservadorismo); • c) Valores com rateio extremamente arbitrário também devem ser considerados como despesa do período; • d) Gastos com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos podem ter dois tratamentos: como despesas do período em que incorrem, ou como investimento para amortização na forma de custo dos produtos a serem elaborados futuramente.
  • 17. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS -> CUSTOS DIRETOS: São aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados, porque há uma medida objetiva de seu consumo nesta fabricação: Kilograma, materiais consumidos, embalagens utilizadas, etc. Exemplos: Matéria prima e embalagens; Materiais de consumo; Mão de obra (Trata-se dos trabalhadores utilizados diretamente na produção. Depreciação das máquinas (quando este é utilizado apenas na produção de um produto;
  • 18. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS -> CUSTOS INDIRETOS: São os custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados aos diferentes produtos. O parâmetro utilizado para as estimativas é chamado de base ou critérios de rateio Exemplos: Depreciação de equipamentos que são utilizados na fabricação de mais de um produto; Salários dos chefes de supervisão de equipes de produção; Aluguel da fábrica; Gastos com limpeza da fábrica; Energia Elétrica que não pode ser associada ao produto.
  • 19. FLUXOGRAMA DE CUSTOS Componentes principais: Custos Material Direto (MD) Mão-de-Obra Direta (MOD) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) Diretos Estoque (+) Receitas Prod A Indiretos (-) CPV Prod B (-) Despesas Rateio (=) Resultado Prod C
  • 20. EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO -> CUSTOS FIXOS: São aqueles cujos valores são os mesmos qualquer que seja o volume de produção. Observe que são fixos em relação ao volume de produção, mas podem variar de valor no decorrer do tempo. Exemplos: Aluguel da fábrica; Imposto predial; Prêmios de Seguros; Salários de vigias e porteiros da fábrica; Salários e encargos do supervisor da fábrica.
  • 21. EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO -> CUSTOS VARIÁVEIS: São os custos cujos valores se alteram em função do volume de produção da empresa. Se não houver quantidade produzida, o custo variável será nulo. Exemplos: Matéria prima consumida; Depreciação dos equipamentos da produção; Gastos com horas extras na produção; Materiais indiretos consumidos.
  • 22. EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO -> CUSTOS SEMIVARIÁVEIS: São os custos que variam de acordo com a produção, mas no entanto, têm uma parcela fixa mesmo que nada seja produzido. Exemplos: Conta da energia elétrica da fábrica; Gasto com o combustível para aquecimento de uma caldeira; Conta do Telefone;
  • 23. EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO -> CUSTOS SEMIFIXOS: São custos que são fixos numa determinada faixa de produção, mas que variam se há uma mudança desta faixa. Exemplos: Salários de supervisores; Salários do pessoal da produção;
  • 24. EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO CUSTO Custo CUSTO $ Custo $ $ $ CSf CF Q Q CUSTO FIXO CUSTO SEMIFIXO
  • 25. EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO Custo CUSTO Custo CUSTO $ CV $ CSv $ $ Q Q CUSTOS CUSTOS VARIÁVEIS SEMIVARIÁVEIS
  • 26. EM RELAÇÃO AO VOLUME DE VENDAS -> DESPESAS DIRETAS: São aqueles que podem ser facilmente quantificada e apropriadas em relação às receitas de vendas e de prestação de serviços. Exemplos: Despesas com comissões de vendedores; Despesas com impostos sobre as vendas; Despesas com fretes e seguros de transportes.
  • 27. EM RELAÇÃO AO VOLUME DE VENDAS -> DESPESAS INDIRETAS: São aqueles que não podem ser identificadas com precisão com as receitas geradas. Exemplos: Despesas administrativas; Despesas financeiras; Despesas com imposto de renda; (quando o regime for lucro real) Despesas com contribuição social. (quando o regime for lucro real)
  • 28. EM RELAÇÃO AO VOLUME DE VENDAS -> DESPESAS FIXAS: São as despesas que não variam de acordo com o volume das vendas no mês. Exemplos: Despesas com aluguéis do escritório; Despesas com o pessoal do escritório; Normalmente, as despesas administrativas são fixas.
  • 29. EM RELAÇÃO AO VOLUME DE VENDAS -> DESPESAS VARIÁVEIS: São as despesas que variam de acordo com o volume de vendas no mês. Exemplos: Despesas com comissões de vendedores; Despesas com impostos incidentes sobre as vendas; Despesas com fretes s/entregas de mercadorias; Despesas com combustíveis s/entrega de mercadorias;
  • 30. EM RELAÇÃO AO VOLUME DE VENDAS -> DESPESAS SEMI-FIXA OU SEM-VARIÁVEIS: São as despesas que possuem uma parcela fixa e outra que varia de acordo com o volume de vendas. Exemplos: Despesas com vendedores; Despesas com combustíveis para os vendedores; Despesas com telefone do departamento comercial;
  • 31. OUTRAS TERMINOLOGIAS -> CUSTOS DE PRODUÇÃO: São os custos incorridos no processo produtivo em um determinado período. Matéria-Prima + Materiais Secundários + Material Direto Embalagens. Gastos com Mão-de-Obra. Mão de Obra Direta Demais Gastos de Fabricação. CIF
  • 32. OUTRAS TERMINOLOGIAS -> CUSTOS PRIMÁRIOS: Soma da matéria-prima com mão- obra-direta. Custo Primário = Matéria Prima + MOD Para Eliseu Martins, não são a mesma coisa que custos diretos, já que no primário só estão incluídos estes dois itens. Assim a embalagem é um custo direto.
  • 33. OUTRAS TERMINOLOGIAS -> CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO: Soma de todos os Custos de Produção, exceto a matéria prima e eventuais componentes adquiridos prontos, embalagens compradas, estes sem nenhuma modificação pela empresa. Representa o esforço da própria empresa no processo de elaboração de um determinado item. Custo de Transformação: Mão de Obra Direta + CIF
  • 34. OUTRAS TERMINOLOGIAS Despesas MOD CIF MD Mão-de-Obra Direta Custos Indiretos Materiais Diretos Gastos não Mensurada e identifi- Custos que não são Matéria-Prima associados cada de forma direta MD nem MOD à produção Custo de transformação Custos primários Custos de Produção Gastos Totais
  • 35. Classificações: Base Monetária • Históricos: custos em valores originais da época em que ocorreu a compra, de acordo com a Nota Fiscal. • Históricos corrigidos: custos acrescidos de correção monetária, trazidos para o valor monetário atual. • Correntes: também denominados custos de reposição. Custo necessário para repor um item no total. • Estimados: custos previstos para o futuro. • Custo padrão: custo estimado com maior eficiência, valor ideal a ser alcançado.
  • 36. MODELO DE DRE Custos de Mão-de-obra Direta Custos Receitas Produção Máquinas Diretas Variávei C/Vendas Insumos Agropecuários s Energia Elétrica (Parcela Variável) Produção Estoque de (-) Em Produtos C.P.V. Mão-de-obra Indireta Custos Andamento acabados Máquinas indiretas Fixos Energia Elétrica (Parcela Fixa) (=) Outros Custos Indiretos Lucro Bruto Despesas Despesas com Vendas Variáveis com Vendas e (-) Administrat Despesas Despesas com Vendas Fixas ivas com Vendas (-) Despesas Administrativas Fixas Despesas Administrativas Despesas Financeiras Fixas (-) Despesas Financeiras (=) Resultado Líquido
  • 38. CUSTOS COM PESSOAL Conceito de MOD Refere-se apenas ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, "desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o trabalho, sem necessidade de qualquer apropriação indireta ou rateio" (Martins, 1998: 143).
  • 39. CUSTOS COM PESSOAL O QUE INTEGRA OS CUSTOS C/PESSOAL Remuneração (MOD + MOI): Engloba os salários, horas extras, adicionais, aviso prévio, indenizações, etc.; Horas Extras: caso o montante seja pequeno e incontrolável, adicionado a remuneração; Pró-labore: remuneração dos dirigentes da empresa; Bola estágio: remuneração a estagiários em destaque, pois não incidem encargos sociais e provisões trabalhistas; Encargos Sociais: INSS, FGTS, PIS ( em empresas filantrópicas, calculado sobre a folha de pagamento;
  • 40. OUTROS BENEFÍCIOS Previsão para licença-prêmio: Período adicional de férias conferido ao empregado assíduo e dedicado, a cada cinco ou dez anos de trabalho, que pode ser trocado pelo montante equivalente em dinheiro; Participação nos Lucros: Concedida segundo normas gerais aplicáveis, sem discriminação a todos os empregados que se encontrem na mesma condição. (instituída pela CF em 1988 e regulamentada pela Lei Federal nº 10.101 de 19/12/2000; Gratificações à Empregados. Benefícios c/pessoal: Alimentação, transporte, assistência médica/social e treinamento; Provisões trabalhistas: Provisões para 13° c/ES e Férias c/ES.
  • 41. FORMAS DE CÁLCULO Provisão para 13º Salário: duodécimo (1/12 – um doze avos) por mês completo de trabalho e arredondamento para cada 15 dias ou mais de fração mensal, adicionando os ES – Encargos Sociais Provisão para Férias: duodécimo (1/12 – um doze avos) por mês completo de trabalho, arredondando, se for igual ou maior que 15 dias, reduzidas em função de faltas ao trabalho, conforme a seguinte tabela: até 5 dias de faltas => 30 dias de férias; até 14 dias de faltas => 24 dias de férias; até 23 dias de faltas => 18 dias de férias; até 32 dias de faltas => 12 dias de férias; acima de 32 dias de faltas => 0 dias de férias. Adicionar ao duodécimo o abono de 1/3 de férias, instituído pela constituição de 1988. Se acumular dois períodos de férias normais sem o gozo, calcula-se a provisão em dobro. Sobre a provisão calculada acrescenta-se os ES – Encargos sociais.
  • 42. ENCARGOS SOCIAIS Contribuições Sociais Alíquotas Previdência Social – INSS 20,0 Acidente de Trabalho 1,0 a 3,0 Salário Educação 2,5 Senai/SENAC 1,0 Sesi/SESC 1,5 Adicional para o Incra 0,2 Sebrae 0,6 Total 27,8 FGTS 8,0 Total dos encargos sociais 34,8 a 36,8
  • 43. ACRÉSCIMOS GERENCIAIS S/FOLHA • Número de horas à disposição por ano: Número de dias por ano 365 (-) Repousos semanais remunerados -48 (-) Férias -30 (-) Feriados (em média) -12 (=) Número máximo de dias à disposição 275 (x) Jornada diária 7,3333 (=) Número máximo de horas à disposição 2.016,67
  • 44. ACRÉSCIMOS GERENCIAIS S/FOLHA a) Salários d) Adicional constitucional de férias Número máximo de horas à disposição 2.016,67 Percentual constitucional 33,33% Valor da hora trabalhada 100 Total de férias 22.000,00 Total de salários 201.666,67 Total de adicional de férias 7.333,33 b) Repousos semanais remunerados e) 13o Salário Número de repousos em dias 48 13o em dias 30 Jornada diária 7,3333 Jornada diária 7,3333 Número de repousos em horas 352 13o em horas 220 Valor da hora trabalhada 100 Valor da hora trabalhada 100 Total de repousos semanais remunerados 35.200,00 Total de férias 22.000,00 c) Férias f) Feriados Férias em dias 30 Feriados em dias 12 Jornada diária 7,3333 Jornada diária 7,3333 Férias em horas 220 13o em horas 88 Valor da hora trabalhada 100 Valor da hora trabalhada 100 Total de férias 22.000,00 Total de feriados 8.800,00
  • 45. ACRÉSCIMOS GERENCIAIS S/FOLHA Subtotal $ a) Salários 201.666,67 b) Repousos semanais remunerados 35.200,00 c) Férias 22.000,00 d) Adicional constitucional de férias 7.333,33 e) 13o Salário 22.000,00 f) Feriados 8.800,00 Subtotal 297.000,00 Acréscimo legal outras contribuições 36,80% Total com contribuições 406.296,00 Número de horas trabalhadas por ano 2.016,67 Total Geral por hora 201,47
  • 46. NECESSIDADE MÃO OBRA - MÊS ROTEIRO DE PRODUÇÃO CADEIRA MOD X Operações CdC Tempo(min) Corte da Lâmina compensado p/assento Marcenaria 3 Corte da lâmina Fôrmica p/assento Marcenaria 2 Corte da lâmina compensado p/encosto Marcenaria 2 Corte da lâmina fórmica p/encosto Marcenaria 1,5 Pintura eletrostática estrut. Metálica Pintura 5 Transporte interno assento + encosto Marcenaria 3 Colagem da fórmica no assento Montagem 1 Colagem da fórmica no encosto Montagem 1 Lixamento do assento Montagem 1 Lixamento do encosto Montagem 1 Fixar o assento na estrut c/4 rebites Montagem 2 Fixar o encosto na estrut c/4 rebites Montagem 1,5 Colocação das sapatas Montagem 0,3 Embalagens em plástico bolha Montagem 3 Trasporte para expedição Montagem 2,5
  • 47. NECESSIDADE MÃO OBRA - MÊS TOTAL DOS TEMPOS NO CDC Centro de Custos Tempo(Min) Marcenaria 11,5 Montagem 13,3 Pintura 5
  • 48. NECESSIDADE MÃO OBRA - MÊS Cálculo da Jornada líquida Nº Horas trabalhadas/dia (bruta) 8h (-)Horas não trabalhadas (Inativas, lanches, intervalo) 0,5h (=) Horas Líquidas / dia 7,5h X nº de dias úteis / mês 19 dias ( = ) Horas Líquidas / mês 142,5 X minutos horas 60 min ( = ) nº minutos / mês disponíveis/funcionários 8.550min
  • 49. NECESSIDADE MÃO OBRA - MÊS Produção de Capacidade 2.000 um/n. CdC Jornada Tempo mês/Func de func Marcenaria 8.550 11,5 743,48 2,69 Pintura 8.550 5 1710,00 1,17 Montagem 8.550 13,3 642,86 3,11 6,97 Capacidade= Jornada/tempo n.Funcion.= Produção/capacidade mês Func
  • 51. CUSTOS PATRIMONIAIS ATIVO PERMANENTE > INVESTIMENTOS > IMOBILIZADO > DIFERIDO
  • 52. CUSTOS PATRIMONIAIS > INVESTIMENTOS Segundo a Lei 6.404/76, determina que devem ser classificados no grupo dos Investimentos os bens e direitos que não tenham prazos para serem realizados e que não se destinam a manutenção das atividades fins, da empresa. Exemplos: Aquisição de Ações de outras empresas; Aquisição de imóveis para aluguéis; Participações em capitais de outras empresas.
  • 53. CUSTOS PATRIMONIAIS > IMOBILIZADO Segundo a Lei 6.404/76, determina que devem ser classificados no grupo do Imobilizado os bens e direitos que não tenham prazos para serem realizados e que se destinam a manutenção das atividades fins, da empresa. Exemplos: Aquisição de móveis e Utensílios; Aquisição de imóveis, para uso da empresa; Aquisições de máquinas e Equipamentos; Aquisição de Marcas e Patentes; Aquisição de Terras; Aquisição de Veículos.
  • 54. CUSTOS PATRIMONIAIS > DIFERIDO Segundo a Lei 6.404/76, determina que devem ser classificados no grupo do Diferido as despesas que irão contribuir para a formação de mais de um exercício social. Exemplos: Despesas pré-operacionais; Gastos de reestruturação; Pesquisas e Desenvolvimento; Aplicação de corretivos do solo.
  • 55. CUSTOS PATRIMONIAIS Vida útil: . período durante o qual se espera que o ativo seja usado pela empresa; . O número de unidades produzidas ou unidades semelhantes que se espera que sejam obtidas do ativo pela empresa. Valor depreciável: É o custo de um ativo, ou outro valor que figure nos livros contábeis, ao invés do custo do ativo, menos o seu valor residual.
  • 56. CUSTOS PATRIMONIAIS Custo do ativo É o montante pago em dinheiro ou equivalente, ou o valor justo da outra forma de pagamento entregue para adquirir um ativo na data de sua aquisição ou na construção; Valor residual: É o montante líquido que a empresa espera obter por um ativo no fim da sua vida útil, depois de deduzir os custos esperados para vender o ativo.
  • 57. CUSTOS PATRIMONIAIS > DEPRECIAÇÃO Segundo Martins(2005), a Depreciação pode ter os seguintes conceitos: a) É a alocação sistemática, do valor depreciável de um ativo ao longo de sua vida útil; b) É o montante que a empresa espera recuperar mediante o uso futuro de um ativo, inclusive o seu valor residual, por ocasião da venda.
  • 58. TABELA DEPR IR IN 162/98 Grupos de Bens do Imobilizado % a. a. Bens Móveis em geral 10 Edifícios e Construções 4 Biblioteca 10 Ferramentas 20 Máquinas e Instalações Industriais 10 Veículos em geral 20 Tratores 25
  • 59. CÁLCULO DO VALOR A DEPRECIAR Valor a Tempo Deprecia Valor de Valor Valor a Vida r/em ítem Descrição do Bem reposição Residual Depreciar útil/h Hora 1 Máquina 1 27.000,00 5.400,00 21.600,00 3000 7,20 2 Máquina 2 30.000,00 6.000,00 24.000,00 2000 12,00 3 Máquina 3 8.000,00 1.600,00 6.400,00 500 12,80 4 Máquina 4 3.500,00 700,00 2.800,00 1000 2,80 5 Maquina 5 5.000,00 1.000,00 4.000,00 3000 1,33 6 Equipamento 1 500,00 100,00 400,00 20000 0,02 7 Equipamento 2 500,00 100,00 400,00 5000 0,08 8 Equipameneto 3 25.000,00 5.000,00 20.000,00 6000 3,33
  • 60. CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃO Valor da Depr $ Hora Dep Horas Trab ítem Descrição do Bem 1 Máquina 1 7,20 215 1.548,00 2 Máquina 2 12,00 218 2.616,00 3 Máquina 3 12,80 225 2.880,00 4 Máquina 4 2,80 226 632,80 5 Maquina 5 1,33 210 280,00 6 Equipamento 1 0,02 200 4,00 7 Equipamento 2 0,08 180 14,40 8 Equipameneto 3 3,33 205 683,33 Total da Depreciação 8.658,53
  • 62. Custos Indiretos de Fabricação Custos Indiretos de Fabricação
  • 63. Definição de CIF São os gastos identificados com a função de produção ou elaboração do serviço a ser comercializado e que, como o próprio nome já revela, não podem ser associados diretamente a um produto ou serviço específico. Exemplo: alguns gastos de depreciação, salários de supervisores de diferentes linhas de produção etc.
  • 64. Grande problema dos CIFs • Rateio: extremamente problemático. – Custeio Direto: não rateia nada; – RKW ou ABC estratégico: rateia tudo, inclusive despesas.
  • 65. Exercício • Determine o custo total dos produtos A, B e C apresentados a seguir: Diretos Produto A Produto B Produto C Indiretos Total Matéria-Prima 75.000 135.000 140.000 350.000 Mão-de-Obra 22.000 47.000 21.000 30.000 120.000 Energia Elétrica 18.000 20.000 7.000 40.000 85.000 Depreciação 60.000 60.000 Seguros 10.000 10.000 Materiais Diversos 15.000 15.000 Manutenção 70.000 70.000 Total 115.000 202.000 168.000 225.000 710.000
  • 66. Solução do Exercício Usando custos diretos como base de rateio Diretos Indiretos Total $ % $ % Produto A 115.000 23,7% 53.351 23,7% 168.351 Produto B 202.000 41,6% 93.711 41,6% 295.711 Produto C 168.000 34,6% 77.938 34,6% 245.938 Total 485.000 100,0% 225.000 100,0% 710.000
  • 67. Solução do Exercício Usando mão–de–obra direta como base de rateio Mão de Obra Direta Indiretos $ % $ % Produto A 22.000 24,4% 55.000 24,4% Produto B 47.000 52,2% 117.500 52,2% Produto C 21.000 23,3% 52.500 23,3% Total 90.000 100,0% 225.000 100,0% Diretos Indiretos Total $ % $ % Produto A 115.000 23,7% 55.000 24,4% 170.000 Produto B 202.000 41,6% 117.500 52,2% 319.500 Produto C 168.000 34,6% 52.500 23,3% 220.500 Total 485.000 100,0% 225.000 100,0% 710.000
  • 68. Custos por Departamentos Custos por Departamentos
  • 69. Vantagens dos Departamentos • Reduzir arbitrariedade dos rateios. • Aumentar níveis de controle. Antes dos departamentos Depois dos departamentos Fábrica CC1 CC2 CC3 CC4 A A Produtos B B C C
  • 70. Exercício • A companhia Verde e Rosa Ltda. estuda a possibilidade de distribuir alguns Custos Indiretos de Fabricação entre seus três departamentos: Industrial; Programação e Controle e Embalagem. Utilizando as informações apresentadas a seguir, determine os custos a serem alocados a cada departamento. Quais seriam os lançamentos contábeis sugeridos? Os critérios de rateio estão na segunda tabela. Conta Critério de rateio $ Seguros Total do imobilizado do departamento 8.200,00 Depreciação de máquinas e móveis Valor das máquinas e móveis do depto 64.800,00 Encargos Sociais Gastos com folha do departamento 39.500,00 Gastos com manutenção Diretamente ao departamento industrial 5.600,00 Aluguel Área ocupada pelo departamento 7.600,00 Total 125.700,00 Departamento Total Máquinas e Folha de Área ocupada Imobilizado ($) Móveis ($) Pagamento ($) (m) Industrial 650.000,00 1.600.000,00 280.000,00 17.000 Programação e Controle 80.000,00 180.000,00 80.000,00 500 Embalagem 310.000,00 40.000,00 90.000,00 1.800
  • 71. SISTEMAS DE CUSTEIO Sistemas de custeio consiste em apurar o custo de uma unidade do produto fabricado. É através dos sistemas de custeios que se busca determinar o custo unitário do produto – um dado de custo de alta utilização pelos administradores. Custeamento do produto é o processo de identificar o custo unitário de cada produto produzido pela empresa, nas suas diferentes versões ou variações.
  • 72. TIPOS DE CUSTEIOS CUSTEIO POR ABSORÇÃO; CUSTEIO INTEGRAL/GLOBAL; CUSTEIO VARIÁVEL / MARGINAL; CUSTEIO DIRETO (Puro); CUSTEIO PADRÃO; ABC;
  • 73. CUSTEIO POR ABSORÇÃO Consiste em apropriar todos os custos (sejam eles fixos ou variáveis) à produção do período. Os gastos fabris (despesas) são excluídos. A distinção principal no custeio por absorção é entre custos e despesas. A separação é importante porque as despesas serão contabilizadas diretamente no resultado do período. Somente os custos irão compor o valor do produto.
  • 74. CUSTEIO POR ABSORÇÃO O custeio por Absorção é um processo de apuração de custos, cujo objetivo é ratear todos os seus elementos (fixos ou variáveis) em cada fase da produção. Logo um custo é absorvido quando for atribuído a um produto ou unidade de produção, assim cada unidade ou produto receberá sua parcela no custo até que o valor aplicado seja totalmente absorvido pelo Custo dos Produtos Vendidos. No custeio por absorção, os custos diretos serão apropriados de forma direta ao produto, enquanto os custos indiretos por meio de atribuições em critérios de rateios
  • 75. CUSTEIO POR ABSORÇÃO DEPARTAMENTALIZAÇÃO Departamentalizar, consiste em dividir a fábrica em segmentos ou departamentos, aos quais serão atribuídos os custos neles incorridos. Exemplos: Corte; Montagem; Acabamento; Pintura; Moagem; Perfuração.
  • 76. CUSTEIO POR ABSORÇÃO DEPARTAMENTALIZAÇÃO – SERVIÇOS Os Departamentos de serviços não atuam diretamente na produção, sua finalidade é de prestar serviços aos Departamentos de Produção. Exemplos: Manutenção; Limpeza; Expedição; Almoxarifado; Administração Geral da Fábrica;
  • 77. CUSTEIO POR ABSORÇÃO CENTRO DE CUSTOS Na maioria das vezes, o Departamento é um Centro de Custo, ou nele são acumulados custos. O Centro de custos, é portanto, uma unidade mínima de acumulação de custos. São dois os objetivos: 1) Melhor controle dos custos; 2) Determinação mais precisa do custo do produto.
  • 78. RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS Para efetuar o rateio dos CIF que são indiretos, em relação aos departamentos e dos que representam custos comuns a todos eles, cada empresa deve estudar a sua situação específica para escolher critérios adequados que efetivamente reflitam a carga de custos que devam ser descarregados em cada um deles. Embora cada caso deva ser estudado particularmente, há alguns critérios que são amplamente utilizados na prática, conforme tabela a seguir:
  • 79. RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS CIF Comuns em Relação ao Dpto Critério de Rateio Gastos relacionado com os prédios, tais como: Aluguel, Depr. Seguros, Área Ocupada. Limpeza e Imposto Predial. Iluminação Fábrica Área Ocupada, numero de Lâmpadas ou pontos de luz. Gastos com o Escritório. Número de empregados, horas máquinas, ou horas trabalhadas /MOD. Material Indireto Material Direto. Mão de Obra Indireta Número de empregados, horas trabalhadas / MOD. Almoxarifado Custo dos Materiais ou Requisições.
  • 80. RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS CIF Comuns em Relação ao Dpto Critério de Rateio Manutenção de Máquinas. Horas Máquinas trabalhadas. Custo do Refeitório, transporte e Número de empregados. assistência médica dos empregados. Energia Elétrica (força) Quilowatt hora consumido.
  • 81. RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS A empresa Alfa S/A vende os seguintes produtos: PRODUTOS QTD PROD PRODUTO A 10.000 PRODUTO B 5.000
  • 82. RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS Considere uma os seguintes custos indiretos: Custos indiretos de fabricação $ Água e esgoto 800 Aluguel do prédio da fábrica 5.000 Depreciação das máquinas 10.000 Energia Elétrica 3.000 Manutenção e Limpeza 5.000 Mão-de-obra 20.000 Salários e encargos dos supervisores da produção 4.000 Treinamento da mão-de-obra 5.000 TOTAL 52.800
  • 83. RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS Considere uma os seguintes gastos comerciais e administrativos: $ Despesas Comerciais - Fixas 3.500,00 Despesas Comerciais – Variáveis 4.000,00 Despesas Administrativas 6.800,00
  • 84. RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS Considere os seguintes insumos: INSUMOS $ UNIT PRODUTO A 10,00 PRODUTO B 15,00
  • 85. RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS Considere os seguintes tempos de produção unitária em cada setor: Departamento PROD A (Tempo un) PROD B (Tempo um) Estamparia 2 Min 4 Min Usinagem 5 Min 8 Min Retífica 10 Min 12 Min Montagem 15 Min 10 Min
  • 86. CRITÉRIOS DE RATEIO Custos Estamparia Usinagem Retífíca Montagem Água 10% 50% 30% 10% Aluguel 50m2 200m2 250m2 100m2 Depreciação 2.000 3.000 4.000 1.000 Energia Elétrica 80kw 100kw 200kw 100kw Manutenção 100 H 50 H 80 H 20 H Mão-de-obra 4.000 6.000 8.000 2.000 Salário Superv. 20% 30% 30% 20% Treinamento MO 1 2 3 4 Manutenção: Nº horas trabalhada em cada departamento no mês. Treinamento: Nº Funcionários em treinamento em cada departamento.
  • 87. RATEIO DO CIF Estamparia Usinagem Retífica Montagem TOTAL Água e esgoto 80,00 400,00 240,00 80,00 800,00 Aluguel do prédio da fábrica 416,67 1.666,67 2.083,33 833,33 5.000,00 Depreciação das máquinas 2.000,00 3.000,00 4.000,00 1.000,00 10.000,00 Energia Elétrica 500,00 625,00 1.250,00 625,00 3.000,00 Manutenção e Limpeza 2.000,00 1.000,00 1.600,00 400,00 5.000,00 Mão-de-obra indireta 4.000,00 6.000,00 8.000,00 2.000,00 20.000,00 Sal ES dos sup. da produção 800,00 1.200,00 1.200,00 800,00 4.000,00 Treinamento da mão-de-obra 500,00 1.000,00 1.500,00 2.000,00 5.000,00 10.296,67 14.891,67 19.873,33 7.738,33 52.800,00
  • 88. Cálculo do Tempo Disponível Prod A 10.000 Prod B 5.000 Tempo UNIT Departamento PROD A PROD B PROD A PROD B Tempo.Disponível Estamparia 2 4 20.000,00 20.000,00 40.000,00 Usinagem 5 8 50.000,00 40.000,00 90.000,00 Retífica 10 12 100.000,00 60.000,00 160.000,00 Montagem 15 10 150.000,00 50.000,00 200.000,00
  • 89. Mapa de Localização dos Custos (MLC) Estamparia Usinagem Retífica Montagem TOTAL Água e esgoto 80,00 400,00 240,00 80,00 800 Aluguel do prédio da fábrica 416,67 1.666,67 2.083,33 833,33 5000 Depreciação das máquinas 2.000,00 3.000,00 4.000,00 1.000,00 10000 Energia Elétrica 500,00 625,00 1.250,00 625,00 3000 Manutenção e Limpeza 2.000,00 1.000,00 1.600,00 400,00 5000 Mão-de-obra 4.000,00 6.000,00 8.000,00 2.000,00 20000 Sal ES dos sup. da produção 800,00 1.200,00 1.200,00 800,00 4000 Treinamento da mão-de-obra 500,00 1.000,00 1.500,00 2.000,00 5000 Sub-Total 10.296,67 14.891,67 19.873,33 7.738,33 52800 TEMPO DISPONÍVEL 40.000,00 90.000,00 160.000,00 200.000,00 Custo UNIT Depto 0,257416667 0,165462963 0,124208333 0,038691667
  • 90. Quadro de Apropriação QUADRO DE APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS AOS PRODUTOS PRODUTO A PRODUTO B Quantidade 10.000 5.000 INSUMOS UNIT. 10,00 15,00 Tempos Operacionais Es tam paria 20.000 20.000 Us inagem 50.000 40.000 Retífica 100.000 60.000 Montagem 150.000 50.000 Custos de Fabricação Cus to Depto Es tam paria 0,25742 5.148,33 5.148,33 Us inagem 0,16546 8.273,15 6.618,52 Retífica 0,12421 12.420,83 7.452,50 Montagem 0,03869 5.803,75 1.934,58 TOTAL 31.646,06 21.153,94 52.800,00 Quantidade 10.000,00 5.000,00 GGF/u 3,16 4,23 Custos c/INSUMOS PROD A PROD B 10,00 15,00 Custo do Produto/u 13,16 19,23
  • 91. Custeio Integral / Global No custeio integral/global todos os custos são apropriados ao produto, tanto os custos diretos, e indireto, fixos ou variáveis, independentemente no seu local de ocorrência (industrialização, marketing, comercial, pesquisa ou administração. Tomando por exemplo o custo da Cia Alfa, teríamos:
  • 92. Custeio Integral / Global QUADRO DE APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS AOS PRODUTOS PRODUTO A PRODUTO B Quantidade 10.000 5.000 15.000 INSUMOS UNIT. 10,00 15,00 Tempos Operacionais Es tam paria 20.000 20.000 Us inagem 50.000 40.000 Retífica 100.000 60.000 Montagem 150.000 50.000 Custos de Fabricação Cus to Depto Es tam paria 0,25742 5.148,33 5.148,33 Us inagem 0,16546 8.273,15 6.618,52 Retífica 0,12421 12.420,83 7.452,50 Montagem 0,03869 5.803,75 1.934,58 TOTAL 31.646,06 21.153,94 52.800,00 Quantidade 10.000,00 5.000,00 GGF/u 3,16 4,23 Custos c/INSUMOS PROD A PROD B 10,00 15,00 Custo do Produto/u 13,16 19,23 Rateio Des p Adm 7.500,00 5.000,00 2.500,00 7.500,00 Rateio Des p Com l 6.800,00 4.533,33 2.266,67 6.800,00 Rateio unit Des p Adm 0,50 0,50 Rateio unit Des p Com l 0,45 0,45 Custo Integral /Global 14,12 20,18
  • 93. Custeio Variável / Marginal No custeio variável, somente os custos variáveis da produção e os custos variáveis da área comercial, são levados para o custo do produto. Os custos fixos, são considerados diretamente como despesas do período, não sendo portanto incluídos como custo de produção dos bens ou serviços. Vantagens na utilização do custeio variável. a) os custos fixos, por sua própria natureza, existem independentemente da fabricação ou não de determinado produto. Os custos fixos podem ser encarados como encargos necessários para que a empresa tenha condições de produzir.
  • 94. Custeio Variável / Marginal b) Por não estarem vinculados a nenhum produto específico, eles sempre são distribuídos aos produtos por meio de critérios de rateio, que contém, em maior ou menor grau a arbitrariedade. c) Finalmente, o valor dos custos fixos a ser distribuídos a cada unidade depende, além de critérios de rateio, do volume de produção. Assim, qualquer decisão em base de custo deve levar em conta, também, o volume de produção. Pior que isso, o custo do produto pode variar em função da variação da quantidade produzida de um outro produto.
  • 95. Custeio Variável / Marginal Overhead Overhead é o custo indireto apropriado aos produtos tendo como critério de rateio a mão de obra produtiva. Esse critério é muito utilizado em empresas que tenham participação relevante da mão de obra no custo total de produção e pode ser feita por uma única taxa aos produtos ou por meio da determinação de taxas específicas para cada centro de custo.
  • 96. Separar Custos Fixos X Variáveis Custos $ Tipo Água e esgoto 800 Fixo Aluguel do prédio da fábrica 5.000 Fixo Depreciação das máquinas 10.000 Variável Energia Elétrica 3.000 Variável Manutenção e Limpeza 5.000 Fixo Mão-de-obra 20.000 Variável Salários e encargos dos supervisores da produção 4.000 Fixo Treinamento da mão-de-obra 5.000 Fixo Insumos Produto A 10,00 Variável Insumos Produto B 15,00 Variável Despesas Comerciais - Fixas 3.500,00 Fixo Despesas Comerciais – Variáveis 4.000,00 Variável Despesas Administrativas 6.800,00 Fixo
  • 97. Separar Custos Fixos X Variáveis Custos Fixos $ Tipo Água e esgoto 800 Fixo Aluguel do prédio da fábrica 5.000 Fixo Manutenção e Limpeza 5.000 Fixo Salários e encargos dos supervisores da produção 4.000 Fixo Treinamento da mão-de-obra 5.000 Fixo Despesas Comerciais - Fixas 3.500,00 Fixo Despesas Administrativas 6.800,00 Fixo
  • 98. Separar dos Custos Variáveis diretos x indiretos Custos Variáveis $ Tipo Depreciação das máquinas 10.000 Indireto Energia Elétrica 3.000 Indireto Mão-de-obra 20.000 Direto Insumos Produto A 10,00 Direto Insumos Produto B 15,00 Direto Despesas Comerciais – Variáveis 4.000,00 Indireto
  • 99. Separar Custos Fixos X Variáveis Custos Variáveis $ Tipo Depreciação das máquinas 10.000,00 Indireto Energia Elétrica 3.000,00 Indireto Despesas Comerciais – Variáveis 4.000,00 Indireto Total 17.000,00 Mão-de-obra 20.000 Direto Insumos Produto A 10,00 Direto Insumos Produto B 15,00 Direto
  • 100. Rateio da MOD RATEIO DA MÃO-DE-OBRA > DIRETA Mão-de-obra 20.000,00 Tempo Unit Estamparia Usinagem Retífica Montagem TOTAL Prod A 2 5 10 15 32 Prod B 4 8 12 10 34 Total 6 13 22 25 66 Mão Obra Direta Prod A 606,06 1.515,15 3.030,30 4.545,45 9.696,97 Prod B 1.212,12 2.424,24 3.636,36 3.030,30 10.303,03 20.000,00
  • 101. Apropriação dos custos ao produto Produtos Matérias Primas MOD Custo Ind Custo Total Custo Um A 100.000,00 9.696,97 8.242,42 117.939,39 11,79 B 75.000,00 10.303,03 8.757,58 94.060,61 18,81 Total 175.000,00 20.000,00 17.000,00 212.000,00 Obs: Custos Indiretos rateados com base no overhead
  • 102. Custeio Direto - Puro No custeio direto puro, considera-se somente os custos diretos, os custos indiretos são considerados como despesas no período.
  • 103. Separar custos Diretos x Indiretos Custos $ Tipo Água e esgoto 800 Indireto Aluguel do prédio da fábrica 5.000 Indireto Depreciação das máquinas 10.000 Indireto Energia Elétrica 3.000 Indireto Manutenção e Limpeza 5.000 Indireto Mão-de-obra 20.000 Direto Salários e encargos dos supervisores da produção 4.000 Indireto Treinamento da mão-de-obra 5.000 Indireto Insumos Produto A 10,00 Direto Insumos Produto B 15,00 Direto Despesas Comerciais - Fixas 3.500,00 Indireto Despesas Comerciais – Variáveis 4.000,00 Indireto Despesas Administrativas 6.800,00 Indireto
  • 104. Apropriação dos custos ao produto Produtos Matérias Primas MOD Custo Total Custo UM A 100.000,00 9.696,97 109.696,97 10,97 B 75.000,00 10.303,03 85.303,03 17,06 Total 175.000,00 20.000,00
  • 105. Custeio Padrão O Custeio Padrão, é um custo estabelecido pela empresa como meta para os produtos de sua linha de fabricação, levando em consideração as características tecnológicas do processo produtivo de cada um, a quantidade e os preços dos insumos necessários para a produção e o respectivo volume desde Tipos de Custo-Padrão 1) Ideal; 2) Estimado; 3) Corrente.
  • 106. Custeio Padrão Custo Padrão ideal é um custo determinado da forma mais científica possível pela Engenharia de Produção da empresa, dentro das condições ideais de qualidade dos materiais, de eficiência da mão-de-obra e com o mínimo de desperdício de todos os insumos envolvidos. Pode ser considerado como uma meta de longo prazo da empresa. Custo Padrão Estimado é aquele determinado simplesmente através de uma projeção, para o futuro, de uma média dos custos observados no passado, sem qualquer preocupação de se avaliar se ocorreram ineficiências na produção. Custo Padrão Corrente situa-se entre o ideal e o estimado. Ao contrário deste último, para fixar o corrente, a empresa deve proceder o estudo para uma avaliação da eficiência da produção.>
  • 107. Custeio Padrão Por outro lado, ao contrário do ideal, leva em consideração as deficiências que reconhecidamente existem mas que não podem ser sanadas pela empresa , pelo menos no curto e médio prazo. Custo Real é o custo efetivo incorrido pela empresa num determinado período.
  • 108. Formas de Avaliação CUSTOS (R$) VARIAÇÕES (R$) REAL PADRÃO FAVORÁVEL DESFAVORÁVEL 123,00 100,000 23,00 128,00 150,00 22,00
  • 109. Custos p/tomada de decisão Absorção Integral Variável Direto Puro Padrão PROD A 13,16 14,12 11,79 10,97 PROD B 19,23 20,18 18,81 17,06
  • 110. GASTOS RATEADOS GASTOS GLOBAIS Custo Produção 52.800,00 Custo com Insumos 175.000,00 Despesas Comerciais 6.800,00 Despesas Administrativas 7.500,00 242.100,00
  • 111. Custeio por Absorção Quantidade Absorção Valor Total Prod A 10.000 13,16 131.646,06 Prod B 5.000 19,23 96.153,94 227.800,00 DRE Receita Venda 227.800,00 Produto A 131.646,06 Produto B 96.153,94 ( - ) CPV 227.800,00 Insumos PA 100.000,00 Insumos PB 75.000,00 GGF + MOD 52.800,00 ( = ) Lucro Bruto - ( - ) Despesas 14.300,00 Comercial 6.800,00 Administrativas 7.500,00 Resultado (14.300,00)
  • 112. Custeio p/Absorção Integral Quantidades Integral Valor Total Prod A 10.000 14,12 141.200,00 Prod B 5.000 20,18 100.900,00 DRE Receita Venda 242.100,00 Produto A 141.200,00 Produto B 100.900,00 ( - ) CPV 227.800,00 Insumos PA 100.000,00 Insumos PB 75.000,00 GGF + MOD 52.800,00 ( = ) Lucro Bruto 14.300,00 ( - ) Despesas 14.300,00 Comercial 6.800,00 Administrativas 7.500,00 Resultado -
  • 113. Custeio Variável Quantidades Custeio Var. Valor Total Prod A 10.000 11,79 117.939,39 Prod B 5.000 18,81 94.060,61 DRE Receita Venda 212.000,00 Produto A 117.939,39 Produto B 94.060,61 ( - ) Custo Variáveis 212.000,00 Insumos PA 100.000,00 Insumos PB 75.000,00 CV + MOD 37.000,00 ( = ) Margem de Contrib - ( - ) Despesas Fixas 30.100,00 Resultado (30.100,00)
  • 114. Custeio Direto - Puro Quantidades Direto Puro Valor Total Prod A 10.000 10,97 109.700,00 Prod B 5.000 17,06 85.300,00 195.000,00 DRE Receita Venda 195.000,00 Produto A 109.700,00 Produto B 85.300,00 ( - ) Custo Diretos 195.000,00 Insumos PA 100.000,00 Insumos PB 75.000,00 MOD 20.000,00 ( = ) Margem de Contrib - ( - ) D Fixas + Cindireto 47.100,00 Resultado (47.100,00)
  • 115. Ponto de Equilíbrio O Ponto de Equilíbrio (PEC), é definido como o nível de atividades necessárias para recuperar todas as despesas e custos de uma empresa. No PEC o Lucro Contábil é igual a zero, portanto tem-se que: RT = (DT + CT) ou seja, o lucro será igual a zero. > Despesas Totais = Despesas Fixas mas despesas variáveis; > Custos Totais = Custos Fixos mais custos variáveis.
  • 116. Ponto de Equilíbrio • GRÁFICO DOS CUSTOS / DESP FIXAS
  • 117. Ponto de Equilíbrio • GRÁFICO DOS CUSTOS / DESP VARIÁVEIS
  • 118. Ponto de Equilíbrio • GRÁFICO DOS CUSTOS / DESP TOTAIS
  • 119. Ponto de Equilíbrio • GRÁFICO DAS RECEITAS TOTAIS
  • 120. Ponto de Equilíbrio • GRÁFICO COMPLETO
  • 121. Ponto de Equilíbrio Lucro RECEITAS Ponto PONTO DE LUCRO TOTAIS Equilíbrio EQUILÍBRIO R Receitas Totais Receitas Totais Prejuízo PREJUÍZO Custos / CUSTOS TOTAIS Desp Variáveis + CV ) ( CF Custos/Desp CUSTOS Fixas FIXOS VOLUME Volume
  • 122. Análise do Ponto de Equilíbrio O PEC pode ser utilizado para: > determinar o nível de atividades necessárias para cobrir todas as despesas e custos, tanto fixos quanto variáveis; > avaliar a lucratividade associada aos diversos níveis possíveis de vendas, Ou seja, aos vários níveis possíveis de atividades; > facilitar a análise dos efeitos sobre a lucratividade decorrente de alterações nas despesas e custos fixos e variáveis, no volume de vendas, no preço de vendas e na distribuição relativa de linhas de produtos vendidos.
  • 123. Cálculo do Ponto de Equilíbrio O PEC pode ser pode ser calculado em quantidade ou em valor: 1º) Cálculo do PEC, em quantidade: PECq = Despesas Fixas Totais + Custos Fixos Margem de Contribuição Unitária Margem de Contribuição Unitária = Pvu – Cvu Pvu = Preço de Venda Unitária Cvu = Custo variáveis Unitário
  • 124. Cálculo do Ponto de Equilíbrio (QT) Quantidades Custo Vu. Valor Total 10000 11,79 117.939,39 5000 18,81 94.060,61 15000 DRE Cálculo Peq Receita Venda 212.000,00 Rateio PVun A 13,50 Produto A 117.939,39 20.066,67 PVun B 20,00 Produto B 94.060,61 10.033,33 ( - ) Custo Variáveis 212.000,00 30.100,00 Cvu A 11,79 Insumos PA 100.000,00 Cvu B 18,81 Insumos PB 75.000,00 CV + MOD 37.000,00 Mcu A 1,71 ( = ) Margem de Contrib - Mcu B 1,19 ( - ) Desp/ Custos Fixos 30.100,00 Resultado (30.100,00) Peq A 11.761,99 Peq B 8.446,43
  • 125. Cálculo do Ponto de Equilíbrio(QT) DRE - Projetado Receita Venda 327.715,43 Produto A 158.786,86 Produto B 168.928,57 ( - ) Custo Variáveis 297.615,43 Custos Variáveis PA 138.720,19 Custos Variáveis PB 158.895,24 ( = ) Margem de Contrib 30.100,00 ( - ) Desp/ Custos Fixos 30.100,00 Resultado (0,00) Custos Variáveis PA = 11.761,99 * 11,79 Custos Variáveis PB = 8.446,43 * 18,81
  • 126. Cálculo do Ponto de Equilíbrio(R$) 2º) Cálculo do PEC, em Valor PEC$ = Despesas Fixas Totais + Custos Fixos % Ccu Ccu = Custo Contribuição Unitário Ccu = Ccu / Margem de Contribuição (Uni.)
  • 127. Cálculo do Ponto de Equilíbrio(R$) Quantidades Custo Vu. Valor Total Cálculo Peq 10000 11,79 117.939,39 PVun A 13,50 5000 18,81 94.060,61 PVun B 20,00 15000 Cvu A 11,79 DRE Cvu B 18,81 Receita Venda 327.715,43 Rateio Produto A 158.786,86 20.066,67 Mcu A 1,71 Produto B 168.928,57 10.033,33 Mcu B 1,19 ( - ) Custo Variáveis 297.615,43 30.100,00 Insumos PA 138.720,19 % Ccu A 12,64% Insumos PB 158.895,24 % Ccu B 5,94% ( = ) Margem de Contrib 30.100,00 Peq $ A 158.786,86 ( - ) Desp/ Custos Fixos 30.100,00 Peq $ B 168.928,57 Resultado 0,00
  • 128. Sistema de Custeio Baseado em Atividade ABC No custeio baseado em atividade (ABC – Activity Based Costing) é um método de custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo rateio dos custos indiretos, discutidos anteriormente. O ABC pode ser aplicado, também aos custos diretos, principalmente à mão-de-obra direta, e é recomendável que o seja, mas não haverá, neste caso, diferenças significativas em relação aos chamados “sistemas tradicionais”. A diferença fundamental está no tratamento dado aos custos indiretos Com o avanço tecnológico e a crescente complexidade dos sistemas de produção, os custos indiretos vêm aumentando continuamente, tanto em valore absolutos quanto em termos relativos.
  • 129. Sistema de Custeio Baseado em Atividade ABC Daí a importância de um tratamento adequado na alocação dos CIP aos produtos e serviços, pois os mesmos graus de arbitrariedade e de subjetividade eventualmente tolerados no passado podem provocar hoje enormes distorções nos custos dos produtos. A diferença fundamental do ABC para os demais sistemas de custeio, é que este é fundado na análise das atividades desenvolvidas na empresa. A metodologia do custeio baseado em atividade parte do princípio de que todos os custo incorridos numa empresa acontecem na execução de atividades como: - Contratar mão-de-obra; - comprar matéria prima; - pagar salários e fornecedores; - transportar mercadorias; - faturar e receber; etc.
  • 130. Sistema de Custeio Baseado em Atividade ABC A execução de tais atividades é que determina o consumo dos recursos da empresa, e portanto, dos custos de produção. Partindo desse pressuposto, são as atividades que devem estar sob cuidadosa observação e análise pela Contabilidade Gerencial e de Custos. Dessa maneira, o ABC, diferencia-se do sistema de custo baseado em volume pela identificação que faz dos custos por atividades e da maneira como aloca os custos aos produtos pro meio de maior número de parâmetros.
  • 131. Sistema de Custeio Baseado em Atividade ABC Conceitualmente, é uma técnica de controle e alocação de custos que permite: 1) identificar as atividades e os processos existentes nos setores produtivos de uma organização industrial ou prestadora de serviços; 2) identificar, analisar e controlar os custos envolvidos nessa atividades e processos; 3) atribuir os custos aos produtos, tendo como parâmetro a utilização dos direcionadores (ou geradores) de custos e de atividade.
  • 132. Sistema de Custeio Baseado em Atividade ABC Atividade é qualquer evento que consome recursos da empresa. As atividades são necessárias para a concretização dos processos. Ex: Cortar e dobrar as chapas; soldar; tornear peças; selecionar e contatar os fornecedores; digitar e enviar os pedidos de compras; emitir boletos ou carnês, relacionar os inadimplentes. Processos conjunto de atividades logicamente relacionadas e coordenadas visando à obtenção de resultados, para as quais são consumidos recursos. Ex: processo de vendas; processo de escrituração fiscal; processo de pagamento e de cobrança.
  • 133. Sistema de Custeio Baseado em Atividade ABC Direcionadores (ou geradores) de custos parâmetros de atividades, por meio dos quais são identificados e avaliados os recursos gastos na execução de uma atividade. Ex: quantidade de horas máquinas necessárias para o beneficiamento de uma peça; quantidade de alunos de uma universidade; quantidade de requisições de matérias-primas. Direcionadores de atividade parâmetros de atividades, mediante os quais são identificados e avaliadas as atividades consumidas no desenvolvimento de um processo. Ex: quantidade de peças estampadas; quantidades de matérias-primas consumidas no processo.
  • 134. Sistema de Custeio Baseado em Atividade ABC Vantagens do Custeio ABC O custeamento baseado em atividades, como instrumento de controle gerencial, apresenta diversas vantagens quando comparado com os critérios de custos tradicionais. Citam-se como exemplos as seguintes vantagens: 1) o sistema ABC somente utiliza critérios de rateio como última alternativa no que consiste na atribuição de gastos indiretos às atividades, ou seja, o critério de rateio é utilizado unicamente nos casos em que não for possível a atribuição de custos para determinada atividade. 2) identifica os “direcionadores” de custos, o que facilita a identificação de custos desnecessários, que não agregam valor.
  • 135. Sistema de Custeio Baseado em Atividade ABC Vantagens do Custeio ABC 3) atribui os custos indiretos aos produtos de maneira coerente com a utilização de recursos consumidos para a execução das necessárias atividades.
  • 136. Custos e Estratégia Custos e Estratégia
  • 137. Ferramentas de Planejamento Estratégico • Curva de Aprendizagem. • Ciclo de vida. • Matriz BCG. • Cinco forças de Porter. • “Sorriso”: Custos versus Diferenciação Ferramentas de Planejamento Estratégico Ferramentas de Planejamento Estratégico
  • 138. Curva de Aprendizagem • Custo marginal cai com aumentos de produção Volume Custo unidades Unitário 95,00 1 100,00 Custo Unitário ($) 70,00 2 80,00 4 64,00 45,00 8 51,20 20,00 16 40,96 0 20 40 60 32 32,77 Unidades produzidas 64 26,21
  • 140. Matriz BCG Crescimento do Mercado + ? - + - Participação da Empresa
  • 141. Cinco forças de Porter Concorrentes Potenciais Ameaça de entrada de novos concorrentes Fornecedores Concorrentes Compradores Poder de Poder de barganha barganha Ameaça de substituição Substitutos
  • 142. “Sorriso”: Custos versus Diferenciação ROI Diferenciação Custo Share
  • 143. Cadeia de Valor de Porter Atividades de Suporte Infra-estrutura da empresa Gerenciamento de RH M ar ge Desenvolvimento de Tecnologia m Suprimento Logística de fora dentro para fora Serviço para dentro Logística de Marketing e Operações Vendas M ar ge m Atividades Primárias
  • 145. Formação de Preços O sucesso empresarial pode não ser conseqüência da DECISÃO DE PREÇO. Contudo, o preço equivocado de um produto certamente o levará ao insucesso. E definir o valor de sua comercialização jamais poderá realizar-se de forma cartesiana. (Sardinha, 1995: 01)
  • 146. Objetivos dos Preços Proporcionar, a longo prazo, o maior lucro possível: –empresas buscam a perpetuidade; –cuidados com preços de curto prazo para maximizar lucros; Permitir a maximização lucrativa da participação de mercado: –faturamento e lucros devem ser aumentados; –efeitos negativos sobre os lucros : excesso de estoques, fluxo de caixa negativo de concorrência agressiva, sazonalidade etc. Maximizar a capacidade produtiva: –reduzir ociosidade e desperdícios operacionais; –preços devem considerar a capacidade de atendimento aos clientes: clientes: •preços baixos podem ocasionar elevação de vendas e a não–capacidade da manutenção de qualidade do atendimento ou dos prazos de entrega; •preços elevados reduzem vendas, podendo ocasionar ociosidade da estrutura de produção ou de pessoal; Maximizar o capital empregado para perpetuar os negócios de modo auto- sustentado: –o retorno do capital dá-se por lucros auferidos ao longo do tempo. Assim, somente por dá- meio da correta fixação e mensuração dos preços de venda é possível assegurar o possível correto retorno do investimento efetuado.
  • 147. Métodos de Formação de Preços • Custo pleno: preços estabelecidos com base nos custos plenos ou integrais (custos totais de produção, acrescidos das despesas de vendas, de administração e da margem de lucro desejada). • Custo de transformação: preços estabelecidos com base, apenas, nos custos de transformação, não considerando nos cálculos os custos com materiais diretos.
  • 148. Preço : Custo Pleno x Transformação Blusa Saia Componente Pleno Transf Pleno Transf Matérias-primas 15,00 15,00 5,00 5,00 Custos de transformação 20,00 20,00 30,00 30,00 Despesas de vendas e administração 5,00 5,00 6,00 6,00 Custo total de produção e venda 40,00 40,00 41,00 41,00 Lucro sobre o custo integral (20%) 8,00 8,20 Lucro sobre o custo de transf. (40 %) 8,00 12,00 Preço de venda sugerido 48,00 48,00 49,20 53,00 • O método de custeio pleno remunera TODOS os recursos empregados no produto, inclusive os Materiais Diretos que não representam esforços da empresa. • O método do custo de transformação considera APENAS os esforços da empresa (MOD e CIF).
  • 149. Custo Marginal • Similar ao custeio direto, apenas custos incrementais são considerados na formação de preços. • Vantagens: – a capacidade de produção instalada e projetada influencia os custos indiretos fixos, e não o número de unidades efetivamente fabricadas no período. Assim, os custos indiretos representam custos para criar a disponibilidade – custos relacionados a estar pronto para produzir. Seriam incorridos independentemente do volume de produção no período; – os ativos fixos geram custos à medida em que se depreciam – fato normalmente associado ao tempo e não ao volume produzido; – a abordagem por contribuição está relacionada diretamente à variação dos lucros em decorrência das vendas, facilitando as análises.
  • 150. Desvantagens do Custo Marginal • A longo prazo, as receitas obtidas pela empresa devem ser capazes de cobrir os custos integrais da empresa. • A aceitação de novos pedidos relativos a preços estipulados com base nos custos marginais pode criar conflitos com consumidores tradicionais e/ou com o novo cliente no futuro. • Corre-se o risco de, ao praticar preços menores para pedidos incrementais, provocar atos de retaliação de competidores, resultando na fixação de baixas margens para o produto. • Nem sempre é simples associar os custos incrementais aos novos pedidos. Os custos variáveis nem sempre são iguais aos custos marginais ou incrementais – alguns custos fixos poderiam se tornar variáveis.