SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
Baixar para ler offline
A Matem´tica do Ensino M´dio, volume 3
                        a                e

                       SOLUCOES DOS EXERC´
                           ¸˜            ICIOS

                                  CAP´
                                     ITULO 1



                                3−2
1. A inclina¸˜o da reta r ´ a =
            ca            e           = 1/3. Como ela passsa pelo ponto (4, 2), sua
                                7−4
                   1                 x 2
equa¸˜o ´ y = 2 + (x − 4), ou y = + , ou ainda x − 3y = −2. Portanto:
    ca e
                   3                 3 3
   a) O ponto (16, k) pertence a r se, e somente se, 16 − 3k = −2, isto ´, 3k = 18,
                                                                        e
donde k = 6.
                                                           1997 + 2      2
   b) O ponto de r com abcissa 1997 tem ordenada y =                = 665 , logo o
                                                              3          3
ponto (1997, 666) est´ acima de r.
                     a
                             0−b
2. A inclina¸˜o desssa reta ´
            ca              e      = −b/a. Ela passa pelo ponto (a, 0). Logo, sua
                             a−0
                    b            b
equa¸˜o ´ y = 0 − (x − a) = − x + b, ou ent˜o bx + ay = ab. Usualmente, esta
     ca e                                     a
                   a           x a y
equa¸˜o ´ escrita sob a forma + = 1. Evidentemente, estamos supondo a = 0
     ca e
                               a   b
e b = 0. Se um destes dois n´meros ´ zero, a reta coincide com um dos eixos. Se
                             u       e
ambos forem zero, qualquer reta que passe pela origem resolve o problema.
                                                        1   1               1
3. As coordenadas do ponto P = (x, y) s˜o x =
                                       a           1−     a+ b e y =   1−     a+
                                                        3   3               3
1
  b , ou seja, x = (2a + b)/3 e y = (2a + b )/3.
3
4. Sejam A = (a, a ), B = (b, b ) e C = (c, c ) os v´rtices do triˆngulo e M =
                                                    e             a
  b+c b +c
      ,         o ponto m´dio do lado BC. O ponto P da mediana AM tal
                           e
    2     2
                                                    1 b+c       1      a+b+c
que d(P, M )/d(A, M ) = 1/3 tem coordenadas 1 −              + a =
                                                    3     2     3          3
        1 b +c      1     a +b +c                a+b+c a +b +c
e 1−             + a =              , logo P =             ,            . Se cal-
        3    2      3          3                     3          3
cularmos as coordenadas dos pontos das outras medianas que as dividem na mesma


                                          1
raz˜o encontraremos que esses pontos coincidem com P . Logo P est´ nas 3 media-
   a                                                             a
nas.

5. Admitindo que os v´rtices A, B, C e D = (x, y) s˜o enumerados consecuti-
                     e                             a
vamente, AC e BD s˜o as diagonais do paralelogramo logo seus pontos m´dios
                      a                                                     e
                         a+c     b+x a +d        b +y
coincidem. Temos ent˜o
                     a         =      e        =        · Da´ vem x = a + c − b e
                                                            ı
                           2       2       2        2
y = a + c − b . Estas s˜o as coordenadas do quarto v´rtice D.
                       a                            e

6. Escolhendo os eixos de modo que A = (0, 0) e B = (b, 0), os outros dois v´rtices
                                                                            e
do paralelogramo ABCD s˜o C = (c, c ) e D = (d, c ). Como AD e BC tˆm a mesma
                       a                                           e
inclina¸˜o, temos c /d = c /(c − b), donde c = b + d. As coordenadas do ponto m´dio
       ca                                                                      e
da diagonal AC s˜o c/2 e c /2, enquanto as da diagonal BD s˜o (b + d)/2 e c /2.
                a                                          a
Logo esses pontos m´dios coincidem.
                   e
   Reciprocamente, se os pontos m´dios das diagonais coincidem ent˜o c = b + d e
                                 e                                a
c = d , logo o segmento CD ´ horizontal (portanto paralelo a AB) e, como c−b = d,
                           e
BC e AD tˆm inclina¸˜es iguais, portanto s˜o paralelos e o quadril´tero ABCD ´
         e         co                     a                       a          e
um paralelogramo.

7. Dado o triˆngulo ABC, tome um sistema de coordenadas no qual A = (0, 0),
             a
B = (b, 0) e C = (c, c ). Os pontos m´dios de AC e BC s˜o respectivamente
                                          e                     a
        c c             b+c c
M=       ,    eN =            ,   . M e N tˆm ordenadas iguais, logo M N ´ paralelo
                                           e                             e
        2 2               2 2
ao eixo das abcissas, isto ´, a AB. Al´m disso, ´ claro que M N = |c|/2 = AB/2.
                           e          e         e

8. Dado o trap´zio ABCD, no qual os lados paralelos s˜o AB e CD, tome um
              e                                      a
sistema de eixos de modo que A = (0, 0), B = (b, 0), C = (c, c ) e D = (d, c ).
                                                                 d c
Os pontos m´dios dos lados AD e BC s˜o respectivamente M =
             e                         a                           ,   eN =
                                                                 2 2
  b+c c
       ,   . Na escolha dos eixos, podemos admitir que b > 0 e c > d. Ent˜o os
                                                                         a
    2 2
comprimentos dos lados paralelos s˜o AB = b, CD = c − d enquanto o segmento
                                  a
M N tem comprimento M N = (b + c − d)/2. Logo M N = (AB + CD)/2.

                                        2
9. Dado o quadril´tero ABCD, com A = (a, a ), B = (b, b ), C = (c, c ) e D = (d, d ),
                 a
sejam M , N , P , Q respectivamente os pontos m´dios dos lados AB, BC, CD e DA.
                                               e
As diagonais do quadril´tero M NP Q s˜o os segmentos M P e NQ, cujos pontos
                       a             a
                                           a+b+c+d a +b +c +d
m´dios concidem pois suas coordenadas s˜o
 e                                     a              ,              · Logo
                                                2            2
M NP Q ´ um paralelogramo.
        e

10. Escolhe-se um sistema de coordenadas no qual A ´ a origem e AB est´ sobre o
                                                   e                  a
eixo das abcissas. Ent˜o A = (0, 0), B = (b, 0), C = (b + d, c) e D = (d, c). Logo
                      a
   2       2        2       2
AB + BC + CD + DA = b2 + (d2 + c2 ) + b2 + (d2 + c2 ) = 2(b2 + c2 + d2 ). Esta ´
                                                                               e
a soma dos quadrados dos lados do paralelogramo ABCD. A soma dos quadrados
                        2       2
das diagonais ´ AC + BD = (b + d)2 + c2 + (b − d)2 + c2 = 2(b2 + c2 + d2 ).
              e

11. Um ponto P = (x, y) pertence ao lugar geom´trico procurado se, e somente se,
                                              e
(x − 1)2 + (y − 3)2 = (x − r)2 + (y − 1)2 . Simplificando, obt´m-se 2x − y = −4,
                                                             e
portanto o lugar geom´trico ´ uma reta.
                     e      e

12. A equa¸˜o procurada ´ y 2 = x2 +(y −2)2 . Simplificando, tem-se x2 −4y +4 = 0,
           ca            e
              x2
ou ainda, y =    + 1. (Equa¸˜o de uma par´bola.)
                           ca              a
              4
13. Um sistema de coordenadas que simplifica as contas e trata igualmente os pontos
A e B ´ aquele em que A = (−a, 0) e B = (a, 0). O ponto P = (x, y) pertence ao
      e
lugar geom´trico procurado se, e somente se, (x + a)2 + y 2 + (x − a)2 + y 2 = k 2 , ou
           e
                                 k2
seja (simplificando): x2 + y 2 =     − a2 . (Note que d(A, B) = 2a.) Se k 2 < 2a2 , o
                                  2
lugar geom´trico ´ vazio. Se k 2 = 2a2 , o unico ponto nele contido ´ a origem, isto ´
           e     e                         ´                        e                 e
(nos termos do problema proposto), o ponto m´dio do segmento AB. E se k 2 > 2a2 ,
                                            e
o lugar geom´trico ´ a circunferˆncia cujo outro ´ o ponto m´dio do segmento AB
             e     e            e                e          e
                 √
e cujo raio mede k 2 − 2a2 = k 2 − d(A, B)2 /2.

14. Procedendo como acima, encontramos que a equa¸˜o do lugar geom´trico procu-
                                                 ca               e
rado ´ (x + a)2 + y 2 − (x − a)2 − y 2 = k 2 , ou seja, 4ax = k 2 , ou ainda, x = k 2 /4a. O
     e

                                             3
lugar geom´trico procurado ´, portanto, uma reta perpendicular ao segmento AB.
          e                e
O problema tem solu¸˜o seja qual for o valor de k.
                   ca

15. Sejam A = (5, 5) e B = (1, 7). Estes pontos est˜o sobre as retas y = x e y = 7x
                                                   a
                                     √
respectivamente, ambos a distˆncia 50 da origem 0. Logo o triˆngulo OAB ´
                        `     a                                     a             e
is´sceles e M = (3, 6), ponto m´dio do lado AB, ´ o p´ da mediana OM , logo OM
  o                            e                e    e
´ a bissetriz do angulo AOB. Portanto a equa¸˜o da bissetriz ´ y = 2x. Como o
e                ˆ                          ca               e
angulo AOB ´ agudo (contido no 1o quadrante) ele ´ o menor ˆngulo formado pelas
ˆ          e                    ¯                e         a
duas retas dadas.

16. O lugar geom´trico que se pede ´ a bissetriz do menor angulo formado pelas
                e                  e                      ˆ
retas y = x e y = 1.

17. Temos A = (0, y) e B = (x, 0). Sem perda de generalidade, podemos supor
                                                                 x y
que AB = 1, logo x2 + y 2 = 1. O ponto m´dio de AB ´ M =
                                          e            e          , . Portanto,
                                                                 2 2
ao variar x e y (mantendo x2 + y 2 = 1), M descreve a circunferˆncia de centro na
                                                               e
origem e raio 1/2.
                                                 2           x2 y 2          y2
18. Temos Q = (2, y) e P = (x, xy), logo OP = x2 +                  = x2 1 +      e
                                                              4              4
                                                      2
   2                        2      2             y2
OQ = 4 + y 2 . Ent˜o OP · OQ = 4x2 1 +
                  a                                       e a equa¸˜o OP · OQ = 4
                                                                  ca
                                                 4
                                                      y2
se escreve, em termos de coordenadas, como x ·       1+    = 2. Portanto o lugar
                                                       4
geom´trico pedido ´ o gr´fico da fun¸˜o x = 2/(1 + y 2 /4). Ele ´ uma curva que se
    e             e     a          ca                          e
estende verticalmente. Para y < 0, x ´ uma fun¸˜o crescente de y, com m´ximo
                                     e        ca                       a
igual a 2 para y = 0 e decrescente se y > 0. O eixo vertical ´ uma ass´
                                                             e        ıntota, tanto
quando y → −∞ como para y → +∞.

19. Se P = (x, y) ent˜o Q = (x/3, y/3). Como Q pertence ` reta r, temos a(x/3) +
                     a                                  a
b(y/3) = c, donde ax + by = 3c. Esta ´ a equa¸˜o do lugar geom´trico dos pontos
                                     e       ca               e
P , o qual ´, portanto, uma reta paralela a r.
           e


                                          4
2  5
20. Para que as retas dadas sejam paralelas, devemos ter     = , donde k = 7, 5.
                                                           3  k
21. As retas 2x + 3y = 8 e 4x + 7y = 18 tˆm em comum o ponto (1, 2) pois x = 1,
                                         e
y = 2 ´ a solu¸˜o do sistema formado pelas equa¸˜es que as representam. A fim de
      e       ca                               co
que a reta 5x + my = 3 contenha o ponto (1, 2), deve ser 5 · 1 + m · 2 = 3, donde
m = −1.
                         0−4                                        1+3 0+4
22. A inclina¸˜o de AB ´
             ca        e        = −2. O ponto m´dio de AB ´ M =
                                                 e         e              ,        =
                         3−1                                          2      2
(2, 2). A mediatriz de AB ´ a reta perpendicular a AB (portanto de inclina¸˜o 1/2)
                          e                                               ca
                                         1                     1
passando por M. Sua equa¸˜o ´ y = 2 + (x − 2), ou seja, y = x + 1.
                           ca e
                                         2                     2
23. O ponto procurado ´ a interse¸˜o da reta x + 3y = −15 com a mediatriz do
                        e        ca
                                                   1
segmento AB. Ora, a equa¸˜o da mediatriz ´ y = x + 1, como vimos acima.
                          ca                e
                                                   2
Resolvendo o sistema formado por estas duas equa¸˜es obtemos x = −36/5 e y =
                                                co
−13/5. Estas s˜o as coordenadas do ponto procurado.
              a

24. Seja A∗ o ponto procurado. A reta r, de equa¸˜o x + 2y = 1, ´ a mediatriz
                                                ca              e
do segmento AA∗ . A inclina¸˜o da reta AA∗ ´, portanto, igual a 2. Ela passa pelo
                           ca              e
ponto A = (3, 4), logo sua equa¸˜o ´ 2x − y = 2. Resolvendo o sistema x + 2y = 1,
                               ca e
2x − y = 2 encontramos a interse¸˜o M = (1, 0) das retas r e AA∗ . M ´ o ponto
                                ca                                   e
m´dio do segmento AA∗ . Logo A∗ = (−1, −4).
 e

25. A rea do triˆngulo 
       a
       ´         a  ABC  o valor absoluto da metade do determinante da
                              ´
                              e
         3−1 7−1         2 6
matriz            =       , logo ´ igual a 7.
                                     e
         4−1 3−1         3 2
26. Considere o sistema de coordenadas no qual A = (0, 0), B = (1, 0), C = (1, 1),
                                                   −→         −→
D = (0, 1) e M = (1/2, 1). Ent˜o os vetores u = M A e v = M B tˆm coordenadas
                              a                                e
u = (−1/2, −1) e v = (1/2, −1), logo seu produto interno ´ u, v = (−1/2)(−1) +
                                                         e
(−1)(−1) = 3/4. Por outro lado, |u| =        5/4 = |v|, logo u, v = |u| |v| cos α =
(5/4) · cos α. Assim, (5/4) · cos α = 3/4, portanto cos α = 3/5. (Estamos escrevendo

                                         5
α = AM B.)

27. Sejam A = (2, 3), B = (3, 1) e C = (9, y). Quer-se determinar o quarto v´rtice
                                                                            e
                                       −→                   −→
D do retˆngulo ABCD. Temos u = BA = (−1, 2) e v = BC = (6, y − 1). Como
        a
u, v = (−1) · 6 + 2(y − 1) = 0, conclu´
                                      ımos que y = 4, logo v = (6, 3). Assim
u + v = (5, 5) e D = B + u + v = (8, 6).

28. Sabemos que |u + v|2 = u + v, u + v = |u|2 + |v|2 + 2 u, v , portanto u, v =
1                                                                      1
  |u + v|2 − |u|2 − |v|2 . Pelos dados do exerc´
                                               ıcio, temos ent˜o u, v = (36 − 16 −
                                                              a
2                                                                      2
25) = −5/2.

29. Conhecemos os v´rtices A = (5, 1) e B = (8, 3) do quadrado ABCD no qual
                   e
                                                                       −→
A, B, C e D s˜o enumerados no sentido anti-hor´rio. Temos u = AB = (3, 2).
             a                                a
             −→
Como v = AD ´ obtido de u por rota¸˜o de 90◦ no sentido anti-hor´rio, temos
            e                     ca                            a
v = (−2, 3). Logo D = A + v = (5, 1) + (−2, 3) = (3, 4). Finalmente C = B + v =
(8, 3) + (−2, 3) = (6, 6). Estes s˜o os v´rtices C e D que faltavam.
                                  a      e
                  a+c a +c
30. Seja M =         ,           o ponto m´dio de AC. Enumerando os v´rtices do
                                          e                          e
                   2    2
                                                c−a c −a
                                                      −→
quadrado ABCD na seq¨ˆncia anti-hor´ria, se u = M C =
                    ue             a               ,     ent˜o
                                                            a
                                                 2     2
     −→      a −c c−a                 a+a +c−c a +c +c−a
v = MD =          ,      e D = M +v =         ,          . Por
               2     2                    2          2
                       a−a +c+c a+a = c+c
sua vez, B = M − v =             ,          .
                           2          2
31. A proje¸˜o ortogonal do ponto A sobre a reta BC, cuja equa¸˜o ´ 5x−8y = −3,
           ca                                                 ca e
´ o ponto de interse¸˜o dessa reta com a perpendicular baixada de A sobre ela, a
e                   ca
qual tem a equa¸˜o 8x + 5y = 59. Resolvendo o sistema formado por essas duas
               ca
equa¸˜es, encontramos x = 457/89, y = 319/89, que s˜o as coordenadas da proje¸˜o
    co                                             a                         ca
procurada.

32. Fazendo sucessivamente m = 0 e m = 1 na equa¸˜o dada, obtemos as retas
                                                ca
y = 2 e x = −1, as quais tˆm o ponto P = (−1, 2) em comum. Uma substitui¸˜o
                          e                                             ca

                                            6
direta mostra que, para todo valor real de m, o ponto P = (−1, 2) pertence a reta
                                                                           `
mx + (m − 1)y + 2 − m = 0.

33. Tem-se (x+y −3)(3x−y −1) = 0 se, e somente se x+y −3 = 0 ou 3x−y −1 = 0.
Logo a equa¸˜o dada representa o conjunto formado pela reuni˜o das retas 3x−y = 1
           ca                                               a
e x + y = 3.

34. Escrevendo x + y − 3 + k(3x − y − 1) = (3k + 1)x + (1 − k)y − k − 3, vemos que
cada Rk ´ a reta de equa¸˜o (3k + 1)x + (1 − k)y = k + 3. Tomando sucessivamente
        e               ca
k = 0 e k = 1, obtemos as retas x + y = 3 e x = 1 respectivamente, as quais tˆm o
                                                                             e
ponto P = (1, 2) em comum. Vˆ-se imediatamente que P pertence a todas as retas
                            e
Rk . Reciprocamente, toda reta r que passa pelo ponto P = (1, 2) e tem inclina¸˜o
                                                                              ca
diferente de 3 (isto ´, n˜o ´ a reta 3x − y − 1 = 0) ´ da forma Rk para algum k. Com
                     e a e                           e
efeito, se r ´ vertical e cont´m P , sua equa¸˜o ´ x = 1, logo r = R1 . E se r, passando
             e                e              ca e
por P , n˜o ´ vertical nem tem inclina¸˜o 3, sua equa¸˜o ´ y = mx + 2 − m, com
         a e                           ca              ca e
                                                                  3k + 1    k+3
m = 3. Por sua vez, se k = 1, a equa¸˜o de Rk se escreve como y =
                                    ca                                   x+     ·
                                                                  k−1       1−k
Dada a reta r, de equa¸˜o y = mx+2−m com m = 3, tomando k = (1+m)/(m−3)
                       ca
temos (3k + 1)/(k − 1) = m e (k + 3)(1 − k) = 2 − m, logo r = Rk . Assim o conjunto
das Rk ´ formado por todas as retas que passam pelo ponto P = (1, 2), exceto a
       e
reta y = 3x − 1.

35. Como x3 y − xy 3 = xy(x + y)(x − y), tem-se x3 y − xy 3 = 0 se, e somente se,
xy = 0, ou x + y = 0, ou x − y = 0. Portanto a equa¸˜o dada representa a reuni˜o
                                                   ca                         a
dos dois eixos e as duas diagonais do plano.

36. As inclina¸˜o a e a s˜o as tangentes dos angulos que o eixo OX forma com as
              ca         a                   ˆ
retas dadas e θ ´ a diferen¸a entre esses ˆngulos, ou o suplemento dessa diferen¸a,
                e          c              a                                     c
(o que for agudo entre estes dois). Logo tg θ = |(a − a )/(1 + aa )| de acordo com a
conhecida f´rmula da tangente da diferen¸a.
           o                            c


                                           7
37. Pelo exerc´ anterior, com a = 1 e a = 1/3, temos tg θ = 1/2.
              ıcio

38. A distˆncia de um ponto P = (x, y) a reta 8x + 6y = −5 ´ |8x + 6y + 5|/10.
          a                            `                   e
Portanto os pontos do plano que distam 5 dessa reta s˜o os pontos das retas 8x +
                                                     a
6y + 5 = 50 e −8x − 6y − 5 = 50, ou seja 8x + 6y = 45 e 8x + 6y = −55, as quais
cortam a reta y = x + 1 nos pontos P1 = (39/14, 53/14) e P2 = (−61/14, −47/14)
respectivamente. Estes s˜o os pontos procurados.
                        a

39. As retas procuradas passam pelo ponto (7, 4) e n˜o s˜o verticais, logo suas
                                                    a a
equa¸˜es s˜o da forma y = 4 + m(x − 7), ou seja, mx − y = 7m − 4. O angulo que
     co   a                                                          ˆ
                                                               m+3
uma delas forma com a reta x − 3y = 0 tem cosseno igual a ± √ √         · Como
                                                √             10 1 + m2
      ◦
          √                     m+3               2       m2 + 6m + 9     1
cos 45 = 2/2, devemos ter    √ √          =±        donde          2
                                                                       = , ou
                              10 1 + m  2        2         10 + 10m       2
seja, 2m2 − 3m − 2 = 0. Esta equa¸˜o nos d´ m = 2 ou m = −1/2. Portanto as
                                  ca        a
retas procuradas s˜o y = 2x − 10 e x + 2y = 15.
                  a

40. Os pontos da reta dada tˆm coordenadas (x, 2x). Sejam A = (1, 0), B =
                                e
                                                                              1
(3, 1) e C = (x, 2x). A area do triˆngulo ABC ´ igual ao valor absoluto de ·
                         ´          a            e
                                                                            2
      x − 1 2x
det            = 1 (3x + 1). Portanto, devemos ter 3x + 1 = 10 ou −3x − 1 = 10.
        2    1     2
Assim, x = 3 ou x = −11/3. Os pontos procurados s˜o, por conseguinte P1 = (3, 6)
                                                 a
ou P2 = (−11/3, −22/3).

41. Sejam A = (−3, 0), B = (2, 0) e C = (0, 6). O ortocentro do triˆngulo ABC ´
                                                                   a          e
a interse¸˜o das 3 alturas. Uma delas ´ o eixo OY . Outra ´ a reta AD, que passa
         ca                           e                   e
por A e ´ perpendicular a BC. Como a inclina¸˜o de BC ´ −3, a inclina¸˜o de AD
         e                                   ca         e            ca
                             1
´ 1/3, logo sua equa¸˜o ´ y = (x + 3), ou seja, x − 3y = −1. Sua interse¸˜o com
e                   ca e                                                ca
                             3
a altura OY ´ o ponto em que x = 0, ou seja, −3y = −1, o que nos d´ y = 1/3.
              e                                                      a
Portanto o ortocentro de ABC ´ o ponto (0, 1/3).
                             e
                                                                        √ 2
42. Completando os quadrados, a equa¸˜o dada se escreve como (x −
                                    ca                                   m) +

                                       8
(y − 6)2 = 36 − 2m. Portanto devemos ter 36 − 2m > 0, ou seja m < 18. Como
       √
ocorre m entre os dados da quest˜o, deve ser tamb´m m ≥ 0. Assim, a resposta
                                a                e
´ 0 ≤ m < 12.
e

43. Sejam A = (10, 7), B = (2, −9), C = (−4, 9). O centro da circunferˆncia que
                                                                      e
cont´m os pontos A, B e C ´ a interse¸˜o das mediatrizes AB e AC. Ora, a mediatriz
    e                     e          ca
de A tem equa¸˜o x + 2y = 4 e a equa¸˜o da mediatriz de AC ´ 7x − y = 13. A
             ca                     ca                     e
interse¸˜o das duas mediatrizes ´ o ponto P = (2, 1). O raio da circunferˆncia ´ a
       ca                       e                                        e     e
distˆncia de P a qualquer dos pontos A, B ou C, logo ´ AD. A equa¸˜o pedida ´,
    a                                                e           ca         e
portanto (x − 2)2 + (y − 1)2 = 100.

44. Subtraindo a segunda equa¸˜o da primeira encontramos 3x + 6y = 0, ou
                             ca
seja, x = −2y. Portanto, os pontos comuns as duas circunferˆncias cumprem
                                          `                e
x = −2y. Fazendo esta substitui¸˜o em qualquer das duas equa¸˜es dadas, che-
                               ca                           co
gamos a condi¸˜o 5y 2 − 2y − 3 = 0, que s´ ´ satisfeita para y = 6/5 ou y = −2/5.
      `      ca                          oe
Como x = −2y, conclu´
                    ımos que os pontos comuns `s duas circunferˆncias s˜o
                                              a                e       a
P1 = (−12/5, 6/5) e P2 = (4/5, −2/5).

45. Escrita por extenso, a equa¸˜o da circunferˆncia dada ´ x2 −4x+y 2 −2y +4 = 0.
                               ca              e          e
Sua interse¸˜o com a reta y = ax ´ definida pela equa¸˜o x2 −4x+(ax)2 −2ax+4 = 0,
           ca                    e                  ca
ou seja, (1 + a2 )x2 − (4 + 2a)x + 4 = 0. Para que a reta y = ax seja tangente a
Γ, esta ultima equa¸˜o deve ter uma s´ raiz real. A condi¸˜o para que isto se dˆ
        ´          ca                o                   ca                    e
´ (4 + 2a)2 − 16(1 + a2 ) = 0, o que significa a = 0 ou a = 4/3. A tangente y = 0
e
´ ´bvia e o ponto de tangˆncia ´ (2, 0). A tangente y = 4x/3 toca Γ no ponto de
eo                       e     e
                                   3
sua interse¸˜o com a reta y = 1 − (x − 2) que lhe ´ perpendicular e passa pelo
           ca                                        e
                                   4
centro (2, 1). Fazendo y = 4x/3 nesta ultima equa¸˜o, obtemos x = 6/5 e da´
                                         ´          ca                        ı
y = 4x/3 = 8/5. Portanto (6/5), 8/5) ´ o ponto de tangˆncia.
                                     e                e

46. Substituindo y por bx na equa¸˜o da circunferˆncia, temos (1 + k 2 )x2 − 20k ·
                                 ca              e


                                        9
x + 36 = 0. Se y = kx ´ tangente, esta equa¸˜o tem uma s´ raiz real, o que significa
                      e                    ca           o
256k 2 = 144, donde k = ±3/4.

47. Se o ponto P = (x, y) pertence ` circunferˆncia x2 + y 2 = 13 e a reta x + y = 5
                                   a          e                     `
ent˜o (x+y)2 = 25, ou seja x2 +y 2 +2xy = 25 e da´ 2xy = 25−(x2 +y 2 ) = 25−13 = 12
   a                                             ı
e xy = 6. Assim, x e y s˜o n´meros cuja soma ´ 5 e cujo produto ´ 6. Tem-se x = 2,
                        a u                  e                  e
y = 3, ou ent˜o x = 3 e y = 2. Os pontos procurados s˜o P1 = (2, 3) e P2 = (3, 2).
             a                                       a
                                                                              2
                                                              a 2          b
48. Completando os quadrados, vemos que P (x, y) = x +            + y+          −
                                               √              2            2
a2 + b2 − 4c                    a b              a2 + b2 − 4c
             · Pondo A = − , − , R =                          e Q = (x, y), vem
      4                         2 2                   2
P (x, y) = d(Q, A)2 − R2 , portanto P (x, y) = 0 ´ a equa¸˜o da circunferˆncia de
                                                 e        ca             e
centro A e raio R e os itens a) e b) do exerc´ resultam imediatamente.
                                             ıcio

49. Lembrando que a potˆncia de um ponto em rela¸˜o a uma circunferˆncia ´ a
                       e                        ca                 e     e
diferen¸a entre o quadrado da distˆncia desse ponto ao centro da circunferˆncia e o
       c                          a                                       e
quadrado do raio da mesma, conclu´
                                 ımos que a f´rmula que expressa a potˆncia d´
                                             o                        e      a
o mesmo valor, seja qual for o sistema de coordenadas adotado. N˜o h´ perda de
                                                                a a
generalidade, portanto em supor que uma das circunferˆncias tem centro na origem
                                                     e
e raio 1 enquanto o centro da outra ´ (a, 0) e seu raio ´ R. Sejam (x0 , y0 ) e (x0 , −y0 )
                                    e                   e
os pontos de interse¸˜o das duas circunferˆncias. A reta que os liga ´ formada
                    ca                    e                          e
pelos pontos (x0 , y), y ∈ R. A potˆncia do ponto (x0 , y0 ), em rela¸˜o a ambas
                                   e                                 ca
circunferˆncias ´ a mesma, igual a zero. Portanto x2 + y0 = 1 e x2 − 2ax0 + a2 + y0 =
         e      e                                  0
                                                        2
                                                                 0
                                                                                  2


R2 . Ent˜o a potˆncia de qualquer ponto (x0 , y) em rela¸˜o a primeira circunferˆncia
        a       e                                       ca `                    e
´
e
                      x2 + y 2 − 1 = x2 + y 2 − x2 − y0 = y 2 − y0 .
                       0              0          0
                                                      2          2



A potˆncia desse mesmo ponto (x0 , y) em rela¸˜o a segunda circunferˆncia ´
     e                                       ca `                   e     e

x2 − 2ax0 + a2 + y − R2 = x2 − 2ax0 + a2 + y 2 − (x2 − 2ax0 + a2 + y0 ) = y 2 − y0 .
 0                         0                       0
                                                                    2            2




                                            10
Logo a potˆncia de todos os pontos (x0 , y), y ∈ R, ´ a mesma em rela¸˜o a
                e                                         e                ca
qualquer das duas circunferˆncias.
                           e

50. Seja Q o ponto em que a tangente de origem P toca a circunferˆncia Γ, que tem
                                                                 e
centro A e raio R. O triˆngulo AP Q ´ retˆngulo em Q, logo d(A, P )2 = d(P, Q)2 +R2
                        a           e a
e da´ d(P, Q)2 = d(A, P )2 − R2 = potˆncia do ponto P em rela¸˜o a circunferˆncia
    ı                                e                       ca `           e
Γ.

51. Sejam u = (a1 , a2 ) e v = (b1 , b2 ) os vetores que tˆm os n´ meros dados como
                                                          e      u
coordenadas. Se um deles for zero, a desigualdade proposta ´ ´bvia. Caso contr´rio,
                                                           eo                 a
seja α o angulo entre u e v. Ent˜o |a1 b1 + a2 b2 | = | u, v | = |u| |v| | cos α| ≤ |u| |v| =
         ˆ                      a
     (a2 + a2 )(g1 + b2 ). Tem-se igualdade se, e somente se, cos α = ±1, o que significa
       1    2
                 2
                      2

que os vetores u, v s˜o m´ltiplos um do outro, isto ´, v = tu, ou seja a1 = tb1 ,
                     a   u                          e
a2 = tb2 para algum t real.

52. Considere um sistema de coordenadadas no qual o v´rtice do ˆngulo reto ´
                                                     e         a           e
A = (0, 0) e os outros dois v´rtices s˜o B = (b, 0) e C = (0, c). Os lados do triˆngulo
                             e        a                                          a
ABC s˜o tangentes a circunferˆncia inscrita, logo o centro da mesma ´ o ponto
     a            `          e                                      e
P = (x, x) tal que a distˆncia d(P, BC) ´ igual a x. Como a equa¸˜o da reta BC ´
                         a              e                       ca             e
x y
  + = 1, tem-se
b   c
                                   |x +
                                    b
                                        x
                                        c
                                          − 1|            1 − (x + x)
                                                               b   c
                  d(P, BC) =                        =                      ,
                                  (1/6)2 + (1/c)2        (1/6)2 + (1/c)2

pois o ponto P est´ abaixo da reta BC. Resolvendo a equa¸˜o d(P, BC) = x,
                   a                                    ca
                        √
obt´m-se x = bc/(b + c + b2 + c2 ).
   e

53. Isto ´ ´bvio geometricamente, pois o angulo entre as duas bissetrizes ´ a soma
         eo                              ˆ                                e
das metades de dois angulos suplementares.
                    ˆ

54. (No enunciado do exerc´
                          ıcio, suprimir “e” na pen´ ltima linha.) Sabemos que
                                                   u
a area do paralelogramo ´ o produto da base pela altura. A base ´ |u|e, se θ ´ o
  ´                     e                                       e            e

                                             11
a
ˆngulo entre os vetores u e v, a altura e|v| sen θ. Portanto

  A2 = |u|2 · |v|2 · sen2 θ = |u|2 · |v|2 (1 − cos2 θ) = |u|2 |v|2 − |u|2 · |v|2 cos cos2 θ =

                            = |u|2 |v|2 − u, v 2 .

   Escrevendo |u|2 = α2 + β 2 , |v|2 = γ 2 + δ 2 e u, v = αγ + βδ, conclu´
                                                                         ımos que
A2 = (α2 + β 2 )(γ 2 + δ 2 ) − (αγ + βδ)2 = (αδ − βγ)2 , logo A = |αδ − βγ|. A area do
                                                                               ´
                                                                 1
triˆngulo que tem u e v como dois de seus lados ´, portanto |αδ − βγ|.
   a                                                e
                                                                 2




                                              12
A Matem´tica do Ensino M´dio, volume 3
                         a                e

                       SOLUCOES DOS EXERC´
                           ¸˜            ICIOS

                                   CAP´
                                      ITULO 2




1. A equa¸˜o de um plano vertical Π ´ da forma ax + by = d. Como o plano
         ca                         e
vertical Π cont´m os pontos (3, 0, 0) e (0, −1, 0), devemos ter 3a = d, −b = d e,
               e
por subtra¸˜o, 3a + b = 0. Tomando a = 1, temos b = −3, logo a equa¸˜o de Π
          ca                                                       ca
´ x − 3y = d. Como esta equa¸˜o ´ satisfeita quando x = 3 e y = 0, devemos ter
e                           ca e
d = 3, portanto x − 3y = 3 ´ a equa¸˜o procurada.
                           e       ca

2. A mudan¸a indicada corresponde a trocar y por z (e vice-versa). Um plano
          c
horizontal, cuja equa¸˜o era z = constante, passa a ter equa¸˜o y = constante
                     ca                                     ca
portanto ´ vertical. A afirma¸˜o (a) ´ correta. Um plano vertical, de equ¸a˜o
         e                  ca      e                                   c a
ax+by = d, passa a ter equa¸˜o ax+bz = d, n˜o ´ horizontal nas novas coordenadas,
                           ca              a e
a menos que se tenha a = 0. Logo (b) ´ falsa.
                                     e

3. Como 4 − 1 = 3, 5 − 2 = 3 e 6 − 3 = 3, os pontos da reta AB s˜o os da forma
                                                                a
(1 + 3t, 2 + 3t, 3 + 3t), com t ∈ R. Assim, AB corta os planos Πxy , Πyz e Πxz
respectivamente nos pontos (−2, −1, 0), (0, 1, 2) e (−1, 0, 1).

4. Os pontos de reta AB s˜o da forma (3 − 4t, 5 − 6t, 2 + 2t) e os da reta CD s˜o
                         a                                                     a
do tipo (2 − 2s, 1 + 2s, 5 − 4s). Num ponto comum a essas duas retas, devemos ter
2 − 2s = 3 − 4t, 1 + 2s = 5 − 6t e 5 − 4s = 2 + 2t, ou seja, 2s − 4t = −1, 2s + 6t = 4 e
4s + 2t = 3. As duas primeiras equa¸˜es d˜o s = 1/2 e t = 1/2, valores que tamb´m
                                   co    a                                     e
satisfazem a terceira. Logo as duas retas tˆm em comum o ponto (1, 2, 3).
                                           e

5. Como −1 − 3 = −4, −1 − 5 = −6 e −2 = 2, as equa¸˜es param´tricas pedidas
                                                  co        e
s˜o x = 2 − 4t, y = 1 − 6t, z = 5 + 2t.
 a

                                          13
6. Temos AB = {(1+2t, 2−3t, 3+t); t ∈ R} e CD = {(2+s, 3−2s, −1+4s); t ∈ R}.
                                         ıamos ter 1 + 2t = 2 + s, 2 − 3t = 3 − 2s
Num ponto comum a essas duas retas, dever´
e 3 + t = −1 + 4s. Mas estas 3 equa¸˜es s˜o incompat´veis. Logo AB e CD n˜o tˆm
                                   co a             ı                    a e
pontos em comum. Do mesmo modo, vˆ-se que nenhum dos pares de retas AC e
                                 e
BD, AD e BC tem ponto em comum. Portanto os pontos A, B, C e D n˜o podem
                                                                a
estar no mesmo plano, logo as retas AB e CD tamb´m n˜o, isto ´, s˜o reversas.
                                                e   a        e a

7. Tomemos um sistema de coordenadas no qual A = (a, 0, 0) e B = (−a, 0, 0),
com a = 0. Ent˜o, dado P = (x, y, z), tem-se d(P, A) = d(P, B) ⇔ d(P, A)2 =
              a
d(P, B)2 ⇔ (x − a)2 + y 2 + z 2 = (x + a)2 + y 2 + z 2 ⇔ x2 − 2ax + a2 + y 2 + z 2 =
x2 + 2ax + a2 + y 2 + z 2 ⇔ 2ax = −2ax ⇔ 4ax = 0 ⇔ x = 0. Portanto os pontos
equidistantes de A e B s˜o aqueles da forma P = (0, y, z), os quais constituem o
                        a
plano vertical Πyz .

8. Seja C tal que B ´ o ponto m´dio do segmento AC. A condi¸˜o P B ⊥ AB
                    e          e                           ca
equivale a dizer que P ´ equidistante de A e C logo significa que os pontos P que a
                       e
satisfazem formam, junto com B, um plano, a saber, o plano mediador de AC.

9. Para simplificar, tomemos um sistema de coordenadas no qual a reta r seja o eixo
OZ, isto ´, r = {(0, 0, z); z ∈ R}. A esfera S tem equa¸˜o (x−a)2 +(y−b)2 +(z−c)2 =
         e                                             ca
R2 , onde A = (a, b, c). Os pontos de r ∩ S tˆm coordenadas obtidas fazendo-
                                             e
se x = y = 0 nesta equa¸˜o, o que d´ a2 + b2 + z 2 − 2zc + c2 = R2 , ou seja,
                       ca          a
z 2 − 2cz + (a2 + b2 + c2 − R2 ) = 0. As ra´ desta equa¸˜o, em n´mero de 0, 1 ou 2,
                                           ızes        ca       u
d˜o os pontos de interse¸˜o (0, 0, z) de r com S. A fim de que r seja tangente a S,
 a                      ca
esta equa¸˜o deve ter uma s´ raiz, logo seu discriminante deve ser zero. Ora, temos
         ca                o
∆ = 4c2 − 4(a2 + b2 +c2 = R2 ), de modo que ∆ = 0 significa a2 + b2 − R2 = 0. Nestas
condi¸˜es, a equa¸˜o quadr´tica em z reduz-se a z 2 − 2cz + c2 = 0, cuja unica raiz
     co          ca       a                                              ´
´ z = c. O ponto de tangˆncia ´ P = (0, 0, c) e o raio AP ´ perpendicular ao eixo
e                       e     e                           e
OZ, isto ´, ` reta r.
         e a

                                        14
10. (a) Se um dos vetores ´ zero, eles s˜o sempre ortogonais. Se ambos s˜o n˜o-nulos,
                          e             a                               a a
                                                                      −→         −→
fixando um ponto A no espa¸o existem B = A e C = A tais que v = AB e w = AC.
                         c
Ent˜o v e w s˜o ortogonais quando os segmentos AB = AC s˜o perpendiculares.
   a         a                                          a
   (b) Diz-se que o vetor v ´ ortogonal a reta r quando, para quaisquer pontos
                            e           `
                         −→
A, B ∈ r, os vetores v e AB s˜o ortogonais.
                             a
   (c) Analogamente, o vetor v ´ ortogonal ao plano Π quando, para quaisquer dois
                               e
                                             −→
pontos A, B ∈ Π, v ´ ortogonal ao vetor AB.
                   e
                                                                −→
                          ıcito o significado de λ · v. Seja v = AB. Se λ = 0, ent˜o
11. Primeiro deixemos expl´                                                      a
                                   −→
λ · v = 0. Se λ > 0 ent˜o λ · v = AE onde E pertence a reta AB, B e E est˜o do
                       a                             `                   a
                                                                           −→
mesmo lado em rela¸˜o a A e d(E, A) = λ · d(B, A). Se λ < 0, λ · v = AF , onde
                  ca
F pertence ` reta AB, A est´ entre B e F , e d(F, A) = −λ · d(B, A). Portanto,
           a               a
              −→
o vetor w = CD ´ da forma λ · v para algum λ se, e somente se, o segmento de
               e
reta orientado CD ´ equipolente a AE ou a AF , logo AB e CD s˜o paralelos ou
                  e                                          a
colineares.
                −→                      −→
12. Sejam u = AB = (2, −3, 1) e v = CD = (1, −2, 4). As retas r e s, que se cortam
no ponto C, formam dois angulos suplementares, θ e π −θ. O maior deles ´ o obtuso,
                        ˆ                                              e
que portanto tem cosseno negativo. Temos u, v = 2 · 1 + (−3)(−2) + 1 · 4 = 12,
     √           √
|u| = 14 e |v| = 21. Sabemos que u, v = |u|·|v|·cos θ, logo cos θ = u, v |u|·|v|.
                     √
Portanto cos θ = 12/7 6. Assim, o angulo θ, entre os vetores u e v, ´ agudo e da´
                                  ˆ                                 e           ı
o maior angulo entre as retas r e s mede π − θ radianos e seu cosseno ´ igual a
        ˆ                                                             e
      √
−12/7 6. Olhando a calculadora, vemos que esse ˆngulo mede 134◦ 24 36 .
                                               a

13. A verifica¸˜o de que u, v = u, w = 0 ´ uma conta imediata. Observamos
             ca                         e
que as proje¸˜es dos vetores v e w sobre o plano Πxy s˜o os vetores vxy = (α, β)
            co                                        a
e wxy = (α , β ) e que a primeira coordenada de u ´, em valor absoluto, a area do
                                                  e                       ´
paralelogramo cujos lados s˜o vxy e wxy . Observa¸˜o an´loga vale para as demais
                           a                     ca    a
coordenadas de u. Portanto tem-se u = 0 se, e somente se, as proje¸˜es de v e w
                                                                  co

                                         15
sobre cada um dos planos Πxy , Πxz e Πyz s˜o colineares, ou seja, v e w s˜o colineares.
                                          a                              a

14. Dado u = (a, b, c), com a2 + b2 + c2 = 1, e tomando v = (−bt, at, 0), w =
(act, bct, −1/t), ´ imediato que u, v = 0 e v, w = 0 seja qual for t. Por outro
                  e
lado, temos u, w = a2 ct + b2 ct − c/t. Lembrando que a2 + b2 = 1 − c2 , a fim
de que seja u, w = 0, devemos ter ent˜o (1 − c2 )ct = c/t. Admitindo abc = 0,
                                     a
ou seja, a = 0, b = 0 e c = 0, tem-se tamb´m c2 = 1, logo podemos concluir
                                          e
que, para ser u, w = 0, deve-se tomar t2 = 1/(1 − c2 ). Com essa escolha (essas
escolhas, na verdade) de t valem tamb´m |v|2 = (a2 + b2 )t2 = (1 − c2 )t2 = 1 e
                                     e
|w|2 = a2 c2 t2 + b2 c2 t2 + 1/t2 = (1 − c2 )c2 t2 + 1/t2 = 1. Examinando o argumento,
vˆ-se que bastaria admitir que c = 0 e que uma das coordenadas a ou b tamb´m
 e                                                                        e
fosse = 0. Sem esta hip´tese, o vetor u seria igual a ±e1 , ±e2 ou ±e3 . Neste caso,
                       o
n˜o haveria dificuldade em achar v e w mas a solu¸˜o proposta n˜o serviria.
 a                                              ca            a
                                 −→                    −→
15. Se P = A + sv + tw ent˜o AP = sv + tw, logo AP , u = s v, u + t w, u = 0.
                          a
                      −→                                                   −→
Reciprocamente, se AP , u = 0 ent˜o, tomando B = A tal que u = AB, vemos
                                 a
que AB e AP s˜o segmentos perpendiculares, portanto P pertence ao plano Π que
             a
passa por A e ´ perpendicular a AB. (V. Exerc´ 8.) Como v e w s˜o vetores
              e                              ıcio              a
                                          −→
n˜o-colineares nesse plano, segue-se que AP = sv + tw para determinados n´meros
 a                                                                       u
reais s, t. Assim, o conjunto dos pontos A + sv + tw coincide com o plano que
cont´m A e ´ perpendicular a AB.
    e      e
                                −→
16. Os pontos da semi-reta N P diferentes de N s˜o da forma P = (tx, ty, 1 −
                                                a
t(1 − z)). Para que P esteja no ponto Πxy , deve-se ter 1 − t(1 − z) = 0, ou seja,
                               x      y                        x         y
t = 1/(1 − z), o que d´ P =
                      a            ,     , 0 , portanto x =      ,y =        · Em
                             1−z 1−z                         1−z       1−z
seguida, vamos obter a f´rmula das coordenadas de P em fun¸˜o das de P . Escreva-
                        o                                   ca
                                               −→
mos P = (a, b, 0). Os pontos da semi-reta NP s˜o da forma P = (ta, tb, 1 − t). A
                                              a
fim de que P perten¸a a esfera S, deve-se ter t2 a2 +t2 b2 +(1−t)2 = 1. Desenvolvendo
                  c `
e simplificando, vem (a2 + b2 + 1)t2 − 2t = 0. Como P = N, t ´ diferente de zero,
                                                            e

                                          16
2a         2b      a2 + b2 − 1
portanto t = 2/(a2 + b2 + 1). Assim, P =                  , 2        , 2          .
                                               a2 + b2 + 1 a + b2 + 1 a + b2 + 1
17. Na equa¸˜o do plano, podemos multiplicar todos os coeficientes por um fator
           ca
constante. Se o plano n˜o passa pela origem, sua equa¸˜o pode, portanto, ser escrita
                       a                             ca
sob a forma mx + ny + pz = 1. Impondo as condi¸˜es de que as coordenadas dos
                                              co
pontos (a, 0, 0), (0, b, 0) e (0, 0, c) satisfazem esta equa¸˜o, obtemos sucessivamente
                                                            ca
ma = 1, nb = 1, pc = 1, logo m = 1/a, n = 1/b e p = 1/c e a equa¸˜o procurada ´
                                                                ca            e
x y z
 + + = 1.
a b c
18. A fim de que uma reta seja perpendicular a um plano, basta que ela seja
ortogonal a dois segmentos de reta n˜o paralelos contidos nesse plano. Seja P =
                                    a
                  −→                −→
(x, y, z). Temos AB = (0, 1, 1) e AC = (−2, 1, −1) n˜o-colineares. A fim de que
                                                    a
−→                                  −→     −→                    −→   −→
OP = (x, y, z) seja ortogonal a AB e AC, deve ser 0 = P P , AB = y + z e
      −→   −→
0 = OP , AC = −2x + y − z. O sistema y + z = 0, −2x + y − z = 0 admite a
solu¸˜o geral P = (x, x, −x). Em particular, P = (1, 1, −1) responde ao que foi
    ca
pedido. A equa¸˜o do plano ´, portanto x + y − z = d. Para determinar d, usa-se o
              ca           e
fato de que A = (1, 1, 2) pertence a esse plano, o que nos d´ d = 0. Logo, a resposta
                                                            a
´ xy − z = 0.
e

19. A equa¸˜o procurada tem a forma mx + ny + pz = q. Como os pontos
          ca
A = (1, 1, 2), B = (1, 2, 3) e C = (−1, 2, 1) pertencem ao plano, suas coordenadas
satisfazem a equa¸˜o. Logo
                 ca

                                    m + n + 2p = q

                                  m + 2n + 3p = q

                                  −m + 2n + p = q.




                                          17
Por escalonamento, este sistema ´ equivalente a
                                e

                                   m + n + 2p = q

                                             n+p=0

                                                  0 = 2q.

Portanto q = 0 e a solu¸˜o geral do sistema ´ (m, m, −m). A equa¸˜o procurada ´
                       ca                   e                   ca            e
x + y − z = 0.

20. Como as retas AB e CD s˜o paralelas, o ponto D pertence ao plano determinado
                           a
pelos pontos n˜o-colineares A, B e C. Esse plano cont´m as duas retas dadas e pode
              a                                      e
ser determinado pelos processos apresentados nos exerc´
                                                      ıcios 18 e 19.

21. O plano Π que se procura cont´m o ponto P0 = (x0 , y0 , z0 ) e ´ perpendicular
                                 e                                 e
ao segmento AP . Como A = (a, b, c), a equa¸˜o do plano Π ´ (x0 − a)(x − x0 ) +
                                           ca             e
(y0 − b)(y − y0 ) + (z0 − z)(z − z0 ) = 0.

22. O segmento OA tem comprimento igual a distˆncia de 0 ao plano Π, logo ´
                                        `     a                           e
perpendicular a esse plano. A equa¸˜o de Π ´, portanto, da forma ax + by + cz = d.
                                  ca       e
Como A ∈ Π, temos d = a2 + b2 + c2 . Em suma: ax + by + cz = a2 + b2 + c2 ´ a
                                                                          e
equa¸˜o de Π.
    ca

23. Tome um sistema de coordenadas no qual se tenha A = (0, 0, 0), B = (1, 0, 0),
C = (0, 1, 0), D = (0, 0, 1) e A = (1, 1, 1).
              −→                 −→                    −→                −→
   a) Temos BC = (−1, 1, 0), BD = (−1, 0, 1) e AA = (1, 1, 1). Portanto AA , BC =
 −→    −→
AA , BD = 0. Ent˜o AA ´ ortogonal aos segmentos BC e BD do plano (BCD),
                a     e
logo ´ perpendicular a esse plano.
     e
                                                                            −→
   b) O baricentro do triˆngulo BCD ´ o ponto P , extremidade do vetor AP =
                         a          e
1 −→     −→    −→
  (AB + AC + AD). (Lembre que A ´ a origem do sistema de coordenadas.) Em
                                  e
3
                                                       −→  1 −→
termos de coordenadas, temos P = (1/3, 1/3, 1/3), logo AP = AA . Assim, P
                                                           3
                                             18
pertence tanto ao plano (BCD) como ao segmento AA , logo ´ a interse¸˜o de
                                                         e          ca
(BCD) com AA .
   Nota: Acima, estamos admitindo a aresta do cubo como unidade de compri-
mento.

24. Tomemos o cubo de aresta 1, contendo os v´rtices A = (0, 0, 0), B = (1, 0, 0),
                                             e
D = (0, 1, 0), E = (0, 0, 1), C = (1, 1, 0), F = (1, 0, 1) e mais 3 que n˜o vˆm ao caso.
                                                                         a e
                                                 −→                    −→
Consideremos as diagonais CE e DF . Temos CE = (−1, −1, 1) e DF = (1, −1, 1),
          −→ −→           −→    −→     √
portanto CE, DF = 1 e |CE| = |DF | = 3. Se chamarmos de θ o angulo entre
                                                                ˆ
                             −→   −→     −→     −→
esses dois vetores teremos CE, DF = |CE| · |DF | · cos θ portanto cos θ = 1/3.

25. Os pontos procurados s˜o A = (1, 0, 0), B = (0, 1, 0), C = (0, 0, 1) e D =
                          a
(1, 1, 1). H´ 2 solu¸˜es poss´
            a       co       ıveis.

26. Basta tomar os 6 pontos (±1, 0, 0), (0, ±1, 0) e (0, 0, ±1).

27. Tomamos um sistema de coordenadas no qual os v´rtices do octaedro sejam
                                                  e
A = (a, 0, 0), A = (−a, 0, 0), B = (0, a, 0), B = (0, −a, 0), C = (0, 0, a) e C =
(0, 0, −a). Consideremos as faces opostas AC e A B C . Seus baricentros s˜o P =
                                                                         a
                                                             −→                  −→
(a/3, a/3, a/3) e P = (−a/3, −a/3, −a/3). Os vetores AB = (−a, a, 0) e AC =
                                                        −→
(−a, 0, a), ambos sobre a face ABC, s˜o ortogonais a OP . Como AB e AC s˜o n˜o-
                                     a                                  a a
colineares, segue-se que o segmento OP ´ perpendicular ` face ABC. Analogamente,
                                       e               a
a face A B C ´ perpendicular a OP , portanto a OP . Logo ABC e A B C s˜o
             e                                                        a
paralelas e a distˆncia entre elas ´ o comprimento da perpendicular comum P P ,
                  a                e
                         √
logo essa distˆncia ´ 2a/ 3.
              a     e

28. O vetor v = (1, 2, −1) ´ ortogonal ao plano Π, dado pela equa¸˜o x +2y − z = 5,
                           e                                     ca
logo a reta r, formada pelos pontos A + tv, t ∈ R, ´ perpendicular a esse plano. A
                                                   e
interse¸˜o de r com Π ´ o ponto P = (3 + t, 7 + 2t, −t) = A + tv cujas coordenadas
       ca             e
satisfazem a equa¸˜o de Π, ou seja, 3 + t + 2(7 + 2t) − (−t) = 5, o que d´ t = −2,
                 ca                                                      a

                                          19
portanto P = (1, 3, 2). O sim´trico do ponto A em rela¸˜o ao plano Π ´ o ponto
                                e                        ca             e
                                                               x+3      y+7
A = (x, y, z) tal que P ´ o ponto m´dio de AA . Ent˜o deve ser
                        e          e               a               = 1,      =3
                                                                2         2
  z+0
e       = 2, ou seja, x = −1, y = −1 e z = 4. Assim, o sim´trico de A = (3, 7, 0)
                                                              e
    2
em rela¸˜o ao plano x + 2y − z = 5 ´ o ponto A = (−1, −1, 4).
       ca                            e

29. Fixemos um ponto A na reta r; por exemplo, A = (1, 0, −1). Os pontos de
r s˜o da forma A + tv, com v = (1, −1, 2) e t ∈ R. A proje¸˜o ortogonal de P
   a                                                      ca
                                                                        −→
sobre r ´ o ponto Q ∈ r tal que P Q ´ perpendicular a r, ou seja P Q, v = 0.
        e                           e
                                                           −→
Ora, como P = (1, 2, 5) e Q = (t + 1, −t, , 2t − 1), temos P Q = (t, −t − 2, 2t − 6),
      −→                                           −→
logo P Q, v = t + t + 2 + 4t − 12 e a condi¸˜o P Q, v = 0 nos d´ t = 5/3, logo
                                           ca                  a
Q = (8/3, −5/3, 7/3).
                                   −→
30. Se A = (2, 1, 2) ent˜o o vetor OA = (2, 1, 2) ´ ortogonal ao plano Π de equa¸˜o
                        a                         e                             ca
x + y + 2z = 12 e a interse¸˜o P da reta OA com Π ´ o ponto de Π mais pr´ximo
                           ca                     e                     o
de 0. Como P ∈ OA suas coordenadas s˜o (2t, t, 2t). E sendo P ∈ Π, deve-se ter
                                    a
2(2t) + t + 2(2t) = 12, o que d´ t = 4/3. Portanto o ponto do plano Π mais pr´ximo
                               a                                             o
de 0 ´ P = (8/3, 4/3, 8/3).
     e

31. a) Tome um sistema de coordenads cuja origem ´ o p´ da altura da pirˆmide,
                                                 e    e                 a
os eixos OX e OY s˜o as diagonais da base e (conseq¨entemente) o eixo OZ ´ a
                    a                                 u                        e
                                                        √                   √
altura. As coordenadas dos v´rtices s˜o, portanto: A = 3 2, 0, 0), B = (0, 3 2, 0),
                            e        a
         √                  √
C = (−3 2, 0, 0), D = (0, −3 2, 0) e E = (0, 0, 4).
     b) Cada aresta lateral ´ a hipotenusa de um triˆngulo retˆngulo cujos catetos
                             e                      a         a
                                                                               √
s˜o a altura da pirˆmide (que mede 4) e a metade da diagonal da base (igual a 3 2).
 a                 a
                            √
Logo a aresta lateral vale 34.
               −→          √         −→        √      √            −→ −→
     c) Temos AE = (−3 2, 0, 4) e BC = −3 2, −3 2, 0), logo AE, BC = 18.
              −→      √        −→                    −→ −→       −→    −→
Al´m disso, |AE| = 34 e |BC| = 6. Portanto 18 = AE, BC = |AE| |BC| · cos θ =
   e
   √                            √
6 · 34 · cos θ e da´ cos θ = 3/ 34.
                   ı


                                         20
d) Por conveniˆncia, escrevamos a equa¸˜o do plano (EBC) sob a forma ax +
                  e                       ca
            √                                          √                 √
by + cz = 3 2. Como os pontos E = (0, 0, 4), B = (0, 3 2, 0) e C = (−3 2, 0, 0)
                                                                     √
pertencem a esse plano, conclu´ ımos que a = −1, b = 1 e c = 3/(4 2), logo a
                                       3        √
equa¸˜o do plano (EBC) ´ −x + y + √ z = 3 2. O plano (EBC) ´ paralelo a
     ca                    e                                          e         `
                                      4 2
reta AD pois cont´m a reta BC, que ´ paralela a AD. Logo, a distˆncia de qualquer
                 e                  e                           a
                                                                         √
ponto de AD ao plano (EBC) ´ a mesma. Tomemos o ponto A = (3 2, 0, 0).
                                 e
Aplicando diretamente a f´rmula da distˆncia de um ponto a um plano, obtemos
                         o             a
d(A, (EBC)) = 24/5.

32. Este exerc´ pertence ao Cap´
              ıcio             ıtulo 4.

33. A equa¸˜o x+2y −3+k(3x−y −2) = 0 representa um plano vertical contendo a
          ca
reta rk ⊂ Πxy que ´ dada pela mesma equa¸˜o. Tomando k = 0 e k = 2, vemos que
                  e                     ca
r0 ´ a reta x + 2y − 3 e r2 ´ a reta x = 1. Temos r0 ∩ r2 = {(1, 1)} e ´ imediata que
   e                        e                                          e
o ponto (1,1) est´ contido em todas as retas rk . Logo todos os planos representados
                 a
pela equa¸˜o dada, para k ∈ R qualquer, contˆm a reta vertical x = y = 1. A reta
         ca                                 e
rk , cuja equa¸˜o em Πxy ´ x + 2y − 3 + k(3x − y − 2) = 0, passa pelo ponto (1,1) e
              ca         e
tem inclina¸˜o (1 + 3k)/(k − 2). (Podemos supor sempre k = 2 pois j´ sabemos que
           ca                                                      a
r2 ´ a reta x = 1.) Como se vˆ facilmente, a fra¸˜o (1 + 3k)/(k − 2), quando k varia
   e                         e                  ca
em R − {2}, assume todos os valores reais salvo 3. Portanto, quando se atribui a
k um valor real qualquer, a equa¸˜o originalmente dada representa qualquer plano
                                ca
vertical que contenha a reta x = y = 1, exceto aquele que cont´m a reta horizontal
                                                              e
dada por 3x − y = 2, z = 0.

34. Para todo k ∈ R, a equa¸˜o x − y + z − 1 + k(2x + y − 3z) = 0 representa
                           ca
um plano Πk , o qual (afirmamos) cont´m a reta r, de equa¸˜es param´tricas x = t,
                                    e                   co        e
y = (5t − 3)/2, z = (3t − 1)/2. Com efeito, as equa¸˜es dos planos Π1 e Π1/3
                                                   co
s˜o 3x − 2z = 1 e 5x − 2y = 3, respectivamente. O sistema formado por estas
 a
duas equa¸˜es tem a solu¸˜o geral y = (5x − 3)/2, z = (3x − 1)/2. Tomando
         co             ca

                                         21
x = t como parˆmetro obtemos a reta r, portanto r ´ a interse¸˜o de Π1 com Π1/3 .
              a                                   e          ca
Uma substitui¸˜o direta mostra que r est´ contida em todos os planos Πk , k ∈ R.
             ca                         a
Mostraremos agora que, reciprocamente, todo plano Π, de equa¸˜o ax + by + cz = d,
                                                            ca
que contenha a reta r, ´ da forma Π = Πk para algum k, desde que Π n˜o seja o
                       e                                            a
plano Π de equa¸˜o 2x + y − 3z = 0. Com efeito, como r ⊂ Π, o vetor w = (a, b, c) ´
               ca                                                                 e
ortogonal a r. Tamb´m s˜o ortogonais a r os vetores u = (1, −1, 1) e v = (2, 1, −3)
                   e   a
pois os planos Π0 , de equa¸˜o x−y +z = 1, e Π , de equa¸˜o 2x+y −3z = 0, contˆm
                           ca                           ca                    e
a reta r. Segue-se que w, u e v s˜o coplanares e (como u e v n˜o s˜o colineares)
                                 a                            a a
                                                               1
tem-se ent˜o w = αu + βv. Se for α = 0 poderemos escrever
           a                                                     · w = u + kv,
                                                               α
com k = β/α e ent˜o o plano Π, cuja equa¸˜o pode tamb´m ser escrita na forma
                   a                      ca            e
a      b     c      d
  x + y + z = , ser´ igual a Πk , com k = β/α. Ora, α = 0 significa que o
                         a
α      α     α      α
plano Π n˜o coincide com Π . Isto completa a solu¸˜o.
          a                                      ca

35. Lembremos que dois ou mais vetores se dizem linearmente dependentes quando
um deles ´ combina¸˜o linear dos demais. No plano Π que cont´m os 4 pontos dados,
         e        ca                                        e
tomemos um sistema de coordenadas no qual A = (0, 0). Ent˜o as coordenadas dos
                                                         a
vetores u = (b, b ), v = (c, c ) e w = (d, d ) s˜o as mesmas dos pontos B, C e D,
                                                a
nesta ordem. Se os 4 pontos forem colineares, os vetores u, v e w ser˜o m´ ltiplos uns
                                                                     a   u
dos outros, logo linearmente dependentes. Caso contr´rio, pelo menos dois desses
                                                    a
vetores, digamos u e v, ser˜o n˜o-colineares, o que significa que bc − cb = 0. Ent˜o
                           a a                                                   a
o sistema formado pelas equa¸˜es bx + cy = d, b x + c y = d possui uma solu¸˜o
                            co                                             ca
(x, y), e isto quer dizer que w = xu + yv, ou seja, os vetores u, v e w s˜o linearmente
                                                                         a
dependentes.
   Em seguida, consideremos 4 vetores v1 , v2 , v3 e v4 no espa¸o tridimensional.
                                                               c
Se trˆs deles, digamos v1 , v2 , v3 , s˜o coplanares ent˜o, como vimos acima, um
     e                                 a                a
´ combina¸˜o linear dos outros dois, por exemplo, v3 = α1 v1 + α2 v2 . Ent˜o v3 =
e        ca                                                               a
α1 v1 +α2 v2 +0·v4 e os 4 vetores dados s˜o linearmente dependentes. Caso contr´rio,
                                         a                                     a


                                          22
podemos tomar no espa¸o um sistema de coordenadas no qual v1 = (a1 , 0, 0), v2 =
                     c
(a2 , b2 , 0) e v3 = (a3 , b3 , c3 ), com a1 = 0, b2 = 0 e c3 = 0. Seja v4 = (d1 , d2 , d3 ).
Podemos resolver (de cima para baixo) o sistema de equa¸˜es
                                                       co

                                  a1 x               = d1

                                  a2 x + b2 y        = d2

                                  a3 x + b3 y + c3 z = d3 ,

obtendo assim n´meros x, y, z tais que v4 = xv1 + yv2 + zv3 , logo os vetores dados
               u
s˜o linearmente dependentes.
 a

36. Fixado um sistema de coordenadas, consideremos o cubo cujos v´rtices s˜o A1 =
                                                                 e        a
(0, 0, 0), B1 = (1, 0, 0), C1 = (1, 1, 0), D1 = (0, 1, 0), A2 = (0, 0, 1), B2 = (1, 0, 1),
C2 = (1, 1, 1) e D2 = (0, 1, 1). Ent˜o B1 , D1 , C2 , A2 s˜o os v´rtices de um tetraedro
                                    a                     a      e
regular. Duas arestas opostas deste tetraedro, como B1 D1 e A2 C2 , por exemplo,
s˜o ortogonais porque s˜o diagonais “diferentes” em faces paralelas do cubo. Mais
 a                     a
                 −→                      −→                      −→     −→
precisamente, B1 D1 = (−a, a, 0) e A2 C2 = (a, a, 0), logo B1 D1 , A2 C2 = 0.

37. Nos 4 pontos de tangˆncia, os raios da esfera inscrita no tetraedro s˜o ortogonais
                        e                                                a
a
`s suas faces, trˆs das quais est˜o contidas nos planos coordenados e a quarta,
                 e               a
contendo os pontos (1, 0, 0), (0, 2, 0) e (0, 0, 1), ´ parte do plano 6x + 3y + 2z = 6.
                                                     e
Como esses raios tˆm o mesmo comprimento x, o centro da esfera ´ o ponto P =
                  e                                            e
(x, x, x), cuja distˆncia ao plano 6x + 3y + 2z = 6 ´ igual a x. Pela f´rmula da
                    a                                e                  o
                                          |6x + 3x + 2x − 6|
distˆncia de um ponto a um plano, temos
    a                                        √               = x, ou 11x − 6 = 7x,
                                               36 + 9 + 4
o que nos d´ x = 2/3. Esta ´ a medida do raio da esfera.
             a               e

38. Tem-se um ponto O e um plano Π tais que, para quaisquer P, Q ∈ Π, se
−→      −→       −→
OP + OQ = OR ent˜o R ∈ Π. Se O n˜o pertencesse a Π, seu sim´trico O∗
                a               a                          e
em rela¸˜o a esse plano tamb´m n˜o pertenceria. Seja O = OO∗ ∩ Π o p´ da
       ca                   e   a                                   e


                                                23
perpendicular baixada de O sobre Π. Tomando em Π dois pontos P e Q tais que O
                                       −→        −→   −→
              e               ıamos OP + OQ = OO∗ . Como O ∗ ∈ Π chegar´
seja o ponto m´dio de P Q, ter´                              /         ıamos
a uma contradi¸˜o. Logo O ∈ Π.
              ca

39. Como o plano dado n˜o cont´m a origem, sua equa¸˜o pode ser escrita sob a
                       a      e                    ca
forma mx + ny + pz = 1. Levando em conta que os pontos (a, 0, 0), (0, b, 0) e (0, 0, c)
pertencem ao plano, temos ma = 1, nb = 1 e pc = 1, donde m = 1/a, n = 1/b e
                                    x y z
p = 1/c, logo a equa¸˜o procurada ´ + + = 1.
                    ca            e
                                    a b c
40. Considere dois pontos distintos A, B em X. Ent˜o a reta AB est´ contida em
                                                  a               a
X. Se X possuir algum ponto C fora de AB, seja Π o plano (ABC). Dado qualquer
ponto P ∈ Π, se a reta CP n˜o for paralela a AB ent˜o P ∈ X pois, neste caso, CP
                           a                       a
cont´m C e o ponto CP ∩ AB, logo CP ⊂ X. Assim, X cont´m todos os pontos
    e                                                 e
do plano Π salvo eventualmente aqueles que est˜o na reta r que passa por C e ´
                                              a                              e
paralela a AB. Mas se Q ´ um ponto de r ent˜o, tomando pontos M e N em lados
                        e                  a
opostos de r, no plano Π, de modo que Q ∈ M N, conclu´
                                                     ımos que Q ∈ X. Assim, X
cont´m o plano Π. Se, al´m disso, X contiver algum ponto D fora do plano Π, um
    e                   e
racioc´
      ınio inteiramente an´logo ao anterior mostra que X cont´m todos os pontos
                          a                                  e
do espa¸o.
       c




                                            24

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Apostila trigonometria
Apostila trigonometriaApostila trigonometria
Apostila trigonometriaaletriak
 
Transformações geométricas no plano
Transformações geométricas no planoTransformações geométricas no plano
Transformações geométricas no planocon_seguir
 
55457049 geometria-analitica
55457049 geometria-analitica55457049 geometria-analitica
55457049 geometria-analiticaopa
 
Caderno de atividades terceirão ftd 04
Caderno de atividades terceirão ftd   04Caderno de atividades terceirão ftd   04
Caderno de atividades terceirão ftd 04Oswaldo Stanziola
 
Tarefa Semana 3 E 4 Grupo Iluminados
Tarefa Semana 3 E 4 Grupo IluminadosTarefa Semana 3 E 4 Grupo Iluminados
Tarefa Semana 3 E 4 Grupo IluminadosRFBH2910
 
Lista de exercícios geometria analítica (ponto)
Lista de exercícios   geometria analítica (ponto)Lista de exercícios   geometria analítica (ponto)
Lista de exercícios geometria analítica (ponto)Renato Barbosa
 
Matematica 3 exercicios gabarito 08
Matematica 3 exercicios gabarito 08Matematica 3 exercicios gabarito 08
Matematica 3 exercicios gabarito 08comentada
 
Lista de exercícios geometria analítica - retas e circunferências
Lista de exercícios   geometria analítica - retas e circunferênciasLista de exercícios   geometria analítica - retas e circunferências
Lista de exercícios geometria analítica - retas e circunferênciasbevenut
 
08 eac proj vest mat módulo 2 geometria plana
08 eac proj vest mat módulo 2 geometria plana08 eac proj vest mat módulo 2 geometria plana
08 eac proj vest mat módulo 2 geometria planacon_seguir
 
3 caderno do aluno 2014_2017_vol1_baixa_mat_matematica_em_3s
3 caderno do aluno 2014_2017_vol1_baixa_mat_matematica_em_3s3 caderno do aluno 2014_2017_vol1_baixa_mat_matematica_em_3s
3 caderno do aluno 2014_2017_vol1_baixa_mat_matematica_em_3sDiogo Santos
 
Mat razao e proporcao
Mat razao e proporcaoMat razao e proporcao
Mat razao e proporcaocomentada
 
Trigonometria e ângulos na circunferência
Trigonometria e ângulos na circunferênciaTrigonometria e ângulos na circunferência
Trigonometria e ângulos na circunferênciaDaniel Muniz
 
Geometria analítica anotações de aula 1° semestre 2010
Geometria analítica anotações de aula 1° semestre 2010Geometria analítica anotações de aula 1° semestre 2010
Geometria analítica anotações de aula 1° semestre 2010Marcos Azevedo
 
Geometria analítica cônicas
Geometria analítica cônicasGeometria analítica cônicas
Geometria analítica cônicasEverton Moraes
 

Mais procurados (20)

Apostila trigonometria
Apostila trigonometriaApostila trigonometria
Apostila trigonometria
 
Transformações geométricas no plano
Transformações geométricas no planoTransformações geométricas no plano
Transformações geométricas no plano
 
55457049 geometria-analitica
55457049 geometria-analitica55457049 geometria-analitica
55457049 geometria-analitica
 
Caderno de atividades terceirão ftd 04
Caderno de atividades terceirão ftd   04Caderno de atividades terceirão ftd   04
Caderno de atividades terceirão ftd 04
 
Geometria analitica
Geometria analiticaGeometria analitica
Geometria analitica
 
Ap matemática m3
Ap matemática m3Ap matemática m3
Ap matemática m3
 
Tarefa Semana 3 E 4 Grupo Iluminados
Tarefa Semana 3 E 4 Grupo IluminadosTarefa Semana 3 E 4 Grupo Iluminados
Tarefa Semana 3 E 4 Grupo Iluminados
 
Lista de exercícios geometria analítica (ponto)
Lista de exercícios   geometria analítica (ponto)Lista de exercícios   geometria analítica (ponto)
Lista de exercícios geometria analítica (ponto)
 
Lista 5 - Geometria Analítica - Resolução
Lista 5 - Geometria Analítica - ResoluçãoLista 5 - Geometria Analítica - Resolução
Lista 5 - Geometria Analítica - Resolução
 
Matematica 3 exercicios gabarito 08
Matematica 3 exercicios gabarito 08Matematica 3 exercicios gabarito 08
Matematica 3 exercicios gabarito 08
 
Lista de exercícios geometria analítica - retas e circunferências
Lista de exercícios   geometria analítica - retas e circunferênciasLista de exercícios   geometria analítica - retas e circunferências
Lista de exercícios geometria analítica - retas e circunferências
 
08 eac proj vest mat módulo 2 geometria plana
08 eac proj vest mat módulo 2 geometria plana08 eac proj vest mat módulo 2 geometria plana
08 eac proj vest mat módulo 2 geometria plana
 
3 caderno do aluno 2014_2017_vol1_baixa_mat_matematica_em_3s
3 caderno do aluno 2014_2017_vol1_baixa_mat_matematica_em_3s3 caderno do aluno 2014_2017_vol1_baixa_mat_matematica_em_3s
3 caderno do aluno 2014_2017_vol1_baixa_mat_matematica_em_3s
 
Mat razao e proporcao
Mat razao e proporcaoMat razao e proporcao
Mat razao e proporcao
 
Trigonometria e ângulos na circunferência
Trigonometria e ângulos na circunferênciaTrigonometria e ângulos na circunferência
Trigonometria e ângulos na circunferência
 
Lista1vetores
Lista1vetoresLista1vetores
Lista1vetores
 
Lista 8 - Geometria Analítica - Resolução
Lista 8 - Geometria Analítica - ResoluçãoLista 8 - Geometria Analítica - Resolução
Lista 8 - Geometria Analítica - Resolução
 
Geometria analítica anotações de aula 1° semestre 2010
Geometria analítica anotações de aula 1° semestre 2010Geometria analítica anotações de aula 1° semestre 2010
Geometria analítica anotações de aula 1° semestre 2010
 
Ga retas
Ga retasGa retas
Ga retas
 
Geometria analítica cônicas
Geometria analítica cônicasGeometria analítica cônicas
Geometria analítica cônicas
 

Destaque

Catalina valencia marín. tecnología 2013. emprendimiento
Catalina valencia marín. tecnología 2013. emprendimientoCatalina valencia marín. tecnología 2013. emprendimiento
Catalina valencia marín. tecnología 2013. emprendimientoCatalina Valencia Marín
 
Trabajo colaborativo andaliza lozano mireyda carballo_2013_ tratamiento de a...
Trabajo colaborativo  andaliza lozano mireyda carballo_2013_ tratamiento de a...Trabajo colaborativo  andaliza lozano mireyda carballo_2013_ tratamiento de a...
Trabajo colaborativo andaliza lozano mireyda carballo_2013_ tratamiento de a...Oswaldo Rios
 
Twitter Camilo villamil
Twitter Camilo villamilTwitter Camilo villamil
Twitter Camilo villamilBryan Villamil
 
Jrohnkohlresume2011
Jrohnkohlresume2011Jrohnkohlresume2011
Jrohnkohlresume2011Jim Rohnkohl
 
O consumidor é o rei na era da mobilidade
O consumidor é o rei na era da mobilidadeO consumidor é o rei na era da mobilidade
O consumidor é o rei na era da mobilidadeMichel Lent Schwartzman
 
10cosas sobre mí MªJosé
10cosas sobre mí MªJosé10cosas sobre mí MªJosé
10cosas sobre mí MªJoséJosefineland
 
Guía didáctica
Guía didácticaGuía didáctica
Guía didácticaLina Oliva
 
Gestión de recursos humanos
Gestión de recursos humanosGestión de recursos humanos
Gestión de recursos humanoschestter
 
Organos de los sentidos 01
Organos de los sentidos 01Organos de los sentidos 01
Organos de los sentidos 01YINETH32_
 
Space mouse pro
Space mouse proSpace mouse pro
Space mouse proagamiarz
 
Calidad de la salud en colombia
Calidad de la salud en colombiaCalidad de la salud en colombia
Calidad de la salud en colombiaAna Gomez
 
Rajat jayanti mahostav
Rajat jayanti mahostavRajat jayanti mahostav
Rajat jayanti mahostavSagar Barochia
 
Photoshoot studentmagazin del 4
Photoshoot studentmagazin del 4Photoshoot studentmagazin del 4
Photoshoot studentmagazin del 4skarahan08
 

Destaque (20)

Menu
MenuMenu
Menu
 
Catalina valencia marín. tecnología 2013. emprendimiento
Catalina valencia marín. tecnología 2013. emprendimientoCatalina valencia marín. tecnología 2013. emprendimiento
Catalina valencia marín. tecnología 2013. emprendimiento
 
Trabajo colaborativo andaliza lozano mireyda carballo_2013_ tratamiento de a...
Trabajo colaborativo  andaliza lozano mireyda carballo_2013_ tratamiento de a...Trabajo colaborativo  andaliza lozano mireyda carballo_2013_ tratamiento de a...
Trabajo colaborativo andaliza lozano mireyda carballo_2013_ tratamiento de a...
 
Bid 1
Bid 1Bid 1
Bid 1
 
Twitter Camilo villamil
Twitter Camilo villamilTwitter Camilo villamil
Twitter Camilo villamil
 
BADO!CoCユーラシア大陸自転車横断の旅 中間発表会
BADO!CoCユーラシア大陸自転車横断の旅 中間発表会BADO!CoCユーラシア大陸自転車横断の旅 中間発表会
BADO!CoCユーラシア大陸自転車横断の旅 中間発表会
 
Jrohnkohlresume2011
Jrohnkohlresume2011Jrohnkohlresume2011
Jrohnkohlresume2011
 
O consumidor é o rei na era da mobilidade
O consumidor é o rei na era da mobilidadeO consumidor é o rei na era da mobilidade
O consumidor é o rei na era da mobilidade
 
10cosas sobre mí MªJosé
10cosas sobre mí MªJosé10cosas sobre mí MªJosé
10cosas sobre mí MªJosé
 
Guía didáctica
Guía didácticaGuía didáctica
Guía didáctica
 
Gestión de recursos humanos
Gestión de recursos humanosGestión de recursos humanos
Gestión de recursos humanos
 
Workshop Webinsider 2003
Workshop Webinsider 2003Workshop Webinsider 2003
Workshop Webinsider 2003
 
Organos de los sentidos 01
Organos de los sentidos 01Organos de los sentidos 01
Organos de los sentidos 01
 
Space mouse pro
Space mouse proSpace mouse pro
Space mouse pro
 
Calidad de la salud en colombia
Calidad de la salud en colombiaCalidad de la salud en colombia
Calidad de la salud en colombia
 
Latihan tambahan c
Latihan tambahan cLatihan tambahan c
Latihan tambahan c
 
Productoscursobasico12
Productoscursobasico12Productoscursobasico12
Productoscursobasico12
 
Rajat jayanti mahostav
Rajat jayanti mahostavRajat jayanti mahostav
Rajat jayanti mahostav
 
Photoshoot studentmagazin del 4
Photoshoot studentmagazin del 4Photoshoot studentmagazin del 4
Photoshoot studentmagazin del 4
 
Fotos 1
Fotos 1Fotos 1
Fotos 1
 

Semelhante a Mat em geometria analitica sol vol3 cap1

Geometria analitica exercicios resolvidos
Geometria analitica exercicios resolvidosGeometria analitica exercicios resolvidos
Geometria analitica exercicios resolvidoscon_seguir
 
Matematica 3 exercicios gabarito 05
Matematica 3 exercicios gabarito 05Matematica 3 exercicios gabarito 05
Matematica 3 exercicios gabarito 05comentada
 
Slide de matemática Geometria analítica
Slide de matemática Geometria analítica Slide de matemática Geometria analítica
Slide de matemática Geometria analítica DAIANEMARQUESDASILVA1
 
Mat lei dos cossenos resolução
Mat lei dos cossenos resoluçãoMat lei dos cossenos resolução
Mat lei dos cossenos resoluçãotrigono_metrico
 
Exercitandoaula4
Exercitandoaula4Exercitandoaula4
Exercitandoaula4AlexGrift
 
Lei dos senos e lei dos cossenos
Lei dos senos e lei dos cossenosLei dos senos e lei dos cossenos
Lei dos senos e lei dos cossenosKalculosOnline
 
Mat angulos retas exerc resolvidos
Mat angulos   retas exerc resolvidosMat angulos   retas exerc resolvidos
Mat angulos retas exerc resolvidostrigono_metria
 
Lista 2° ano + Gabarito
Lista 2° ano + GabaritoLista 2° ano + Gabarito
Lista 2° ano + GabaritoIsabella Silva
 
Geometria analítica distancia entre dois pontos
Geometria analítica distancia entre dois pontosGeometria analítica distancia entre dois pontos
Geometria analítica distancia entre dois pontosCamila Oliveira
 
55457049 geometria-analitica
55457049 geometria-analitica55457049 geometria-analitica
55457049 geometria-analiticaopa
 
55457049 geometria-analitica
55457049 geometria-analitica55457049 geometria-analitica
55457049 geometria-analiticaopa
 
Geometria analítica: ponto, reta e circunferência
Geometria analítica: ponto, reta e circunferênciaGeometria analítica: ponto, reta e circunferência
Geometria analítica: ponto, reta e circunferênciaMarcos Medeiros
 
Matrizes e determinantes res
Matrizes e determinantes resMatrizes e determinantes res
Matrizes e determinantes resIsabella Silva
 

Semelhante a Mat em geometria analitica sol vol3 cap1 (20)

Geometria analitica exercicios resolvidos
Geometria analitica exercicios resolvidosGeometria analitica exercicios resolvidos
Geometria analitica exercicios resolvidos
 
Matematica 3 exercicios gabarito 05
Matematica 3 exercicios gabarito 05Matematica 3 exercicios gabarito 05
Matematica 3 exercicios gabarito 05
 
Slide de matemática Geometria analítica
Slide de matemática Geometria analítica Slide de matemática Geometria analítica
Slide de matemática Geometria analítica
 
Mat lei dos cossenos resolução
Mat lei dos cossenos resoluçãoMat lei dos cossenos resolução
Mat lei dos cossenos resolução
 
Geometria analitica
Geometria analiticaGeometria analitica
Geometria analitica
 
Exercitandoaula4
Exercitandoaula4Exercitandoaula4
Exercitandoaula4
 
3 lista ga 2012.1
3 lista ga 2012.13 lista ga 2012.1
3 lista ga 2012.1
 
Lei dos senos e lei dos cossenos
Lei dos senos e lei dos cossenosLei dos senos e lei dos cossenos
Lei dos senos e lei dos cossenos
 
Apostila de geometria plana exercícios resolvidos - crbrasil
Apostila de geometria plana   exercícios resolvidos - crbrasilApostila de geometria plana   exercícios resolvidos - crbrasil
Apostila de geometria plana exercícios resolvidos - crbrasil
 
Mat triangulo 005
Mat triangulo  005Mat triangulo  005
Mat triangulo 005
 
Ufbagab mat 2013
Ufbagab mat 2013Ufbagab mat 2013
Ufbagab mat 2013
 
Mat angulos retas exerc resolvidos
Mat angulos   retas exerc resolvidosMat angulos   retas exerc resolvidos
Mat angulos retas exerc resolvidos
 
Penge2 mat2
Penge2 mat2Penge2 mat2
Penge2 mat2
 
Lista 2° ano + Gabarito
Lista 2° ano + GabaritoLista 2° ano + Gabarito
Lista 2° ano + Gabarito
 
Geometria analítica distancia entre dois pontos
Geometria analítica distancia entre dois pontosGeometria analítica distancia entre dois pontos
Geometria analítica distancia entre dois pontos
 
Geometria Analitica.docx
Geometria Analitica.docxGeometria Analitica.docx
Geometria Analitica.docx
 
55457049 geometria-analitica
55457049 geometria-analitica55457049 geometria-analitica
55457049 geometria-analitica
 
55457049 geometria-analitica
55457049 geometria-analitica55457049 geometria-analitica
55457049 geometria-analitica
 
Geometria analítica: ponto, reta e circunferência
Geometria analítica: ponto, reta e circunferênciaGeometria analítica: ponto, reta e circunferência
Geometria analítica: ponto, reta e circunferência
 
Matrizes e determinantes res
Matrizes e determinantes resMatrizes e determinantes res
Matrizes e determinantes res
 

Mais de trigono_metrico

Pro cefet fasciculo 03 resolução comentada
Pro cefet fasciculo 03 resolução comentadaPro cefet fasciculo 03 resolução comentada
Pro cefet fasciculo 03 resolução comentadatrigono_metrico
 
Pro cefet fasciculo 04 resolução comentada
Pro cefet fasciculo 04 resolução comentadaPro cefet fasciculo 04 resolução comentada
Pro cefet fasciculo 04 resolução comentadatrigono_metrico
 
Ap geometria plana resolvidos
Ap geometria plana resolvidosAp geometria plana resolvidos
Ap geometria plana resolvidostrigono_metrico
 
Dfato vestibular fasciculo 3
Dfato vestibular fasciculo  3Dfato vestibular fasciculo  3
Dfato vestibular fasciculo 3trigono_metrico
 
Ap geometria analitica resolvidos
Ap geometria analitica resolvidosAp geometria analitica resolvidos
Ap geometria analitica resolvidostrigono_metrico
 
Dfato vestibular fasciculo 5
Dfato vestibular fasciculo  5Dfato vestibular fasciculo  5
Dfato vestibular fasciculo 5trigono_metrico
 
Ap trigonometria numeros complexo
Ap trigonometria numeros complexoAp trigonometria numeros complexo
Ap trigonometria numeros complexotrigono_metrico
 
Apostila 3 calculo i integrais
Apostila 3 calculo i integraisApostila 3 calculo i integrais
Apostila 3 calculo i integraistrigono_metrico
 
Dfato vestibular fasciculo 2
Dfato vestibular fasciculo  2Dfato vestibular fasciculo  2
Dfato vestibular fasciculo 2trigono_metrico
 
Dfato vestibular fasciculo 4
Dfato vestibular fasciculo  4Dfato vestibular fasciculo  4
Dfato vestibular fasciculo 4trigono_metrico
 
Apostila 2 matematica basica
Apostila 2 matematica basicaApostila 2 matematica basica
Apostila 2 matematica basicatrigono_metrico
 
Apostila 2 calculo i derivadas
Apostila 2 calculo i derivadasApostila 2 calculo i derivadas
Apostila 2 calculo i derivadastrigono_metrico
 
Mat exercicios resolvidos 011
Mat exercicios resolvidos  011Mat exercicios resolvidos  011
Mat exercicios resolvidos 011trigono_metrico
 

Mais de trigono_metrico (20)

Pro cefet fasciculo 03 resolução comentada
Pro cefet fasciculo 03 resolução comentadaPro cefet fasciculo 03 resolução comentada
Pro cefet fasciculo 03 resolução comentada
 
Pro cefet fasciculo 04 resolução comentada
Pro cefet fasciculo 04 resolução comentadaPro cefet fasciculo 04 resolução comentada
Pro cefet fasciculo 04 resolução comentada
 
Ap matemática m1
Ap matemática m1Ap matemática m1
Ap matemática m1
 
Ap geometria resolvidos
Ap geometria resolvidosAp geometria resolvidos
Ap geometria resolvidos
 
Ap matemática m2
Ap matemática m2Ap matemática m2
Ap matemática m2
 
Ap geometria plana resolvidos
Ap geometria plana resolvidosAp geometria plana resolvidos
Ap geometria plana resolvidos
 
Dfato vestibular fasciculo 3
Dfato vestibular fasciculo  3Dfato vestibular fasciculo  3
Dfato vestibular fasciculo 3
 
Apostila 3 funções
Apostila 3 funçõesApostila 3 funções
Apostila 3 funções
 
Ap geometria analitica resolvidos
Ap geometria analitica resolvidosAp geometria analitica resolvidos
Ap geometria analitica resolvidos
 
Dfato vestibular fasciculo 5
Dfato vestibular fasciculo  5Dfato vestibular fasciculo  5
Dfato vestibular fasciculo 5
 
Apostila 1 calculo i
Apostila 1 calculo iApostila 1 calculo i
Apostila 1 calculo i
 
Ap trigonometria numeros complexo
Ap trigonometria numeros complexoAp trigonometria numeros complexo
Ap trigonometria numeros complexo
 
Apostila 3 calculo i integrais
Apostila 3 calculo i integraisApostila 3 calculo i integrais
Apostila 3 calculo i integrais
 
Dfato vestibular fasciculo 2
Dfato vestibular fasciculo  2Dfato vestibular fasciculo  2
Dfato vestibular fasciculo 2
 
Apostila trigonometria
Apostila trigonometriaApostila trigonometria
Apostila trigonometria
 
Dfato vestibular fasciculo 4
Dfato vestibular fasciculo  4Dfato vestibular fasciculo  4
Dfato vestibular fasciculo 4
 
Apostila 2 matematica basica
Apostila 2 matematica basicaApostila 2 matematica basica
Apostila 2 matematica basica
 
Apostila 2 calculo i derivadas
Apostila 2 calculo i derivadasApostila 2 calculo i derivadas
Apostila 2 calculo i derivadas
 
Mat exercicios resolvidos 011
Mat exercicios resolvidos  011Mat exercicios resolvidos  011
Mat exercicios resolvidos 011
 
Apostila 1 ec
Apostila 1 ecApostila 1 ec
Apostila 1 ec
 

Último

Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 

Último (20)

Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 

Mat em geometria analitica sol vol3 cap1

  • 1. A Matem´tica do Ensino M´dio, volume 3 a e SOLUCOES DOS EXERC´ ¸˜ ICIOS CAP´ ITULO 1 3−2 1. A inclina¸˜o da reta r ´ a = ca e = 1/3. Como ela passsa pelo ponto (4, 2), sua 7−4 1 x 2 equa¸˜o ´ y = 2 + (x − 4), ou y = + , ou ainda x − 3y = −2. Portanto: ca e 3 3 3 a) O ponto (16, k) pertence a r se, e somente se, 16 − 3k = −2, isto ´, 3k = 18, e donde k = 6. 1997 + 2 2 b) O ponto de r com abcissa 1997 tem ordenada y = = 665 , logo o 3 3 ponto (1997, 666) est´ acima de r. a 0−b 2. A inclina¸˜o desssa reta ´ ca e = −b/a. Ela passa pelo ponto (a, 0). Logo, sua a−0 b b equa¸˜o ´ y = 0 − (x − a) = − x + b, ou ent˜o bx + ay = ab. Usualmente, esta ca e a a x a y equa¸˜o ´ escrita sob a forma + = 1. Evidentemente, estamos supondo a = 0 ca e a b e b = 0. Se um destes dois n´meros ´ zero, a reta coincide com um dos eixos. Se u e ambos forem zero, qualquer reta que passe pela origem resolve o problema. 1 1 1 3. As coordenadas do ponto P = (x, y) s˜o x = a 1− a+ b e y = 1− a+ 3 3 3 1 b , ou seja, x = (2a + b)/3 e y = (2a + b )/3. 3 4. Sejam A = (a, a ), B = (b, b ) e C = (c, c ) os v´rtices do triˆngulo e M = e a b+c b +c , o ponto m´dio do lado BC. O ponto P da mediana AM tal e 2 2 1 b+c 1 a+b+c que d(P, M )/d(A, M ) = 1/3 tem coordenadas 1 − + a = 3 2 3 3 1 b +c 1 a +b +c a+b+c a +b +c e 1− + a = , logo P = , . Se cal- 3 2 3 3 3 3 cularmos as coordenadas dos pontos das outras medianas que as dividem na mesma 1
  • 2. raz˜o encontraremos que esses pontos coincidem com P . Logo P est´ nas 3 media- a a nas. 5. Admitindo que os v´rtices A, B, C e D = (x, y) s˜o enumerados consecuti- e a vamente, AC e BD s˜o as diagonais do paralelogramo logo seus pontos m´dios a e a+c b+x a +d b +y coincidem. Temos ent˜o a = e = · Da´ vem x = a + c − b e ı 2 2 2 2 y = a + c − b . Estas s˜o as coordenadas do quarto v´rtice D. a e 6. Escolhendo os eixos de modo que A = (0, 0) e B = (b, 0), os outros dois v´rtices e do paralelogramo ABCD s˜o C = (c, c ) e D = (d, c ). Como AD e BC tˆm a mesma a e inclina¸˜o, temos c /d = c /(c − b), donde c = b + d. As coordenadas do ponto m´dio ca e da diagonal AC s˜o c/2 e c /2, enquanto as da diagonal BD s˜o (b + d)/2 e c /2. a a Logo esses pontos m´dios coincidem. e Reciprocamente, se os pontos m´dios das diagonais coincidem ent˜o c = b + d e e a c = d , logo o segmento CD ´ horizontal (portanto paralelo a AB) e, como c−b = d, e BC e AD tˆm inclina¸˜es iguais, portanto s˜o paralelos e o quadril´tero ABCD ´ e co a a e um paralelogramo. 7. Dado o triˆngulo ABC, tome um sistema de coordenadas no qual A = (0, 0), a B = (b, 0) e C = (c, c ). Os pontos m´dios de AC e BC s˜o respectivamente e a c c b+c c M= , eN = , . M e N tˆm ordenadas iguais, logo M N ´ paralelo e e 2 2 2 2 ao eixo das abcissas, isto ´, a AB. Al´m disso, ´ claro que M N = |c|/2 = AB/2. e e e 8. Dado o trap´zio ABCD, no qual os lados paralelos s˜o AB e CD, tome um e a sistema de eixos de modo que A = (0, 0), B = (b, 0), C = (c, c ) e D = (d, c ). d c Os pontos m´dios dos lados AD e BC s˜o respectivamente M = e a , eN = 2 2 b+c c , . Na escolha dos eixos, podemos admitir que b > 0 e c > d. Ent˜o os a 2 2 comprimentos dos lados paralelos s˜o AB = b, CD = c − d enquanto o segmento a M N tem comprimento M N = (b + c − d)/2. Logo M N = (AB + CD)/2. 2
  • 3. 9. Dado o quadril´tero ABCD, com A = (a, a ), B = (b, b ), C = (c, c ) e D = (d, d ), a sejam M , N , P , Q respectivamente os pontos m´dios dos lados AB, BC, CD e DA. e As diagonais do quadril´tero M NP Q s˜o os segmentos M P e NQ, cujos pontos a a a+b+c+d a +b +c +d m´dios concidem pois suas coordenadas s˜o e a , · Logo 2 2 M NP Q ´ um paralelogramo. e 10. Escolhe-se um sistema de coordenadas no qual A ´ a origem e AB est´ sobre o e a eixo das abcissas. Ent˜o A = (0, 0), B = (b, 0), C = (b + d, c) e D = (d, c). Logo a 2 2 2 2 AB + BC + CD + DA = b2 + (d2 + c2 ) + b2 + (d2 + c2 ) = 2(b2 + c2 + d2 ). Esta ´ e a soma dos quadrados dos lados do paralelogramo ABCD. A soma dos quadrados 2 2 das diagonais ´ AC + BD = (b + d)2 + c2 + (b − d)2 + c2 = 2(b2 + c2 + d2 ). e 11. Um ponto P = (x, y) pertence ao lugar geom´trico procurado se, e somente se, e (x − 1)2 + (y − 3)2 = (x − r)2 + (y − 1)2 . Simplificando, obt´m-se 2x − y = −4, e portanto o lugar geom´trico ´ uma reta. e e 12. A equa¸˜o procurada ´ y 2 = x2 +(y −2)2 . Simplificando, tem-se x2 −4y +4 = 0, ca e x2 ou ainda, y = + 1. (Equa¸˜o de uma par´bola.) ca a 4 13. Um sistema de coordenadas que simplifica as contas e trata igualmente os pontos A e B ´ aquele em que A = (−a, 0) e B = (a, 0). O ponto P = (x, y) pertence ao e lugar geom´trico procurado se, e somente se, (x + a)2 + y 2 + (x − a)2 + y 2 = k 2 , ou e k2 seja (simplificando): x2 + y 2 = − a2 . (Note que d(A, B) = 2a.) Se k 2 < 2a2 , o 2 lugar geom´trico ´ vazio. Se k 2 = 2a2 , o unico ponto nele contido ´ a origem, isto ´ e e ´ e e (nos termos do problema proposto), o ponto m´dio do segmento AB. E se k 2 > 2a2 , e o lugar geom´trico ´ a circunferˆncia cujo outro ´ o ponto m´dio do segmento AB e e e e e √ e cujo raio mede k 2 − 2a2 = k 2 − d(A, B)2 /2. 14. Procedendo como acima, encontramos que a equa¸˜o do lugar geom´trico procu- ca e rado ´ (x + a)2 + y 2 − (x − a)2 − y 2 = k 2 , ou seja, 4ax = k 2 , ou ainda, x = k 2 /4a. O e 3
  • 4. lugar geom´trico procurado ´, portanto, uma reta perpendicular ao segmento AB. e e O problema tem solu¸˜o seja qual for o valor de k. ca 15. Sejam A = (5, 5) e B = (1, 7). Estes pontos est˜o sobre as retas y = x e y = 7x a √ respectivamente, ambos a distˆncia 50 da origem 0. Logo o triˆngulo OAB ´ ` a a e is´sceles e M = (3, 6), ponto m´dio do lado AB, ´ o p´ da mediana OM , logo OM o e e e ´ a bissetriz do angulo AOB. Portanto a equa¸˜o da bissetriz ´ y = 2x. Como o e ˆ ca e angulo AOB ´ agudo (contido no 1o quadrante) ele ´ o menor ˆngulo formado pelas ˆ e ¯ e a duas retas dadas. 16. O lugar geom´trico que se pede ´ a bissetriz do menor angulo formado pelas e e ˆ retas y = x e y = 1. 17. Temos A = (0, y) e B = (x, 0). Sem perda de generalidade, podemos supor x y que AB = 1, logo x2 + y 2 = 1. O ponto m´dio de AB ´ M = e e , . Portanto, 2 2 ao variar x e y (mantendo x2 + y 2 = 1), M descreve a circunferˆncia de centro na e origem e raio 1/2. 2 x2 y 2 y2 18. Temos Q = (2, y) e P = (x, xy), logo OP = x2 + = x2 1 + e 4 4 2 2 2 2 y2 OQ = 4 + y 2 . Ent˜o OP · OQ = 4x2 1 + a e a equa¸˜o OP · OQ = 4 ca 4 y2 se escreve, em termos de coordenadas, como x · 1+ = 2. Portanto o lugar 4 geom´trico pedido ´ o gr´fico da fun¸˜o x = 2/(1 + y 2 /4). Ele ´ uma curva que se e e a ca e estende verticalmente. Para y < 0, x ´ uma fun¸˜o crescente de y, com m´ximo e ca a igual a 2 para y = 0 e decrescente se y > 0. O eixo vertical ´ uma ass´ e ıntota, tanto quando y → −∞ como para y → +∞. 19. Se P = (x, y) ent˜o Q = (x/3, y/3). Como Q pertence ` reta r, temos a(x/3) + a a b(y/3) = c, donde ax + by = 3c. Esta ´ a equa¸˜o do lugar geom´trico dos pontos e ca e P , o qual ´, portanto, uma reta paralela a r. e 4
  • 5. 2 5 20. Para que as retas dadas sejam paralelas, devemos ter = , donde k = 7, 5. 3 k 21. As retas 2x + 3y = 8 e 4x + 7y = 18 tˆm em comum o ponto (1, 2) pois x = 1, e y = 2 ´ a solu¸˜o do sistema formado pelas equa¸˜es que as representam. A fim de e ca co que a reta 5x + my = 3 contenha o ponto (1, 2), deve ser 5 · 1 + m · 2 = 3, donde m = −1. 0−4 1+3 0+4 22. A inclina¸˜o de AB ´ ca e = −2. O ponto m´dio de AB ´ M = e e , = 3−1 2 2 (2, 2). A mediatriz de AB ´ a reta perpendicular a AB (portanto de inclina¸˜o 1/2) e ca 1 1 passando por M. Sua equa¸˜o ´ y = 2 + (x − 2), ou seja, y = x + 1. ca e 2 2 23. O ponto procurado ´ a interse¸˜o da reta x + 3y = −15 com a mediatriz do e ca 1 segmento AB. Ora, a equa¸˜o da mediatriz ´ y = x + 1, como vimos acima. ca e 2 Resolvendo o sistema formado por estas duas equa¸˜es obtemos x = −36/5 e y = co −13/5. Estas s˜o as coordenadas do ponto procurado. a 24. Seja A∗ o ponto procurado. A reta r, de equa¸˜o x + 2y = 1, ´ a mediatriz ca e do segmento AA∗ . A inclina¸˜o da reta AA∗ ´, portanto, igual a 2. Ela passa pelo ca e ponto A = (3, 4), logo sua equa¸˜o ´ 2x − y = 2. Resolvendo o sistema x + 2y = 1, ca e 2x − y = 2 encontramos a interse¸˜o M = (1, 0) das retas r e AA∗ . M ´ o ponto ca e m´dio do segmento AA∗ . Logo A∗ = (−1, −4). e 25. A rea do triˆngulo  a ´ a  ABC  o valor absoluto da metade do determinante da ´ e 3−1 7−1 2 6 matriz  = , logo ´ igual a 7. e 4−1 3−1 3 2 26. Considere o sistema de coordenadas no qual A = (0, 0), B = (1, 0), C = (1, 1), −→ −→ D = (0, 1) e M = (1/2, 1). Ent˜o os vetores u = M A e v = M B tˆm coordenadas a e u = (−1/2, −1) e v = (1/2, −1), logo seu produto interno ´ u, v = (−1/2)(−1) + e (−1)(−1) = 3/4. Por outro lado, |u| = 5/4 = |v|, logo u, v = |u| |v| cos α = (5/4) · cos α. Assim, (5/4) · cos α = 3/4, portanto cos α = 3/5. (Estamos escrevendo 5
  • 6. α = AM B.) 27. Sejam A = (2, 3), B = (3, 1) e C = (9, y). Quer-se determinar o quarto v´rtice e −→ −→ D do retˆngulo ABCD. Temos u = BA = (−1, 2) e v = BC = (6, y − 1). Como a u, v = (−1) · 6 + 2(y − 1) = 0, conclu´ ımos que y = 4, logo v = (6, 3). Assim u + v = (5, 5) e D = B + u + v = (8, 6). 28. Sabemos que |u + v|2 = u + v, u + v = |u|2 + |v|2 + 2 u, v , portanto u, v = 1 1 |u + v|2 − |u|2 − |v|2 . Pelos dados do exerc´ ıcio, temos ent˜o u, v = (36 − 16 − a 2 2 25) = −5/2. 29. Conhecemos os v´rtices A = (5, 1) e B = (8, 3) do quadrado ABCD no qual e −→ A, B, C e D s˜o enumerados no sentido anti-hor´rio. Temos u = AB = (3, 2). a a −→ Como v = AD ´ obtido de u por rota¸˜o de 90◦ no sentido anti-hor´rio, temos e ca a v = (−2, 3). Logo D = A + v = (5, 1) + (−2, 3) = (3, 4). Finalmente C = B + v = (8, 3) + (−2, 3) = (6, 6). Estes s˜o os v´rtices C e D que faltavam. a e a+c a +c 30. Seja M = , o ponto m´dio de AC. Enumerando os v´rtices do e e 2 2 c−a c −a −→ quadrado ABCD na seq¨ˆncia anti-hor´ria, se u = M C = ue a , ent˜o a 2 2 −→ a −c c−a a+a +c−c a +c +c−a v = MD = , e D = M +v = , . Por 2 2 2 2 a−a +c+c a+a = c+c sua vez, B = M − v = , . 2 2 31. A proje¸˜o ortogonal do ponto A sobre a reta BC, cuja equa¸˜o ´ 5x−8y = −3, ca ca e ´ o ponto de interse¸˜o dessa reta com a perpendicular baixada de A sobre ela, a e ca qual tem a equa¸˜o 8x + 5y = 59. Resolvendo o sistema formado por essas duas ca equa¸˜es, encontramos x = 457/89, y = 319/89, que s˜o as coordenadas da proje¸˜o co a ca procurada. 32. Fazendo sucessivamente m = 0 e m = 1 na equa¸˜o dada, obtemos as retas ca y = 2 e x = −1, as quais tˆm o ponto P = (−1, 2) em comum. Uma substitui¸˜o e ca 6
  • 7. direta mostra que, para todo valor real de m, o ponto P = (−1, 2) pertence a reta ` mx + (m − 1)y + 2 − m = 0. 33. Tem-se (x+y −3)(3x−y −1) = 0 se, e somente se x+y −3 = 0 ou 3x−y −1 = 0. Logo a equa¸˜o dada representa o conjunto formado pela reuni˜o das retas 3x−y = 1 ca a e x + y = 3. 34. Escrevendo x + y − 3 + k(3x − y − 1) = (3k + 1)x + (1 − k)y − k − 3, vemos que cada Rk ´ a reta de equa¸˜o (3k + 1)x + (1 − k)y = k + 3. Tomando sucessivamente e ca k = 0 e k = 1, obtemos as retas x + y = 3 e x = 1 respectivamente, as quais tˆm o e ponto P = (1, 2) em comum. Vˆ-se imediatamente que P pertence a todas as retas e Rk . Reciprocamente, toda reta r que passa pelo ponto P = (1, 2) e tem inclina¸˜o ca diferente de 3 (isto ´, n˜o ´ a reta 3x − y − 1 = 0) ´ da forma Rk para algum k. Com e a e e efeito, se r ´ vertical e cont´m P , sua equa¸˜o ´ x = 1, logo r = R1 . E se r, passando e e ca e por P , n˜o ´ vertical nem tem inclina¸˜o 3, sua equa¸˜o ´ y = mx + 2 − m, com a e ca ca e 3k + 1 k+3 m = 3. Por sua vez, se k = 1, a equa¸˜o de Rk se escreve como y = ca x+ · k−1 1−k Dada a reta r, de equa¸˜o y = mx+2−m com m = 3, tomando k = (1+m)/(m−3) ca temos (3k + 1)/(k − 1) = m e (k + 3)(1 − k) = 2 − m, logo r = Rk . Assim o conjunto das Rk ´ formado por todas as retas que passam pelo ponto P = (1, 2), exceto a e reta y = 3x − 1. 35. Como x3 y − xy 3 = xy(x + y)(x − y), tem-se x3 y − xy 3 = 0 se, e somente se, xy = 0, ou x + y = 0, ou x − y = 0. Portanto a equa¸˜o dada representa a reuni˜o ca a dos dois eixos e as duas diagonais do plano. 36. As inclina¸˜o a e a s˜o as tangentes dos angulos que o eixo OX forma com as ca a ˆ retas dadas e θ ´ a diferen¸a entre esses ˆngulos, ou o suplemento dessa diferen¸a, e c a c (o que for agudo entre estes dois). Logo tg θ = |(a − a )/(1 + aa )| de acordo com a conhecida f´rmula da tangente da diferen¸a. o c 7
  • 8. 37. Pelo exerc´ anterior, com a = 1 e a = 1/3, temos tg θ = 1/2. ıcio 38. A distˆncia de um ponto P = (x, y) a reta 8x + 6y = −5 ´ |8x + 6y + 5|/10. a ` e Portanto os pontos do plano que distam 5 dessa reta s˜o os pontos das retas 8x + a 6y + 5 = 50 e −8x − 6y − 5 = 50, ou seja 8x + 6y = 45 e 8x + 6y = −55, as quais cortam a reta y = x + 1 nos pontos P1 = (39/14, 53/14) e P2 = (−61/14, −47/14) respectivamente. Estes s˜o os pontos procurados. a 39. As retas procuradas passam pelo ponto (7, 4) e n˜o s˜o verticais, logo suas a a equa¸˜es s˜o da forma y = 4 + m(x − 7), ou seja, mx − y = 7m − 4. O angulo que co a ˆ m+3 uma delas forma com a reta x − 3y = 0 tem cosseno igual a ± √ √ · Como √ 10 1 + m2 ◦ √ m+3 2 m2 + 6m + 9 1 cos 45 = 2/2, devemos ter √ √ =± donde 2 = , ou 10 1 + m 2 2 10 + 10m 2 seja, 2m2 − 3m − 2 = 0. Esta equa¸˜o nos d´ m = 2 ou m = −1/2. Portanto as ca a retas procuradas s˜o y = 2x − 10 e x + 2y = 15. a 40. Os pontos da reta dada tˆm coordenadas (x, 2x). Sejam A = (1, 0), B = e 1 (3, 1) e C = (x, 2x). A area do triˆngulo ABC ´ igual ao valor absoluto de · ´ a e   2 x − 1 2x det   = 1 (3x + 1). Portanto, devemos ter 3x + 1 = 10 ou −3x − 1 = 10. 2 1 2 Assim, x = 3 ou x = −11/3. Os pontos procurados s˜o, por conseguinte P1 = (3, 6) a ou P2 = (−11/3, −22/3). 41. Sejam A = (−3, 0), B = (2, 0) e C = (0, 6). O ortocentro do triˆngulo ABC ´ a e a interse¸˜o das 3 alturas. Uma delas ´ o eixo OY . Outra ´ a reta AD, que passa ca e e por A e ´ perpendicular a BC. Como a inclina¸˜o de BC ´ −3, a inclina¸˜o de AD e ca e ca 1 ´ 1/3, logo sua equa¸˜o ´ y = (x + 3), ou seja, x − 3y = −1. Sua interse¸˜o com e ca e ca 3 a altura OY ´ o ponto em que x = 0, ou seja, −3y = −1, o que nos d´ y = 1/3. e a Portanto o ortocentro de ABC ´ o ponto (0, 1/3). e √ 2 42. Completando os quadrados, a equa¸˜o dada se escreve como (x − ca m) + 8
  • 9. (y − 6)2 = 36 − 2m. Portanto devemos ter 36 − 2m > 0, ou seja m < 18. Como √ ocorre m entre os dados da quest˜o, deve ser tamb´m m ≥ 0. Assim, a resposta a e ´ 0 ≤ m < 12. e 43. Sejam A = (10, 7), B = (2, −9), C = (−4, 9). O centro da circunferˆncia que e cont´m os pontos A, B e C ´ a interse¸˜o das mediatrizes AB e AC. Ora, a mediatriz e e ca de A tem equa¸˜o x + 2y = 4 e a equa¸˜o da mediatriz de AC ´ 7x − y = 13. A ca ca e interse¸˜o das duas mediatrizes ´ o ponto P = (2, 1). O raio da circunferˆncia ´ a ca e e e distˆncia de P a qualquer dos pontos A, B ou C, logo ´ AD. A equa¸˜o pedida ´, a e ca e portanto (x − 2)2 + (y − 1)2 = 100. 44. Subtraindo a segunda equa¸˜o da primeira encontramos 3x + 6y = 0, ou ca seja, x = −2y. Portanto, os pontos comuns as duas circunferˆncias cumprem ` e x = −2y. Fazendo esta substitui¸˜o em qualquer das duas equa¸˜es dadas, che- ca co gamos a condi¸˜o 5y 2 − 2y − 3 = 0, que s´ ´ satisfeita para y = 6/5 ou y = −2/5. ` ca oe Como x = −2y, conclu´ ımos que os pontos comuns `s duas circunferˆncias s˜o a e a P1 = (−12/5, 6/5) e P2 = (4/5, −2/5). 45. Escrita por extenso, a equa¸˜o da circunferˆncia dada ´ x2 −4x+y 2 −2y +4 = 0. ca e e Sua interse¸˜o com a reta y = ax ´ definida pela equa¸˜o x2 −4x+(ax)2 −2ax+4 = 0, ca e ca ou seja, (1 + a2 )x2 − (4 + 2a)x + 4 = 0. Para que a reta y = ax seja tangente a Γ, esta ultima equa¸˜o deve ter uma s´ raiz real. A condi¸˜o para que isto se dˆ ´ ca o ca e ´ (4 + 2a)2 − 16(1 + a2 ) = 0, o que significa a = 0 ou a = 4/3. A tangente y = 0 e ´ ´bvia e o ponto de tangˆncia ´ (2, 0). A tangente y = 4x/3 toca Γ no ponto de eo e e 3 sua interse¸˜o com a reta y = 1 − (x − 2) que lhe ´ perpendicular e passa pelo ca e 4 centro (2, 1). Fazendo y = 4x/3 nesta ultima equa¸˜o, obtemos x = 6/5 e da´ ´ ca ı y = 4x/3 = 8/5. Portanto (6/5), 8/5) ´ o ponto de tangˆncia. e e 46. Substituindo y por bx na equa¸˜o da circunferˆncia, temos (1 + k 2 )x2 − 20k · ca e 9
  • 10. x + 36 = 0. Se y = kx ´ tangente, esta equa¸˜o tem uma s´ raiz real, o que significa e ca o 256k 2 = 144, donde k = ±3/4. 47. Se o ponto P = (x, y) pertence ` circunferˆncia x2 + y 2 = 13 e a reta x + y = 5 a e ` ent˜o (x+y)2 = 25, ou seja x2 +y 2 +2xy = 25 e da´ 2xy = 25−(x2 +y 2 ) = 25−13 = 12 a ı e xy = 6. Assim, x e y s˜o n´meros cuja soma ´ 5 e cujo produto ´ 6. Tem-se x = 2, a u e e y = 3, ou ent˜o x = 3 e y = 2. Os pontos procurados s˜o P1 = (2, 3) e P2 = (3, 2). a a 2 a 2 b 48. Completando os quadrados, vemos que P (x, y) = x + + y+ − √ 2 2 a2 + b2 − 4c a b a2 + b2 − 4c · Pondo A = − , − , R = e Q = (x, y), vem 4 2 2 2 P (x, y) = d(Q, A)2 − R2 , portanto P (x, y) = 0 ´ a equa¸˜o da circunferˆncia de e ca e centro A e raio R e os itens a) e b) do exerc´ resultam imediatamente. ıcio 49. Lembrando que a potˆncia de um ponto em rela¸˜o a uma circunferˆncia ´ a e ca e e diferen¸a entre o quadrado da distˆncia desse ponto ao centro da circunferˆncia e o c a e quadrado do raio da mesma, conclu´ ımos que a f´rmula que expressa a potˆncia d´ o e a o mesmo valor, seja qual for o sistema de coordenadas adotado. N˜o h´ perda de a a generalidade, portanto em supor que uma das circunferˆncias tem centro na origem e e raio 1 enquanto o centro da outra ´ (a, 0) e seu raio ´ R. Sejam (x0 , y0 ) e (x0 , −y0 ) e e os pontos de interse¸˜o das duas circunferˆncias. A reta que os liga ´ formada ca e e pelos pontos (x0 , y), y ∈ R. A potˆncia do ponto (x0 , y0 ), em rela¸˜o a ambas e ca circunferˆncias ´ a mesma, igual a zero. Portanto x2 + y0 = 1 e x2 − 2ax0 + a2 + y0 = e e 0 2 0 2 R2 . Ent˜o a potˆncia de qualquer ponto (x0 , y) em rela¸˜o a primeira circunferˆncia a e ca ` e ´ e x2 + y 2 − 1 = x2 + y 2 − x2 − y0 = y 2 − y0 . 0 0 0 2 2 A potˆncia desse mesmo ponto (x0 , y) em rela¸˜o a segunda circunferˆncia ´ e ca ` e e x2 − 2ax0 + a2 + y − R2 = x2 − 2ax0 + a2 + y 2 − (x2 − 2ax0 + a2 + y0 ) = y 2 − y0 . 0 0 0 2 2 10
  • 11. Logo a potˆncia de todos os pontos (x0 , y), y ∈ R, ´ a mesma em rela¸˜o a e e ca qualquer das duas circunferˆncias. e 50. Seja Q o ponto em que a tangente de origem P toca a circunferˆncia Γ, que tem e centro A e raio R. O triˆngulo AP Q ´ retˆngulo em Q, logo d(A, P )2 = d(P, Q)2 +R2 a e a e da´ d(P, Q)2 = d(A, P )2 − R2 = potˆncia do ponto P em rela¸˜o a circunferˆncia ı e ca ` e Γ. 51. Sejam u = (a1 , a2 ) e v = (b1 , b2 ) os vetores que tˆm os n´ meros dados como e u coordenadas. Se um deles for zero, a desigualdade proposta ´ ´bvia. Caso contr´rio, eo a seja α o angulo entre u e v. Ent˜o |a1 b1 + a2 b2 | = | u, v | = |u| |v| | cos α| ≤ |u| |v| = ˆ a (a2 + a2 )(g1 + b2 ). Tem-se igualdade se, e somente se, cos α = ±1, o que significa 1 2 2 2 que os vetores u, v s˜o m´ltiplos um do outro, isto ´, v = tu, ou seja a1 = tb1 , a u e a2 = tb2 para algum t real. 52. Considere um sistema de coordenadadas no qual o v´rtice do ˆngulo reto ´ e a e A = (0, 0) e os outros dois v´rtices s˜o B = (b, 0) e C = (0, c). Os lados do triˆngulo e a a ABC s˜o tangentes a circunferˆncia inscrita, logo o centro da mesma ´ o ponto a ` e e P = (x, x) tal que a distˆncia d(P, BC) ´ igual a x. Como a equa¸˜o da reta BC ´ a e ca e x y + = 1, tem-se b c |x + b x c − 1| 1 − (x + x) b c d(P, BC) = = , (1/6)2 + (1/c)2 (1/6)2 + (1/c)2 pois o ponto P est´ abaixo da reta BC. Resolvendo a equa¸˜o d(P, BC) = x, a ca √ obt´m-se x = bc/(b + c + b2 + c2 ). e 53. Isto ´ ´bvio geometricamente, pois o angulo entre as duas bissetrizes ´ a soma eo ˆ e das metades de dois angulos suplementares. ˆ 54. (No enunciado do exerc´ ıcio, suprimir “e” na pen´ ltima linha.) Sabemos que u a area do paralelogramo ´ o produto da base pela altura. A base ´ |u|e, se θ ´ o ´ e e e 11
  • 12. a ˆngulo entre os vetores u e v, a altura e|v| sen θ. Portanto A2 = |u|2 · |v|2 · sen2 θ = |u|2 · |v|2 (1 − cos2 θ) = |u|2 |v|2 − |u|2 · |v|2 cos cos2 θ = = |u|2 |v|2 − u, v 2 . Escrevendo |u|2 = α2 + β 2 , |v|2 = γ 2 + δ 2 e u, v = αγ + βδ, conclu´ ımos que A2 = (α2 + β 2 )(γ 2 + δ 2 ) − (αγ + βδ)2 = (αδ − βγ)2 , logo A = |αδ − βγ|. A area do ´ 1 triˆngulo que tem u e v como dois de seus lados ´, portanto |αδ − βγ|. a e 2 12
  • 13. A Matem´tica do Ensino M´dio, volume 3 a e SOLUCOES DOS EXERC´ ¸˜ ICIOS CAP´ ITULO 2 1. A equa¸˜o de um plano vertical Π ´ da forma ax + by = d. Como o plano ca e vertical Π cont´m os pontos (3, 0, 0) e (0, −1, 0), devemos ter 3a = d, −b = d e, e por subtra¸˜o, 3a + b = 0. Tomando a = 1, temos b = −3, logo a equa¸˜o de Π ca ca ´ x − 3y = d. Como esta equa¸˜o ´ satisfeita quando x = 3 e y = 0, devemos ter e ca e d = 3, portanto x − 3y = 3 ´ a equa¸˜o procurada. e ca 2. A mudan¸a indicada corresponde a trocar y por z (e vice-versa). Um plano c horizontal, cuja equa¸˜o era z = constante, passa a ter equa¸˜o y = constante ca ca portanto ´ vertical. A afirma¸˜o (a) ´ correta. Um plano vertical, de equ¸a˜o e ca e c a ax+by = d, passa a ter equa¸˜o ax+bz = d, n˜o ´ horizontal nas novas coordenadas, ca a e a menos que se tenha a = 0. Logo (b) ´ falsa. e 3. Como 4 − 1 = 3, 5 − 2 = 3 e 6 − 3 = 3, os pontos da reta AB s˜o os da forma a (1 + 3t, 2 + 3t, 3 + 3t), com t ∈ R. Assim, AB corta os planos Πxy , Πyz e Πxz respectivamente nos pontos (−2, −1, 0), (0, 1, 2) e (−1, 0, 1). 4. Os pontos de reta AB s˜o da forma (3 − 4t, 5 − 6t, 2 + 2t) e os da reta CD s˜o a a do tipo (2 − 2s, 1 + 2s, 5 − 4s). Num ponto comum a essas duas retas, devemos ter 2 − 2s = 3 − 4t, 1 + 2s = 5 − 6t e 5 − 4s = 2 + 2t, ou seja, 2s − 4t = −1, 2s + 6t = 4 e 4s + 2t = 3. As duas primeiras equa¸˜es d˜o s = 1/2 e t = 1/2, valores que tamb´m co a e satisfazem a terceira. Logo as duas retas tˆm em comum o ponto (1, 2, 3). e 5. Como −1 − 3 = −4, −1 − 5 = −6 e −2 = 2, as equa¸˜es param´tricas pedidas co e s˜o x = 2 − 4t, y = 1 − 6t, z = 5 + 2t. a 13
  • 14. 6. Temos AB = {(1+2t, 2−3t, 3+t); t ∈ R} e CD = {(2+s, 3−2s, −1+4s); t ∈ R}. ıamos ter 1 + 2t = 2 + s, 2 − 3t = 3 − 2s Num ponto comum a essas duas retas, dever´ e 3 + t = −1 + 4s. Mas estas 3 equa¸˜es s˜o incompat´veis. Logo AB e CD n˜o tˆm co a ı a e pontos em comum. Do mesmo modo, vˆ-se que nenhum dos pares de retas AC e e BD, AD e BC tem ponto em comum. Portanto os pontos A, B, C e D n˜o podem a estar no mesmo plano, logo as retas AB e CD tamb´m n˜o, isto ´, s˜o reversas. e a e a 7. Tomemos um sistema de coordenadas no qual A = (a, 0, 0) e B = (−a, 0, 0), com a = 0. Ent˜o, dado P = (x, y, z), tem-se d(P, A) = d(P, B) ⇔ d(P, A)2 = a d(P, B)2 ⇔ (x − a)2 + y 2 + z 2 = (x + a)2 + y 2 + z 2 ⇔ x2 − 2ax + a2 + y 2 + z 2 = x2 + 2ax + a2 + y 2 + z 2 ⇔ 2ax = −2ax ⇔ 4ax = 0 ⇔ x = 0. Portanto os pontos equidistantes de A e B s˜o aqueles da forma P = (0, y, z), os quais constituem o a plano vertical Πyz . 8. Seja C tal que B ´ o ponto m´dio do segmento AC. A condi¸˜o P B ⊥ AB e e ca equivale a dizer que P ´ equidistante de A e C logo significa que os pontos P que a e satisfazem formam, junto com B, um plano, a saber, o plano mediador de AC. 9. Para simplificar, tomemos um sistema de coordenadas no qual a reta r seja o eixo OZ, isto ´, r = {(0, 0, z); z ∈ R}. A esfera S tem equa¸˜o (x−a)2 +(y−b)2 +(z−c)2 = e ca R2 , onde A = (a, b, c). Os pontos de r ∩ S tˆm coordenadas obtidas fazendo- e se x = y = 0 nesta equa¸˜o, o que d´ a2 + b2 + z 2 − 2zc + c2 = R2 , ou seja, ca a z 2 − 2cz + (a2 + b2 + c2 − R2 ) = 0. As ra´ desta equa¸˜o, em n´mero de 0, 1 ou 2, ızes ca u d˜o os pontos de interse¸˜o (0, 0, z) de r com S. A fim de que r seja tangente a S, a ca esta equa¸˜o deve ter uma s´ raiz, logo seu discriminante deve ser zero. Ora, temos ca o ∆ = 4c2 − 4(a2 + b2 +c2 = R2 ), de modo que ∆ = 0 significa a2 + b2 − R2 = 0. Nestas condi¸˜es, a equa¸˜o quadr´tica em z reduz-se a z 2 − 2cz + c2 = 0, cuja unica raiz co ca a ´ ´ z = c. O ponto de tangˆncia ´ P = (0, 0, c) e o raio AP ´ perpendicular ao eixo e e e e OZ, isto ´, ` reta r. e a 14
  • 15. 10. (a) Se um dos vetores ´ zero, eles s˜o sempre ortogonais. Se ambos s˜o n˜o-nulos, e a a a −→ −→ fixando um ponto A no espa¸o existem B = A e C = A tais que v = AB e w = AC. c Ent˜o v e w s˜o ortogonais quando os segmentos AB = AC s˜o perpendiculares. a a a (b) Diz-se que o vetor v ´ ortogonal a reta r quando, para quaisquer pontos e ` −→ A, B ∈ r, os vetores v e AB s˜o ortogonais. a (c) Analogamente, o vetor v ´ ortogonal ao plano Π quando, para quaisquer dois e −→ pontos A, B ∈ Π, v ´ ortogonal ao vetor AB. e −→ ıcito o significado de λ · v. Seja v = AB. Se λ = 0, ent˜o 11. Primeiro deixemos expl´ a −→ λ · v = 0. Se λ > 0 ent˜o λ · v = AE onde E pertence a reta AB, B e E est˜o do a ` a −→ mesmo lado em rela¸˜o a A e d(E, A) = λ · d(B, A). Se λ < 0, λ · v = AF , onde ca F pertence ` reta AB, A est´ entre B e F , e d(F, A) = −λ · d(B, A). Portanto, a a −→ o vetor w = CD ´ da forma λ · v para algum λ se, e somente se, o segmento de e reta orientado CD ´ equipolente a AE ou a AF , logo AB e CD s˜o paralelos ou e a colineares. −→ −→ 12. Sejam u = AB = (2, −3, 1) e v = CD = (1, −2, 4). As retas r e s, que se cortam no ponto C, formam dois angulos suplementares, θ e π −θ. O maior deles ´ o obtuso, ˆ e que portanto tem cosseno negativo. Temos u, v = 2 · 1 + (−3)(−2) + 1 · 4 = 12, √ √ |u| = 14 e |v| = 21. Sabemos que u, v = |u|·|v|·cos θ, logo cos θ = u, v |u|·|v|. √ Portanto cos θ = 12/7 6. Assim, o angulo θ, entre os vetores u e v, ´ agudo e da´ ˆ e ı o maior angulo entre as retas r e s mede π − θ radianos e seu cosseno ´ igual a ˆ e √ −12/7 6. Olhando a calculadora, vemos que esse ˆngulo mede 134◦ 24 36 . a 13. A verifica¸˜o de que u, v = u, w = 0 ´ uma conta imediata. Observamos ca e que as proje¸˜es dos vetores v e w sobre o plano Πxy s˜o os vetores vxy = (α, β) co a e wxy = (α , β ) e que a primeira coordenada de u ´, em valor absoluto, a area do e ´ paralelogramo cujos lados s˜o vxy e wxy . Observa¸˜o an´loga vale para as demais a ca a coordenadas de u. Portanto tem-se u = 0 se, e somente se, as proje¸˜es de v e w co 15
  • 16. sobre cada um dos planos Πxy , Πxz e Πyz s˜o colineares, ou seja, v e w s˜o colineares. a a 14. Dado u = (a, b, c), com a2 + b2 + c2 = 1, e tomando v = (−bt, at, 0), w = (act, bct, −1/t), ´ imediato que u, v = 0 e v, w = 0 seja qual for t. Por outro e lado, temos u, w = a2 ct + b2 ct − c/t. Lembrando que a2 + b2 = 1 − c2 , a fim de que seja u, w = 0, devemos ter ent˜o (1 − c2 )ct = c/t. Admitindo abc = 0, a ou seja, a = 0, b = 0 e c = 0, tem-se tamb´m c2 = 1, logo podemos concluir e que, para ser u, w = 0, deve-se tomar t2 = 1/(1 − c2 ). Com essa escolha (essas escolhas, na verdade) de t valem tamb´m |v|2 = (a2 + b2 )t2 = (1 − c2 )t2 = 1 e e |w|2 = a2 c2 t2 + b2 c2 t2 + 1/t2 = (1 − c2 )c2 t2 + 1/t2 = 1. Examinando o argumento, vˆ-se que bastaria admitir que c = 0 e que uma das coordenadas a ou b tamb´m e e fosse = 0. Sem esta hip´tese, o vetor u seria igual a ±e1 , ±e2 ou ±e3 . Neste caso, o n˜o haveria dificuldade em achar v e w mas a solu¸˜o proposta n˜o serviria. a ca a −→ −→ 15. Se P = A + sv + tw ent˜o AP = sv + tw, logo AP , u = s v, u + t w, u = 0. a −→ −→ Reciprocamente, se AP , u = 0 ent˜o, tomando B = A tal que u = AB, vemos a que AB e AP s˜o segmentos perpendiculares, portanto P pertence ao plano Π que a passa por A e ´ perpendicular a AB. (V. Exerc´ 8.) Como v e w s˜o vetores e ıcio a −→ n˜o-colineares nesse plano, segue-se que AP = sv + tw para determinados n´meros a u reais s, t. Assim, o conjunto dos pontos A + sv + tw coincide com o plano que cont´m A e ´ perpendicular a AB. e e −→ 16. Os pontos da semi-reta N P diferentes de N s˜o da forma P = (tx, ty, 1 − a t(1 − z)). Para que P esteja no ponto Πxy , deve-se ter 1 − t(1 − z) = 0, ou seja, x y x y t = 1/(1 − z), o que d´ P = a , , 0 , portanto x = ,y = · Em 1−z 1−z 1−z 1−z seguida, vamos obter a f´rmula das coordenadas de P em fun¸˜o das de P . Escreva- o ca −→ mos P = (a, b, 0). Os pontos da semi-reta NP s˜o da forma P = (ta, tb, 1 − t). A a fim de que P perten¸a a esfera S, deve-se ter t2 a2 +t2 b2 +(1−t)2 = 1. Desenvolvendo c ` e simplificando, vem (a2 + b2 + 1)t2 − 2t = 0. Como P = N, t ´ diferente de zero, e 16
  • 17. 2a 2b a2 + b2 − 1 portanto t = 2/(a2 + b2 + 1). Assim, P = , 2 , 2 . a2 + b2 + 1 a + b2 + 1 a + b2 + 1 17. Na equa¸˜o do plano, podemos multiplicar todos os coeficientes por um fator ca constante. Se o plano n˜o passa pela origem, sua equa¸˜o pode, portanto, ser escrita a ca sob a forma mx + ny + pz = 1. Impondo as condi¸˜es de que as coordenadas dos co pontos (a, 0, 0), (0, b, 0) e (0, 0, c) satisfazem esta equa¸˜o, obtemos sucessivamente ca ma = 1, nb = 1, pc = 1, logo m = 1/a, n = 1/b e p = 1/c e a equa¸˜o procurada ´ ca e x y z + + = 1. a b c 18. A fim de que uma reta seja perpendicular a um plano, basta que ela seja ortogonal a dois segmentos de reta n˜o paralelos contidos nesse plano. Seja P = a −→ −→ (x, y, z). Temos AB = (0, 1, 1) e AC = (−2, 1, −1) n˜o-colineares. A fim de que a −→ −→ −→ −→ −→ OP = (x, y, z) seja ortogonal a AB e AC, deve ser 0 = P P , AB = y + z e −→ −→ 0 = OP , AC = −2x + y − z. O sistema y + z = 0, −2x + y − z = 0 admite a solu¸˜o geral P = (x, x, −x). Em particular, P = (1, 1, −1) responde ao que foi ca pedido. A equa¸˜o do plano ´, portanto x + y − z = d. Para determinar d, usa-se o ca e fato de que A = (1, 1, 2) pertence a esse plano, o que nos d´ d = 0. Logo, a resposta a ´ xy − z = 0. e 19. A equa¸˜o procurada tem a forma mx + ny + pz = q. Como os pontos ca A = (1, 1, 2), B = (1, 2, 3) e C = (−1, 2, 1) pertencem ao plano, suas coordenadas satisfazem a equa¸˜o. Logo ca m + n + 2p = q m + 2n + 3p = q −m + 2n + p = q. 17
  • 18. Por escalonamento, este sistema ´ equivalente a e m + n + 2p = q n+p=0 0 = 2q. Portanto q = 0 e a solu¸˜o geral do sistema ´ (m, m, −m). A equa¸˜o procurada ´ ca e ca e x + y − z = 0. 20. Como as retas AB e CD s˜o paralelas, o ponto D pertence ao plano determinado a pelos pontos n˜o-colineares A, B e C. Esse plano cont´m as duas retas dadas e pode a e ser determinado pelos processos apresentados nos exerc´ ıcios 18 e 19. 21. O plano Π que se procura cont´m o ponto P0 = (x0 , y0 , z0 ) e ´ perpendicular e e ao segmento AP . Como A = (a, b, c), a equa¸˜o do plano Π ´ (x0 − a)(x − x0 ) + ca e (y0 − b)(y − y0 ) + (z0 − z)(z − z0 ) = 0. 22. O segmento OA tem comprimento igual a distˆncia de 0 ao plano Π, logo ´ ` a e perpendicular a esse plano. A equa¸˜o de Π ´, portanto, da forma ax + by + cz = d. ca e Como A ∈ Π, temos d = a2 + b2 + c2 . Em suma: ax + by + cz = a2 + b2 + c2 ´ a e equa¸˜o de Π. ca 23. Tome um sistema de coordenadas no qual se tenha A = (0, 0, 0), B = (1, 0, 0), C = (0, 1, 0), D = (0, 0, 1) e A = (1, 1, 1). −→ −→ −→ −→ a) Temos BC = (−1, 1, 0), BD = (−1, 0, 1) e AA = (1, 1, 1). Portanto AA , BC = −→ −→ AA , BD = 0. Ent˜o AA ´ ortogonal aos segmentos BC e BD do plano (BCD), a e logo ´ perpendicular a esse plano. e −→ b) O baricentro do triˆngulo BCD ´ o ponto P , extremidade do vetor AP = a e 1 −→ −→ −→ (AB + AC + AD). (Lembre que A ´ a origem do sistema de coordenadas.) Em e 3 −→ 1 −→ termos de coordenadas, temos P = (1/3, 1/3, 1/3), logo AP = AA . Assim, P 3 18
  • 19. pertence tanto ao plano (BCD) como ao segmento AA , logo ´ a interse¸˜o de e ca (BCD) com AA . Nota: Acima, estamos admitindo a aresta do cubo como unidade de compri- mento. 24. Tomemos o cubo de aresta 1, contendo os v´rtices A = (0, 0, 0), B = (1, 0, 0), e D = (0, 1, 0), E = (0, 0, 1), C = (1, 1, 0), F = (1, 0, 1) e mais 3 que n˜o vˆm ao caso. a e −→ −→ Consideremos as diagonais CE e DF . Temos CE = (−1, −1, 1) e DF = (1, −1, 1), −→ −→ −→ −→ √ portanto CE, DF = 1 e |CE| = |DF | = 3. Se chamarmos de θ o angulo entre ˆ −→ −→ −→ −→ esses dois vetores teremos CE, DF = |CE| · |DF | · cos θ portanto cos θ = 1/3. 25. Os pontos procurados s˜o A = (1, 0, 0), B = (0, 1, 0), C = (0, 0, 1) e D = a (1, 1, 1). H´ 2 solu¸˜es poss´ a co ıveis. 26. Basta tomar os 6 pontos (±1, 0, 0), (0, ±1, 0) e (0, 0, ±1). 27. Tomamos um sistema de coordenadas no qual os v´rtices do octaedro sejam e A = (a, 0, 0), A = (−a, 0, 0), B = (0, a, 0), B = (0, −a, 0), C = (0, 0, a) e C = (0, 0, −a). Consideremos as faces opostas AC e A B C . Seus baricentros s˜o P = a −→ −→ (a/3, a/3, a/3) e P = (−a/3, −a/3, −a/3). Os vetores AB = (−a, a, 0) e AC = −→ (−a, 0, a), ambos sobre a face ABC, s˜o ortogonais a OP . Como AB e AC s˜o n˜o- a a a colineares, segue-se que o segmento OP ´ perpendicular ` face ABC. Analogamente, e a a face A B C ´ perpendicular a OP , portanto a OP . Logo ABC e A B C s˜o e a paralelas e a distˆncia entre elas ´ o comprimento da perpendicular comum P P , a e √ logo essa distˆncia ´ 2a/ 3. a e 28. O vetor v = (1, 2, −1) ´ ortogonal ao plano Π, dado pela equa¸˜o x +2y − z = 5, e ca logo a reta r, formada pelos pontos A + tv, t ∈ R, ´ perpendicular a esse plano. A e interse¸˜o de r com Π ´ o ponto P = (3 + t, 7 + 2t, −t) = A + tv cujas coordenadas ca e satisfazem a equa¸˜o de Π, ou seja, 3 + t + 2(7 + 2t) − (−t) = 5, o que d´ t = −2, ca a 19
  • 20. portanto P = (1, 3, 2). O sim´trico do ponto A em rela¸˜o ao plano Π ´ o ponto e ca e x+3 y+7 A = (x, y, z) tal que P ´ o ponto m´dio de AA . Ent˜o deve ser e e a = 1, =3 2 2 z+0 e = 2, ou seja, x = −1, y = −1 e z = 4. Assim, o sim´trico de A = (3, 7, 0) e 2 em rela¸˜o ao plano x + 2y − z = 5 ´ o ponto A = (−1, −1, 4). ca e 29. Fixemos um ponto A na reta r; por exemplo, A = (1, 0, −1). Os pontos de r s˜o da forma A + tv, com v = (1, −1, 2) e t ∈ R. A proje¸˜o ortogonal de P a ca −→ sobre r ´ o ponto Q ∈ r tal que P Q ´ perpendicular a r, ou seja P Q, v = 0. e e −→ Ora, como P = (1, 2, 5) e Q = (t + 1, −t, , 2t − 1), temos P Q = (t, −t − 2, 2t − 6), −→ −→ logo P Q, v = t + t + 2 + 4t − 12 e a condi¸˜o P Q, v = 0 nos d´ t = 5/3, logo ca a Q = (8/3, −5/3, 7/3). −→ 30. Se A = (2, 1, 2) ent˜o o vetor OA = (2, 1, 2) ´ ortogonal ao plano Π de equa¸˜o a e ca x + y + 2z = 12 e a interse¸˜o P da reta OA com Π ´ o ponto de Π mais pr´ximo ca e o de 0. Como P ∈ OA suas coordenadas s˜o (2t, t, 2t). E sendo P ∈ Π, deve-se ter a 2(2t) + t + 2(2t) = 12, o que d´ t = 4/3. Portanto o ponto do plano Π mais pr´ximo a o de 0 ´ P = (8/3, 4/3, 8/3). e 31. a) Tome um sistema de coordenads cuja origem ´ o p´ da altura da pirˆmide, e e a os eixos OX e OY s˜o as diagonais da base e (conseq¨entemente) o eixo OZ ´ a a u e √ √ altura. As coordenadas dos v´rtices s˜o, portanto: A = 3 2, 0, 0), B = (0, 3 2, 0), e a √ √ C = (−3 2, 0, 0), D = (0, −3 2, 0) e E = (0, 0, 4). b) Cada aresta lateral ´ a hipotenusa de um triˆngulo retˆngulo cujos catetos e a a √ s˜o a altura da pirˆmide (que mede 4) e a metade da diagonal da base (igual a 3 2). a a √ Logo a aresta lateral vale 34. −→ √ −→ √ √ −→ −→ c) Temos AE = (−3 2, 0, 4) e BC = −3 2, −3 2, 0), logo AE, BC = 18. −→ √ −→ −→ −→ −→ −→ Al´m disso, |AE| = 34 e |BC| = 6. Portanto 18 = AE, BC = |AE| |BC| · cos θ = e √ √ 6 · 34 · cos θ e da´ cos θ = 3/ 34. ı 20
  • 21. d) Por conveniˆncia, escrevamos a equa¸˜o do plano (EBC) sob a forma ax + e ca √ √ √ by + cz = 3 2. Como os pontos E = (0, 0, 4), B = (0, 3 2, 0) e C = (−3 2, 0, 0) √ pertencem a esse plano, conclu´ ımos que a = −1, b = 1 e c = 3/(4 2), logo a 3 √ equa¸˜o do plano (EBC) ´ −x + y + √ z = 3 2. O plano (EBC) ´ paralelo a ca e e ` 4 2 reta AD pois cont´m a reta BC, que ´ paralela a AD. Logo, a distˆncia de qualquer e e a √ ponto de AD ao plano (EBC) ´ a mesma. Tomemos o ponto A = (3 2, 0, 0). e Aplicando diretamente a f´rmula da distˆncia de um ponto a um plano, obtemos o a d(A, (EBC)) = 24/5. 32. Este exerc´ pertence ao Cap´ ıcio ıtulo 4. 33. A equa¸˜o x+2y −3+k(3x−y −2) = 0 representa um plano vertical contendo a ca reta rk ⊂ Πxy que ´ dada pela mesma equa¸˜o. Tomando k = 0 e k = 2, vemos que e ca r0 ´ a reta x + 2y − 3 e r2 ´ a reta x = 1. Temos r0 ∩ r2 = {(1, 1)} e ´ imediata que e e e o ponto (1,1) est´ contido em todas as retas rk . Logo todos os planos representados a pela equa¸˜o dada, para k ∈ R qualquer, contˆm a reta vertical x = y = 1. A reta ca e rk , cuja equa¸˜o em Πxy ´ x + 2y − 3 + k(3x − y − 2) = 0, passa pelo ponto (1,1) e ca e tem inclina¸˜o (1 + 3k)/(k − 2). (Podemos supor sempre k = 2 pois j´ sabemos que ca a r2 ´ a reta x = 1.) Como se vˆ facilmente, a fra¸˜o (1 + 3k)/(k − 2), quando k varia e e ca em R − {2}, assume todos os valores reais salvo 3. Portanto, quando se atribui a k um valor real qualquer, a equa¸˜o originalmente dada representa qualquer plano ca vertical que contenha a reta x = y = 1, exceto aquele que cont´m a reta horizontal e dada por 3x − y = 2, z = 0. 34. Para todo k ∈ R, a equa¸˜o x − y + z − 1 + k(2x + y − 3z) = 0 representa ca um plano Πk , o qual (afirmamos) cont´m a reta r, de equa¸˜es param´tricas x = t, e co e y = (5t − 3)/2, z = (3t − 1)/2. Com efeito, as equa¸˜es dos planos Π1 e Π1/3 co s˜o 3x − 2z = 1 e 5x − 2y = 3, respectivamente. O sistema formado por estas a duas equa¸˜es tem a solu¸˜o geral y = (5x − 3)/2, z = (3x − 1)/2. Tomando co ca 21
  • 22. x = t como parˆmetro obtemos a reta r, portanto r ´ a interse¸˜o de Π1 com Π1/3 . a e ca Uma substitui¸˜o direta mostra que r est´ contida em todos os planos Πk , k ∈ R. ca a Mostraremos agora que, reciprocamente, todo plano Π, de equa¸˜o ax + by + cz = d, ca que contenha a reta r, ´ da forma Π = Πk para algum k, desde que Π n˜o seja o e a plano Π de equa¸˜o 2x + y − 3z = 0. Com efeito, como r ⊂ Π, o vetor w = (a, b, c) ´ ca e ortogonal a r. Tamb´m s˜o ortogonais a r os vetores u = (1, −1, 1) e v = (2, 1, −3) e a pois os planos Π0 , de equa¸˜o x−y +z = 1, e Π , de equa¸˜o 2x+y −3z = 0, contˆm ca ca e a reta r. Segue-se que w, u e v s˜o coplanares e (como u e v n˜o s˜o colineares) a a a 1 tem-se ent˜o w = αu + βv. Se for α = 0 poderemos escrever a · w = u + kv, α com k = β/α e ent˜o o plano Π, cuja equa¸˜o pode tamb´m ser escrita na forma a ca e a b c d x + y + z = , ser´ igual a Πk , com k = β/α. Ora, α = 0 significa que o a α α α α plano Π n˜o coincide com Π . Isto completa a solu¸˜o. a ca 35. Lembremos que dois ou mais vetores se dizem linearmente dependentes quando um deles ´ combina¸˜o linear dos demais. No plano Π que cont´m os 4 pontos dados, e ca e tomemos um sistema de coordenadas no qual A = (0, 0). Ent˜o as coordenadas dos a vetores u = (b, b ), v = (c, c ) e w = (d, d ) s˜o as mesmas dos pontos B, C e D, a nesta ordem. Se os 4 pontos forem colineares, os vetores u, v e w ser˜o m´ ltiplos uns a u dos outros, logo linearmente dependentes. Caso contr´rio, pelo menos dois desses a vetores, digamos u e v, ser˜o n˜o-colineares, o que significa que bc − cb = 0. Ent˜o a a a o sistema formado pelas equa¸˜es bx + cy = d, b x + c y = d possui uma solu¸˜o co ca (x, y), e isto quer dizer que w = xu + yv, ou seja, os vetores u, v e w s˜o linearmente a dependentes. Em seguida, consideremos 4 vetores v1 , v2 , v3 e v4 no espa¸o tridimensional. c Se trˆs deles, digamos v1 , v2 , v3 , s˜o coplanares ent˜o, como vimos acima, um e a a ´ combina¸˜o linear dos outros dois, por exemplo, v3 = α1 v1 + α2 v2 . Ent˜o v3 = e ca a α1 v1 +α2 v2 +0·v4 e os 4 vetores dados s˜o linearmente dependentes. Caso contr´rio, a a 22
  • 23. podemos tomar no espa¸o um sistema de coordenadas no qual v1 = (a1 , 0, 0), v2 = c (a2 , b2 , 0) e v3 = (a3 , b3 , c3 ), com a1 = 0, b2 = 0 e c3 = 0. Seja v4 = (d1 , d2 , d3 ). Podemos resolver (de cima para baixo) o sistema de equa¸˜es co a1 x = d1 a2 x + b2 y = d2 a3 x + b3 y + c3 z = d3 , obtendo assim n´meros x, y, z tais que v4 = xv1 + yv2 + zv3 , logo os vetores dados u s˜o linearmente dependentes. a 36. Fixado um sistema de coordenadas, consideremos o cubo cujos v´rtices s˜o A1 = e a (0, 0, 0), B1 = (1, 0, 0), C1 = (1, 1, 0), D1 = (0, 1, 0), A2 = (0, 0, 1), B2 = (1, 0, 1), C2 = (1, 1, 1) e D2 = (0, 1, 1). Ent˜o B1 , D1 , C2 , A2 s˜o os v´rtices de um tetraedro a a e regular. Duas arestas opostas deste tetraedro, como B1 D1 e A2 C2 , por exemplo, s˜o ortogonais porque s˜o diagonais “diferentes” em faces paralelas do cubo. Mais a a −→ −→ −→ −→ precisamente, B1 D1 = (−a, a, 0) e A2 C2 = (a, a, 0), logo B1 D1 , A2 C2 = 0. 37. Nos 4 pontos de tangˆncia, os raios da esfera inscrita no tetraedro s˜o ortogonais e a a `s suas faces, trˆs das quais est˜o contidas nos planos coordenados e a quarta, e a contendo os pontos (1, 0, 0), (0, 2, 0) e (0, 0, 1), ´ parte do plano 6x + 3y + 2z = 6. e Como esses raios tˆm o mesmo comprimento x, o centro da esfera ´ o ponto P = e e (x, x, x), cuja distˆncia ao plano 6x + 3y + 2z = 6 ´ igual a x. Pela f´rmula da a e o |6x + 3x + 2x − 6| distˆncia de um ponto a um plano, temos a √ = x, ou 11x − 6 = 7x, 36 + 9 + 4 o que nos d´ x = 2/3. Esta ´ a medida do raio da esfera. a e 38. Tem-se um ponto O e um plano Π tais que, para quaisquer P, Q ∈ Π, se −→ −→ −→ OP + OQ = OR ent˜o R ∈ Π. Se O n˜o pertencesse a Π, seu sim´trico O∗ a a e em rela¸˜o a esse plano tamb´m n˜o pertenceria. Seja O = OO∗ ∩ Π o p´ da ca e a e 23
  • 24. perpendicular baixada de O sobre Π. Tomando em Π dois pontos P e Q tais que O −→ −→ −→ e ıamos OP + OQ = OO∗ . Como O ∗ ∈ Π chegar´ seja o ponto m´dio de P Q, ter´ / ıamos a uma contradi¸˜o. Logo O ∈ Π. ca 39. Como o plano dado n˜o cont´m a origem, sua equa¸˜o pode ser escrita sob a a e ca forma mx + ny + pz = 1. Levando em conta que os pontos (a, 0, 0), (0, b, 0) e (0, 0, c) pertencem ao plano, temos ma = 1, nb = 1 e pc = 1, donde m = 1/a, n = 1/b e x y z p = 1/c, logo a equa¸˜o procurada ´ + + = 1. ca e a b c 40. Considere dois pontos distintos A, B em X. Ent˜o a reta AB est´ contida em a a X. Se X possuir algum ponto C fora de AB, seja Π o plano (ABC). Dado qualquer ponto P ∈ Π, se a reta CP n˜o for paralela a AB ent˜o P ∈ X pois, neste caso, CP a a cont´m C e o ponto CP ∩ AB, logo CP ⊂ X. Assim, X cont´m todos os pontos e e do plano Π salvo eventualmente aqueles que est˜o na reta r que passa por C e ´ a e paralela a AB. Mas se Q ´ um ponto de r ent˜o, tomando pontos M e N em lados e a opostos de r, no plano Π, de modo que Q ∈ M N, conclu´ ımos que Q ∈ X. Assim, X cont´m o plano Π. Se, al´m disso, X contiver algum ponto D fora do plano Π, um e e racioc´ ınio inteiramente an´logo ao anterior mostra que X cont´m todos os pontos a e do espa¸o. c 24