SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 29
KARL MARX:
ATEORIA CRÍTICA
• A sociologia crítica vai ter no pensamento marxista o seu referencial de análise,
pois vai ser a partir do pensamento de Karl Marx que ela irá se desenvolver.
•
Marx nunca teve a preocupação de criar uma ciência, ou de se localizar em uma
delas para desenvolver o seu estudo sobre a sociedade, e isto deu uma amplitude
muito grande as suas teorias.
• A sociedade não deve ser analisada apenas
em um único aspecto, mas sim na sua
totalidade. Marx tem como objeto de estudo
a sociedade capitalista de sua época.
• “Ao analisar o capitalismo, Marx apanha os
fenômenos como fenômenos sociais totais, nos quais
sobressaem o econômico e o político, como duas
manifestações combinadas e mais importantes das
relações entre pessoas, grupos e classes sociais. (...)
todos os trabalhos de Marx são fundamentalmente,
de interpretação de como o modo capitalista de
produção mercantiliza as relações, as pessoas e as
coisas, em âmbito nacional e mundial, ao mesmo
tempo em que desenvolve as suas contradições”.
(introdução escrita por Octavio Ianni do livro Marx
editora Ática 5ª edição São Paulo 1987)
• A partir da produção destes trabalhos que tinha como princípio
explicativo a contradição é que muitos autores irão desenvolver
vários trabalhos nos diversos campos do conhecimento. Marx vai
desenvolver seu método de análise da sociedade capitalista a partir
do materialismo dialético e do materialismo histórico. Pois é na
contradição que o capitalismo desenvolve o seu modo ser e de
pensar. E o método dialético de Marx se fundamenta nas relações
de antagonismo.
• Os estudos marxistas buscam as relações dialéticas entre o
trabalho humano e sua produção, estabelecendo entre ambos
relações de identidade, negação e de superação ao mesmo tempo.
• Para compreendermos melhor vamos ver os principais conceitos
desenvolvidos por Marx.
• Marx desenvolveu a :
TEORIA DO MATERIALISMO
HISTÓRICO.
• Materialismo Histórico é uma tese do
marxismo, segundo a qual o modo de
produção da vida material condiciona o
conjunto da vida social, política e espiritual. É
um método de compreensão e análise da
história, das lutas e das evoluções econômicas
e políticas.
• De acordo com essa teoria Marx afirma que:
• a) Podemos conhecer a sociedade concreta a
partir das relações das pessoas no processo
produtivo de bens materiais e,
• b) Buscando compreender o estágio de desenvolvimento que se encontram as forças
produtivas.
• “ O MODO DE PRODUÇÃO DA VIDA MATERIAL (base
econômica da produção de bens materiais) CONDICIONA O
DESENVOLVIMENTO DA VIDA SOCIAL, POLÍTICA E
INTELECTUAL EM GERAL (superestrutura da sociedade).”
• ...a base da organização da sociedade é econômica, e a partir
dessa organização surgem as outras estruturas da sociedade
(instâncias políticas, jurídicas e ideológicas).
• As relações sociais de produção podem ser entendidas como a organização e interação das
pessoas e das classes na sociedade, tendo em vista a produção material e a reprodução
social, a manutenção e a ampliação das relações socio-político-econômicas.
• As forças produtivas são a terra, trabalho, capital e tecnologia: elementos
essenciais à produção capitalista
•
• Ao estudar o Capitalismo Marx afirmava que a jornada do trabalhador era composta da
seguinte forma:
• à Trabalho necessário = remunerado com o salário do trabalhador
•
• +
• à Trabalho excedente = “mais valia” , ou seja, o trabalho não pago e apropriado pelo
capitalista, decorrente da exploração do trabalhador
•
• (trabalho morto)
• Em seu livro mais importante, O Capital, Marx
afirmava que a nossa sociedade aparece
inicialmente como um grande depósito de
mercadorias
O processo de circulação simples de
mercadorias
• Esse é o processo de circulação simples, onde o
empresário A possui uma mercadoria e troca-a por
dinheiro, e depois por outra mercadoria que satisfaça
suas necessidades.
• É importante notar que esse processo começa com
uma mercadoria e termina com outra, que sai de
circulação para satisfazer as necessidades de quem a
adquiriu. Podemos perceber também que a
mercadoria caracteriza-se por
• Possuir um valor de troca, isto é, uma capacidade
para ser trocada e possui um valor de uso, isto é,
uma utilidade.
O processo de formação do capital
• Se a preocupação no processo de circulação
simples de mercadorias é a realização das
trocas de mercadorias (comércio), o que
caracteriza o processo de formação do capital
é a preocupação em produzir mercadorias
(indústria).
• Podemos representar esse processo da
seguinte forma:
• Neste processo, a pessoa A tem determinada
quantia de dinheiro, que troca por uma
mercadoria, para, em seguida, trocar
novamente por dinheiro. Por exemplo: a
pessoa A possui R$ 200,00 e troca essa
quantia por uma camisa, depois troca-a
novamente por R$ 300,00, obtendo um lucro
de R$ 100,00.
A lei da Mais-Valia
• Segundo Marx, é no momento em que o empresário
compra a força de trabalho de seu empregado que
nasce o processo de exploração capitalista. Como?
• O empresário, ao pagar o salário aos trabalhadores,
nunca paga a estes o que eles realmente produziram.
• Em outras palavras, se no processo D-M-D o
empresário fica rico, é porque o trabalhador produz
muito mais do que recebe, isto é, o empresário se
enriquece às custas não do seu próprio trabalho, mas
devido ao trabalho de seus empregados.
• Para mostrar essa relação de exploração entre
empresário e trabalhador, mostraremos um exemplo:
• Se um empresário quiser, por exemplo, aplicar R$ 150,00 na fabricação de um par de sapatos para.
obter lucro, deverá ter: uma certa quantia de couro (digamos R$ 10o,00), uma máquina,, cujo
gasto para fabricação de um par de sapatos seja de R$ 20,00. Suponhamos também que o tempo
de trabalho para fazer um par de sapatos seja de quatro horas.
• Sabemos que a força de trabalho é quem aplica através da máquina o trabalho necessário para
transformar o couro em sapatos e criar, assim, maior valor na mercadoria. A força de trabalho,
porém, pertence a uma pessoa, e para essa pessoa trabalhar durante quatro horas, necessita de
certos bens materiais de consumo que equivalem a um dia de sobrevivência (24 horas). Vamos
imaginar que o gasto para manter essa força de trabalho durante 24 horas seja de R$ 30,00.
• Bem, até agora, o empresário, para fazer um par de sapatos, gastou: R$ 100,00 em couro, R$
20,00 no uso de máquinas e R$ 30,00 em salário. Total gasto para obter um par de sapatos: R$
150,00; onde, então, está o lucro?
• Esquecemos que o empresário, quando comprou a força de trabalho, comprou-a por R$ 30,00, e
esse dinheiro representa 24 horas de uso da força de trabalho: mas o empresário só usou essa
força por quatro horas. Para obter lucro, basta aumentar a jornada de trabalho de quatro para
oito horas. Teremos: R$ 200,00 em couro, R$ 40,00 no uso de máquinas e R$ 30,00 em força de
trabalho. Total: R$ 270,00.
• Vimos que o preço real do sapato é de R$ 150,00, mas aumentando a jornada de trabalho para
oito horas teremos dois pares de sapatos que custam para o empresário R$ 270,00. Agora, o
empresário pode vender cada par a R$ 150,00, e terá, então, R$ 30,00, sendo que para fabricá-los
gastou R$ 270,00. A diferença de R$ 30,00 constitui o lucro, isto é,
• O excedente de valor produzido que não é
devolvido ao trabalhador, sendo apropriado
pelo capitalista. Isso é o que Marx define
como a mais-valia
• OU SEJA
• SEGUNDO MARX - acumulação de capital
resulta do acumulo de mais-valia (parte que o
trabalhador produz e que não lhe é paga)
• Concluindo podemos dizer:
• OBJETIVO DE MARX era estudar a sociedade
de seu tempo (sociedade capitalista)
• Fonte:
• http://sociologianasaladeaula.blogspot.com.b
r/
Apresentação feita para o curso de pós-graduação:
ESPECIALIZAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO
DISCIPLINA: Informática e internet
PROFESSOR: Leandro Libério
TUTORES: Daniela, Nivia, Suelem e Hernani
ALUNO: Sebastião dos Reis Castro

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Karl Marx E A História Da Exploração Atualizado
Karl  Marx E A  História Da  Exploração AtualizadoKarl  Marx E A  História Da  Exploração Atualizado
Karl Marx E A História Da Exploração Atualizadoroberto mosca junior
 
Aula - O que é PODER - Michel Foucault
Aula - O que é PODER - Michel FoucaultAula - O que é PODER - Michel Foucault
Aula - O que é PODER - Michel FoucaultProf. Noe Assunção
 
Os Movimentos Sociais
Os Movimentos Sociais Os Movimentos Sociais
Os Movimentos Sociais Isaquel Silva
 
A sociologia de Max Weber
A  sociologia de Max WeberA  sociologia de Max Weber
A sociologia de Max WeberAlison Nunes
 
Constituição de 1988 - Prof. Altair Aguilar
Constituição de 1988 - Prof. Altair AguilarConstituição de 1988 - Prof. Altair Aguilar
Constituição de 1988 - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CONCEITO DE TRABALHO - Prof. Noe Assunção
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CONCEITO DE TRABALHO -  Prof. Noe AssunçãoAVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CONCEITO DE TRABALHO -  Prof. Noe Assunção
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CONCEITO DE TRABALHO - Prof. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
 
Trabalho e sociedade
Trabalho e sociedadeTrabalho e sociedade
Trabalho e sociedadeOver Lane
 
Sociologia, Cultura e Sociedade
Sociologia, Cultura e SociedadeSociologia, Cultura e Sociedade
Sociologia, Cultura e SociedadeMoacyr Anício
 
Trabalho e sociedade
Trabalho e sociedadeTrabalho e sociedade
Trabalho e sociedaderblfilos
 
As Origens Do Estado Do Bem Estar Social
As Origens Do Estado Do Bem Estar SocialAs Origens Do Estado Do Bem Estar Social
As Origens Do Estado Do Bem Estar SocialMarilia Coutinho
 

Mais procurados (20)

Cidadania no brasil
Cidadania no brasilCidadania no brasil
Cidadania no brasil
 
Democracia
DemocraciaDemocracia
Democracia
 
Karl Marx E A História Da Exploração Atualizado
Karl  Marx E A  História Da  Exploração AtualizadoKarl  Marx E A  História Da  Exploração Atualizado
Karl Marx E A História Da Exploração Atualizado
 
Poder, política e estado
Poder, política e estadoPoder, política e estado
Poder, política e estado
 
Comunismo & Capitalismo
Comunismo & CapitalismoComunismo & Capitalismo
Comunismo & Capitalismo
 
Aula - O que é PODER - Michel Foucault
Aula - O que é PODER - Michel FoucaultAula - O que é PODER - Michel Foucault
Aula - O que é PODER - Michel Foucault
 
Pierre bourdieu
Pierre bourdieuPierre bourdieu
Pierre bourdieu
 
Aula 4 - Max Weber
Aula 4 - Max WeberAula 4 - Max Weber
Aula 4 - Max Weber
 
Os Movimentos Sociais
Os Movimentos Sociais Os Movimentos Sociais
Os Movimentos Sociais
 
A sociologia de Max Weber
A  sociologia de Max WeberA  sociologia de Max Weber
A sociologia de Max Weber
 
Constituição de 1988 - Prof. Altair Aguilar
Constituição de 1988 - Prof. Altair AguilarConstituição de 1988 - Prof. Altair Aguilar
Constituição de 1988 - Prof. Altair Aguilar
 
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CONCEITO DE TRABALHO - Prof. Noe Assunção
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CONCEITO DE TRABALHO -  Prof. Noe AssunçãoAVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CONCEITO DE TRABALHO -  Prof. Noe Assunção
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA - CONCEITO DE TRABALHO - Prof. Noe Assunção
 
Trabalho e sociedade
Trabalho e sociedadeTrabalho e sociedade
Trabalho e sociedade
 
Sociologia, Cultura e Sociedade
Sociologia, Cultura e SociedadeSociologia, Cultura e Sociedade
Sociologia, Cultura e Sociedade
 
Multiculturalismo
MulticulturalismoMulticulturalismo
Multiculturalismo
 
Socialismo e comunismo
Socialismo e comunismo  Socialismo e comunismo
Socialismo e comunismo
 
Trabalho e sociedade
Trabalho e sociedadeTrabalho e sociedade
Trabalho e sociedade
 
Aula 20 cultura, conhecimento e poder
Aula 20   cultura, conhecimento e poderAula 20   cultura, conhecimento e poder
Aula 20 cultura, conhecimento e poder
 
As Origens Do Estado Do Bem Estar Social
As Origens Do Estado Do Bem Estar SocialAs Origens Do Estado Do Bem Estar Social
As Origens Do Estado Do Bem Estar Social
 
Cidades globais
Cidades globaisCidades globais
Cidades globais
 

Destaque

Karl Marx. Aula de Sociologia
Karl Marx. Aula de SociologiaKarl Marx. Aula de Sociologia
Karl Marx. Aula de SociologiaJosias Vitor
 
Karl Marx e suas teorias
Karl Marx e suas teoriasKarl Marx e suas teorias
Karl Marx e suas teoriasRafaela Alves
 
Karl Marx - Teoria e Pratica
Karl Marx - Teoria e PraticaKarl Marx - Teoria e Pratica
Karl Marx - Teoria e PraticaMarcos Nunes
 
011878 marx
011878 marx011878 marx
011878 marxLudbms
 
Marx a educacao para a sociologia c
Marx a educacao para a sociologia cMarx a educacao para a sociologia c
Marx a educacao para a sociologia cAlexsandra Santana
 
Caso victor de aveyron e o método das ciências sociais
Caso victor de aveyron e o método das ciências sociaisCaso victor de aveyron e o método das ciências sociais
Caso victor de aveyron e o método das ciências sociaisJonathas Oliveira
 
Sociologia da Educação. Durkheim,Marx & weber -Prof.Altair Aguilar.
 Sociologia da Educação. Durkheim,Marx & weber -Prof.Altair Aguilar. Sociologia da Educação. Durkheim,Marx & weber -Prof.Altair Aguilar.
Sociologia da Educação. Durkheim,Marx & weber -Prof.Altair Aguilar.Altair Moisés Aguilar
 
Slid 03 fazag karl marx - émile durkheim e max weber
Slid 03   fazag  karl marx - émile durkheim e max weberSlid 03   fazag  karl marx - émile durkheim e max weber
Slid 03 fazag karl marx - émile durkheim e max weberVIRGÍLIO ALBERTO S. PINTO
 
Estado e Sociedade
Estado e SociedadeEstado e Sociedade
Estado e SociedadeDaniel Alves
 
Karl max e as teorias socialistas
Karl max e as teorias socialistasKarl max e as teorias socialistas
Karl max e as teorias socialistasespacoaberto
 
Sociologia - O que é trabalho?
Sociologia - O que é trabalho? Sociologia - O que é trabalho?
Sociologia - O que é trabalho? Leticia Santos
 

Destaque (20)

Karl Marx
Karl MarxKarl Marx
Karl Marx
 
Karl Marx. Aula de Sociologia
Karl Marx. Aula de SociologiaKarl Marx. Aula de Sociologia
Karl Marx. Aula de Sociologia
 
Karl Marx e suas teorias
Karl Marx e suas teoriasKarl Marx e suas teorias
Karl Marx e suas teorias
 
Karl Marx - Teoria e Pratica
Karl Marx - Teoria e PraticaKarl Marx - Teoria e Pratica
Karl Marx - Teoria e Pratica
 
011878 marx
011878 marx011878 marx
011878 marx
 
Aula 8
Aula 8Aula 8
Aula 8
 
Karlmarx
KarlmarxKarlmarx
Karlmarx
 
Ensino Médio e o Mundo do Trabalho
Ensino Médio e o Mundo do TrabalhoEnsino Médio e o Mundo do Trabalho
Ensino Médio e o Mundo do Trabalho
 
Geografia econômica
Geografia econômicaGeografia econômica
Geografia econômica
 
Marx a educacao para a sociologia c
Marx a educacao para a sociologia cMarx a educacao para a sociologia c
Marx a educacao para a sociologia c
 
Caso victor de aveyron e o método das ciências sociais
Caso victor de aveyron e o método das ciências sociaisCaso victor de aveyron e o método das ciências sociais
Caso victor de aveyron e o método das ciências sociais
 
Sociologia da Educação. Durkheim,Marx & weber -Prof.Altair Aguilar.
 Sociologia da Educação. Durkheim,Marx & weber -Prof.Altair Aguilar. Sociologia da Educação. Durkheim,Marx & weber -Prof.Altair Aguilar.
Sociologia da Educação. Durkheim,Marx & weber -Prof.Altair Aguilar.
 
Slid 03 fazag karl marx - émile durkheim e max weber
Slid 03   fazag  karl marx - émile durkheim e max weberSlid 03   fazag  karl marx - émile durkheim e max weber
Slid 03 fazag karl marx - émile durkheim e max weber
 
Karl marx (materialismo histórico)
Karl marx (materialismo histórico)Karl marx (materialismo histórico)
Karl marx (materialismo histórico)
 
Karl marx
Karl marxKarl marx
Karl marx
 
Teorias Sociológicas
Teorias SociológicasTeorias Sociológicas
Teorias Sociológicas
 
Sociedade e Estado
Sociedade e EstadoSociedade e Estado
Sociedade e Estado
 
Estado e Sociedade
Estado e SociedadeEstado e Sociedade
Estado e Sociedade
 
Karl max e as teorias socialistas
Karl max e as teorias socialistasKarl max e as teorias socialistas
Karl max e as teorias socialistas
 
Sociologia - O que é trabalho?
Sociologia - O que é trabalho? Sociologia - O que é trabalho?
Sociologia - O que é trabalho?
 

Semelhante a Karl Marx Teoria Crítica

O significado e o valor do trabalho
O significado  e o valor do trabalhoO significado  e o valor do trabalho
O significado e o valor do trabalhoEdenilson Morais
 
O capital
O capitalO capital
O capitallane
 
Curso marxismo-aula-o-trabalho-profc2aa-lucieneida-praun
Curso marxismo-aula-o-trabalho-profc2aa-lucieneida-praunCurso marxismo-aula-o-trabalho-profc2aa-lucieneida-praun
Curso marxismo-aula-o-trabalho-profc2aa-lucieneida-praunHernane Guedes Jaques
 
História Do Capitalismo
História Do CapitalismoHistória Do Capitalismo
História Do CapitalismoUNIP
 
4º Bloco Conceitos BáSicos Do Marxismo Marcos Costa
4º Bloco   Conceitos BáSicos Do Marxismo   Marcos Costa4º Bloco   Conceitos BáSicos Do Marxismo   Marcos Costa
4º Bloco Conceitos BáSicos Do Marxismo Marcos CostaWladimir Crippa
 
4º Bloco Conceitos BáSicos Do Marxismo Marcos Costa
4º Bloco   Conceitos BáSicos Do Marxismo   Marcos Costa4º Bloco   Conceitos BáSicos Do Marxismo   Marcos Costa
4º Bloco Conceitos BáSicos Do Marxismo Marcos CostaWladimir Crippa
 
Capitalismo e sociedade (8º ano CPII)
Capitalismo e sociedade (8º ano CPII)Capitalismo e sociedade (8º ano CPII)
Capitalismo e sociedade (8º ano CPII)roberto mosca junior
 
Aula 04 - Karl Marx e Friedrich Engels.pptx
Aula 04 - Karl Marx e Friedrich Engels.pptxAula 04 - Karl Marx e Friedrich Engels.pptx
Aula 04 - Karl Marx e Friedrich Engels.pptxLeandroMelo308032
 
Aula - trabalho (conceito e texto apostila).ppt
Aula - trabalho (conceito e texto apostila).pptAula - trabalho (conceito e texto apostila).ppt
Aula - trabalho (conceito e texto apostila).pptMarceloCardosodaCost
 
Karl marx
Karl marxKarl marx
Karl marxgray 87
 
MARX-O-materialismo-histórico-e-dialético.ppt
MARX-O-materialismo-histórico-e-dialético.pptMARX-O-materialismo-histórico-e-dialético.ppt
MARX-O-materialismo-histórico-e-dialético.pptjoaopedrosantos91
 
Soc trabalho prof carmem - aula_03 em 18 de agosto 2010
Soc trabalho prof carmem - aula_03 em 18 de agosto 2010Soc trabalho prof carmem - aula_03 em 18 de agosto 2010
Soc trabalho prof carmem - aula_03 em 18 de agosto 2010Carmem Rocha
 
Capitalismo e escravidão
Capitalismo e escravidãoCapitalismo e escravidão
Capitalismo e escravidãoMeg Rioko Chan
 

Semelhante a Karl Marx Teoria Crítica (20)

O significado e o valor do trabalho
O significado  e o valor do trabalhoO significado  e o valor do trabalho
O significado e o valor do trabalho
 
O MUNDO DO TRABALHO
O MUNDO DO TRABALHO O MUNDO DO TRABALHO
O MUNDO DO TRABALHO
 
O capital
O capitalO capital
O capital
 
Curso marxismo-aula-o-trabalho-profc2aa-lucieneida-praun
Curso marxismo-aula-o-trabalho-profc2aa-lucieneida-praunCurso marxismo-aula-o-trabalho-profc2aa-lucieneida-praun
Curso marxismo-aula-o-trabalho-profc2aa-lucieneida-praun
 
História Do Capitalismo
História Do CapitalismoHistória Do Capitalismo
História Do Capitalismo
 
Karl Marx.pptx
Karl Marx.pptxKarl Marx.pptx
Karl Marx.pptx
 
Capítulo 7 - O Mundo do Trabalho
Capítulo 7 - O Mundo do TrabalhoCapítulo 7 - O Mundo do Trabalho
Capítulo 7 - O Mundo do Trabalho
 
4º Bloco Conceitos BáSicos Do Marxismo Marcos Costa
4º Bloco   Conceitos BáSicos Do Marxismo   Marcos Costa4º Bloco   Conceitos BáSicos Do Marxismo   Marcos Costa
4º Bloco Conceitos BáSicos Do Marxismo Marcos Costa
 
4º Bloco Conceitos BáSicos Do Marxismo Marcos Costa
4º Bloco   Conceitos BáSicos Do Marxismo   Marcos Costa4º Bloco   Conceitos BáSicos Do Marxismo   Marcos Costa
4º Bloco Conceitos BáSicos Do Marxismo Marcos Costa
 
Capitalismo e sociedade (8º ano CPII)
Capitalismo e sociedade (8º ano CPII)Capitalismo e sociedade (8º ano CPII)
Capitalismo e sociedade (8º ano CPII)
 
Aula 04 - Karl Marx e Friedrich Engels.pptx
Aula 04 - Karl Marx e Friedrich Engels.pptxAula 04 - Karl Marx e Friedrich Engels.pptx
Aula 04 - Karl Marx e Friedrich Engels.pptx
 
trabalho_e_mercadoria.pptx
trabalho_e_mercadoria.pptxtrabalho_e_mercadoria.pptx
trabalho_e_mercadoria.pptx
 
Karl marx atualizado
Karl marx atualizadoKarl marx atualizado
Karl marx atualizado
 
Karl marx atualizado
Karl marx atualizadoKarl marx atualizado
Karl marx atualizado
 
Aula - trabalho (conceito e texto apostila).ppt
Aula - trabalho (conceito e texto apostila).pptAula - trabalho (conceito e texto apostila).ppt
Aula - trabalho (conceito e texto apostila).ppt
 
Karl marx
Karl marxKarl marx
Karl marx
 
MARX-O-materialismo-histórico-e-dialético.ppt
MARX-O-materialismo-histórico-e-dialético.pptMARX-O-materialismo-histórico-e-dialético.ppt
MARX-O-materialismo-histórico-e-dialético.ppt
 
Karlmarx engenharias
Karlmarx   engenhariasKarlmarx   engenharias
Karlmarx engenharias
 
Soc trabalho prof carmem - aula_03 em 18 de agosto 2010
Soc trabalho prof carmem - aula_03 em 18 de agosto 2010Soc trabalho prof carmem - aula_03 em 18 de agosto 2010
Soc trabalho prof carmem - aula_03 em 18 de agosto 2010
 
Capitalismo e escravidão
Capitalismo e escravidãoCapitalismo e escravidão
Capitalismo e escravidão
 

Último

trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 

Último (20)

trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 

Karl Marx Teoria Crítica

  • 2. • A sociologia crítica vai ter no pensamento marxista o seu referencial de análise, pois vai ser a partir do pensamento de Karl Marx que ela irá se desenvolver. • Marx nunca teve a preocupação de criar uma ciência, ou de se localizar em uma delas para desenvolver o seu estudo sobre a sociedade, e isto deu uma amplitude muito grande as suas teorias.
  • 3. • A sociedade não deve ser analisada apenas em um único aspecto, mas sim na sua totalidade. Marx tem como objeto de estudo a sociedade capitalista de sua época.
  • 4. • “Ao analisar o capitalismo, Marx apanha os fenômenos como fenômenos sociais totais, nos quais sobressaem o econômico e o político, como duas manifestações combinadas e mais importantes das relações entre pessoas, grupos e classes sociais. (...) todos os trabalhos de Marx são fundamentalmente, de interpretação de como o modo capitalista de produção mercantiliza as relações, as pessoas e as coisas, em âmbito nacional e mundial, ao mesmo tempo em que desenvolve as suas contradições”. (introdução escrita por Octavio Ianni do livro Marx editora Ática 5ª edição São Paulo 1987)
  • 5.
  • 6. • A partir da produção destes trabalhos que tinha como princípio explicativo a contradição é que muitos autores irão desenvolver vários trabalhos nos diversos campos do conhecimento. Marx vai desenvolver seu método de análise da sociedade capitalista a partir do materialismo dialético e do materialismo histórico. Pois é na contradição que o capitalismo desenvolve o seu modo ser e de pensar. E o método dialético de Marx se fundamenta nas relações de antagonismo. • Os estudos marxistas buscam as relações dialéticas entre o trabalho humano e sua produção, estabelecendo entre ambos relações de identidade, negação e de superação ao mesmo tempo. • Para compreendermos melhor vamos ver os principais conceitos desenvolvidos por Marx.
  • 8. TEORIA DO MATERIALISMO HISTÓRICO. • Materialismo Histórico é uma tese do marxismo, segundo a qual o modo de produção da vida material condiciona o conjunto da vida social, política e espiritual. É um método de compreensão e análise da história, das lutas e das evoluções econômicas e políticas. • De acordo com essa teoria Marx afirma que: • a) Podemos conhecer a sociedade concreta a partir das relações das pessoas no processo produtivo de bens materiais e,
  • 9. • b) Buscando compreender o estágio de desenvolvimento que se encontram as forças produtivas.
  • 10. • “ O MODO DE PRODUÇÃO DA VIDA MATERIAL (base econômica da produção de bens materiais) CONDICIONA O DESENVOLVIMENTO DA VIDA SOCIAL, POLÍTICA E INTELECTUAL EM GERAL (superestrutura da sociedade).” • ...a base da organização da sociedade é econômica, e a partir dessa organização surgem as outras estruturas da sociedade (instâncias políticas, jurídicas e ideológicas).
  • 11.
  • 12. • As relações sociais de produção podem ser entendidas como a organização e interação das pessoas e das classes na sociedade, tendo em vista a produção material e a reprodução social, a manutenção e a ampliação das relações socio-político-econômicas. • As forças produtivas são a terra, trabalho, capital e tecnologia: elementos essenciais à produção capitalista • • Ao estudar o Capitalismo Marx afirmava que a jornada do trabalhador era composta da seguinte forma: • à Trabalho necessário = remunerado com o salário do trabalhador • • + • à Trabalho excedente = “mais valia” , ou seja, o trabalho não pago e apropriado pelo capitalista, decorrente da exploração do trabalhador • • (trabalho morto)
  • 13. • Em seu livro mais importante, O Capital, Marx afirmava que a nossa sociedade aparece inicialmente como um grande depósito de mercadorias
  • 14.
  • 15. O processo de circulação simples de mercadorias
  • 16. • Esse é o processo de circulação simples, onde o empresário A possui uma mercadoria e troca-a por dinheiro, e depois por outra mercadoria que satisfaça suas necessidades. • É importante notar que esse processo começa com uma mercadoria e termina com outra, que sai de circulação para satisfazer as necessidades de quem a adquiriu. Podemos perceber também que a mercadoria caracteriza-se por • Possuir um valor de troca, isto é, uma capacidade para ser trocada e possui um valor de uso, isto é, uma utilidade.
  • 17.
  • 18. O processo de formação do capital • Se a preocupação no processo de circulação simples de mercadorias é a realização das trocas de mercadorias (comércio), o que caracteriza o processo de formação do capital é a preocupação em produzir mercadorias (indústria). • Podemos representar esse processo da seguinte forma:
  • 19.
  • 20. • Neste processo, a pessoa A tem determinada quantia de dinheiro, que troca por uma mercadoria, para, em seguida, trocar novamente por dinheiro. Por exemplo: a pessoa A possui R$ 200,00 e troca essa quantia por uma camisa, depois troca-a novamente por R$ 300,00, obtendo um lucro de R$ 100,00.
  • 21.
  • 22. A lei da Mais-Valia • Segundo Marx, é no momento em que o empresário compra a força de trabalho de seu empregado que nasce o processo de exploração capitalista. Como? • O empresário, ao pagar o salário aos trabalhadores, nunca paga a estes o que eles realmente produziram. • Em outras palavras, se no processo D-M-D o empresário fica rico, é porque o trabalhador produz muito mais do que recebe, isto é, o empresário se enriquece às custas não do seu próprio trabalho, mas devido ao trabalho de seus empregados. • Para mostrar essa relação de exploração entre empresário e trabalhador, mostraremos um exemplo:
  • 23. • Se um empresário quiser, por exemplo, aplicar R$ 150,00 na fabricação de um par de sapatos para. obter lucro, deverá ter: uma certa quantia de couro (digamos R$ 10o,00), uma máquina,, cujo gasto para fabricação de um par de sapatos seja de R$ 20,00. Suponhamos também que o tempo de trabalho para fazer um par de sapatos seja de quatro horas. • Sabemos que a força de trabalho é quem aplica através da máquina o trabalho necessário para transformar o couro em sapatos e criar, assim, maior valor na mercadoria. A força de trabalho, porém, pertence a uma pessoa, e para essa pessoa trabalhar durante quatro horas, necessita de certos bens materiais de consumo que equivalem a um dia de sobrevivência (24 horas). Vamos imaginar que o gasto para manter essa força de trabalho durante 24 horas seja de R$ 30,00. • Bem, até agora, o empresário, para fazer um par de sapatos, gastou: R$ 100,00 em couro, R$ 20,00 no uso de máquinas e R$ 30,00 em salário. Total gasto para obter um par de sapatos: R$ 150,00; onde, então, está o lucro? • Esquecemos que o empresário, quando comprou a força de trabalho, comprou-a por R$ 30,00, e esse dinheiro representa 24 horas de uso da força de trabalho: mas o empresário só usou essa força por quatro horas. Para obter lucro, basta aumentar a jornada de trabalho de quatro para oito horas. Teremos: R$ 200,00 em couro, R$ 40,00 no uso de máquinas e R$ 30,00 em força de trabalho. Total: R$ 270,00. • Vimos que o preço real do sapato é de R$ 150,00, mas aumentando a jornada de trabalho para oito horas teremos dois pares de sapatos que custam para o empresário R$ 270,00. Agora, o empresário pode vender cada par a R$ 150,00, e terá, então, R$ 30,00, sendo que para fabricá-los gastou R$ 270,00. A diferença de R$ 30,00 constitui o lucro, isto é,
  • 24. • O excedente de valor produzido que não é devolvido ao trabalhador, sendo apropriado pelo capitalista. Isso é o que Marx define como a mais-valia • OU SEJA • SEGUNDO MARX - acumulação de capital resulta do acumulo de mais-valia (parte que o trabalhador produz e que não lhe é paga)
  • 25.
  • 26. • Concluindo podemos dizer: • OBJETIVO DE MARX era estudar a sociedade de seu tempo (sociedade capitalista)
  • 27.
  • 29. Apresentação feita para o curso de pós-graduação: ESPECIALIZAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO DISCIPLINA: Informática e internet PROFESSOR: Leandro Libério TUTORES: Daniela, Nivia, Suelem e Hernani ALUNO: Sebastião dos Reis Castro