O documento discute o sistema imunológico e a patogenicidade de fungos, incluindo os principais tipos de infecções fúngicas e os mecanismos de ação e efeitos de medicamentos antifúngicos como anfotericina B, flucitosina e azóis.
Farmacologia de antifúngicos: mecanismos de ação e efeitos adversos
1. Universidade Estadual de Feira de Santana
Departamento de saúde
Disciplina de Farmacologia
Discentes: Maria Lúcia, Thiara Cerqueira e Lívia Suenny
3° Semestre de Odontologia
2.
3. • Células eucarióticas sem mobilidade
• Não realizam fotossíntese
• Milhares de espécies
• 50 são patogênicos ao ser humano
• Comensalismo
5. SISTEMA IMUNE PATOGENICIDADE
DO FUNGO
A patologia das infecções fúngicas baseia-se na inter-relação entre o
sistema imune do hospedeiro e a patogenicidade de determinado
fungo.
12. Sistêmicas
No Reino Unido, a doença fúngica sistêmica (ou “disseminada”)
mais comum é a candidíase.
Em outras partes do mundo:
-Blastomicose
- Histoplasmose
- Coccidiomicose
- Paracoccidiomicose
13. Pacientes em UTI
Pacientes imunossuprimidos(quimioterapia,
transplantes)
Uso disseminado de antibióticos de amplo
espectro
Próteses
14. Métodos baseados em culturas
Exame direto de amostras no microscópio
óptico
PCR
Western blot Micologia Moderna
15. Amplo espectro de ação contra uma variedade de
fungos patogênicos;
Excelente penetração no líquido
cefalorraquidiano (LCR), na urina e no osso;
Baixa toxicidade farmacológica;
Múltiplas vias de administração;
22. Micoses sistêmicas
Flucitosina como único
medicamento: rápido
desenvolvimento de
resistência.
Anfotericina B promove o aumento da
captação de flucitosina pelas células
fúngicas
23. FARMACOCINÉTICA CONTRA-INDICAÇÕES EFEITOS ADVERSOS
Administrada por via
intravenosa ou oral
Gravidez e lactação Supressão da medula óssea
(leucopenia
trombocitopenia)
Excelente penetração no
SNC,olhos e trato urinário
insuficiência renal severa Náuseas, vômitos, Diarréia
Grande volume de
distribuição
Hipersensibilidade ao
princípio ativo
Disfunção hepática
Liga-se pouco as proteínas
plasmáticas
Crianças falta de apetite
Meia vida de 3-5 h Transtornos gastrintestinais
26. Acumula-se nas
células precursoras
de queratina e liga-se
à queratinas das
células diferenciadas
Crescimento da pele,
dos cabelos ou das
unhas livres de
infecção por
dermatófitos.
O uso terapêutico da
griseofulvina oral é
limitado
Na maioria das
situações, a
griseofulvina parece
ser fungistática.
Não é efetivo contra
leveduras e contra
fungos dimórficos
27. Farmacocinética Contra-indicações Efeitos adversos
Muito insolúvel Gravidez e lactação SN(letargia, visão embaçada,
vertigem,)
Absorção do fármaco é
melhor administrado com
alimentos gordurosos
Crianças com menos de 2
anos de idade
Cefaléia, Erupção na pele e
urticária
Tratamento precisa ser muito
prolongado
hipersensibilidade Hematológicos(leucopenia,ne
utropenia,monocitose)
Os efeitos adversos
aumentam com consumo de
álcool
indivíduos com problemas do
fígado
Insônia, Síndrome alérgica
Distúrbios GI,hepatoxidade
Doses devem ser adm com
intervalo de 6 h
indivíduos com histórico de
lúpus
Interações farmacológicas
com varfarina,barbitúricos,
contraceptivos orais
Doença do
soro,angiodema,dermatite
esfoliativa e necrólise
epidérmica tóxica
31. Farmacocinética Contra-indicações Efeitos adversos
Altamente lipofílico Gravidez e lactação Alterações GI
fungicida ou fungistática Insuficiência renal ou
hepática
Erupções cutâneas, Prurido
Adm Oral e tópica Crianças menores de 2
anos
Dores articulares e
musculares
Liga-se fortemente às
proteínas plasmáticas 99%
hipersensibilidade ao
princípio ativo
Diarréia
Cefaléia, tontura
Meia vida de eliminação é
de 300 h
Perda de apetite e paladar
Biodisponibilidade de 40% Hepatoxidade, síndrome
de Stevens-
Johnson,neutropenia
Os níveis plasmáticos
aumentam com Cimetidina
e diminuem com
rifampicina
32. Só disponível na forma tópica
Mecanismo de ação similar ao da Terbinafina
Amplo espectro de atividade antifúngica
Tratamento de tinha do corpo
33.
34. Inibem a enzima fúngicas 14 α -desmetilase
Inibem então a síntese de ergosterol
Desestabilizam a membrana fúngica
36. Maior inibição do P450
Inibe síntese de hormônios
esterois e gonodais
Estreita faixa
terapêutica
Não atinge o SNC
Farmacocinética
Absorção:TGI
*Rifampicina,antiácidos,antagonistas dos receptores H2 diminuem a absorção do cetoconazol
37. Afeta metabolismo
de outros fármacos
Distúrbios Gastrintestinais
Hepatotoxicidade(raro)
Efeitos endócrinos
significativos
Efeitos adversos
38. • Administrado por via oral no tratamento de
infecções do TGI
• Meia vida plasmática curta
• Atinge concentrações terapêuticas no
osso,articulações e tecido pulmonar
• Inativado no fígado
• Pode ser administrado topicamente
• O clotrimazol, econazol
tioconazol e o sulconazol são
utilizados apenas na forma
tópica
• O clotrimazol interfere no
transporte de aminoácidos para
o interior do
micoorganismo,atraves de uma
ação sobre a MC
41. • Via oral ou intravenosa
• Excelente biodisponibilidade por via oral
• Atinge concentrações elevadas no LCR
• Meia vida de 25H
• 90% são excretados inalterados na urina
• É o azol que menos possui efeitos sobre as enzimas
microssomais hepáticas
Fármaco de escolha para tratar a meninge criptocócica
44. Anfotericina B
Insolúvel em água
Via IV principalmente
Fungicida ou fungistática
Nistatina
Não sofre absorção sistêmica
Forma tópica
Candida
45.
46. • Toxicidade relacionada a infusão:
-Febre,calafrios,cefaléia,hipotensão
• Toxicidade mais lenta
-Insuficiência renal
-Anemia(por falta de produção de eritropoetinas)
47.
48. Inibe a síntese 1,3 β- glicano –
necessário para manter a
estrutura das paredes
estresse
osmótico
lise da
célula
morte
do
fungo
49. • Liga-se altamente as proteínas do plasma
• É metabolizada no fígado
• Penetra pouco no LCR
• Meia vida de 9-10H
• Foi aprovada para o tratamento de candidíase esofágica e para
profilaxia antifúngica em receptores de transplantes de células
tronco hematopoiéticas
50. Referências Bibliográficas
GOLAN, David E. Principios de farmacologia: a base fisiopatologica
da farmacoterapia. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2009
952 p. ISBN 9788527715201
RANG, H. P; DALE, M. Maureen. Rang & Dalle Farmacologia. 6. ed
Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2008. 829 p. ISBN 9788535222432
(broch.)
GOODMAN, Louis Sanford; GILMAN, Alfred. As bases
farmacologicas da terapeutica. 9. ed Rio de Janeiro: McGraw - Hill
Interamericana do Brasil, 1996. 1436 p ISBN (enc.) 9765027338
KATZUNG, Bertram G. Farmacologia Básica e Clínica. 8ªEdição, Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003 952 p. ISBN 992348579752587