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1
Relatório da campanha
“Somos Todos Responsáveis” e a
íntegra dos 220 depoimentos
Janeiro de 2013
Relatório da campanha
“Somos Todos Responsáveis” e a
íntegra dos 220 depoimentos
4
WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR
ÍNDICE 
ABAP – Associação Brasileira de Agências de Publicidade
Rua Pedroso Alvarenga, 1208 – 8º andar – Itaim Bibi 04531-004 – São Paulo – SP (55 11) 3074-2160
Site: www.abapnacional.com.br - E-mail: abap@abap.com.br
Vice-Presidente de Relações Institucionais:
Armando Strozenberg
(Euro RSCG Contemporânea)
Vice-Presidente de Relações Governamentais:
Bob Vieira da Costa
(Nova S/B Comunicação)
Vice-Presidente de Gestão de Agências e Relações com o Mercado:
Antônio Lino Pinto
(Talent Comunicação e Planejamento)
Vice-Presidente de Assuntos Regionais:
Antônio D'Alessandro
(DCS Net)
Diretor Executivo:
Decio Vomero
Diretor Para Assuntos Legais:
Antônio Fadiga
(Fischer América Comunicação Total)
Diretor de Relações Interassociativas:
Otto de Barros Vidal Júnior
(PPR- Profissionais de
Publicidade Reunidos)
Diretor Administrativo Financeiro:
Paulo Zoega
(QG Comunicação S/A)
Presidente Nacional:
Luiz Lara
(Lew'LaraTBWA Publicidade)
A campanha Somos Todos Responsáveis..........................  Pág.6
Campanha em Números............................................................  Pág.8
Canais..................................................................................................  Pág.9
Especialistas ..................................................................................  Pág.12
Índice de Depoimentos ...........................................................  Pág.14
5aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE
E
m uma era em que a mídia passa por
transformações radicais, convive-
mos constantemente com a insegu-
rança e a incerteza. Há várias frentes
de discussão sobre o assunto: o livre acesso
aos conteúdos na internet, as novas possibili-
dades de relacionamento nas redes sociais…
Queremos convidá-los a discutir um aspecto
mais específico e de interesse de todos nós:
como a publicidade interage com as crian-
ças. Quais são os cuidados que devem ser
adotados por pais e mães, quais são os bene-
fícios, quais são as consequências…
Este tema entrou em debate no mundo to-
do e também aqui no Brasil, onde a conver-
sa ainda ocorre dentro de grupos com visões
bastante radicais. Para eles, a receita é sim-
ples: basta proibir sumariamente a propagan-
da dirigida para crianças de até 12 anos para
protegê-las das tentações do consumo e de
outros supostos riscos. Mas será que é mes-
mo simples assim? As crianças também de-
verão ser proibidas de ver as vitrines nos sho-
ppings? Serão impedidas de mostrar o tênis e
a mochila novos aos colegas de classe para
evitar desejos consumistas? E o que dizer de
vídeogames, que raramente anunciam seus
produtos e são amplamente conhecidos e
desejados pelas crianças? E mais: sem propa-
ganda infantil não haverá programação pa-
ra as crianças. Então, nossos filhos acabarão
vendo novelas com publicidade para adultos
no lugar dos desenhos com propagandas pa-
ra criança? Longe da televisão, eles estarão
seguros navegando na internet? Deveríamos
proibir a internet também? E como diferen-
ciar o que é uma publicidade feita para crian-
ças de 12 anos (que se quer proibir) e de 13
anos, que seria liberada?
Nós reconhecemos o poder de persuasão da
publicidade, acreditamos que o assunto tem
a maior importância e precisa ser amplamen-
te discutido. Não acreditamos em passes de
mágica e lembramos que várias ideias bem
intencionadas resultaram em interferências
brutais na vida das pessoas. Acreditamos que
precisamos trabalhar juntos para aprimorar o
que for preciso, decifrar os desafios das mí-
dias em uma era de transformações e evitar
retrocessos. Nosso caminho é o do diálogo,
da liberdade, da responsabilidade e da edu-
cação. SOMOS TODOS RESPONSÁVEIS.
O CAMINHO DO DIÁLOGO
LUIZ LARA, presidente da Abap
ClaudioRossi
6
WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR
“M
ães e pais no mundo
todo estão preocupa-
dos com a influência
das mídias na formação
dos filhos. Crianças experimentam as no-
vidades antes. Se você acha que estimulá-
las e protegê-las é responsabilidade de to-
dos, participe da nossa campanha. Em uma
era em que a mídia passa por transforma-
ções radicais, convivemos constantemente
com a insegurança e a incerteza. Há várias
frentes de discussão sobre o assunto: o livre
acesso aos conteúdos na internet, as novas
possibilidades de relacionamento nas redes
sociais… Queremos convidá-los a discutir
um aspecto mais específico e de interesse
de todos nós: como a publicidade interage
com as crianças. Quais são os cuidados que
devem ser adotados por pais e mães, quais
são os benefícios, quais são as consequên-
cias…”, foi com essa chamada que a cam-
panha Somos Todos Responsáveis ocupou
a mídia e as redes sociais a partir de janeiro
de 2012.
Durante quase um ano a campanha Somos
Todos Responsáveis produziu mais de 220
depoimentos em vídeos. Pais, mães e es-
pecialistas foram convidados a falar sobre
crianças e propaganda sob diversas pers-
pectivas.
Ouvimos pedagogos, artistas, jornalistas,
empresáros, líderes de ONGs, ministros de
estado, personalidades e publicitários que
acreditam que a propaganda feita com res-
ponsabilidade, observando-se as diversas
regras que regulamentam o setor, pode ter
um papel positivo na vida das crianças.
Além disso reuniu cerca de 30 mil pessoas
em seus canais na internet e nas redes so-
ciais para discutir como a publicidade inte-
rage com as crianças, quais são as consequ-
ências e o que pode ser feito. Estima-se que
tenha falado para mais de um milhão de pes-
soas.
Os depoimentos colhidos durante a cam-
panha estão reunidos nessa publicação e
ainda podem ser acessados no site www.
somostodosresponsaveis.com.br. Acredita-
mos que se trata de uma fonte importante
de referências para aqueles que se interes-
sam pelo tema por reunir além opiniões, in-
formações e a orientação de especialistas
renomados.
A Campanha Somos Todos Responsáveis foi
conduzida pela Abap (Associação Brasileira
de Agências de Publicidade) e tem uma po-
SOMOS TODOS
RESPONSÁVEIS, A
CAMPANHA
7aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE
sição e um lado bem definido. Porém, o lei-
tor observará que o tema aqui aparece em
toda sua complexidade, com todas suas nu-
ances.
Também está registrada a preocupação de
pais, mães e especialistas em relação à in-
fluência da propaganda no desenvolvimen-
to das crianças, o que serve de alerta a to-
dos os envolvidos no assunto, anunciantes,
agências de propaganda. Essa é outra con-
tribuição que esperamos dar com essa pu-
blicação: relembrar e insistir na ideia de que
somos todos responsáveis pela proteção
das crianças.
No mundo de hoje as crianças nascem ro-
deadas pela mídia. Não só a TV, o rádio, os
jornais, as revistas, todos estes, objeto de an-
tigas discussões. Há temas novíssimos para
serem discutidos. Existem telas em elevado-
res, computadores estão se tornando equi-
pamentos universais. Anúncios publicitários
são veiculados em videogames, mensagens
estão circulando em e-mails e redes sociais.
Já existe propaganda no kit que a mãe rece-
be na maternidade. Estamos em um mun-
do de promoções e de marketing. Há mais
de 240 milhões de celulares, sendo que 37
milhões são smartphones, usados para en-
vio de e-mails, vídeos e acesso a redes so-
ciais. Podemos acabar com tudo isso? Sabe-
mos que não A publicidade é uma das peças
dessa rede e analisá-la de forma isolada pro-
vavelmente resultará em conclusões equi-
vocadas.
Esta publicação reúne os principais ques-
tionamentos, aborda as maiores polêmicas
e pretende responder com objetividade às
dúvidas mais comuns que surgiram durante
a campanha. Também reforça a ideia cen-
tral por trás dessa iniciativa: publicidade sim,
com muita responsabilidade, regras claras e
controle rigoroso.
Nós reconhecemos o poder de persuasão
da publicidade, acreditamos que o assunto
tem a maior importância e precisa ser am-
plamente discutido. Não acreditamos em
passes de mágica e lembramos que várias
ideias bem intencionadas resultaram em
intereferências brutais na vida das pessoas.
Acreditamos que precisamos trabalhar jun-
tos para aprimorar o que for preciso, decifrar
os desafios das mídias em uma era de trans-
formações e evitar retrocessos. Nosso cami-
nho é o do diálogo, da liberdade, da respon-
sabilidade e da educação. SOMOS TODOS
RESPONSÁVEIS
8
WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR
A campanha em números
(Período entre 01 de janeiro de 2012 até 31 de dezembro de 2012)
Site
Visitas 17.000
Visitantes 12.000
Posts publicados 260
Vídeos publicados 220
Facebook
Fans 17.000
Visitas 34.000
Alcance das publicações 1.800.000
Posts publicados 450
Comentários 1.600
Ações positivas 25.000
Youtube
Vídeos 244
Exibições no canal 15.000
Posts para o Facebook
9aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE
Canais/Facebook
10
WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR
Canais/Site
11aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
INFANTIL
EM DEBATE NAS
REDES SOCIAIS
12
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Poder Público
Alexandre Padilha  Ministro da Saúde
José Antônio Dias Toffoli  Ministro do Supremo Tribunal Federal
Milton Monti  (PR-SP)
Onofre Agostini  (PSD-SC)
Ruy Carneiro  (PSDB-PB)
Publicitários
Alexandre Gama  Presidente da Neogama
Dalton Pastore Jr.  Presidente do Fórum Permanente da Indústria da Comunicação
Enio Vergeiro  Presidente da APP  Associação dos Profissionais de Propaganda
Fabio Fernandes  Presidente da Nazca
Flávio Conti  Diretor geral da DPZ
Hiran Castelo Branco  Vice-presidente corporativo da ESPM
Jaques Lewkowicz  Sócio da Lew/Lara
José Henrique Borghi  Presidente da Bonghierh  Lowe
Luiz Fernando Musa  Diretor geral da Ogilvy Brasil
Luiz Lara  Presidente da Abap
Marcello Serpa  Sócio-presidente e diretor de criação da AlmapBBDO
Márcio Oliveira  Vice-presidente da Lew/Lara
Roberto Duailibi  Sócio-diretor da DPZ
Roberto Justus  Presidente da Young  Rubican
Sergio Amado  Presidente da Ogilvy Brasil
Sérgio Valente  Presidente da DM9DDB
Stalimir Vieira  Diretor da Abap
Jornalistas e mídia
Álvaro Leopoldo Filho  Diretor Comercial da Jovem Pan
Ana Helena Reis  Presidente da Multifocus
Lúcia Helena de Oliveira  Diretora de redação da revista Saúde, Editora Abril
Maggi Krause  Diretora de redação da revista Nova Escola
Márcia Vilela Neder  Diretora do núcleo de saúde, beleza e bem-estar da Editora Abril
Sílvia Poppovic  apresentadora de TV
Academia
Andrea Jotta  Pesquisadora da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica)
Eugênio Bucci  professor da ECA/USP
Fernanda Cintra de Paula  Pesquisadora de mídias, crianças e consumo pela ESPM (Escola Superior de
Propaganda e Marketing)
Gil Giardelli  Professor de pós-graduação da ESPM e especialista em redes sociais
Isabel Orofino  Pesquisadora da ESPM e autora do livro mídias e mediação
Luli Radfahrer  professor da ECA/USP
principais DEPOIMENTOS À CAMPANHA
13aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE
Psiquiatras, psicólogos, pedagogos e educadores
Bernadette Vilhena  Escritora especializada em pedagogia empresarial e educação financeira
Debora Corigliano  Psicopedagoga e escritora do livro “Orientando pais, educando filhos”
Içami Tiba  Psiquiatra, educador e autor de vários livros sobre orientação aos pais, entre eles o “Quem ama educa”.
Jéssica Fogaça  Psicóloga Comportamental Infantil
Lidia Rosemberg Aratangy  Psicóloga referência em orientação familiar
Livia Borges  Psicóloga, escritora e consultora do Núcleo de Estudos da Violência da Polícia Militar do Distrito
Federal
Luiz Felipe Ponde  Filosofo e professor da PUC
Marcelo Cunha Bueno  Colunista da revista Crescer
Maria Irene Maluf  Ex-presidente nacional da Associação Brasileira de Psicopedagogia (2005 a 2007)
Mario Sergio Cortella  Professor de educação da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica) e mestre em
filosofia
Miriam Chicarelli Furini  Psicanalista e psicopedagoga
Nina Costa  Psicóloga especialista em transtornos afetivos da Unifesp
Roberto Shinyashiki  Conferencista e autor de 16 livros de auto-ajuda, que venderam um mais de 5,5 milhões de
exemplares no Brasil.
Rosely Sayão  Psicóloga, jornalista e escritora
Sueli Dib  Especialista em Educação Básica e consultora da Abril Educação e da Secretaria Estadual de Educação do
Espírito Santo
Thatiana Segundo  Orientadora educacional do colégio Dante Alighieri
Cultura
Cris Poli  Educadora, interpreta a Super Nanny no SBT
Fernando Gomes  Gerente de programação infantil da TV Cultura e criador do Cocoricó
Maurício de Sousa  Criador da Turma da Mônica
Papati Patata  Apresentadores do SBT
Paulo Tatit  Músico do grupo Palavra Cantada
Yudi Tamashiro  Apresentador do SBT
Ongs, empresas e associações
Ângelo Frazão  Superintendente de Marketing da AACD
Bianca Carvalho  Presidente da ONG Mundo Novo
Gilberto Leifert  Presidente do Conar
Luiz Carlos Dutra  Vice-presidente corporativo da Unilever para América Latina
PATRICIA BLANCO  Presidente do Instituto Palavra Aberta
Synésio Batista da Costa  Presidente da Abrinq
Advogados e jurístas
Gustavo Castro  De Vivo, Whitaker, Castro e Gonçalves Advogados
Luiz Flávio D'Urso  presidente da OAB-São Paulo
Maximilian Fierro Paschoal  Sócio da Pinheiro Neto
Ophir Cavalcante  Presidente nacional da OAB
Silvia Zeigler  Zeigler e Mendonça de Barros Sociedade de Advogados
Médicos e profissionais da saúde
Edson Bueno  Presidente da Amil
Florentino Cardoso  Presidente da Associação Médica Brasileira (AMB)
Jorge Huberman  Pediatra do Hospital Albert Einstein e sócio do Instituto Saúde Plena
Mauro Gomes Aranha  Vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado
14
WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR
A  
Adelina Pereira Macedo, Aposentada  ..................................................................................................................................  Pág. 28
Adriana Aparecida Fernandes dos Santos, Assistente Administrativa .........................................................  Pág. 28
Alexandre Gama, Presidente da Neogama  ...............................................................................................................................  Pág. 28
Alexandre Padilha, Ministro da Saúde  .....................................................................................................................................  Pág. 30
Álvaro Leopoldo Filho, Diretor Comercial da Jovem Pan ..........................................................................................  Pág. 30
Amanda Leite, Securitária ....................................................................................................................................................................  Pág. 30
Ana Alice Carvalho, Aposentada ...............................................................................................................................................  Pág. 31
Ana Helena Reis, Presidente da Multifocus .................................................................................................................................  Pág. 31
Ana Maria Custodio, Servidora Pública ....................................................................................................................................  Pág. 34
André Ramos Tavares, Diretor do Instituto Brasileiro de Estudos Constitucionais .................................................  Pág. 34
André Santi, Analista de Informática  .............................................................................................................................................  Pág. 35
Andrea Alves, Auxiliar de Produção ...............................................................................................................................................  Pág. 36
Andrea Antonacci, Jornalista ......................................................................................................................................................  Pág. 36
Andréa Espinoza, Estudante ...........................................................................................................................................................  Pág. 36
Andrea Jotta, Pesquisadora da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica)....................................................................  Pág. 38
Andréa Marques Vieira, Dona de casa ....................................................................................................................................  Pág. 36
Andria Gonçalves Dias Barros, Auxiliar Administrativa .............................................................................................  Pág. 39
Angela Mello da Silva, Dona de Casa .....................................................................................................................................  Pág. 39
Ângelo Franzão, Superintendente de Marketing da AACD ................................................................................................  Pág. 40
Aparecida Teixeira Dias, Professora .........................................................................................................................................  Pág. 42
Armando Strozemberg, CEO da Euro RSCG Brasil ............................................................................................................  Pág. 43
Arnaldo Rabelo, Blogueiro e Consultor de Marketing Infantil ..........................................................................................  Pág. 44
índice DE DEPOIMENTOS
15aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE
b  
Beany Guimarães Monteiro, Professora ..............................................................................................................................  Pág. 44
Bernadette Vilhena, Escritora especializada em pedagogia empresarial e educação financeira .....................  Pág. 46
Beth Carmona, Diretora da ComKids ...........................................................................................................................................  Pág. 46
Bob Vieira da Costa, Sócio da Nova/SB ....................................................................................................................................  Pág. 47
c  
Camila Mizue Fujisawa, Assistente Jurídica ...........................................................................................................................  Pág. 50
Carina Eguia Cappucci Ceschini, Jornalista ...................................................................................................................  Pág. 50
Carla Bertolini, Professora .............................................................................................................................................................  Pág. 50
Carmen Alencar, Funcionária Federal ........................................................................................................................................  Pág. 51
Carolina Pilogi, Designer ................................................................................................................................................................  Pág. 51
Cecília Aparecida Pavani, Analista de RH .............................................................................................................................  Pág. 51
Celso Loducca, Presidente e Sócio da agência Loducca .....................................................................................................  Pág. 52
Cibele Sampaio, Administradora de empresas ...........................................................................................................................  Pág. 54
Cíntia Nogueira de Oliveira, Recepcionista .....................................................................................................................  Pág. 54
Cris Poli, educadora interpreta a Super Nanny no SBT .............................................................................................................  Pág. 54
Cristiane Aparecida Souza, Maquiadora .............................................................................................................................  Pág. 55
Cyd Alvarez, Presidente da NBS .......................................................................................................................................................  Pág. 123
16
WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR
d  
Dalton Pastore Jr., Presidente do Fórum Permanente da Indústria da Comunicação .........................................  Pág. 56
Dayana Montenegro, Dona de casa ........................................................................................................................................  Pág. 58
Debora Corigliano, Psicopedagoga e escritora do livro “Orientando Pais, Educando Filhos”  ..........................  Pág. 58
Denise reis guglielmo, Secretária  ............................................................................................................................................  Pág. 59
Deolinda Caldeira Franco Mazottini, Aposentada ................................................................................................  Pág. 59
Domingos Augusto Mazottini, Aposentado ..................................................................................................................  Pág. 60
Douglas Bastos Florenço, Analista de Sistema .............................................................................................................  Pág. 60
e  
Edson Bueno, Presidente da Amil ...................................................................................................................................................  Pág. 60
Edson José Ferreira Pini, Professor ........................................................................................................................................  Pág. 62
Eduardo CÉsar Martins Ferreira, Supervisor de Seguros ........................................................................................  Pág. 62
Elaine Simões Garcia, Professora ...............................................................................................................................................  Pág. 63
Eliana Oliveira, Psicóloga .................................................................................................................................................................  Pág. 63
Elvira Ventura Filipe, Psicóloga  ................................................................................................................................................  Pág. 63
Enio Vergeiro, Presidente da APP, Associação dos Profissionais de Propaganda ........................................................  Pág. 64
Érica Cazé da Cunha, Dona de Casa .........................................................................................................................................  Pág. 64
Eronilde Maria de Souza, Assistente de Treinamento ....................................................................................................  Pág. 66
Ethel Perlman, Empresária ..............................................................................................................................................................  Pág. 66
Eugênio Bucci, professor da ECA/USP .........................................................................................................................................  Pág. 66
17aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE
f  
Fabiana Negri, Bancária ......................................................................................................................................................................  Pág. 68
Fabio Fernandes, Presidente da Nazca  ......................................................................................................................................  Pág. 68
Fátima Regina Feitosa, Advogada ..............................................................................................................................................  Pág. 71
Fernanda Almeida Prado, Psicóloga ......................................................................................................................................  Pág.71
Fernanda Cintra de Paula, Pesquisadora de mídias, crianças e consumo pela ESPM  ......................................  Pág. 72
Fernando Gomes, Gerente de programação infantil da TV Cultura e criador do Cocoricó ...................................  Pág. 76
Filhinha Oliveira Cardozo, Professora ...............................................................................................................................  Pág. 78
Flávio Conti, Diretor geral da DPZ ..................................................................................................................................................  Pág. 78
Florentino Cardoso, Presidente da Associação Médica Brasileira (AMB) ................................................................  Pág. 78
g  
Gardênia Abreu de Alencar, Analista de crédito .............................................................................................................  Pág. 79
Gil Giardelli, Professor de pós-graduação da ESPM e especialista em redes sociais ..................................................  Pág. 79
Gilberto Leifert, Presidente do Conar .......................................................................................................................................  Pág. 79
Gilda Bitiati, Professora Aposentada ..............................................................................................................................................  Pág. 82
Gilza Silva Gil Ferreira, Analista de Sistema ........................................................................................................................  Pág. 82
Gislene Devides, Analista de serviços de informática .............................................................................................................  Pág. 82
Graciela Faria Tabarelli, Advogada .......................................................................................................................................  Pág. 83
Grasiele Camaro, Setor de Turismo ............................................................................................................................................  Pág. 83
Guaraciara Pereira Crespi, Cabeleireira .............................................................................................................................  Pág. 83
Guilherme Renda Neto, Economista .......................................................................................................................................  Pág. 84
Gustavo Lorenzi de Castro, sócio do escritório De Vivo, Whitaker, Castro e Gonçalves Advogados ......... Pág. 84
18
WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR
h  
Hélia Rossi, Diarista ................................................................................................................................................................................  Pág. 86
Henrique Puga, Professor .................................................................................................................................................................  Pág. 86
Hingrid Licinia Calixto Oliveira, Analista de Sistema ...............................................................................................  Pág. 86
Hiran Castelo Branco, Vice-presidente corporativo da ESPM .....................................................................................  Pág. 87
i  
Içami Tiba, Psiquiatra, educador e autor de livros sobre orientação aos pais .......................................................................  Pág.87
Immaculata De Iulis, Advogada ...................................................................................................................................................  Pág. 88
Isabel Orofino, Pesquisadora da ESPM e autora do livro “Mídias e mediação” ............................................................  Pág. 88
19aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE
j  
Jaques Lewkowicz, Sócio da Lew/Lara ....................................................................................................................................  Pág. 91
Januário Lins de Alencar Barbato, Professor de Ed. Física ....................................................................................  Pág. 92
Jéssica Fogaça, Psicóloga Comportamental Infantil .............................................................................................................  Pág. 94
Jéssica Lopes de Almeida, Nutricionista ................................................................................................................................  Pág. 92
Jéssica Pereira, Instrumentadora Cirúrgica ...............................................................................................................................  Pág. 95
João Matta, professor de marketing infantil da ESPM .............................................................................................................  Pág. 95
Jorge Basile Guglielmelli, Roteirista ...................................................................................................................................  Pág. 96
Jorge Huberman, Pediatra do Hospital Albert Einstein e sócio do Instituto Saúde Plena .......................................  Pág. 96
José Antônio Dias Toffoli, Ministro do Supremo Tribunal Federal  .........................................................................  Pág. 99
José Antônio Passos, Docente ..................................................................................................................................................  Pág. 99
José Henrique Borghi, Presidente da Bonghierh  Lowe ...............................................................................................  Pág. 99
José Geraldo Rocha, Diretor de Teatro ..................................................................................................................................  Pág. 99
José Marcelo Guimarães Moreira, Engenheiro ..........................................................................................................  Pág. 102
Judite Franco Cavalcante, Administradora .....................................................................................................................  Pág. 102
Juliana Neves, Farmacêutica ............................................................................................................................................................  Pág. 102
Juvenal Tedesque da Cunha , Advogado .........................................................................................................................  Pág. 103
k  
Kátia Regina Rufino, Analista de Crédito .................................................................................................................................  Pág. 104
20
WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR
l  
Lamara Alves Maciel, Coordenadora de Call Center ...........................................................................................................  Pág. 104
Laura Camargo , Funcionária Pública .........................................................................................................................................  Pág. 104
Leila Aparecida Moris, Assistente de Compras ....................................................................................................................  Pág. 106
Leliane dos Santos, Bancária .......................................................................................................................................................  Pág. 106
Leonel José de Oliveira, Representante Comercial ..........................................................................................................  Pág. 106
Letícia de Santana Santos, Auxiliar de Enfermagem ......................................................................................................  Pág. 106
Leysle Silva, Professora ........................................................................................................................................................................  Pág. 107
Lidia Rosemberg Aratangy, Psicóloga referência em orientação familiar ..............................................................  Pág. 107
Lígia M. B. Garbi, Pedagoga ...............................................................................................................................................................  Pág. 108
Lilian Assali, Estudante ........................................................................................................................................................................  Pág. 110
Livia Borges, Psicóloga, escritora e consultora do Núcleo de Estudos da Violência da Polícia Militar do Distrito Federal ...  Pág. 110
Lourdes Faim Monteiro, Professora de Educação Física ................................................................................................  Pág. 110
Lúcia Helena de Oliveira, Diretora de redação da revista Saúde, Editora Abril ......................................................  Pág. 111
Luiz Carlos Dutra, Vice-presidente corporativo da Unilever para América Latina ..................................................  Pág. 111
Luiz Felipe Pondé, Filosofo e professor da PUC e FAAP ........................................................................................................  Pág. 112
Luiz Fernando Musa, CEO da Ogilvy .........................................................................................................................................  Pág. 115
Luiz Flávio D’Urso, Ex-presidente da OAB-São Paulo ..........................................................................................................  Pág. 116
Luiz Lara, Presidente da Abap ..............................................................................................................................................................  Pág. 118
Luiza Antonieta Gasparino, Enfermeira .............................................................................................................................  Pág. 118
Luli Radfahrer, professor da ECA/USP ........................................................................................................................................  Pág. 119
21aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE
m  
Madiana Jaques Alves, Secretária .............................................................................................................................................  Pág. 120
Magda Vera Guimarães Amaral, Diretora de Marketing ..............................................................................................  Pág. 122
Maggi Krause, Diretora de redação da revista Nova Escola ..................................................................................................  Pág. 122
Mara Relva dos Santos, Secretária ..........................................................................................................................................  Pág. 123
Marcelina Catarina Vidal Coelho, Auxiliar de Ateliê ...............................................................................................  Pág. 123
Marcelo Assumpção, Bancário ...................................................................................................................................................  Pág. 124
Marcelo Cunha Bueno, Colunista da revista Crescer .......................................................................................................  Pág. 124
Marcello Serpa, Sócio-presidente e diretor de criação da AlmapBBDO .......................................................................  Pág. 126
Marcia Bersi, Secretária .......................................................................................................................................................................  Pág. 127
Marcia Martinelli, Pedagoga ........................................................................................................................................................  Pág. 127
Márcia Vilela Neder, Diretora do núcleo de saúde, beleza e bem-estar da Editora Abril ......................................  Pág. 127
Márcio Naur Bonifácio, Corretor ............................................................................................................................................  Pág. 128
Márcio Oliveira, Vice-presidente da Lew/Lara ........................................................................................................................  Pág. 128
Maria Angélica Rocha Prieto, Autônoma ........................................................................................................................  Pág. 130
Maria Aparecida da Silva Teixeira, Orientadora Educacional ..................................................................................  Pág. 130
Maria Bezerra , Supervisora de Vendas ........................................................................................................................................  Pág. 131
Maria Cristina Carrasco, Professora ....................................................................................................................................  Pág. 131
Maria Cristina de Oliveira, Organizadora de Eventos ....................................................................................................  Pág. 132
Maria Das Graças Oliveira, Enfermeira ................................................................................................................................  Pág. 132
Maria de Fátima Machado Prates, Bancária ...................................................................................................................  Pág. 132
Maria dos Milagres Silva, Vendedora ...................................................................................................................................  Pág. 148
Maria Irene Maluf, Ex-presidente nacional da Associação Brasileira de Psicopedagogia (2005 a 2007) ..........  Pág. 134
Mário Jorge Muralha, Economista .........................................................................................................................................  Pág. 140
22
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Mario Sergio Cortella, Professor de educação da PUC-SP e mestre em filósofia ...............................................  Pág. 140
Marisa Caramielo, Aposentada .....................................................................................................................................................  Pág. 148
Maurício de Sousa, Criador da Turma da Mônica .................................................................................................................  Pág. 150
Mauro Gomes Aranha, Vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo ...........  Pág. 151
Maximilian Fierro Paschoal, Sócio da Pinheiro Neto ...................................................................................................  Pág. 151
Milena Souza Santos, Agente de Atendimento ...................................................................................................................  Pág. 154
Milton Monti, Deputado federal (PR-SP) .....................................................................................................................................  Pág. 154
Miriam Chicarelli Furini, Psicanalista e psicopedagoga .................................................................................................  Pág. 155
Mônica de Moraes Barros Cavalcante, Vendedora ..............................................................................................  Pág. 156
Monica Heine, Advogada ....................................................................................................................................................................  Pág. 156
Mônica Roças, Contadora ................................................................................................................................................................  Pág. 158
n  
Nanci Murari, Administradora de empresa .................................................................................................................................  Pág. 158
Nataliê Mançal Boa Ventura, Estagiária ...........................................................................................................................  Pág. 159
Nina Costa, Psicóloga especialista em transtornos afetivos da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) ....  Pág. 159
Nise Yamaguchi, Diretora do Instituto Avanços em Medicina e representante do Ministério da Saúde no Estado de São Paulo ......................  Pág. 160
o  
Ophir Cavalcante, Presidente nacional da OAB ....................................................................................................................  Pág. 162
23aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE
p  
Paola Pauli Lantieri Cavanha, Instrutora de Pilates .....................................................................................................  Pág. 163
Patati Patata, Apresentadores do SBT .........................................................................................................................................  Pág. 163
Patricia Blanco, Presidente do Instituto Palavra Aberta .....................................................................................................  Pág. 163
Patricia Camargo Frederico, Pediatra ..............................................................................................................................  Pág. 164
Patricia Floresval da Silva, Pagem ....................................................................................................................................  Pág. 166
Paula Rita Pacheco, Dentista .......................................................................................................................................................  Pág. 166
Paulo Giovani, Presidente da Leo Burnett ..................................................................................................................................  Pág. 166
Paulo Henrique Bertolini, Assistente de Vendas ...........................................................................................................  Pág. 167
Paulo Tatit, Músico do grupo Palavra Cantada ..........................................................................................................................  Pág. 168
Priscila Torallo, Advogada ...........................................................................................................................................................  Pág. 168
24
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r  
Rafaela Pitanga, Pediatra .................................................................................................................................................................  Pág. 169
Renata Andrade, Assistente Administrativa ..............................................................................................................................  Pág. 169
Renata Carvalho Pereira, Auxiliar de Enfermagem ........................................................................................................  Pág. 169
Renata Gomes de Oliveira, Analista de Sistema ................................................................................................................  Pág. 169
Renata Menezes, Estagiária Financeira  .......................................................................................................................................  Pág. 170
Ricardo Monteiro, Empresário ...................................................................................................................................................  Pág. 170
Roberto Duailibi, Sócio-diretor da DPZ .....................................................................................................................................  Pág. 170
Roberto Justus, Presidente da Young  Rubican  .................................................................................................................  Pág. 171
Roberto Shinyashiki, Conferencista e autor de 16 livros de auto-ajuda .....................................................................  Pág. 172
Rodrigo Martins Pescuma, Médico ......................................................................................................................................  Pág. 173
Rogerio Paes de Barros, Radialista .........................................................................................................................................  Pág. 173
Rosana Falanga, Psicóloga .............................................................................................................................................................  Pág. 174
Rosana Simone Silva, Editora Jurídica ......................................................................................................................................  Pág. 174
Rosana Zolini, Representante Comercial ....................................................................................................................................  Pág. 174
Rosely Sayão, Psicóloga, Jornalista e Escritora ..........................................................................................................................  Pág. 175
Rosemeire de Souza Arraes, Funcionária Pública ............................................................................................................  Pág. 175
Rosimeire Correa Gomes, Auxiliar Administrativa .............................................................................................................  Pág. 175
25aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE
s  
Sandra Buratini, Bióloga .................................................................................................................................................................  Pág. 176
Sandra Kaba , Professora .....................................................................................................................................................................  Pág. 176
Sergio Amado, Presidente da Ogilvy Brasil  ................................................................................................................................  Pág. 176
Sérgio Valente, Presidente da DM9DDB .....................................................................................................................................  Pág. 177
Sidnei Oliveira, Colunista da Exame.com para questões de conflito de gerações. .....................................................  Pág. 178
Silvana de luca, Secretária. .............................................................................................................................................................  Pág. 179
Sílvia Poppovic, Apresentadora de TV .........................................................................................................................................  Pág. 179
Silvia Zeigler, Advogada ....................................................................................................................................................................  Pág. 181
Simone Galuzzi, Comerciante .........................................................................................................................................................  Pág. 182
Solange Aparecida Bueno, Pedagoga ..................................................................................................................................  Pág. 182
Solange Marino Correia , Bancária ......................................................................................................................................  Pág. 183
Stalimir Vieira, Diretor da Abap ......................................................................................................................................................  Pág. 183
Sueli Dib, Pedagoga .................................................................................................................................................................................  Pág. 184
Suzana Leão, Economista ...................................................................................................................................................................  Pág. 186
Sydneyde Pires Arruda de Almeida, Corretora de Imóveis ......................................................................................  Pág. 186
Synésio Batista da Costa, Presidente da Abrinq ...............................................................................................................  Pág. 185
26
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t  
Tamires Gabriela Básilio Nascimento, Auxiliar Administrativa ............................................................................  Pág. 187
Tatiane Aparecida Fonseca, Esteticista  ..............................................................................................................................  Pág. 187
Thaís Raquel , Promotora ..................................................................................................................................................................  Pág. 187
Thales Gomes Moreira, Chefe de Cozinha ............................................................................................................................  Pág. 189
Thatiana Segundo, Orientadora educacional do colégio Dante Alighieri ...................................................................  Pág. 187
v  
Valéria Cabral, Recursos Humanos .............................................................................................................................................  Pág. 189
Valéria Titanero, Publicitária .........................................................................................................................................................  Pág. 189
Vanessa Ferreira de Sousa, Professora ................................................................................................................................  Pág. 189
Vartan Sarian Junior, Químico .................................................................................................................................................  Pág. 190
Vera Lucia Branquinho, Confeiteira ......................................................................................................................................  Pág. 190
Vera Lucia da Silva Ramos, Advogada ...................................................................................................................................  Pág. 190
Vicente Damaso Jimenez Perez, Empresário ....................................................................................................................  Pág. 190
Vinícios Otávio, Mecânico Aeronaútico .....................................................................................................................................  Pág. 191
w
Wilson dos Santos, Cabeleireiro ................................................................................................................................................  Pág. 191
Wirajane Gomes da Fonseca, Pesquisadora .....................................................................................................................  Pág. 191
y  
Yudi Tamashiro, Apresentador do SBT ........................................................................................................................................  Pág. 192
aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 27
ESPECIALISTAS,
AUTORIDADES, PAIS E
MÃES FALAM SOBRE A
PUBLICIDADE
INFANTIL
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28
“Eu acho um absurdo essa proibição de propagandas infantis na televisão. Se
as crianças não assistirem o que elas gostam, o que elas preferem, vão assistir
novelas, coisas pornográficas, porque é muito difícil de proibir as crianças de
assistir TV.”
 Adelina Pereira Macedo, Aposentada

e 
“Eu sou contra a proibição da publicidade infantil na TV ou em qualquer meio
de comunicação, primeiro porque eu sou contra qualquer tipo de proibição,
apesar de achar dentro da publicidade tem que haver uma certa ética, mas
não acho que deva ser proibida.”
 Adriana Aparecida Fernandes dos Santos, Assistente administrativa

e 
“A maior demonstração de que a publicidade brasileira olha para si de manei-
ra responsável é o fato de ela ter criado um órgão que é exemplo mundial,
que é o Conar. O Conar é o olhar da própria publicidade para sua responsabi-
lidade. Eu não lembro de ter outro país com mecanismo tão eficiente e tão
próprio para tratar desse assunto. A publicidade é imprescindível, principal-
mente no Brasil e na fase que a sociedade brasileira está, até pelo valor infor-
mativo que ela tem. Então é o valor de levar às pessoas informações sobre
produtos, serviços, sobre o que está acontecendo ao redor dela, no sentido
de movimentar a economia também. A publicidade é uma mola do setor eco-
nômico e sem essa mola a máquina não funciona. Então o papel da publici-
dade é extremamente ativo e importante. Eu sou publicitário, mas antes eu
sou pai de duas filhas, e toda a questão do meu trabalho passa em como eu
traduzo essa questão para dentro de casa para as minhas filhas. Eu acho que
elas sempre devem ter direito à informação. Eu prefiro lidar com a existência
da informação e tentar orientá-las a ter um espirito analítico e critico daquilo
que elas ouvem do que esconder qualquer informação a respeito do mundo
onde elas vivem, seja isso comercial, seja institucional, seja pessoal.”
 Alexandre Gama, Presidente da Neogama

e 
A
aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 29
“É decisivo o papel da publicidade na
capacidade de fazer as pessoas refletirem
sobre os seus atos. Quando falamos de
saúde, estamos falando de hábitos de vida
(…) e naquilo que pudermos ser grandes
parceiros em levar mensagens positivas
sobre hábitos de vida, terá o Ministério da
Saúde sempre ao seu lado.”
Alexandre Padilha
Ministro da Saúde
AgênciaBrasil
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30
“É decisivo o papel da publicidade na capacidade de poder fazer as pessoas
refletirem sobre os seus atos. Quando falamos de saúde, estamos falando ne-
cessariamente de hábitos de vida e de fatores de risco que podem agravar a
saúde de uma pessoa. Esse é um momento de decisão ás vezes individual,
emocional, com uma perspectiva do indivíduo em mudar a sua forma de vida,
seus hábitos ou aderir a um tratamento, e a publicidade tem uma capacidade
muito grande de levar essas mensagens positivas. Naquilo que pudermos ser
grandes parceiros em levar mensagens positivas sobre hábitos de vida, terá o
Ministério da Saúde sempre ao seu lado.”
 Alexandre Padilha, Ministro da Saúde

e 
“A Jovem Pan, há 10 anos, faz a campanha pela vida contra as drogas, porque
a Jovem Pan acredita que a informação é a arma mais importante para a
conscientização de nossas crianças e de nossos jovens. Ao mesmo tempo,
nós acreditamos que a publicidade informa, e é importantíssimo que não se
proíba a publicidade para crianças, porque ela é educativa e informativa, ela
forma nossas crianças e nossos jovens.”
 Álvaro Leopoldo Filho, Diretor Comercial da Jovem Pan

e 
“Sou securitária, sou mãe e por isso sou a favor da manutenção dessas propa-
gandas para criança, porque eu acho que a educação vem de casa. Eu tenho
sobrinho com 12 anos, outro com 9 e não foram influenciados por aquilo que
passa na televisão. Claro que tudo tem uma dosagem, feito em cima da res-
ponsabilidade daquilo que a gente passa para criança, mas eu acho que se
vier de casa, se vier educação da escola, eu acho que não agrava não.”
 Amanda Leite, Securitária

e 
A
aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 31
“Sou contra o governo querer educar os nossos filhos, a gente que é respon-
sável pelos nossos filhos. Assim como eu já criei o meu filho que hoje tem 28
anos, praticamente sozinha. O meu filho é um homem decente, direito, mas
ele teve exemplo de casa, não foi de televisão, de rádio, de rua, teve bom
exemplo de casa.”
 Ana Alice Carvalho, Aposentada

e 
“Eu acredito mesmo que a publicidade infantil é muito importante, porque eu
acredito que a educação vem de casa, ela não é dada na rua. Então se a pri-
meira vez que a criança pedir alguma coisa, os pais barrarem, colocarem limi-
tes ela não vai fazer da próxima vez, ela não vai achar que tudo o que ela quer
ela consegue no grito.”
 Ana Lucia Covello, Gestora de Pessoas

e 
“Sou Ana Helena Reis presidente da Multifocus que é um instituto de pesquisa
que trabalha há muitos anos, acho que há mais de 15 anos com pesquisas
com criança. E essas pesquisas com criança nos trazem informações muito
interessantes sobre todo um universo infantil que vem evoluindo nos últimos
anos, e que na verdade mostram uma diversidade muito grande de meios de
contatos, enfim, de formas de atenção da realidade que eles vivem. O que te-
mos notado nesses últimos anos de pesquisa é que o universo infantil está
cada vez mais digital e cada vez mais globalizado e que as crianças têm aces-
so a uma multiplicidade de meios de informação que não são só a publicida-
de e sim são todas formas de contato com o produtos, com propagandas,
com outros amigos e isso fruto de uma capilaridade das relações sociais. En-
tão a criança hoje ela está ao mesmo tempo todo dia na internet, na televisão,
conversando com os amigos por meio de mensagem. Ela está também no ci-
nema, no parque e isso tudo é o que acaba formando um universo de infor-
mações e o que é mais interessante é que esse universo não distingue mais o
online do offline, então ela tanto está praticando uma atividade como com-
partilhando isso pelas redes sociais ou pelas mensagens com os amigos. En-
tão ela é hoje muito mais um veículo de transmissão, um viral de tudo o que
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32
acontece do que só uma captação passiva do que a mídia, do que a mensa-
gem trás. Isso a gente percebe por números, em duas pesquisas que nós fize-
mos em intervalos de três anos a relação das crianças na internet, a presença
delas na internet cresceu 27%, na TV a cabo 17%, nos jogos online 12%, então
ela está cada vez mais participando, o cinema cresceu 20%, mostra que a
criança hoje participa de tudo e nesse sentido ela recebe informações não só
daquilo que lhe é próprio, do que faz parte de um dito universo infantil, mas
de toda a sociedade. Ela palpita em termos de política, de consumo, ela tem a
sua participação nesse crescimento da preocupação com sustentabilidade,
com preservação do meio ambiente, elas são muito mais antenadas, e tam-
bém na maneira de consumir. É uma criança muito mais antenada. É lógico
que a gente vê esse quadro todo o que se toma de alerta, ela precisa saber fil-
trar essa informação. Nossa perspectiva não só como diretores de pesquisa,
mas como pais, orientadores, pessoas da mídia, acho que a preocupação
maior é de como orientar a criança de como filtrar tudo aquilo que ela recebe.
Não adianta a gente tentar tirá-la desse mundo, porque é um mundo em que
ela vive e a tendência é essa, mas sim, que ela saiba filtrar. A nossa maior mis-
são como adultos é ajudá-la a filtrar essa informação. E uma vez que isso seja
filtrado a participação dela como difusora de informações vai ser cada vez
maior. Ela é, vamos dizer assim, o fator que gera para esse buzz, para essa co-
municação, ela vai para a rede social, ela posta o que ela gosta, ela da um indi-
cação, um palpite sobre o que é legal fazer, sobre o que ela consumiu, sobre o
que ela viu, sobre a informação na televisão, então isso tudo é o que eu acho
que é a nova realidade. É uma criança participativa e que precisa ser uma
criança consciente. Agora a gente tentar inibir esse processo é praticamente
impossível porque faz parte da evolução da sociedade. Meu recado como
pesquisadora é muito mais, cada vez melhor entender essa criança e o que
encanta essa criança tanto na comunicação para adultos, para crianças, co-
mo no mundo e orientá-la a saber a ter um olhar crítico sobre aquilo que ela
recebe de informação. Acho que é basicamente isso”.
Ana Helena Reis, Presidente Multifocus
e 
A
aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 33
“A preocupação maior é como
orientar a criança. Não adianta a
gente tentar tirá-la desse mundo,
porque é um mundo em que ela vive. A
nossa maior missão como adultos é
ajudá-la a filtrar essa informação.”
Ana Helena Reis
presidente da
Multifocus
Divulgação
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34
“O que eu acho sobre a questão da publicidade infantil é que, é claro que a
gente percebe alguns abusos, e esses abusos estão no sentido de fazer a
criança achar que ela só vai ter sucesso na vida comprando determinado pro-
duto e isso não é uma coisa positiva. Mas eu não acredito que seja uma boa
medida estar proibindo o direito que uma empresa tem de publicar o seu pro-
duto na mídia. A criança também tem o direito de escolher o que ela quer, a
marca que ela quer comprar, que combina com ela, com a personalidade de-
la. Além do que, eu acho que se começar a criar muita lei para proibir isso e
aquilo, você está tirando dos pais uma responsabilidade que é deles, que é de
criar o filho. É o pai, o educador que cria o filho, que ensina para ele o que é
excesso de consumismo, que aquele produto não vai trazer a felicidade plena
para ele. É uma obrigação dos pais e não de lei para ficar criando para facilitar
a vida dos pais, das mães, dos parentes.”
 Ana Maria Custodio, Servidora Pública

e 
“Eu acho que a proibição não, mas ter com responsabilidade, ter a propagan-
da com mais responsabilidade. A publicidade infantil não deve ser vetada, eu
acho que tem que ter responsabilidade, não proibir totalmente, mas ter con-
trole sobre as coisas levadas ao público infantil.”
Ana Lucia Rodrigues, Assistente Administrativa
e 
“Mas evidentemente que nós temos que pensar sempre que não é apenas o
Estado que tem o dever de educar, o dever de proteção da criança e do ado-
lescente, é também a família e também a sociedade. Então é importante que
a própria família e a sociedade em geral tenham os seus próprios mecanis-
mos e desenvolvam os seus próprios instrumentos no sentindo de proteger a
criança e o adolescente na medida do necessário conforme, cada unidade fa-
miliar entenda que deva proceder. Então é essa a situação atual, especial-
mente do ponto de vista Jurídico. Atualmente existe também um projeto de
lei que está tramitando no Congresso Nacional e que pretende restringir a
propaganda, que é uma liberdade de expressão comercial, que vai ser restrin-
gida por esse projeto de lei, caso ele venha ser aprovado em termos de horá-
A
aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 35
rio, ou seja, uma restrição temporal. O projeto prevê que durante o período
das 7h até as 22h não haja nenhum tipo de propaganda direcionada ao públi-
co infantil ou relativa a esse público. Na realidade, esse tipo de projeto de lei,
com esse tipo de ressalva, se vier a ser aprovada pelo Congresso Nacional, ele
se transformará em uma lei, mas um lei inconstitucional. Eu digo inconstitu-
cional por um motivo central que é o da desproporcionalidade desse projeto
de lei. Porque essa restrição em realidade se transforma em uma verdadeira
vedação, então não é apenas uma restrição temporal, que até seria admissí-
vel, por exemplo, das 11h às 14h, período em que em geral as crianças estão
em momento de almoço, ou um pouco antes, ou um pouco depois, esse seria
um momento de restrição. Já um período tão abrangente em que se inclui
todo o horário importante da televisão ou da mídia, ele se transforma em uma
verdadeira proibição. As proibições, em termo de liberdade de expressão co-
mercial, que é o caso, são proibidas pela Constituição. Essa verdadeira proibi-
ção, mascarada em uma falsa ideia de restrição mínima, ela é inconstitucional
por esse motivo central, há outros pontos de inconstitucionalidade mas creio
que esse é suficiente para que nós não aceitemos esse tipo de preposição por
parte do Congresso Nacional, e que o Congresso possa refletir um pouco
mais a respeito de mecanismos que possam ser eficientes e constitucionais e
que preservem todos os valores constitucionais que são valores importantes
da nossa sociedade.”
 André Ramos Tavares, Diretor do Instituto Brasileiro de Estudos Constitucionais

e 
“Acho que o pai tem que impor o limite e a criança tem que saber o limite dela,
o pai deve expor as condições financeiras, se a criança deve ou não ganhar um
determinado brinquedo ou alguma coisa. Minha filha vê, pede as coisas, mas
eu exponho para ela o que dá e o que não dá para comprar, fala que vai dar no
aniversário ou no natal, ou ás vezes que não vai dar para dá mesmo. De certa
forma, com a publicidade eu estou mostrando para a minha filha quem é que
manda. Ás vezes ela quer, insistentemente, e a gente fala que não, que as con-
dições quem tem é a gente de dar ou não para ela, é uma forma de educar.“
 André Santi, Analista de Informática

e 
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36
“A respeito da propaganda, eu acho que não deveria tirar. Eu estou acostuma-
da a ver propagandas na televisão, cresci com isso e acho que nem por isso
tive qualquer reação ou obriguei meus pais a comprar. Eu acho que não de-
veria tirar não, porque se os pais saem com a criança na rua, a criança vai ver
um brinquedo, vai ver guloseimas, com certeza elas vão querer da mesma
forma. As vezes a criança nem liga para propaganda, as vezes está brincando
ali, nem dá importância para isso. Acho que não deveria tirar não, acho que
deveriam se preocupar com outras coisas, acho que não tem nada a ver.”
 Andrea Alves, Auxiliar de Produção

e 
“A minha opinião sobre a publicidade infantil, eu não sou contra a publicidade
infantil. Eu sou a favor da educação das crianças e dos jovens para que elas
saibam o que está sendo veiculado, para que elas possam fazer escolhas
conscientes com seus pais. Eu não acredito na proibição, eu acho que a proi-
bição não leva a nada.”
 Andrea Antanacci, Jornalista

e 
“Acredito que essa nova tomada do Governo é uma atitude radical, porque
afinal de contas a criança vai assimilar tudo que está ao redor dela, não so-
mente a publicidade infantil. O que eu proponho é que saibam colocar conte-
údo na televisão, não só para as crianças, mas especialmente para elas, por-
que elas são as que vão assimilar e vão ser pensadores do nosso futuro.”
 Andréa Espinoza, Estudante

“Eu não concordo com a exclusão da propaganda direcionada às crianças,
mas eu defendo a responsabilidade na abordagem e a forma de divulgar de-
terminado produto.”
 Andréa Marques Vieira, Dona de casa

e 
A
aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 37
“A mídia infantil hoje nos meios de
comunicação não existe se não houver
uma indústria (...) A mídia hoje está na
nossa vida, as crianças já nascem se
relacionando muito mais com os milhares
de devices, tablets, games, tudo isso é
um aprendizado, tudo isso faz parte da
convivência e faz parte de uma educação.”
Beth Carmona
Consultora de
programação do canal
Gloob e dirigente do
Midiativa/Comkids
Divulgação/ArthurNobre
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38
“A propaganda e a publicidade que de certa forma faziam parte de antiga-
mente só da coisa de rádio, de televisão, das tecnologias que a gente brinca
de dizer que são de mão única, ou seja, que só vinham com a informação, ho-
je essa propaganda também migra então para os adventos tecnológicos de
mão mais interativa. Então hoje com o aumento do uso, por conta do aumen-
to das bandas e das possibilidades do ser humano estar na tecnologia, você
aumenta também a quantidade de publicidade dentro dessas tecnologias,
dentro da internet, dentro dos Smartfones e essa propaganda fica junto com
todo esse cotidiano que vem acontecendo e vem sendo mudado por conta
desta comunicação de mão dupla que hoje existe com a inteiração por conta
da internet. No caso das crianças o que a gente tem visto é que elas são bem
menos inocentes do que a gente imagina nesse contato com as propagandas
por conta das tecnologias. A tecnologia e principalmente a internet começa a
trazer um ser humano um pouco mais questionador e com um pouco mais
de voz ativa do que acontecia antigamente dentro da televisão e das comuni-
cações de mão única. Antigamente você tinha uma propaganda que se te dis-
sesse, se tivesse muito dinheiro, e te disse tal produto deixa as coisas cor de
rosa, se ela tivesse muito dinheiro, você era capaz de acreditar que realmente
tal produto deixava as coisas cor de rosa. Hoje em dia a propaganda tem tido
que se mobilizar para justamente nessa nova tecnologia e nesses novos meios
de comunicação de mão dupla que a gente chama, as novas mídias, utilizar
um pouco mais do que a gente chama de dados de realidade. Então hoje em
dia as pessoas e principalmente os consumidores eles podem realmente tes-
tar se aquele produto deixa as coisas mais cor de rosa, e se não deixarem ele
pode num Twitter de repente e dizer, “olha eu sinto muito mas tal produto
não deixa as coisas mais cor de rosa”. E se como ele várias outras pessoas
também tiverem feito o teste e concordarem com aquilo que ele está dizendo
elas vão retuitar aquilo e fazer uma onda que muitas vezes tem até derrubado
a questão da publicidade dizendo não esse produto eu estou dizendo que la-
va mais e que deixa mais cor de rosa. Quando a gente fala de criança a gente
então começa a ver crianças que já nascem mais questionadoras em relação
ao produto anunciado então não é pouco que você escuta de crianças que
dizem, “mas mãe isso é verdade, mas mãe isso que ele está dizendo na televi-
são é verdade?”, eles tem um pouco mais de noção do que por exemplo no-
vela muitas vezes é uma questão de ficção, desenho animado é uma questão
de ficção, eles são menos inocentes nessa separação entre o que é ficção e o
A
aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 39
que é realidade, para eles até por conta da interatividade de poder montar
coisas na internet porque construir ali não só a sua propaganda, os seus bo-
necos, os seus avatares, os seus jogos, eles acabam se tornando mais poten-
tes nessa relação e ai eles podem questionar, e dizer “olha não é bem assim e
não é bem assado”. Confiando e dando mais peso à aquilo que o adulto está
dizendo do que aquilo que a comunicação, que a internet ou que a televisão
ou que a propaganda em si está dizendo. O perigo disso basicamente como
pai, mãe e como educador ali presente é não deixar realmente que aquelas
crianças acreditem que aquilo que esta sendo dito ali seja via televisão, seja
via internet, seja via qualquer outra símbolo ou mídia envolvida é puramente
verdade”.
Andrea Jotta, Pesquisadora da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica)

e 
“Sou contra a campanha de proibir crianças de poderem passar os seus direi-
tos de trabalhar, de conquistar o seu espaço, porque outras crianças também
precisam ver o que elas estão fazendo e com isso há muitos brinquedos edu-
cativos onde a criança vai aprender alguma coisa de bom, nada é totalmente
ruim. Então eu acho errado, como eu tive meus filhos e através da televisão,
aprendi livros, brinquedos educativos, algumas maneiras interessantes para
que eles pudessem crescer com educação. Eu acredito que não tenha nada
de errado contra isso. Há outras coisas que poderiam ser melhor vistoriadas e
se preocuparem um pouco mais com isso.”
 Andria Gonçalves Dias Barros, Auxiliar Administrativa

e 
“Eu acho que realmente a televisão tem um grande poder sobre as crianças,
mas poder maior tem os pais, eles têm sim o dever, na verdade é o dever de
orientar e acompanhar os seus filhos. Há milênios, toda a vida, os pais acom-
panharam seus filhos, educaram, deram amor e respeito a eles, e ao mesmo
tempo os filhos fizeram o mesmo. Então eu acho que hoje em dia, esse negó-
cio de querer proibir coisas que não tem mais como ser proibidas, principal-
mente televisão e internet, é uma coisa que jamais vão conseguir tirar, vai até
piorar um pouco eu acho, porque a cada momento que são lançadas novida-
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40
des na internet, as crianças ficam mais apegadas a isso e mais nós pais temos
a responsabilidade de frear ou não nossos filhos. E realmente eu acho que
não adianta. Tirar para quê? Eles vão se esconder para fazer. Então vamos
continuar educando e levando os nossos filhos pelas mãos até que eles pos-
sam ter discernimento e poder eles mesmos decidir se querem ou não comer
salgadinhos em frente a TV.”
 Angela Mello da Silva, Dona de Casa

e 
“Evidente que a criança naturalmente é graciosa, a criança naturalmente cha-
ma a atenção do expectador em geral, e a serviço de uma marca, de um pro-
duto, isso merece realmente alguma administração, que é muito bem feita
pelo mercado publicitário, afinal de contas, o mercado publicitário hoje é ex-
tremamente maduro. Não é a toa que o Brasil está inserido entre os primeiros
países de maior criatividade no mundo inteiro, de maior técnica, de maior
qualidade, tanto em nível de produção como em nível de imaginação nas
campanhas. Portanto a criança merece sim ter uma oportunidade nesse pro-
cesso, afinal de contas, muitas marcas, muitos produtos, são voltadas para
ela, então ela deve ser inserida nesse contexto. Agora, é claro, que exageros
devem ser realmente eliminados. Essa administração pode e deve ser feita
pelos profissionais que atuam na área, como os publicitários brasileiros, que
são extremamente capacitados, qualificados, premiados no mundo inteiro, e
eu acho que não seria nem justo ter leigos tentando interferir nessa relação,
já que os especialistas vivem exclusivamente dessa atividade. Então eu acho
que a criança merece realmente ser focada, quando necessário e adequado,
porque ela sabe como ninguém transmitir e dar essa informação. Nós esta-
mos vivendo hoje nesse mundo da tecnologia que surpreende todo mundo a
todo instante, e pode estar certo que quem é mais surpreendido por isso é o
adulto, são as pessoas de mais idade, de meia idade e por aí vai. As crianças
são as menos surpreendidas nesse processo, porque elas são sábias. Então eu
acho que eliminar essa sabedoria, especialmente de uma informação comer-
cial publicitária, é um crime que estamos processando contra a humanidade.
A proibição da propaganda voltada para a criança merece realmente ser dis-
cutida. Primeiro porque a criança faz parte da sociedade como qualquer ou-
tro elemento, ela decretou realmente a sua importância agora nesse momen-
A
aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 41
“Eu vou falar para você, papai
e mamãe, que você observe a
publicidade, aquilo que seu
filho gostaria de ter e não
ter, converse com ele, dialogue
com ele, coloque os limites”
Cris Poli
Educadora interpreta a
Super Nanny no SBT
LourivalRibeiro/SBT
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42
to da tecnologia onde ela é o centro e muitas vezes a solução de muitos pro-
blemas que acontecem em muitos “devices” que existem por aí, e nesse caso
é a prova evidente que mesmo a propaganda não sendo dirigida para ela, ela
é que domina toda essa parafernalha tecnológica. Eu entendo que não é a
proibição da propaganda voltada para a criança que vai ser a solução para um
determinado mote qualquer. Claro que isso merece ser realmente adminis-
trado, determinadas categorias evidentemente não devem ser anunciadas,
não só para crianças, não devem ser anunciadas no geral, ou devem ter algu-
mas restrições. Mas o que importa é que a população, a sociedade em geral,
ela evolui a cada dia, a cada instante, e hoje, é claro, quem merece o melhor
tratamento nessa relação, é o âmbito familiar, são os pais em relação aos seus
filhos, da educação pela qual a criança passa, pelo processo tanto escolar, co-
mo familiar e assim por diante. Nós não podemos esquecer em hipótese al-
guma que a propaganda é informação acima de tudo. Eu acho que eliminar a
informação desse processo é um mal muito grande que está sendo processa-
do para esse seguimento. É muito importante que a criança conviva com a
informação e depois discuta isso no seu ambiente familiar, no seu ambiente
de escola, enfim, e aí consiga determinar o que é bom e o que é ruim para
ela.”
 Ângelo Frazão, Superintendente de Marketing da AACD

e 
“Meu nome é Aparecida Teixeira Dias, professora de educação infantil, apo-
sentada pela prefeitura de São Paulo. A minha opinião com relação à proibi-
ção da publicidade, eu sou contra porque não vejo nenhum mal, consome
quem quer e os pais são encarregados de dizer sim ou não quando a criança
solicita, porque tudo tem um limite. Como a vida é feita de limite eu sou con-
tra a proibição, porque nós temos a orientação dos pais com relação a esse
consumo.”
 Aparecida Teixeira Dias, Professora

e 
A
aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 43
“O homem do futuro não pode e nem deve ser criado hoje numa redoma pro-
tetora, que aliás, nem mesmo a natureza sabiamente permite. Qualidade e res-
peito sim, responsabilidade sempre, proibição pela proibição nunca, na publi-
cidade ou em qualquer outra atividade paralela. Sou sempre tomado por um
forte sentimento de dever cumprido quando me questionam e muito sobre o
papel da publicidade, em especial a publicidade para crianças e jovens. É que
ao contrário de que muito gente pensa, inclusive entre muitos de vocês que
me assistem, a publicidade é uma das mais instigantes formas de proteger e
aprimorar os adultos do que eles serão no futuro. Por quê? Primeiro, pelo fato
de que os anúncios são criados por publicitários que também são mães, pais,
vós, irmãs, tias e tios que trabalham para anunciantes que também são pais,
avós, tios e tias. Ou vocês acham que as cabeças e corações dos meus colegas
publicitários se escondem de alguma intenção diabólica de afrontar uma pre-
tensa fragilidade e a capacidade de discernimento dos seus próprios filhos, ne-
tos, sobrinhos de suas próprias famílias? Uma segunda explicação para essa
sensação de estarmos cumprindo o nosso dever são os próprios anúncios que
vocês veem por ai. Que além de garantir a independência da maior parte dos
veículos de comunicação do país, contam com a aprovação tão ética do Co-
nar, instituição que tem o poder de suspender ou exigir alteração dos anún-
cios a qualquer tempo, se eles forem considerados ofensivos, abusivos, menti-
rosos e enganosos, ou quando em particular se atentem contra o artigo 37 do
código, inteiramente dedicado à publicidade para crianças e jovens. O seu
monitoramento pelo Conar não só se tornou um dos mais rigorosos focos de
atenção como também constrói uma sintonia mais fina com as transforma-
ções sociais. A força da família e a dinâmica do papel educativo nos lares brasi-
leiros. Perguntas como: “O que você fez na escola hoje? O que você brincou?
O que você aprendeu esta semana? O que você viu na TV ou na Internet?” Per-
guntas cada vez mais presentes no nosso cotidiano. O nosso compromisso
nunca deve ser só o de publicitários, mas também o de adultos responsáveis,
devemos contribuir para a construção do futuro com pessoas preparadas a vi-
ver à busca das suas felicidades que é básico, mas entendendo também em
que o mundo que estarão amanhã, produzindo os limites do planeta e consu-
mir com consciência e prazer serão coisas indispensáveis.”
 Armando StrozeNberg, CEO da Euro RSCG Brasil

e 
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“Os programas infantis, o conteúdo infantil de modo geral, principalmente o
que está na televisão, ele depende da publicidade para se manter, para ter re-
ceitas. Se a gente não tiver publicidade direcionada às crianças, provavelmen-
te muitos desses programas não serã o viáveis, e as crianças ficarão sujeitas à
programação voltada ao adultos, o que é muito pior. Existem hoje vários pro-
jetos de lei que visam restringir a publicidade direcionada às crianças. Nós não
consideramos isso adequado, porque cerceia a liberdade dos pais de definir o
que é melhor para as crianças. E já existem hoje várias regulamentações e nor-
mas que protegem as crianças. Por exemplo, o Código de Defesa do Consumi-
dor, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Conar, a Anvisa e outros. O que
nós recomendamos para as empresas é que elas procurem atuar de forma res-
ponsável, procurando gerar benefícios para as crianças e para as mães ao lon-
go prazo. Então, elas não devem pedir, por exemplo, o consumo excessivo de
um produto que eventualmente possa, no caso de um consumo em excesso,
prejudicar a criança. Então a empresa também tem uma função educadora,
responsável, de garantir o benefício da criança ao longo prazo. E os pais e a fa-
mília de modo geral, devem ter a liberdade de definir o que é melhor para a
criança, inclusive definindo limites, para evitar excessos, por exemplo, o exces-
so de consumo. Nós acreditamos que a sociedade, discutindo abertamente o
assunto e podendo descobrir os melhores caminhos para isso, mas em um
ambiente de democracia e liberdade, seria o melhor caminho.”
 Arnaldo Rabelo, Blogueiro e Consultor de Marketing Infantil

e 
“Meu nome é Beany e o que eu acho sobre a propaganda infantil é que o go-
verno tendo um canal de televisão, deveria ter uma programação cultural
nesse canal que chamasse a atenção das crianças e que nesse canal então
não houvesse propaganda e que mesmo assim houvesse audiência. A partir
do momento que existem canais que são privados de comunicação, não há
como o governo censurá-los e as propagandas nesses canais devem existir
dentro dos critérios, é lógico, de ética. Mas a propaganda visa obter um resul-
tado específico e não tem como mascarar esse resultado.”
 Beany Guimarães Monteiro, Professora

e 
A
b
aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 45
“Parece que as pessoas não
percebem o que já existe e
tentam apresentar propostas
para controlar o que nós já
controlamos há muito tempo”
Dalton Pastore Jr.
Presidente do ForCom
(Fórum Permanente
da Indústria da
Comunicação)
GuilhermeLongo
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46
“Quero falar um pouco sobre publicidade infantil. Todos nós sabemos que
desde muito pequena as crianças são expostas à diversas mídias. Mas o ponto
fundamental dessa exposição é o papel dos pais na formação da personalida-
de dessa criança enquanto consumidor, que tipo de consumidor ela vai ser
no futuro. Os pais têm um papel muito importante na formação dessa perso-
nalidade. A criança ainda não tem a defesa psíquica forte para poder discernir
o que ela precisa, o que ela não precisa, por isso ela vai para as lojas, vê os
anúncios de TV e vai querer todos os brinquedos, todos os sapatos e as rou-
pas da moda. Nisso não há mal nenhum, faz parte do processo de amadureci-
mento dessa criança, cabe aos pais e aos responsáveis terem atenção na for-
mação dessa criança, por isso, a educação financeira é muito importante, ela
é base para a formação desse consumidor consciente, esse consumidor pre-
ocupado com um planeta mais sustentável e mais justo. Lembre-se que a
criança, desde muito pequena, aprende através dos exemplos, ela vivencia o
cotidiano familiar e aí ela percebe como os pais lidam com o ato de consumir,
ela percebe se a família não tem limites nenhum, se a família é mais controla-
dora, é claro que ela não sabe expressar em palavras esses conceitos, mas ela
vai internalizando esses comportamentos. Por isso, a educação financeira in-
fantil é muito importante. Abolir todas as propagandas não resolveria o pro-
blema de um cidadão que não sabe consumir. Somente a educação vai deixar
marcas fortes nessa criança, nesse adolescente, para ele no futuro não se tor-
nar um consumidor endividado, sem limite.”
 Bernadette Vilhena, Escritora especializada em pedagogia empresarial e educação financeira

e 
“É preciso que aja consciência de várias partes, é preciso que a auto formação, a
autorregulação a consciência de quem produz para a criança se eleve, a consci-
ência de quem de uma certa forma financie essa publicidade infantil. A mídia in-
fantil hoje nos meios de comunicação ela não existe se não houver uma indús-
tria, e a indústria hoje ela tem várias pernas. Na indústria, na mídia, na comuni-
cação você tem muitos anunciantes, você tem produtores de publicidade, você
tem agências de publicidade e você tem os produtores de conteúdo que somos
nós. Todos acho que hoje sabemos da importância e do impacto que a mídia
tem sobre as crianças, e para isso nós precisamos nos preparar para realizar um
produto ou um conjunto de ações que venham colaborar com essa convivên-
b
aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 47
cia mutua dentro de uma sociedade que sim, consome mídia. A mídia hoje esta
na nossa vida, nas vidas das crianças que já nascem sabendo muito mais ou se
relacionando muito mais com os milhares de devices, tablets, games. Tudo isso
é um aprendizado, tudo isso faz parte da convivência e faz parte de uma educa-
ção, então eu acredito sim no consumos da mídia consciente onde todos os
atores que fazem parte dessa grande indústria, incluindo o governo e a socieda-
de civil organizada e as famílias tenham suas ação e sua participação no proces-
so de forma consciente por que a gente não pode abrir mão desse instrumento
tão valioso que a mídia é na vida e na formação das nossas crianças. Meu nome
é Beth Carmona eu tenho 20 anos de experiência na área de programação e
produção e dentro desses anos de trabalho eu venho me especializando em pe-
lo menos 15 anos na área de programação e produção infantil e na mídia infantil
de uma forma geral. Eu me apaixonei por essa temática frente à importância
que eu acho que tem a mídia na vida das crianças, eu sou produtora, participei
de vários projetos importantes que marcaram a infância de muitas crianças, co-
mo Mundo da Lua, Castelo Ra-tim-bum, uma época áurea de trabalho e produ-
ção na programação da TV Cultura, depois disso trabalhei no Discovery Kids, no
Discovery Channel, hoje trabalho no site do canal Gloob.
Beth Carmona, Diretora da ComKids

e 
“É sabido por todos nós que trabalhamos numa agência de publicidade, que a
nossa matéria-prima, o poder de persuasão que a propaganda tem, é inegável
isso, esse é o nosso dia a dia, encontrar aquele ponto de persuasão que a publi-
cidade pode ter junto ao seu público-alvo. Portanto quando a gente fala crian-
ça, lembrando e considerando esse poder de persuasão que a televisão tem,
imediatamente vem um questão que é fundamental, existem limites, existem
regras que têm que ser observadas de uma maneira muito mais hiperativa pe-
los profissionais que trabalham com essa área de atuação que todos nós imagi-
namos. Eu gostaria de lembrar que eu fui o chefe de comunicação da assesso-
ria do Ministério da Saúde quando foi feita a promulgação da lei que proibia a
propaganda do cigarro na televisão em todas as faixas de horário. Eu lembro is-
so porque é muito importante, os contextos da discussão sobre limites, sobre
as regras que devem fazer parte quando a gente está falando de publicidade,
propaganda na televisão. Hoje você tem um Conar que exerce um papel abso-
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48
lutamente democrático, aberto, transparente,envolvente de toda a sociedade
no debate daquele que eventualmente ultrapassam esses limites, ultrapassam
o bom senso, ultrapassam a regra e são até exemplarmente punidos quando o
Conar julga improcedente o tipo de comunicação que é desenvolvida. Esse
amadurecimento que acredito do mercado, do mercado publicitário, dos seus
profissionais dessas instâncias todas fez com que hoje inclusive o Brasil tem
um dos mais avançados sistemas de autorregulamentação publicitária e isso é
fantástico, isso é rico e é motivo de próprio orgulho para o Brasil saber que nós
temos esses sistemas de autorregulamentação. É o melhor caminho em todos
os sentidos, falo não somente da publicidade que eventualmente na questão
infantil, mas qualquer tipo de publicidade onde houve um excesso ela deva ser
imediatamente entendida de uma maneira democrática, uma maneira partici-
pativa como o Conar, como ele consegue ser e exerce isso muitíssimo bem.
Por fim eu acredito que a própria sociedade brasileira está atenta e vigilante
com essas questões, é saudável, mas nós não podemos nos esquecer que os
meios de comunicação hoje tem uma rapidez muito grande, hoje nós estamos
falando de televisão, mas é a internet, são as redes sociais, é enorme o campo
de manifestação que a comunicação permite hoje através dos diversos meios.
Eu acredito fortemente tendo esses sistemas de autorregulamentação que en-
volve a sociedade que nós podemos rapidamente inclusive acionar os meca-
nismos para que isso aconteça, para que essa fiscalização, esse controle de
uma maneira democrática, transparente seja exercido em todas as formas de
comunicações existentes. Quando se pensa leis, regras, elas acabam ficando
engessadas porque o cenário, uma dinâmica de mundo é muito mais rápido e
essa possibilidade de nós termos uma autorregulamentação ela acompanha
essa modernidade de uma maneira muito mais efetiva, muito mais pertinente
ao que acontece no nosso mundo, no nosso dia a dia. Então eu acredito forte-
mente que o Brasil vai ser melhor se nós acreditarmos aqui que nós temos de
melhor, que no caso são estruturas como a do Conar que permite essa autorre-
gulamentação de uma maneira muito correta, muito séria, muito democrática
e muito transparente que é o que se precisa de fato para estabelecer limites e
regras na questão comum que nós estamos debatendo aqui que é a publicida-
de infantil.”
 Bob Vieira da Costa, Sócio da Nova/SB

e 
b
aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 49
“Então fica um alerta aos pais:
usem o próprio exemplo de
conduta para educar os seus
filhos. É importante que a criança
tenha o exemplo dos pais para
valorizar de tudo que ela tem.”
Débora Corigliano
psicopedagoga e
escritora do livro
“Orientando pais,
educando filhos”
Divulgação
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50
“Em relação à proibição de propaganda destinada ao público infantil, eu acho
que não tem que proibir, tem que regular como na maioria das atividades que
o Estado faz. Mas proibir não, porque é um tipo de censura, eu acho que o Es-
tado não tem esse papel na sociedade.”
 Camila Mizue Fujisawa, Assistente Jurídica

e 
“Eu acho que a publicidade infantil não deve ser vetada, proibida, até porque é um
direito do comércio expor seus produtos para todos os públicos. Eu acho sim, que
deve haver um limite na maneira como a publicidade é feita, então o estímulo ao
consumismo não deve ser evidenciado, mas o produto em si, talvez até o brin-
quedo educativo, mostrar mais a parte educativa do produto que está sendo ven-
dido do que apenas incentivar o consumo pelo consumo. Os pais têm o dever de
educar, assim como qualquer outro membro da família, e mostrar limite para os
filhos. Agora, regulação da publicidade, da propaganda em si, deve ser feita por
um órgão específico. Como existem órgãos que regulam a junção das empresas,
por exemplo a união de duas empresas, tem que ter um órgão regulatório.”
Carina Eguia Cappucci Ceschini, Jornalista

e 
“Eu acho o seguinte, não pode existir proibição de tudo. As pessoas, as famílias, os
pais, as mães, os professores, têm de ensinar as crianças a selecionar o que veem,
como veem e discutir aquilo que realmente é bom ou não. A propaganda, toda
propaganda incentiva um consumismo, mas não é por isso que as crianças serão
consumistas, não é porque viram uma propaganda. Elas têm que ser criadas sa-
bendo o que é bom, sabendo o que vale e o que não vale. Não é porque o meu fi-
lho viu uma propaganda na televisão que eu tenho que comprar para ele o que
ele quer, isso não tem nada a ver. Eu que tenho que ensinar para eles o que é bom
e o que não é, o que pode e o que não pode, se eu tenho condições financeiras de
comprar ou não, nem por isso eles vão ficar frustrados, ou tristes, ou fazer algum
tipo de terapia, não é isso. Tem sim que saber o que é bom e o que não é.”
 Carla Bertolini, Professora

e 
c
aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 51
“Olá meu nome é Carmen, estou falando aqui sobre a publicidade infantil ten-
do em vista que o governo tende a proibir essa publicidade infantil. O que eu
tenho a dizer é o seguinte a publicidade é muito bem-vinda desde que se tire
proveito dessa publicidade não só infantil como a adulta, qualquer tipo de pu-
blicidade. Eu sou a favor de uma boa publicidade, por isso eu acho que o go-
verno não pode radicalizar. Ele tem que verificar que tipo de publicidade está
sendo transmitida.”
Carmen Alencar, Funcionária Federal

e 
“Sou mãe de três filhas, uma de 8, 10 e 12 anos, e meu depoimento a respeito
da mídia, publicidade, propaganda para o público infantil, talvez seja diferen-
te, porque eu converso muito com as minhas filhas, mas eu acho que não
existir seria quase cessar a liberdade de expressão, então acho que regras têm
que existir para tudo. Mas isso é muito o papel dos pais.”
 Carolina Pilogi, Designer

e 
“Eu tenho dois filhos e acredito que a publicidade infantil tem que ser livre. A
criança tem que aprender desde cedo a discernir o que é certo e o que é erra-
do, o que é aproveitável ou não. A publicidade e a mídia vão sempre bombar-
deá-los de coisas que são aproveitáveis e as que eles têm que jogar fora tam-
bém, porque eles têm que saber discernir do que é certo e do que é errado na
vida deles desde cedo. Então, eu criei os dois que hoje já são grandes, mas
eles desde pequeno sempre aprenderam o que era certo e o que era errado.
Eles se espelhavam nos pais e criaram a formação deles, mas eu nunca os
proibi de assistir nada e nem de ler nada do que eles tinham acesso.”
 Cecília Aparecida Pavani, Analista de RH

e 
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52
“Quando a gente quer proibir as pessoas de se relacionarem, inclusive com as
coisas ruins, eu acho que a gente está fazendo uma coisa errada, acho que a
gente tem que aprender, ensinar nossos filhos a se relacionar com tudo o que
existe e saber selecionar aquilo que é bom daquilo que é ruim. Existe propagan-
da para criança boa, respeitosa e que acrescenta na vida da criança e existe a
que não é. Falar para o seu filho não comprar aquilo não, fale para o seu filho
não comprar aquele produto que não está respeitando ele, ao invés de tentar
proibir o relacionamento entre as marcas e as pessoas. Meu nome é Celso Lo-
ducca, eu sou publicitário e pai. As crianças não são adultos, não têm os mes-
mo filtros que os adultos, não têm as mesmas defesas nem intelectuais, nem
emocionais que os adultos podem ter. Por isso, eu como publicitário, e acho
que todos os publicitários responsáveis do Brasil, a gente procura tomar um
cuidado enorme na maneira de se relacionar e no jeito de poder falar com es-
sas crianças, a gente tem uma responsabilidade grande. De novo, eu sou pai
também, eu sei exatamente o que isso quer dizer. Agora, o meu filho tem aces-
so a todas as publicidades que existem feitas para crianças ou não, eu acho que
quando a gente começa a limitar a questão do que é publicidade feita para
criança, até 12 anos não pode fazer, até 13 pode fazer, o meu filho tem acesso a
publicidade que é feita para adulto “Ah como, eu permito?”. Não é isso, tá na vi-
da, eu não quero que o meu filho vá viver numa redoma que não tenha senso
crítico, ao contrário, eu prefiro ensinar meu filho que aquela propaganda feita
sem respeito por ele é feita por uma marca que ele não deve consumir, eu pre-
firo dizer isso para ele, porque o meu filho não vai viver nessa redoma, então eu
prefiro que ele saiba “ah essa marca não me respeitou, essa marca tentou me
empurrar de um jeito errado, vou ferrar ela, não vou comprar”. É assim que tem
que funcionar, porque a vida vai funcionar assim para ele, e eu prefiro ensinar
isso para ele.”
 Celso Loducca, Presidente e Sócio da agência Loducca

e 
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aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 53
“Quando a pessoa acredita em
alguma coisa, ela muda a sua
vida. As pessoas só fazem o
que veem, e a publicidade pode
ajudar muito nesse sentido.”
Edson Bueno
Presidente da Amil
Divulgação/Abap
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  • 1. 1 Relatório da campanha “Somos Todos Responsáveis” e a íntegra dos 220 depoimentos Janeiro de 2013
  • 2.
  • 3. Relatório da campanha “Somos Todos Responsáveis” e a íntegra dos 220 depoimentos
  • 4. 4 WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR ÍNDICE  ABAP – Associação Brasileira de Agências de Publicidade Rua Pedroso Alvarenga, 1208 – 8º andar – Itaim Bibi 04531-004 – São Paulo – SP (55 11) 3074-2160 Site: www.abapnacional.com.br - E-mail: abap@abap.com.br Vice-Presidente de Relações Institucionais: Armando Strozenberg (Euro RSCG Contemporânea) Vice-Presidente de Relações Governamentais: Bob Vieira da Costa (Nova S/B Comunicação) Vice-Presidente de Gestão de Agências e Relações com o Mercado: Antônio Lino Pinto (Talent Comunicação e Planejamento) Vice-Presidente de Assuntos Regionais: Antônio D'Alessandro (DCS Net) Diretor Executivo: Decio Vomero Diretor Para Assuntos Legais: Antônio Fadiga (Fischer América Comunicação Total) Diretor de Relações Interassociativas: Otto de Barros Vidal Júnior (PPR- Profissionais de Publicidade Reunidos) Diretor Administrativo Financeiro: Paulo Zoega (QG Comunicação S/A) Presidente Nacional: Luiz Lara (Lew'LaraTBWA Publicidade) A campanha Somos Todos Responsáveis..........................  Pág.6 Campanha em Números............................................................  Pág.8 Canais..................................................................................................  Pág.9 Especialistas ..................................................................................  Pág.12 Índice de Depoimentos ...........................................................  Pág.14
  • 5. 5aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE E m uma era em que a mídia passa por transformações radicais, convive- mos constantemente com a insegu- rança e a incerteza. Há várias frentes de discussão sobre o assunto: o livre acesso aos conteúdos na internet, as novas possibili- dades de relacionamento nas redes sociais… Queremos convidá-los a discutir um aspecto mais específico e de interesse de todos nós: como a publicidade interage com as crian- ças. Quais são os cuidados que devem ser adotados por pais e mães, quais são os bene- fícios, quais são as consequências… Este tema entrou em debate no mundo to- do e também aqui no Brasil, onde a conver- sa ainda ocorre dentro de grupos com visões bastante radicais. Para eles, a receita é sim- ples: basta proibir sumariamente a propagan- da dirigida para crianças de até 12 anos para protegê-las das tentações do consumo e de outros supostos riscos. Mas será que é mes- mo simples assim? As crianças também de- verão ser proibidas de ver as vitrines nos sho- ppings? Serão impedidas de mostrar o tênis e a mochila novos aos colegas de classe para evitar desejos consumistas? E o que dizer de vídeogames, que raramente anunciam seus produtos e são amplamente conhecidos e desejados pelas crianças? E mais: sem propa- ganda infantil não haverá programação pa- ra as crianças. Então, nossos filhos acabarão vendo novelas com publicidade para adultos no lugar dos desenhos com propagandas pa- ra criança? Longe da televisão, eles estarão seguros navegando na internet? Deveríamos proibir a internet também? E como diferen- ciar o que é uma publicidade feita para crian- ças de 12 anos (que se quer proibir) e de 13 anos, que seria liberada? Nós reconhecemos o poder de persuasão da publicidade, acreditamos que o assunto tem a maior importância e precisa ser amplamen- te discutido. Não acreditamos em passes de mágica e lembramos que várias ideias bem intencionadas resultaram em interferências brutais na vida das pessoas. Acreditamos que precisamos trabalhar juntos para aprimorar o que for preciso, decifrar os desafios das mí- dias em uma era de transformações e evitar retrocessos. Nosso caminho é o do diálogo, da liberdade, da responsabilidade e da edu- cação. SOMOS TODOS RESPONSÁVEIS. O CAMINHO DO DIÁLOGO LUIZ LARA, presidente da Abap ClaudioRossi
  • 6. 6 WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR “M ães e pais no mundo todo estão preocupa- dos com a influência das mídias na formação dos filhos. Crianças experimentam as no- vidades antes. Se você acha que estimulá- las e protegê-las é responsabilidade de to- dos, participe da nossa campanha. Em uma era em que a mídia passa por transforma- ções radicais, convivemos constantemente com a insegurança e a incerteza. Há várias frentes de discussão sobre o assunto: o livre acesso aos conteúdos na internet, as novas possibilidades de relacionamento nas redes sociais… Queremos convidá-los a discutir um aspecto mais específico e de interesse de todos nós: como a publicidade interage com as crianças. Quais são os cuidados que devem ser adotados por pais e mães, quais são os benefícios, quais são as consequên- cias…”, foi com essa chamada que a cam- panha Somos Todos Responsáveis ocupou a mídia e as redes sociais a partir de janeiro de 2012. Durante quase um ano a campanha Somos Todos Responsáveis produziu mais de 220 depoimentos em vídeos. Pais, mães e es- pecialistas foram convidados a falar sobre crianças e propaganda sob diversas pers- pectivas. Ouvimos pedagogos, artistas, jornalistas, empresáros, líderes de ONGs, ministros de estado, personalidades e publicitários que acreditam que a propaganda feita com res- ponsabilidade, observando-se as diversas regras que regulamentam o setor, pode ter um papel positivo na vida das crianças. Além disso reuniu cerca de 30 mil pessoas em seus canais na internet e nas redes so- ciais para discutir como a publicidade inte- rage com as crianças, quais são as consequ- ências e o que pode ser feito. Estima-se que tenha falado para mais de um milhão de pes- soas. Os depoimentos colhidos durante a cam- panha estão reunidos nessa publicação e ainda podem ser acessados no site www. somostodosresponsaveis.com.br. Acredita- mos que se trata de uma fonte importante de referências para aqueles que se interes- sam pelo tema por reunir além opiniões, in- formações e a orientação de especialistas renomados. A Campanha Somos Todos Responsáveis foi conduzida pela Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade) e tem uma po- SOMOS TODOS RESPONSÁVEIS, A CAMPANHA
  • 7. 7aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE sição e um lado bem definido. Porém, o lei- tor observará que o tema aqui aparece em toda sua complexidade, com todas suas nu- ances. Também está registrada a preocupação de pais, mães e especialistas em relação à in- fluência da propaganda no desenvolvimen- to das crianças, o que serve de alerta a to- dos os envolvidos no assunto, anunciantes, agências de propaganda. Essa é outra con- tribuição que esperamos dar com essa pu- blicação: relembrar e insistir na ideia de que somos todos responsáveis pela proteção das crianças. No mundo de hoje as crianças nascem ro- deadas pela mídia. Não só a TV, o rádio, os jornais, as revistas, todos estes, objeto de an- tigas discussões. Há temas novíssimos para serem discutidos. Existem telas em elevado- res, computadores estão se tornando equi- pamentos universais. Anúncios publicitários são veiculados em videogames, mensagens estão circulando em e-mails e redes sociais. Já existe propaganda no kit que a mãe rece- be na maternidade. Estamos em um mun- do de promoções e de marketing. Há mais de 240 milhões de celulares, sendo que 37 milhões são smartphones, usados para en- vio de e-mails, vídeos e acesso a redes so- ciais. Podemos acabar com tudo isso? Sabe- mos que não A publicidade é uma das peças dessa rede e analisá-la de forma isolada pro- vavelmente resultará em conclusões equi- vocadas. Esta publicação reúne os principais ques- tionamentos, aborda as maiores polêmicas e pretende responder com objetividade às dúvidas mais comuns que surgiram durante a campanha. Também reforça a ideia cen- tral por trás dessa iniciativa: publicidade sim, com muita responsabilidade, regras claras e controle rigoroso. Nós reconhecemos o poder de persuasão da publicidade, acreditamos que o assunto tem a maior importância e precisa ser am- plamente discutido. Não acreditamos em passes de mágica e lembramos que várias ideias bem intencionadas resultaram em intereferências brutais na vida das pessoas. Acreditamos que precisamos trabalhar jun- tos para aprimorar o que for preciso, decifrar os desafios das mídias em uma era de trans- formações e evitar retrocessos. Nosso cami- nho é o do diálogo, da liberdade, da respon- sabilidade e da educação. SOMOS TODOS RESPONSÁVEIS
  • 8. 8 WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR A campanha em números (Período entre 01 de janeiro de 2012 até 31 de dezembro de 2012) Site Visitas 17.000 Visitantes 12.000 Posts publicados 260 Vídeos publicados 220 Facebook Fans 17.000 Visitas 34.000 Alcance das publicações 1.800.000 Posts publicados 450 Comentários 1.600 Ações positivas 25.000 Youtube Vídeos 244 Exibições no canal 15.000 Posts para o Facebook
  • 9. 9aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE Canais/Facebook
  • 11. 11aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE PUBLICIDADE INFANTIL EM DEBATE NAS REDES SOCIAIS
  • 12. 12 WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR Poder Público Alexandre Padilha  Ministro da Saúde José Antônio Dias Toffoli  Ministro do Supremo Tribunal Federal Milton Monti  (PR-SP) Onofre Agostini  (PSD-SC) Ruy Carneiro  (PSDB-PB) Publicitários Alexandre Gama  Presidente da Neogama Dalton Pastore Jr.  Presidente do Fórum Permanente da Indústria da Comunicação Enio Vergeiro  Presidente da APP  Associação dos Profissionais de Propaganda Fabio Fernandes  Presidente da Nazca Flávio Conti  Diretor geral da DPZ Hiran Castelo Branco  Vice-presidente corporativo da ESPM Jaques Lewkowicz  Sócio da Lew/Lara José Henrique Borghi  Presidente da Bonghierh Lowe Luiz Fernando Musa  Diretor geral da Ogilvy Brasil Luiz Lara  Presidente da Abap Marcello Serpa  Sócio-presidente e diretor de criação da AlmapBBDO Márcio Oliveira  Vice-presidente da Lew/Lara Roberto Duailibi  Sócio-diretor da DPZ Roberto Justus  Presidente da Young Rubican Sergio Amado  Presidente da Ogilvy Brasil Sérgio Valente  Presidente da DM9DDB Stalimir Vieira  Diretor da Abap Jornalistas e mídia Álvaro Leopoldo Filho  Diretor Comercial da Jovem Pan Ana Helena Reis  Presidente da Multifocus Lúcia Helena de Oliveira  Diretora de redação da revista Saúde, Editora Abril Maggi Krause  Diretora de redação da revista Nova Escola Márcia Vilela Neder  Diretora do núcleo de saúde, beleza e bem-estar da Editora Abril Sílvia Poppovic  apresentadora de TV Academia Andrea Jotta  Pesquisadora da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica) Eugênio Bucci  professor da ECA/USP Fernanda Cintra de Paula  Pesquisadora de mídias, crianças e consumo pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) Gil Giardelli  Professor de pós-graduação da ESPM e especialista em redes sociais Isabel Orofino  Pesquisadora da ESPM e autora do livro mídias e mediação Luli Radfahrer  professor da ECA/USP principais DEPOIMENTOS À CAMPANHA
  • 13. 13aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE Psiquiatras, psicólogos, pedagogos e educadores Bernadette Vilhena  Escritora especializada em pedagogia empresarial e educação financeira Debora Corigliano  Psicopedagoga e escritora do livro “Orientando pais, educando filhos” Içami Tiba  Psiquiatra, educador e autor de vários livros sobre orientação aos pais, entre eles o “Quem ama educa”. Jéssica Fogaça  Psicóloga Comportamental Infantil Lidia Rosemberg Aratangy  Psicóloga referência em orientação familiar Livia Borges  Psicóloga, escritora e consultora do Núcleo de Estudos da Violência da Polícia Militar do Distrito Federal Luiz Felipe Ponde  Filosofo e professor da PUC Marcelo Cunha Bueno  Colunista da revista Crescer Maria Irene Maluf  Ex-presidente nacional da Associação Brasileira de Psicopedagogia (2005 a 2007) Mario Sergio Cortella  Professor de educação da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica) e mestre em filosofia Miriam Chicarelli Furini  Psicanalista e psicopedagoga Nina Costa  Psicóloga especialista em transtornos afetivos da Unifesp Roberto Shinyashiki  Conferencista e autor de 16 livros de auto-ajuda, que venderam um mais de 5,5 milhões de exemplares no Brasil. Rosely Sayão  Psicóloga, jornalista e escritora Sueli Dib  Especialista em Educação Básica e consultora da Abril Educação e da Secretaria Estadual de Educação do Espírito Santo Thatiana Segundo  Orientadora educacional do colégio Dante Alighieri Cultura Cris Poli  Educadora, interpreta a Super Nanny no SBT Fernando Gomes  Gerente de programação infantil da TV Cultura e criador do Cocoricó Maurício de Sousa  Criador da Turma da Mônica Papati Patata  Apresentadores do SBT Paulo Tatit  Músico do grupo Palavra Cantada Yudi Tamashiro  Apresentador do SBT Ongs, empresas e associações Ângelo Frazão  Superintendente de Marketing da AACD Bianca Carvalho  Presidente da ONG Mundo Novo Gilberto Leifert  Presidente do Conar Luiz Carlos Dutra  Vice-presidente corporativo da Unilever para América Latina PATRICIA BLANCO  Presidente do Instituto Palavra Aberta Synésio Batista da Costa  Presidente da Abrinq Advogados e jurístas Gustavo Castro  De Vivo, Whitaker, Castro e Gonçalves Advogados Luiz Flávio D'Urso  presidente da OAB-São Paulo Maximilian Fierro Paschoal  Sócio da Pinheiro Neto Ophir Cavalcante  Presidente nacional da OAB Silvia Zeigler  Zeigler e Mendonça de Barros Sociedade de Advogados Médicos e profissionais da saúde Edson Bueno  Presidente da Amil Florentino Cardoso  Presidente da Associação Médica Brasileira (AMB) Jorge Huberman  Pediatra do Hospital Albert Einstein e sócio do Instituto Saúde Plena Mauro Gomes Aranha  Vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado
  • 14. 14 WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR A   Adelina Pereira Macedo, Aposentada  ..................................................................................................................................  Pág. 28 Adriana Aparecida Fernandes dos Santos, Assistente Administrativa .........................................................  Pág. 28 Alexandre Gama, Presidente da Neogama  ...............................................................................................................................  Pág. 28 Alexandre Padilha, Ministro da Saúde  .....................................................................................................................................  Pág. 30 Álvaro Leopoldo Filho, Diretor Comercial da Jovem Pan ..........................................................................................  Pág. 30 Amanda Leite, Securitária ....................................................................................................................................................................  Pág. 30 Ana Alice Carvalho, Aposentada ...............................................................................................................................................  Pág. 31 Ana Helena Reis, Presidente da Multifocus .................................................................................................................................  Pág. 31 Ana Maria Custodio, Servidora Pública ....................................................................................................................................  Pág. 34 André Ramos Tavares, Diretor do Instituto Brasileiro de Estudos Constitucionais .................................................  Pág. 34 André Santi, Analista de Informática  .............................................................................................................................................  Pág. 35 Andrea Alves, Auxiliar de Produção ...............................................................................................................................................  Pág. 36 Andrea Antonacci, Jornalista ......................................................................................................................................................  Pág. 36 Andréa Espinoza, Estudante ...........................................................................................................................................................  Pág. 36 Andrea Jotta, Pesquisadora da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica)....................................................................  Pág. 38 Andréa Marques Vieira, Dona de casa ....................................................................................................................................  Pág. 36 Andria Gonçalves Dias Barros, Auxiliar Administrativa .............................................................................................  Pág. 39 Angela Mello da Silva, Dona de Casa .....................................................................................................................................  Pág. 39 Ângelo Franzão, Superintendente de Marketing da AACD ................................................................................................  Pág. 40 Aparecida Teixeira Dias, Professora .........................................................................................................................................  Pág. 42 Armando Strozemberg, CEO da Euro RSCG Brasil ............................................................................................................  Pág. 43 Arnaldo Rabelo, Blogueiro e Consultor de Marketing Infantil ..........................................................................................  Pág. 44 índice DE DEPOIMENTOS
  • 15. 15aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE b   Beany Guimarães Monteiro, Professora ..............................................................................................................................  Pág. 44 Bernadette Vilhena, Escritora especializada em pedagogia empresarial e educação financeira .....................  Pág. 46 Beth Carmona, Diretora da ComKids ...........................................................................................................................................  Pág. 46 Bob Vieira da Costa, Sócio da Nova/SB ....................................................................................................................................  Pág. 47 c   Camila Mizue Fujisawa, Assistente Jurídica ...........................................................................................................................  Pág. 50 Carina Eguia Cappucci Ceschini, Jornalista ...................................................................................................................  Pág. 50 Carla Bertolini, Professora .............................................................................................................................................................  Pág. 50 Carmen Alencar, Funcionária Federal ........................................................................................................................................  Pág. 51 Carolina Pilogi, Designer ................................................................................................................................................................  Pág. 51 Cecília Aparecida Pavani, Analista de RH .............................................................................................................................  Pág. 51 Celso Loducca, Presidente e Sócio da agência Loducca .....................................................................................................  Pág. 52 Cibele Sampaio, Administradora de empresas ...........................................................................................................................  Pág. 54 Cíntia Nogueira de Oliveira, Recepcionista .....................................................................................................................  Pág. 54 Cris Poli, educadora interpreta a Super Nanny no SBT .............................................................................................................  Pág. 54 Cristiane Aparecida Souza, Maquiadora .............................................................................................................................  Pág. 55 Cyd Alvarez, Presidente da NBS .......................................................................................................................................................  Pág. 123
  • 16. 16 WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR d   Dalton Pastore Jr., Presidente do Fórum Permanente da Indústria da Comunicação .........................................  Pág. 56 Dayana Montenegro, Dona de casa ........................................................................................................................................  Pág. 58 Debora Corigliano, Psicopedagoga e escritora do livro “Orientando Pais, Educando Filhos”  ..........................  Pág. 58 Denise reis guglielmo, Secretária  ............................................................................................................................................  Pág. 59 Deolinda Caldeira Franco Mazottini, Aposentada ................................................................................................  Pág. 59 Domingos Augusto Mazottini, Aposentado ..................................................................................................................  Pág. 60 Douglas Bastos Florenço, Analista de Sistema .............................................................................................................  Pág. 60 e   Edson Bueno, Presidente da Amil ...................................................................................................................................................  Pág. 60 Edson José Ferreira Pini, Professor ........................................................................................................................................  Pág. 62 Eduardo CÉsar Martins Ferreira, Supervisor de Seguros ........................................................................................  Pág. 62 Elaine Simões Garcia, Professora ...............................................................................................................................................  Pág. 63 Eliana Oliveira, Psicóloga .................................................................................................................................................................  Pág. 63 Elvira Ventura Filipe, Psicóloga  ................................................................................................................................................  Pág. 63 Enio Vergeiro, Presidente da APP, Associação dos Profissionais de Propaganda ........................................................  Pág. 64 Érica Cazé da Cunha, Dona de Casa .........................................................................................................................................  Pág. 64 Eronilde Maria de Souza, Assistente de Treinamento ....................................................................................................  Pág. 66 Ethel Perlman, Empresária ..............................................................................................................................................................  Pág. 66 Eugênio Bucci, professor da ECA/USP .........................................................................................................................................  Pág. 66
  • 17. 17aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE f   Fabiana Negri, Bancária ......................................................................................................................................................................  Pág. 68 Fabio Fernandes, Presidente da Nazca  ......................................................................................................................................  Pág. 68 Fátima Regina Feitosa, Advogada ..............................................................................................................................................  Pág. 71 Fernanda Almeida Prado, Psicóloga ......................................................................................................................................  Pág.71 Fernanda Cintra de Paula, Pesquisadora de mídias, crianças e consumo pela ESPM  ......................................  Pág. 72 Fernando Gomes, Gerente de programação infantil da TV Cultura e criador do Cocoricó ...................................  Pág. 76 Filhinha Oliveira Cardozo, Professora ...............................................................................................................................  Pág. 78 Flávio Conti, Diretor geral da DPZ ..................................................................................................................................................  Pág. 78 Florentino Cardoso, Presidente da Associação Médica Brasileira (AMB) ................................................................  Pág. 78 g   Gardênia Abreu de Alencar, Analista de crédito .............................................................................................................  Pág. 79 Gil Giardelli, Professor de pós-graduação da ESPM e especialista em redes sociais ..................................................  Pág. 79 Gilberto Leifert, Presidente do Conar .......................................................................................................................................  Pág. 79 Gilda Bitiati, Professora Aposentada ..............................................................................................................................................  Pág. 82 Gilza Silva Gil Ferreira, Analista de Sistema ........................................................................................................................  Pág. 82 Gislene Devides, Analista de serviços de informática .............................................................................................................  Pág. 82 Graciela Faria Tabarelli, Advogada .......................................................................................................................................  Pág. 83 Grasiele Camaro, Setor de Turismo ............................................................................................................................................  Pág. 83 Guaraciara Pereira Crespi, Cabeleireira .............................................................................................................................  Pág. 83 Guilherme Renda Neto, Economista .......................................................................................................................................  Pág. 84 Gustavo Lorenzi de Castro, sócio do escritório De Vivo, Whitaker, Castro e Gonçalves Advogados ......... Pág. 84
  • 18. 18 WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR h   Hélia Rossi, Diarista ................................................................................................................................................................................  Pág. 86 Henrique Puga, Professor .................................................................................................................................................................  Pág. 86 Hingrid Licinia Calixto Oliveira, Analista de Sistema ...............................................................................................  Pág. 86 Hiran Castelo Branco, Vice-presidente corporativo da ESPM .....................................................................................  Pág. 87 i   Içami Tiba, Psiquiatra, educador e autor de livros sobre orientação aos pais .......................................................................  Pág.87 Immaculata De Iulis, Advogada ...................................................................................................................................................  Pág. 88 Isabel Orofino, Pesquisadora da ESPM e autora do livro “Mídias e mediação” ............................................................  Pág. 88
  • 19. 19aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE j   Jaques Lewkowicz, Sócio da Lew/Lara ....................................................................................................................................  Pág. 91 Januário Lins de Alencar Barbato, Professor de Ed. Física ....................................................................................  Pág. 92 Jéssica Fogaça, Psicóloga Comportamental Infantil .............................................................................................................  Pág. 94 Jéssica Lopes de Almeida, Nutricionista ................................................................................................................................  Pág. 92 Jéssica Pereira, Instrumentadora Cirúrgica ...............................................................................................................................  Pág. 95 João Matta, professor de marketing infantil da ESPM .............................................................................................................  Pág. 95 Jorge Basile Guglielmelli, Roteirista ...................................................................................................................................  Pág. 96 Jorge Huberman, Pediatra do Hospital Albert Einstein e sócio do Instituto Saúde Plena .......................................  Pág. 96 José Antônio Dias Toffoli, Ministro do Supremo Tribunal Federal  .........................................................................  Pág. 99 José Antônio Passos, Docente ..................................................................................................................................................  Pág. 99 José Henrique Borghi, Presidente da Bonghierh Lowe ...............................................................................................  Pág. 99 José Geraldo Rocha, Diretor de Teatro ..................................................................................................................................  Pág. 99 José Marcelo Guimarães Moreira, Engenheiro ..........................................................................................................  Pág. 102 Judite Franco Cavalcante, Administradora .....................................................................................................................  Pág. 102 Juliana Neves, Farmacêutica ............................................................................................................................................................  Pág. 102 Juvenal Tedesque da Cunha , Advogado .........................................................................................................................  Pág. 103 k   Kátia Regina Rufino, Analista de Crédito .................................................................................................................................  Pág. 104
  • 20. 20 WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR l   Lamara Alves Maciel, Coordenadora de Call Center ...........................................................................................................  Pág. 104 Laura Camargo , Funcionária Pública .........................................................................................................................................  Pág. 104 Leila Aparecida Moris, Assistente de Compras ....................................................................................................................  Pág. 106 Leliane dos Santos, Bancária .......................................................................................................................................................  Pág. 106 Leonel José de Oliveira, Representante Comercial ..........................................................................................................  Pág. 106 Letícia de Santana Santos, Auxiliar de Enfermagem ......................................................................................................  Pág. 106 Leysle Silva, Professora ........................................................................................................................................................................  Pág. 107 Lidia Rosemberg Aratangy, Psicóloga referência em orientação familiar ..............................................................  Pág. 107 Lígia M. B. Garbi, Pedagoga ...............................................................................................................................................................  Pág. 108 Lilian Assali, Estudante ........................................................................................................................................................................  Pág. 110 Livia Borges, Psicóloga, escritora e consultora do Núcleo de Estudos da Violência da Polícia Militar do Distrito Federal ...  Pág. 110 Lourdes Faim Monteiro, Professora de Educação Física ................................................................................................  Pág. 110 Lúcia Helena de Oliveira, Diretora de redação da revista Saúde, Editora Abril ......................................................  Pág. 111 Luiz Carlos Dutra, Vice-presidente corporativo da Unilever para América Latina ..................................................  Pág. 111 Luiz Felipe Pondé, Filosofo e professor da PUC e FAAP ........................................................................................................  Pág. 112 Luiz Fernando Musa, CEO da Ogilvy .........................................................................................................................................  Pág. 115 Luiz Flávio D’Urso, Ex-presidente da OAB-São Paulo ..........................................................................................................  Pág. 116 Luiz Lara, Presidente da Abap ..............................................................................................................................................................  Pág. 118 Luiza Antonieta Gasparino, Enfermeira .............................................................................................................................  Pág. 118 Luli Radfahrer, professor da ECA/USP ........................................................................................................................................  Pág. 119
  • 21. 21aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE m   Madiana Jaques Alves, Secretária .............................................................................................................................................  Pág. 120 Magda Vera Guimarães Amaral, Diretora de Marketing ..............................................................................................  Pág. 122 Maggi Krause, Diretora de redação da revista Nova Escola ..................................................................................................  Pág. 122 Mara Relva dos Santos, Secretária ..........................................................................................................................................  Pág. 123 Marcelina Catarina Vidal Coelho, Auxiliar de Ateliê ...............................................................................................  Pág. 123 Marcelo Assumpção, Bancário ...................................................................................................................................................  Pág. 124 Marcelo Cunha Bueno, Colunista da revista Crescer .......................................................................................................  Pág. 124 Marcello Serpa, Sócio-presidente e diretor de criação da AlmapBBDO .......................................................................  Pág. 126 Marcia Bersi, Secretária .......................................................................................................................................................................  Pág. 127 Marcia Martinelli, Pedagoga ........................................................................................................................................................  Pág. 127 Márcia Vilela Neder, Diretora do núcleo de saúde, beleza e bem-estar da Editora Abril ......................................  Pág. 127 Márcio Naur Bonifácio, Corretor ............................................................................................................................................  Pág. 128 Márcio Oliveira, Vice-presidente da Lew/Lara ........................................................................................................................  Pág. 128 Maria Angélica Rocha Prieto, Autônoma ........................................................................................................................  Pág. 130 Maria Aparecida da Silva Teixeira, Orientadora Educacional ..................................................................................  Pág. 130 Maria Bezerra , Supervisora de Vendas ........................................................................................................................................  Pág. 131 Maria Cristina Carrasco, Professora ....................................................................................................................................  Pág. 131 Maria Cristina de Oliveira, Organizadora de Eventos ....................................................................................................  Pág. 132 Maria Das Graças Oliveira, Enfermeira ................................................................................................................................  Pág. 132 Maria de Fátima Machado Prates, Bancária ...................................................................................................................  Pág. 132 Maria dos Milagres Silva, Vendedora ...................................................................................................................................  Pág. 148 Maria Irene Maluf, Ex-presidente nacional da Associação Brasileira de Psicopedagogia (2005 a 2007) ..........  Pág. 134 Mário Jorge Muralha, Economista .........................................................................................................................................  Pág. 140
  • 22. 22 WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR Mario Sergio Cortella, Professor de educação da PUC-SP e mestre em filósofia ...............................................  Pág. 140 Marisa Caramielo, Aposentada .....................................................................................................................................................  Pág. 148 Maurício de Sousa, Criador da Turma da Mônica .................................................................................................................  Pág. 150 Mauro Gomes Aranha, Vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo ...........  Pág. 151 Maximilian Fierro Paschoal, Sócio da Pinheiro Neto ...................................................................................................  Pág. 151 Milena Souza Santos, Agente de Atendimento ...................................................................................................................  Pág. 154 Milton Monti, Deputado federal (PR-SP) .....................................................................................................................................  Pág. 154 Miriam Chicarelli Furini, Psicanalista e psicopedagoga .................................................................................................  Pág. 155 Mônica de Moraes Barros Cavalcante, Vendedora ..............................................................................................  Pág. 156 Monica Heine, Advogada ....................................................................................................................................................................  Pág. 156 Mônica Roças, Contadora ................................................................................................................................................................  Pág. 158 n   Nanci Murari, Administradora de empresa .................................................................................................................................  Pág. 158 Nataliê Mançal Boa Ventura, Estagiária ...........................................................................................................................  Pág. 159 Nina Costa, Psicóloga especialista em transtornos afetivos da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) ....  Pág. 159 Nise Yamaguchi, Diretora do Instituto Avanços em Medicina e representante do Ministério da Saúde no Estado de São Paulo ......................  Pág. 160 o   Ophir Cavalcante, Presidente nacional da OAB ....................................................................................................................  Pág. 162
  • 23. 23aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE p   Paola Pauli Lantieri Cavanha, Instrutora de Pilates .....................................................................................................  Pág. 163 Patati Patata, Apresentadores do SBT .........................................................................................................................................  Pág. 163 Patricia Blanco, Presidente do Instituto Palavra Aberta .....................................................................................................  Pág. 163 Patricia Camargo Frederico, Pediatra ..............................................................................................................................  Pág. 164 Patricia Floresval da Silva, Pagem ....................................................................................................................................  Pág. 166 Paula Rita Pacheco, Dentista .......................................................................................................................................................  Pág. 166 Paulo Giovani, Presidente da Leo Burnett ..................................................................................................................................  Pág. 166 Paulo Henrique Bertolini, Assistente de Vendas ...........................................................................................................  Pág. 167 Paulo Tatit, Músico do grupo Palavra Cantada ..........................................................................................................................  Pág. 168 Priscila Torallo, Advogada ...........................................................................................................................................................  Pág. 168
  • 24. 24 WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR r   Rafaela Pitanga, Pediatra .................................................................................................................................................................  Pág. 169 Renata Andrade, Assistente Administrativa ..............................................................................................................................  Pág. 169 Renata Carvalho Pereira, Auxiliar de Enfermagem ........................................................................................................  Pág. 169 Renata Gomes de Oliveira, Analista de Sistema ................................................................................................................  Pág. 169 Renata Menezes, Estagiária Financeira  .......................................................................................................................................  Pág. 170 Ricardo Monteiro, Empresário ...................................................................................................................................................  Pág. 170 Roberto Duailibi, Sócio-diretor da DPZ .....................................................................................................................................  Pág. 170 Roberto Justus, Presidente da Young Rubican  .................................................................................................................  Pág. 171 Roberto Shinyashiki, Conferencista e autor de 16 livros de auto-ajuda .....................................................................  Pág. 172 Rodrigo Martins Pescuma, Médico ......................................................................................................................................  Pág. 173 Rogerio Paes de Barros, Radialista .........................................................................................................................................  Pág. 173 Rosana Falanga, Psicóloga .............................................................................................................................................................  Pág. 174 Rosana Simone Silva, Editora Jurídica ......................................................................................................................................  Pág. 174 Rosana Zolini, Representante Comercial ....................................................................................................................................  Pág. 174 Rosely Sayão, Psicóloga, Jornalista e Escritora ..........................................................................................................................  Pág. 175 Rosemeire de Souza Arraes, Funcionária Pública ............................................................................................................  Pág. 175 Rosimeire Correa Gomes, Auxiliar Administrativa .............................................................................................................  Pág. 175
  • 25. 25aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE s   Sandra Buratini, Bióloga .................................................................................................................................................................  Pág. 176 Sandra Kaba , Professora .....................................................................................................................................................................  Pág. 176 Sergio Amado, Presidente da Ogilvy Brasil  ................................................................................................................................  Pág. 176 Sérgio Valente, Presidente da DM9DDB .....................................................................................................................................  Pág. 177 Sidnei Oliveira, Colunista da Exame.com para questões de conflito de gerações. .....................................................  Pág. 178 Silvana de luca, Secretária. .............................................................................................................................................................  Pág. 179 Sílvia Poppovic, Apresentadora de TV .........................................................................................................................................  Pág. 179 Silvia Zeigler, Advogada ....................................................................................................................................................................  Pág. 181 Simone Galuzzi, Comerciante .........................................................................................................................................................  Pág. 182 Solange Aparecida Bueno, Pedagoga ..................................................................................................................................  Pág. 182 Solange Marino Correia , Bancária ......................................................................................................................................  Pág. 183 Stalimir Vieira, Diretor da Abap ......................................................................................................................................................  Pág. 183 Sueli Dib, Pedagoga .................................................................................................................................................................................  Pág. 184 Suzana Leão, Economista ...................................................................................................................................................................  Pág. 186 Sydneyde Pires Arruda de Almeida, Corretora de Imóveis ......................................................................................  Pág. 186 Synésio Batista da Costa, Presidente da Abrinq ...............................................................................................................  Pág. 185
  • 26. 26 WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR t   Tamires Gabriela Básilio Nascimento, Auxiliar Administrativa ............................................................................  Pág. 187 Tatiane Aparecida Fonseca, Esteticista  ..............................................................................................................................  Pág. 187 Thaís Raquel , Promotora ..................................................................................................................................................................  Pág. 187 Thales Gomes Moreira, Chefe de Cozinha ............................................................................................................................  Pág. 189 Thatiana Segundo, Orientadora educacional do colégio Dante Alighieri ...................................................................  Pág. 187 v   Valéria Cabral, Recursos Humanos .............................................................................................................................................  Pág. 189 Valéria Titanero, Publicitária .........................................................................................................................................................  Pág. 189 Vanessa Ferreira de Sousa, Professora ................................................................................................................................  Pág. 189 Vartan Sarian Junior, Químico .................................................................................................................................................  Pág. 190 Vera Lucia Branquinho, Confeiteira ......................................................................................................................................  Pág. 190 Vera Lucia da Silva Ramos, Advogada ...................................................................................................................................  Pág. 190 Vicente Damaso Jimenez Perez, Empresário ....................................................................................................................  Pág. 190 Vinícios Otávio, Mecânico Aeronaútico .....................................................................................................................................  Pág. 191 w Wilson dos Santos, Cabeleireiro ................................................................................................................................................  Pág. 191 Wirajane Gomes da Fonseca, Pesquisadora .....................................................................................................................  Pág. 191 y   Yudi Tamashiro, Apresentador do SBT ........................................................................................................................................  Pág. 192
  • 27. aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 27 ESPECIALISTAS, AUTORIDADES, PAIS E MÃES FALAM SOBRE A PUBLICIDADE INFANTIL
  • 28. WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR 28 “Eu acho um absurdo essa proibição de propagandas infantis na televisão. Se as crianças não assistirem o que elas gostam, o que elas preferem, vão assistir novelas, coisas pornográficas, porque é muito difícil de proibir as crianças de assistir TV.”  Adelina Pereira Macedo, Aposentada e  “Eu sou contra a proibição da publicidade infantil na TV ou em qualquer meio de comunicação, primeiro porque eu sou contra qualquer tipo de proibição, apesar de achar dentro da publicidade tem que haver uma certa ética, mas não acho que deva ser proibida.”  Adriana Aparecida Fernandes dos Santos, Assistente administrativa e  “A maior demonstração de que a publicidade brasileira olha para si de manei- ra responsável é o fato de ela ter criado um órgão que é exemplo mundial, que é o Conar. O Conar é o olhar da própria publicidade para sua responsabi- lidade. Eu não lembro de ter outro país com mecanismo tão eficiente e tão próprio para tratar desse assunto. A publicidade é imprescindível, principal- mente no Brasil e na fase que a sociedade brasileira está, até pelo valor infor- mativo que ela tem. Então é o valor de levar às pessoas informações sobre produtos, serviços, sobre o que está acontecendo ao redor dela, no sentido de movimentar a economia também. A publicidade é uma mola do setor eco- nômico e sem essa mola a máquina não funciona. Então o papel da publici- dade é extremamente ativo e importante. Eu sou publicitário, mas antes eu sou pai de duas filhas, e toda a questão do meu trabalho passa em como eu traduzo essa questão para dentro de casa para as minhas filhas. Eu acho que elas sempre devem ter direito à informação. Eu prefiro lidar com a existência da informação e tentar orientá-las a ter um espirito analítico e critico daquilo que elas ouvem do que esconder qualquer informação a respeito do mundo onde elas vivem, seja isso comercial, seja institucional, seja pessoal.”  Alexandre Gama, Presidente da Neogama e  A
  • 29. aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 29 “É decisivo o papel da publicidade na capacidade de fazer as pessoas refletirem sobre os seus atos. Quando falamos de saúde, estamos falando de hábitos de vida (…) e naquilo que pudermos ser grandes parceiros em levar mensagens positivas sobre hábitos de vida, terá o Ministério da Saúde sempre ao seu lado.” Alexandre Padilha Ministro da Saúde AgênciaBrasil
  • 30. WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR 30 “É decisivo o papel da publicidade na capacidade de poder fazer as pessoas refletirem sobre os seus atos. Quando falamos de saúde, estamos falando ne- cessariamente de hábitos de vida e de fatores de risco que podem agravar a saúde de uma pessoa. Esse é um momento de decisão ás vezes individual, emocional, com uma perspectiva do indivíduo em mudar a sua forma de vida, seus hábitos ou aderir a um tratamento, e a publicidade tem uma capacidade muito grande de levar essas mensagens positivas. Naquilo que pudermos ser grandes parceiros em levar mensagens positivas sobre hábitos de vida, terá o Ministério da Saúde sempre ao seu lado.”  Alexandre Padilha, Ministro da Saúde e  “A Jovem Pan, há 10 anos, faz a campanha pela vida contra as drogas, porque a Jovem Pan acredita que a informação é a arma mais importante para a conscientização de nossas crianças e de nossos jovens. Ao mesmo tempo, nós acreditamos que a publicidade informa, e é importantíssimo que não se proíba a publicidade para crianças, porque ela é educativa e informativa, ela forma nossas crianças e nossos jovens.”  Álvaro Leopoldo Filho, Diretor Comercial da Jovem Pan e  “Sou securitária, sou mãe e por isso sou a favor da manutenção dessas propa- gandas para criança, porque eu acho que a educação vem de casa. Eu tenho sobrinho com 12 anos, outro com 9 e não foram influenciados por aquilo que passa na televisão. Claro que tudo tem uma dosagem, feito em cima da res- ponsabilidade daquilo que a gente passa para criança, mas eu acho que se vier de casa, se vier educação da escola, eu acho que não agrava não.”  Amanda Leite, Securitária e  A
  • 31. aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 31 “Sou contra o governo querer educar os nossos filhos, a gente que é respon- sável pelos nossos filhos. Assim como eu já criei o meu filho que hoje tem 28 anos, praticamente sozinha. O meu filho é um homem decente, direito, mas ele teve exemplo de casa, não foi de televisão, de rádio, de rua, teve bom exemplo de casa.”  Ana Alice Carvalho, Aposentada e  “Eu acredito mesmo que a publicidade infantil é muito importante, porque eu acredito que a educação vem de casa, ela não é dada na rua. Então se a pri- meira vez que a criança pedir alguma coisa, os pais barrarem, colocarem limi- tes ela não vai fazer da próxima vez, ela não vai achar que tudo o que ela quer ela consegue no grito.”  Ana Lucia Covello, Gestora de Pessoas e  “Sou Ana Helena Reis presidente da Multifocus que é um instituto de pesquisa que trabalha há muitos anos, acho que há mais de 15 anos com pesquisas com criança. E essas pesquisas com criança nos trazem informações muito interessantes sobre todo um universo infantil que vem evoluindo nos últimos anos, e que na verdade mostram uma diversidade muito grande de meios de contatos, enfim, de formas de atenção da realidade que eles vivem. O que te- mos notado nesses últimos anos de pesquisa é que o universo infantil está cada vez mais digital e cada vez mais globalizado e que as crianças têm aces- so a uma multiplicidade de meios de informação que não são só a publicida- de e sim são todas formas de contato com o produtos, com propagandas, com outros amigos e isso fruto de uma capilaridade das relações sociais. En- tão a criança hoje ela está ao mesmo tempo todo dia na internet, na televisão, conversando com os amigos por meio de mensagem. Ela está também no ci- nema, no parque e isso tudo é o que acaba formando um universo de infor- mações e o que é mais interessante é que esse universo não distingue mais o online do offline, então ela tanto está praticando uma atividade como com- partilhando isso pelas redes sociais ou pelas mensagens com os amigos. En- tão ela é hoje muito mais um veículo de transmissão, um viral de tudo o que
  • 32. WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR 32 acontece do que só uma captação passiva do que a mídia, do que a mensa- gem trás. Isso a gente percebe por números, em duas pesquisas que nós fize- mos em intervalos de três anos a relação das crianças na internet, a presença delas na internet cresceu 27%, na TV a cabo 17%, nos jogos online 12%, então ela está cada vez mais participando, o cinema cresceu 20%, mostra que a criança hoje participa de tudo e nesse sentido ela recebe informações não só daquilo que lhe é próprio, do que faz parte de um dito universo infantil, mas de toda a sociedade. Ela palpita em termos de política, de consumo, ela tem a sua participação nesse crescimento da preocupação com sustentabilidade, com preservação do meio ambiente, elas são muito mais antenadas, e tam- bém na maneira de consumir. É uma criança muito mais antenada. É lógico que a gente vê esse quadro todo o que se toma de alerta, ela precisa saber fil- trar essa informação. Nossa perspectiva não só como diretores de pesquisa, mas como pais, orientadores, pessoas da mídia, acho que a preocupação maior é de como orientar a criança de como filtrar tudo aquilo que ela recebe. Não adianta a gente tentar tirá-la desse mundo, porque é um mundo em que ela vive e a tendência é essa, mas sim, que ela saiba filtrar. A nossa maior mis- são como adultos é ajudá-la a filtrar essa informação. E uma vez que isso seja filtrado a participação dela como difusora de informações vai ser cada vez maior. Ela é, vamos dizer assim, o fator que gera para esse buzz, para essa co- municação, ela vai para a rede social, ela posta o que ela gosta, ela da um indi- cação, um palpite sobre o que é legal fazer, sobre o que ela consumiu, sobre o que ela viu, sobre a informação na televisão, então isso tudo é o que eu acho que é a nova realidade. É uma criança participativa e que precisa ser uma criança consciente. Agora a gente tentar inibir esse processo é praticamente impossível porque faz parte da evolução da sociedade. Meu recado como pesquisadora é muito mais, cada vez melhor entender essa criança e o que encanta essa criança tanto na comunicação para adultos, para crianças, co- mo no mundo e orientá-la a saber a ter um olhar crítico sobre aquilo que ela recebe de informação. Acho que é basicamente isso”. Ana Helena Reis, Presidente Multifocus e  A
  • 33. aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 33 “A preocupação maior é como orientar a criança. Não adianta a gente tentar tirá-la desse mundo, porque é um mundo em que ela vive. A nossa maior missão como adultos é ajudá-la a filtrar essa informação.” Ana Helena Reis presidente da Multifocus Divulgação
  • 34. WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR 34 “O que eu acho sobre a questão da publicidade infantil é que, é claro que a gente percebe alguns abusos, e esses abusos estão no sentido de fazer a criança achar que ela só vai ter sucesso na vida comprando determinado pro- duto e isso não é uma coisa positiva. Mas eu não acredito que seja uma boa medida estar proibindo o direito que uma empresa tem de publicar o seu pro- duto na mídia. A criança também tem o direito de escolher o que ela quer, a marca que ela quer comprar, que combina com ela, com a personalidade de- la. Além do que, eu acho que se começar a criar muita lei para proibir isso e aquilo, você está tirando dos pais uma responsabilidade que é deles, que é de criar o filho. É o pai, o educador que cria o filho, que ensina para ele o que é excesso de consumismo, que aquele produto não vai trazer a felicidade plena para ele. É uma obrigação dos pais e não de lei para ficar criando para facilitar a vida dos pais, das mães, dos parentes.”  Ana Maria Custodio, Servidora Pública e  “Eu acho que a proibição não, mas ter com responsabilidade, ter a propagan- da com mais responsabilidade. A publicidade infantil não deve ser vetada, eu acho que tem que ter responsabilidade, não proibir totalmente, mas ter con- trole sobre as coisas levadas ao público infantil.” Ana Lucia Rodrigues, Assistente Administrativa e  “Mas evidentemente que nós temos que pensar sempre que não é apenas o Estado que tem o dever de educar, o dever de proteção da criança e do ado- lescente, é também a família e também a sociedade. Então é importante que a própria família e a sociedade em geral tenham os seus próprios mecanis- mos e desenvolvam os seus próprios instrumentos no sentindo de proteger a criança e o adolescente na medida do necessário conforme, cada unidade fa- miliar entenda que deva proceder. Então é essa a situação atual, especial- mente do ponto de vista Jurídico. Atualmente existe também um projeto de lei que está tramitando no Congresso Nacional e que pretende restringir a propaganda, que é uma liberdade de expressão comercial, que vai ser restrin- gida por esse projeto de lei, caso ele venha ser aprovado em termos de horá- A
  • 35. aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 35 rio, ou seja, uma restrição temporal. O projeto prevê que durante o período das 7h até as 22h não haja nenhum tipo de propaganda direcionada ao públi- co infantil ou relativa a esse público. Na realidade, esse tipo de projeto de lei, com esse tipo de ressalva, se vier a ser aprovada pelo Congresso Nacional, ele se transformará em uma lei, mas um lei inconstitucional. Eu digo inconstitu- cional por um motivo central que é o da desproporcionalidade desse projeto de lei. Porque essa restrição em realidade se transforma em uma verdadeira vedação, então não é apenas uma restrição temporal, que até seria admissí- vel, por exemplo, das 11h às 14h, período em que em geral as crianças estão em momento de almoço, ou um pouco antes, ou um pouco depois, esse seria um momento de restrição. Já um período tão abrangente em que se inclui todo o horário importante da televisão ou da mídia, ele se transforma em uma verdadeira proibição. As proibições, em termo de liberdade de expressão co- mercial, que é o caso, são proibidas pela Constituição. Essa verdadeira proibi- ção, mascarada em uma falsa ideia de restrição mínima, ela é inconstitucional por esse motivo central, há outros pontos de inconstitucionalidade mas creio que esse é suficiente para que nós não aceitemos esse tipo de preposição por parte do Congresso Nacional, e que o Congresso possa refletir um pouco mais a respeito de mecanismos que possam ser eficientes e constitucionais e que preservem todos os valores constitucionais que são valores importantes da nossa sociedade.”  André Ramos Tavares, Diretor do Instituto Brasileiro de Estudos Constitucionais e  “Acho que o pai tem que impor o limite e a criança tem que saber o limite dela, o pai deve expor as condições financeiras, se a criança deve ou não ganhar um determinado brinquedo ou alguma coisa. Minha filha vê, pede as coisas, mas eu exponho para ela o que dá e o que não dá para comprar, fala que vai dar no aniversário ou no natal, ou ás vezes que não vai dar para dá mesmo. De certa forma, com a publicidade eu estou mostrando para a minha filha quem é que manda. Ás vezes ela quer, insistentemente, e a gente fala que não, que as con- dições quem tem é a gente de dar ou não para ela, é uma forma de educar.“  André Santi, Analista de Informática e 
  • 36. WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR 36 “A respeito da propaganda, eu acho que não deveria tirar. Eu estou acostuma- da a ver propagandas na televisão, cresci com isso e acho que nem por isso tive qualquer reação ou obriguei meus pais a comprar. Eu acho que não de- veria tirar não, porque se os pais saem com a criança na rua, a criança vai ver um brinquedo, vai ver guloseimas, com certeza elas vão querer da mesma forma. As vezes a criança nem liga para propaganda, as vezes está brincando ali, nem dá importância para isso. Acho que não deveria tirar não, acho que deveriam se preocupar com outras coisas, acho que não tem nada a ver.”  Andrea Alves, Auxiliar de Produção e  “A minha opinião sobre a publicidade infantil, eu não sou contra a publicidade infantil. Eu sou a favor da educação das crianças e dos jovens para que elas saibam o que está sendo veiculado, para que elas possam fazer escolhas conscientes com seus pais. Eu não acredito na proibição, eu acho que a proi- bição não leva a nada.”  Andrea Antanacci, Jornalista e  “Acredito que essa nova tomada do Governo é uma atitude radical, porque afinal de contas a criança vai assimilar tudo que está ao redor dela, não so- mente a publicidade infantil. O que eu proponho é que saibam colocar conte- údo na televisão, não só para as crianças, mas especialmente para elas, por- que elas são as que vão assimilar e vão ser pensadores do nosso futuro.”  Andréa Espinoza, Estudante “Eu não concordo com a exclusão da propaganda direcionada às crianças, mas eu defendo a responsabilidade na abordagem e a forma de divulgar de- terminado produto.”  Andréa Marques Vieira, Dona de casa e  A
  • 37. aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 37 “A mídia infantil hoje nos meios de comunicação não existe se não houver uma indústria (...) A mídia hoje está na nossa vida, as crianças já nascem se relacionando muito mais com os milhares de devices, tablets, games, tudo isso é um aprendizado, tudo isso faz parte da convivência e faz parte de uma educação.” Beth Carmona Consultora de programação do canal Gloob e dirigente do Midiativa/Comkids Divulgação/ArthurNobre
  • 38. WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR 38 “A propaganda e a publicidade que de certa forma faziam parte de antiga- mente só da coisa de rádio, de televisão, das tecnologias que a gente brinca de dizer que são de mão única, ou seja, que só vinham com a informação, ho- je essa propaganda também migra então para os adventos tecnológicos de mão mais interativa. Então hoje com o aumento do uso, por conta do aumen- to das bandas e das possibilidades do ser humano estar na tecnologia, você aumenta também a quantidade de publicidade dentro dessas tecnologias, dentro da internet, dentro dos Smartfones e essa propaganda fica junto com todo esse cotidiano que vem acontecendo e vem sendo mudado por conta desta comunicação de mão dupla que hoje existe com a inteiração por conta da internet. No caso das crianças o que a gente tem visto é que elas são bem menos inocentes do que a gente imagina nesse contato com as propagandas por conta das tecnologias. A tecnologia e principalmente a internet começa a trazer um ser humano um pouco mais questionador e com um pouco mais de voz ativa do que acontecia antigamente dentro da televisão e das comuni- cações de mão única. Antigamente você tinha uma propaganda que se te dis- sesse, se tivesse muito dinheiro, e te disse tal produto deixa as coisas cor de rosa, se ela tivesse muito dinheiro, você era capaz de acreditar que realmente tal produto deixava as coisas cor de rosa. Hoje em dia a propaganda tem tido que se mobilizar para justamente nessa nova tecnologia e nesses novos meios de comunicação de mão dupla que a gente chama, as novas mídias, utilizar um pouco mais do que a gente chama de dados de realidade. Então hoje em dia as pessoas e principalmente os consumidores eles podem realmente tes- tar se aquele produto deixa as coisas mais cor de rosa, e se não deixarem ele pode num Twitter de repente e dizer, “olha eu sinto muito mas tal produto não deixa as coisas mais cor de rosa”. E se como ele várias outras pessoas também tiverem feito o teste e concordarem com aquilo que ele está dizendo elas vão retuitar aquilo e fazer uma onda que muitas vezes tem até derrubado a questão da publicidade dizendo não esse produto eu estou dizendo que la- va mais e que deixa mais cor de rosa. Quando a gente fala de criança a gente então começa a ver crianças que já nascem mais questionadoras em relação ao produto anunciado então não é pouco que você escuta de crianças que dizem, “mas mãe isso é verdade, mas mãe isso que ele está dizendo na televi- são é verdade?”, eles tem um pouco mais de noção do que por exemplo no- vela muitas vezes é uma questão de ficção, desenho animado é uma questão de ficção, eles são menos inocentes nessa separação entre o que é ficção e o A
  • 39. aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 39 que é realidade, para eles até por conta da interatividade de poder montar coisas na internet porque construir ali não só a sua propaganda, os seus bo- necos, os seus avatares, os seus jogos, eles acabam se tornando mais poten- tes nessa relação e ai eles podem questionar, e dizer “olha não é bem assim e não é bem assado”. Confiando e dando mais peso à aquilo que o adulto está dizendo do que aquilo que a comunicação, que a internet ou que a televisão ou que a propaganda em si está dizendo. O perigo disso basicamente como pai, mãe e como educador ali presente é não deixar realmente que aquelas crianças acreditem que aquilo que esta sendo dito ali seja via televisão, seja via internet, seja via qualquer outra símbolo ou mídia envolvida é puramente verdade”. Andrea Jotta, Pesquisadora da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica) e  “Sou contra a campanha de proibir crianças de poderem passar os seus direi- tos de trabalhar, de conquistar o seu espaço, porque outras crianças também precisam ver o que elas estão fazendo e com isso há muitos brinquedos edu- cativos onde a criança vai aprender alguma coisa de bom, nada é totalmente ruim. Então eu acho errado, como eu tive meus filhos e através da televisão, aprendi livros, brinquedos educativos, algumas maneiras interessantes para que eles pudessem crescer com educação. Eu acredito que não tenha nada de errado contra isso. Há outras coisas que poderiam ser melhor vistoriadas e se preocuparem um pouco mais com isso.”  Andria Gonçalves Dias Barros, Auxiliar Administrativa e  “Eu acho que realmente a televisão tem um grande poder sobre as crianças, mas poder maior tem os pais, eles têm sim o dever, na verdade é o dever de orientar e acompanhar os seus filhos. Há milênios, toda a vida, os pais acom- panharam seus filhos, educaram, deram amor e respeito a eles, e ao mesmo tempo os filhos fizeram o mesmo. Então eu acho que hoje em dia, esse negó- cio de querer proibir coisas que não tem mais como ser proibidas, principal- mente televisão e internet, é uma coisa que jamais vão conseguir tirar, vai até piorar um pouco eu acho, porque a cada momento que são lançadas novida-
  • 40. WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR 40 des na internet, as crianças ficam mais apegadas a isso e mais nós pais temos a responsabilidade de frear ou não nossos filhos. E realmente eu acho que não adianta. Tirar para quê? Eles vão se esconder para fazer. Então vamos continuar educando e levando os nossos filhos pelas mãos até que eles pos- sam ter discernimento e poder eles mesmos decidir se querem ou não comer salgadinhos em frente a TV.”  Angela Mello da Silva, Dona de Casa e  “Evidente que a criança naturalmente é graciosa, a criança naturalmente cha- ma a atenção do expectador em geral, e a serviço de uma marca, de um pro- duto, isso merece realmente alguma administração, que é muito bem feita pelo mercado publicitário, afinal de contas, o mercado publicitário hoje é ex- tremamente maduro. Não é a toa que o Brasil está inserido entre os primeiros países de maior criatividade no mundo inteiro, de maior técnica, de maior qualidade, tanto em nível de produção como em nível de imaginação nas campanhas. Portanto a criança merece sim ter uma oportunidade nesse pro- cesso, afinal de contas, muitas marcas, muitos produtos, são voltadas para ela, então ela deve ser inserida nesse contexto. Agora, é claro, que exageros devem ser realmente eliminados. Essa administração pode e deve ser feita pelos profissionais que atuam na área, como os publicitários brasileiros, que são extremamente capacitados, qualificados, premiados no mundo inteiro, e eu acho que não seria nem justo ter leigos tentando interferir nessa relação, já que os especialistas vivem exclusivamente dessa atividade. Então eu acho que a criança merece realmente ser focada, quando necessário e adequado, porque ela sabe como ninguém transmitir e dar essa informação. Nós esta- mos vivendo hoje nesse mundo da tecnologia que surpreende todo mundo a todo instante, e pode estar certo que quem é mais surpreendido por isso é o adulto, são as pessoas de mais idade, de meia idade e por aí vai. As crianças são as menos surpreendidas nesse processo, porque elas são sábias. Então eu acho que eliminar essa sabedoria, especialmente de uma informação comer- cial publicitária, é um crime que estamos processando contra a humanidade. A proibição da propaganda voltada para a criança merece realmente ser dis- cutida. Primeiro porque a criança faz parte da sociedade como qualquer ou- tro elemento, ela decretou realmente a sua importância agora nesse momen- A
  • 41. aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 41 “Eu vou falar para você, papai e mamãe, que você observe a publicidade, aquilo que seu filho gostaria de ter e não ter, converse com ele, dialogue com ele, coloque os limites” Cris Poli Educadora interpreta a Super Nanny no SBT LourivalRibeiro/SBT
  • 42. WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR 42 to da tecnologia onde ela é o centro e muitas vezes a solução de muitos pro- blemas que acontecem em muitos “devices” que existem por aí, e nesse caso é a prova evidente que mesmo a propaganda não sendo dirigida para ela, ela é que domina toda essa parafernalha tecnológica. Eu entendo que não é a proibição da propaganda voltada para a criança que vai ser a solução para um determinado mote qualquer. Claro que isso merece ser realmente adminis- trado, determinadas categorias evidentemente não devem ser anunciadas, não só para crianças, não devem ser anunciadas no geral, ou devem ter algu- mas restrições. Mas o que importa é que a população, a sociedade em geral, ela evolui a cada dia, a cada instante, e hoje, é claro, quem merece o melhor tratamento nessa relação, é o âmbito familiar, são os pais em relação aos seus filhos, da educação pela qual a criança passa, pelo processo tanto escolar, co- mo familiar e assim por diante. Nós não podemos esquecer em hipótese al- guma que a propaganda é informação acima de tudo. Eu acho que eliminar a informação desse processo é um mal muito grande que está sendo processa- do para esse seguimento. É muito importante que a criança conviva com a informação e depois discuta isso no seu ambiente familiar, no seu ambiente de escola, enfim, e aí consiga determinar o que é bom e o que é ruim para ela.”  Ângelo Frazão, Superintendente de Marketing da AACD e  “Meu nome é Aparecida Teixeira Dias, professora de educação infantil, apo- sentada pela prefeitura de São Paulo. A minha opinião com relação à proibi- ção da publicidade, eu sou contra porque não vejo nenhum mal, consome quem quer e os pais são encarregados de dizer sim ou não quando a criança solicita, porque tudo tem um limite. Como a vida é feita de limite eu sou con- tra a proibição, porque nós temos a orientação dos pais com relação a esse consumo.”  Aparecida Teixeira Dias, Professora e  A
  • 43. aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 43 “O homem do futuro não pode e nem deve ser criado hoje numa redoma pro- tetora, que aliás, nem mesmo a natureza sabiamente permite. Qualidade e res- peito sim, responsabilidade sempre, proibição pela proibição nunca, na publi- cidade ou em qualquer outra atividade paralela. Sou sempre tomado por um forte sentimento de dever cumprido quando me questionam e muito sobre o papel da publicidade, em especial a publicidade para crianças e jovens. É que ao contrário de que muito gente pensa, inclusive entre muitos de vocês que me assistem, a publicidade é uma das mais instigantes formas de proteger e aprimorar os adultos do que eles serão no futuro. Por quê? Primeiro, pelo fato de que os anúncios são criados por publicitários que também são mães, pais, vós, irmãs, tias e tios que trabalham para anunciantes que também são pais, avós, tios e tias. Ou vocês acham que as cabeças e corações dos meus colegas publicitários se escondem de alguma intenção diabólica de afrontar uma pre- tensa fragilidade e a capacidade de discernimento dos seus próprios filhos, ne- tos, sobrinhos de suas próprias famílias? Uma segunda explicação para essa sensação de estarmos cumprindo o nosso dever são os próprios anúncios que vocês veem por ai. Que além de garantir a independência da maior parte dos veículos de comunicação do país, contam com a aprovação tão ética do Co- nar, instituição que tem o poder de suspender ou exigir alteração dos anún- cios a qualquer tempo, se eles forem considerados ofensivos, abusivos, menti- rosos e enganosos, ou quando em particular se atentem contra o artigo 37 do código, inteiramente dedicado à publicidade para crianças e jovens. O seu monitoramento pelo Conar não só se tornou um dos mais rigorosos focos de atenção como também constrói uma sintonia mais fina com as transforma- ções sociais. A força da família e a dinâmica do papel educativo nos lares brasi- leiros. Perguntas como: “O que você fez na escola hoje? O que você brincou? O que você aprendeu esta semana? O que você viu na TV ou na Internet?” Per- guntas cada vez mais presentes no nosso cotidiano. O nosso compromisso nunca deve ser só o de publicitários, mas também o de adultos responsáveis, devemos contribuir para a construção do futuro com pessoas preparadas a vi- ver à busca das suas felicidades que é básico, mas entendendo também em que o mundo que estarão amanhã, produzindo os limites do planeta e consu- mir com consciência e prazer serão coisas indispensáveis.”  Armando StrozeNberg, CEO da Euro RSCG Brasil e 
  • 44. WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR 44 “Os programas infantis, o conteúdo infantil de modo geral, principalmente o que está na televisão, ele depende da publicidade para se manter, para ter re- ceitas. Se a gente não tiver publicidade direcionada às crianças, provavelmen- te muitos desses programas não serã o viáveis, e as crianças ficarão sujeitas à programação voltada ao adultos, o que é muito pior. Existem hoje vários pro- jetos de lei que visam restringir a publicidade direcionada às crianças. Nós não consideramos isso adequado, porque cerceia a liberdade dos pais de definir o que é melhor para as crianças. E já existem hoje várias regulamentações e nor- mas que protegem as crianças. Por exemplo, o Código de Defesa do Consumi- dor, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Conar, a Anvisa e outros. O que nós recomendamos para as empresas é que elas procurem atuar de forma res- ponsável, procurando gerar benefícios para as crianças e para as mães ao lon- go prazo. Então, elas não devem pedir, por exemplo, o consumo excessivo de um produto que eventualmente possa, no caso de um consumo em excesso, prejudicar a criança. Então a empresa também tem uma função educadora, responsável, de garantir o benefício da criança ao longo prazo. E os pais e a fa- mília de modo geral, devem ter a liberdade de definir o que é melhor para a criança, inclusive definindo limites, para evitar excessos, por exemplo, o exces- so de consumo. Nós acreditamos que a sociedade, discutindo abertamente o assunto e podendo descobrir os melhores caminhos para isso, mas em um ambiente de democracia e liberdade, seria o melhor caminho.”  Arnaldo Rabelo, Blogueiro e Consultor de Marketing Infantil e  “Meu nome é Beany e o que eu acho sobre a propaganda infantil é que o go- verno tendo um canal de televisão, deveria ter uma programação cultural nesse canal que chamasse a atenção das crianças e que nesse canal então não houvesse propaganda e que mesmo assim houvesse audiência. A partir do momento que existem canais que são privados de comunicação, não há como o governo censurá-los e as propagandas nesses canais devem existir dentro dos critérios, é lógico, de ética. Mas a propaganda visa obter um resul- tado específico e não tem como mascarar esse resultado.”  Beany Guimarães Monteiro, Professora e  A b
  • 45. aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 45 “Parece que as pessoas não percebem o que já existe e tentam apresentar propostas para controlar o que nós já controlamos há muito tempo” Dalton Pastore Jr. Presidente do ForCom (Fórum Permanente da Indústria da Comunicação) GuilhermeLongo
  • 46. WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR 46 “Quero falar um pouco sobre publicidade infantil. Todos nós sabemos que desde muito pequena as crianças são expostas à diversas mídias. Mas o ponto fundamental dessa exposição é o papel dos pais na formação da personalida- de dessa criança enquanto consumidor, que tipo de consumidor ela vai ser no futuro. Os pais têm um papel muito importante na formação dessa perso- nalidade. A criança ainda não tem a defesa psíquica forte para poder discernir o que ela precisa, o que ela não precisa, por isso ela vai para as lojas, vê os anúncios de TV e vai querer todos os brinquedos, todos os sapatos e as rou- pas da moda. Nisso não há mal nenhum, faz parte do processo de amadureci- mento dessa criança, cabe aos pais e aos responsáveis terem atenção na for- mação dessa criança, por isso, a educação financeira é muito importante, ela é base para a formação desse consumidor consciente, esse consumidor pre- ocupado com um planeta mais sustentável e mais justo. Lembre-se que a criança, desde muito pequena, aprende através dos exemplos, ela vivencia o cotidiano familiar e aí ela percebe como os pais lidam com o ato de consumir, ela percebe se a família não tem limites nenhum, se a família é mais controla- dora, é claro que ela não sabe expressar em palavras esses conceitos, mas ela vai internalizando esses comportamentos. Por isso, a educação financeira in- fantil é muito importante. Abolir todas as propagandas não resolveria o pro- blema de um cidadão que não sabe consumir. Somente a educação vai deixar marcas fortes nessa criança, nesse adolescente, para ele no futuro não se tor- nar um consumidor endividado, sem limite.”  Bernadette Vilhena, Escritora especializada em pedagogia empresarial e educação financeira e  “É preciso que aja consciência de várias partes, é preciso que a auto formação, a autorregulação a consciência de quem produz para a criança se eleve, a consci- ência de quem de uma certa forma financie essa publicidade infantil. A mídia in- fantil hoje nos meios de comunicação ela não existe se não houver uma indús- tria, e a indústria hoje ela tem várias pernas. Na indústria, na mídia, na comuni- cação você tem muitos anunciantes, você tem produtores de publicidade, você tem agências de publicidade e você tem os produtores de conteúdo que somos nós. Todos acho que hoje sabemos da importância e do impacto que a mídia tem sobre as crianças, e para isso nós precisamos nos preparar para realizar um produto ou um conjunto de ações que venham colaborar com essa convivên- b
  • 47. aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 47 cia mutua dentro de uma sociedade que sim, consome mídia. A mídia hoje esta na nossa vida, nas vidas das crianças que já nascem sabendo muito mais ou se relacionando muito mais com os milhares de devices, tablets, games. Tudo isso é um aprendizado, tudo isso faz parte da convivência e faz parte de uma educa- ção, então eu acredito sim no consumos da mídia consciente onde todos os atores que fazem parte dessa grande indústria, incluindo o governo e a socieda- de civil organizada e as famílias tenham suas ação e sua participação no proces- so de forma consciente por que a gente não pode abrir mão desse instrumento tão valioso que a mídia é na vida e na formação das nossas crianças. Meu nome é Beth Carmona eu tenho 20 anos de experiência na área de programação e produção e dentro desses anos de trabalho eu venho me especializando em pe- lo menos 15 anos na área de programação e produção infantil e na mídia infantil de uma forma geral. Eu me apaixonei por essa temática frente à importância que eu acho que tem a mídia na vida das crianças, eu sou produtora, participei de vários projetos importantes que marcaram a infância de muitas crianças, co- mo Mundo da Lua, Castelo Ra-tim-bum, uma época áurea de trabalho e produ- ção na programação da TV Cultura, depois disso trabalhei no Discovery Kids, no Discovery Channel, hoje trabalho no site do canal Gloob. Beth Carmona, Diretora da ComKids e  “É sabido por todos nós que trabalhamos numa agência de publicidade, que a nossa matéria-prima, o poder de persuasão que a propaganda tem, é inegável isso, esse é o nosso dia a dia, encontrar aquele ponto de persuasão que a publi- cidade pode ter junto ao seu público-alvo. Portanto quando a gente fala crian- ça, lembrando e considerando esse poder de persuasão que a televisão tem, imediatamente vem um questão que é fundamental, existem limites, existem regras que têm que ser observadas de uma maneira muito mais hiperativa pe- los profissionais que trabalham com essa área de atuação que todos nós imagi- namos. Eu gostaria de lembrar que eu fui o chefe de comunicação da assesso- ria do Ministério da Saúde quando foi feita a promulgação da lei que proibia a propaganda do cigarro na televisão em todas as faixas de horário. Eu lembro is- so porque é muito importante, os contextos da discussão sobre limites, sobre as regras que devem fazer parte quando a gente está falando de publicidade, propaganda na televisão. Hoje você tem um Conar que exerce um papel abso-
  • 48. WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR 48 lutamente democrático, aberto, transparente,envolvente de toda a sociedade no debate daquele que eventualmente ultrapassam esses limites, ultrapassam o bom senso, ultrapassam a regra e são até exemplarmente punidos quando o Conar julga improcedente o tipo de comunicação que é desenvolvida. Esse amadurecimento que acredito do mercado, do mercado publicitário, dos seus profissionais dessas instâncias todas fez com que hoje inclusive o Brasil tem um dos mais avançados sistemas de autorregulamentação publicitária e isso é fantástico, isso é rico e é motivo de próprio orgulho para o Brasil saber que nós temos esses sistemas de autorregulamentação. É o melhor caminho em todos os sentidos, falo não somente da publicidade que eventualmente na questão infantil, mas qualquer tipo de publicidade onde houve um excesso ela deva ser imediatamente entendida de uma maneira democrática, uma maneira partici- pativa como o Conar, como ele consegue ser e exerce isso muitíssimo bem. Por fim eu acredito que a própria sociedade brasileira está atenta e vigilante com essas questões, é saudável, mas nós não podemos nos esquecer que os meios de comunicação hoje tem uma rapidez muito grande, hoje nós estamos falando de televisão, mas é a internet, são as redes sociais, é enorme o campo de manifestação que a comunicação permite hoje através dos diversos meios. Eu acredito fortemente tendo esses sistemas de autorregulamentação que en- volve a sociedade que nós podemos rapidamente inclusive acionar os meca- nismos para que isso aconteça, para que essa fiscalização, esse controle de uma maneira democrática, transparente seja exercido em todas as formas de comunicações existentes. Quando se pensa leis, regras, elas acabam ficando engessadas porque o cenário, uma dinâmica de mundo é muito mais rápido e essa possibilidade de nós termos uma autorregulamentação ela acompanha essa modernidade de uma maneira muito mais efetiva, muito mais pertinente ao que acontece no nosso mundo, no nosso dia a dia. Então eu acredito forte- mente que o Brasil vai ser melhor se nós acreditarmos aqui que nós temos de melhor, que no caso são estruturas como a do Conar que permite essa autorre- gulamentação de uma maneira muito correta, muito séria, muito democrática e muito transparente que é o que se precisa de fato para estabelecer limites e regras na questão comum que nós estamos debatendo aqui que é a publicida- de infantil.”  Bob Vieira da Costa, Sócio da Nova/SB e  b
  • 49. aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 49 “Então fica um alerta aos pais: usem o próprio exemplo de conduta para educar os seus filhos. É importante que a criança tenha o exemplo dos pais para valorizar de tudo que ela tem.” Débora Corigliano psicopedagoga e escritora do livro “Orientando pais, educando filhos” Divulgação
  • 50. WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR 50 “Em relação à proibição de propaganda destinada ao público infantil, eu acho que não tem que proibir, tem que regular como na maioria das atividades que o Estado faz. Mas proibir não, porque é um tipo de censura, eu acho que o Es- tado não tem esse papel na sociedade.”  Camila Mizue Fujisawa, Assistente Jurídica e  “Eu acho que a publicidade infantil não deve ser vetada, proibida, até porque é um direito do comércio expor seus produtos para todos os públicos. Eu acho sim, que deve haver um limite na maneira como a publicidade é feita, então o estímulo ao consumismo não deve ser evidenciado, mas o produto em si, talvez até o brin- quedo educativo, mostrar mais a parte educativa do produto que está sendo ven- dido do que apenas incentivar o consumo pelo consumo. Os pais têm o dever de educar, assim como qualquer outro membro da família, e mostrar limite para os filhos. Agora, regulação da publicidade, da propaganda em si, deve ser feita por um órgão específico. Como existem órgãos que regulam a junção das empresas, por exemplo a união de duas empresas, tem que ter um órgão regulatório.” Carina Eguia Cappucci Ceschini, Jornalista e  “Eu acho o seguinte, não pode existir proibição de tudo. As pessoas, as famílias, os pais, as mães, os professores, têm de ensinar as crianças a selecionar o que veem, como veem e discutir aquilo que realmente é bom ou não. A propaganda, toda propaganda incentiva um consumismo, mas não é por isso que as crianças serão consumistas, não é porque viram uma propaganda. Elas têm que ser criadas sa- bendo o que é bom, sabendo o que vale e o que não vale. Não é porque o meu fi- lho viu uma propaganda na televisão que eu tenho que comprar para ele o que ele quer, isso não tem nada a ver. Eu que tenho que ensinar para eles o que é bom e o que não é, o que pode e o que não pode, se eu tenho condições financeiras de comprar ou não, nem por isso eles vão ficar frustrados, ou tristes, ou fazer algum tipo de terapia, não é isso. Tem sim que saber o que é bom e o que não é.”  Carla Bertolini, Professora e  c
  • 51. aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 51 “Olá meu nome é Carmen, estou falando aqui sobre a publicidade infantil ten- do em vista que o governo tende a proibir essa publicidade infantil. O que eu tenho a dizer é o seguinte a publicidade é muito bem-vinda desde que se tire proveito dessa publicidade não só infantil como a adulta, qualquer tipo de pu- blicidade. Eu sou a favor de uma boa publicidade, por isso eu acho que o go- verno não pode radicalizar. Ele tem que verificar que tipo de publicidade está sendo transmitida.” Carmen Alencar, Funcionária Federal e  “Sou mãe de três filhas, uma de 8, 10 e 12 anos, e meu depoimento a respeito da mídia, publicidade, propaganda para o público infantil, talvez seja diferen- te, porque eu converso muito com as minhas filhas, mas eu acho que não existir seria quase cessar a liberdade de expressão, então acho que regras têm que existir para tudo. Mas isso é muito o papel dos pais.”  Carolina Pilogi, Designer e  “Eu tenho dois filhos e acredito que a publicidade infantil tem que ser livre. A criança tem que aprender desde cedo a discernir o que é certo e o que é erra- do, o que é aproveitável ou não. A publicidade e a mídia vão sempre bombar- deá-los de coisas que são aproveitáveis e as que eles têm que jogar fora tam- bém, porque eles têm que saber discernir do que é certo e do que é errado na vida deles desde cedo. Então, eu criei os dois que hoje já são grandes, mas eles desde pequeno sempre aprenderam o que era certo e o que era errado. Eles se espelhavam nos pais e criaram a formação deles, mas eu nunca os proibi de assistir nada e nem de ler nada do que eles tinham acesso.”  Cecília Aparecida Pavani, Analista de RH e 
  • 52. WWW.SOMOSTODOSRESPONSAVEIS.COM.BR 52 “Quando a gente quer proibir as pessoas de se relacionarem, inclusive com as coisas ruins, eu acho que a gente está fazendo uma coisa errada, acho que a gente tem que aprender, ensinar nossos filhos a se relacionar com tudo o que existe e saber selecionar aquilo que é bom daquilo que é ruim. Existe propagan- da para criança boa, respeitosa e que acrescenta na vida da criança e existe a que não é. Falar para o seu filho não comprar aquilo não, fale para o seu filho não comprar aquele produto que não está respeitando ele, ao invés de tentar proibir o relacionamento entre as marcas e as pessoas. Meu nome é Celso Lo- ducca, eu sou publicitário e pai. As crianças não são adultos, não têm os mes- mo filtros que os adultos, não têm as mesmas defesas nem intelectuais, nem emocionais que os adultos podem ter. Por isso, eu como publicitário, e acho que todos os publicitários responsáveis do Brasil, a gente procura tomar um cuidado enorme na maneira de se relacionar e no jeito de poder falar com es- sas crianças, a gente tem uma responsabilidade grande. De novo, eu sou pai também, eu sei exatamente o que isso quer dizer. Agora, o meu filho tem aces- so a todas as publicidades que existem feitas para crianças ou não, eu acho que quando a gente começa a limitar a questão do que é publicidade feita para criança, até 12 anos não pode fazer, até 13 pode fazer, o meu filho tem acesso a publicidade que é feita para adulto “Ah como, eu permito?”. Não é isso, tá na vi- da, eu não quero que o meu filho vá viver numa redoma que não tenha senso crítico, ao contrário, eu prefiro ensinar meu filho que aquela propaganda feita sem respeito por ele é feita por uma marca que ele não deve consumir, eu pre- firo dizer isso para ele, porque o meu filho não vai viver nessa redoma, então eu prefiro que ele saiba “ah essa marca não me respeitou, essa marca tentou me empurrar de um jeito errado, vou ferrar ela, não vou comprar”. É assim que tem que funcionar, porque a vida vai funcionar assim para ele, e eu prefiro ensinar isso para ele.”  Celso Loducca, Presidente e Sócio da agência Loducca e  c
  • 53. aSSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE 53 “Quando a pessoa acredita em alguma coisa, ela muda a sua vida. As pessoas só fazem o que veem, e a publicidade pode ajudar muito nesse sentido.” Edson Bueno Presidente da Amil Divulgação/Abap