O documento discute como a Terra está em constante mudança através de processos geológicos como ventos, rios, glaciares, vulcões e terremotos. Apresenta as principais teorias sobre como essas mudanças ocorrem, incluindo o catastrofismo, uniformitarismo, gradualismo e atualismo. Também descreve a teoria da deriva continental e da tectônica de placas.
1. A Terra, um planeta em
mudança
A Geologia, os geólogos e os seus métodos
Geologia 10º ano
2. As alterações ao longo do tempo
A Terra está em constante mudança e são
muitos os agentes que vão modelando a
morfologia terrestre.
O vento, os rios e os glaciares actuam de forma
geralmente lenta, mas contínua. Os vulcões e os
sismos manifestam-se mais esporadicamente
mas são violentos, causando, por vezes,
profundas modificações.
Essas modificações reflectem-se na distribuição
e nas formas de vida que habitam a Terra.
Assim, no decorrer dos tempos, verifica-se que
algumas espécies desapareceram, sendo
posteriormente substituídas por outras
3. Princípios básicos do raciocínio
geológico
As grandes alterações geológicas
podem ser interpretadas segundo
várias linhas de pensamento. Estas
teorias têm desempenhado um papel
importante na interpretação da história
da Terra.
4. Princípios básicos do raciocínio
geológico
Catastrofismo Uniformitarismo
Defende que as
transformações
geológicas na Terra
ocorrem como
consequência de
catástrofes naturais de
grandes dimensões.
‘’As leis naturais são
constantes no tempo e
no espaço" - corrente do
pensamento geológico
que reúne as ideias do
gradualismo e do
atualismo.
5. Princípios básicos do raciocínio
geológico
Gradualismo e atualismo Neocatastrofismo
Gradualismo - "Os
processos geológicos são
lentos e graduais" -
corrente do pensamento
geológico que defende que
as transformações
geológicas na Terra se
devem a pequenas
mudanças que se
prolongam no tempo de
forma lenta e gradual.
Atualismo - "O presente
é a chave do passado"
Corrente de pensamento que
aceita os princípios do
catastrofismo e
uniformitarismo.
O uniformitarismo
estabeleceu-se como a
corrente dominante do
raciocínio geológico embora,
com o tempo, tenha incluído
fenómenos catastróficos para
justificar, ocasionalmente,
eventuais alterações da
superfície da Terra.
Aparecimento do
neocatastrofismo
6. Dinamismo terrestre
O dinamismo terrestre manifesta-se não
só através de mudanças nos seres
vivos, mas também através da própria
atividade do planeta, embora de um
modo mais subtil, que não é facilmente
percetível.
De facto, formam-se montanhas e
oceanos e os continentes mudam de
posição, contudo não à escala temporal
humana. Os vulcões e sismos são
provas mais visíveis dessa atividade.
7. Teoria da Deriva dos
Continentes
Os continentes estiveram todos unidos, num
supercontinente – Pangeia, rodeado por um só oceano
– Pantalassa.
A Teoria da Deriva dos Continentes de Wegener,
admitiu a deslocação dos continentes uns em relação
aos outros, deixando para traz só conceito fixista,
segundo o qual a posição dos continentes é a mesma
que eles terão ocupado desde o inicio da formação da
Terra.
A Pangeia dividiu-se em 2 continentes: Laurássia e
Gondwana, que mais tarde constituíram os continentes
atuais.
Passou a ser adotada a ideia mobilista segunda a qual
a posição atual dos continentes é diferente da que
ocupavam no passado e será diferente daquela que
ocuparam no futuro – mobilismo.
8. Teoria da Tectónica de Placas
A Teoria da Tectónica de Placas é
mobilista e assume que a litosfera se
encontra fragmentada em porções,
placas litosféricas.
A evolução da fisionomia da superfície
terrestre decorre, em grande escala,
da mobilidade destas placas que
possuem dinamismo nas suas
fronteiras, limites de placas.
9. Limite convergente
Limite destrutivo,
colisão de placas
litosféricas.
Zonas sujeitas a
deformação da
crusta, onde o
metamorfismo e o
magmatismo são
frequentes.
Limite onde
contactam placas
continentais e
oceânicas
Ocorre subducção
ao nível da fossa
oceânica.
10. Limite divergente
Limite construtivo,
formação de
placas litosféricas
Zona com
atividade vulcânica
intensa associada
à expansão dos
fundos oceânicos.
11. Limite transformante
Limite conservativo
As placas
movimentam-se
lateralmente,
segundo falhas
transformantes
Zonas com
atividade sísmica
intensa