O documento descreve o 1o Programa de Cirurgia Reparadora para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica no Brasil. O programa visa agilizar o atendimento de mulheres que necessitam de cirurgia plástica reparadora no SUS após sofrerem violência. Ele será implementado inicialmente em São Paulo e contará com divulgação em locais públicos, call center, triagem psicológica e encaminhamento às unidades do SUS.
1o Programa de Cirurgia Reparadora para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica
1.
2. 1º Programa de Cirurgia Reparadora
para Mulheres Vítimas de Violência
Doméstica
3.
4. A Mulher
No decorrer de quase dois
séculos, as mulheres lutaram
para conquistar o seu lugar,
levando a humanidade a iniciar
um novo milênio com uma
nova visão da mulher como
agente transformador.
Apesar disso, nos dias
de hoje, a violência
contra as mulheres
t o m o u d i m e n s õ e s
assustadoras.
5. A Mulher e a Violência
“59% das
mulheres vítimas de
violência são
agredidas
diariamente”.
6. A Mulher, a Violência e a Família
Os dados divulgados pela Secretaria de
Políticas para as Mulheres (SEPM), no
jornal Folha de S.P., mostram que:
ü Em 70% dos casos de violência
doméstica, o agressor é o marido e/
ou companheiro da vítima.
ü 89% é o percentual, se considerados
os demais vínculos afetivos, como
ex-namorado, ex-marido e
namorados.
ü Em 66% do percentual acima, os
filhos presenciam a cena de agressão.
8. Levando-se em consideração:
u As sequelas físicas e psíquicas que decorrem de
agressões à mulher por seus parceiros.
u A existência da LEI MARIA DA PENHA, que visa
atender tais mulheres sob o ponto de vista jurídico e
social.
u A necessidade de se reintegrar tais mulheres à vida
social sob o aspecto físico e emocional.
Ø PROCESSO DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL
À MULHER AGREDIDA
9. PLS - PROJETO DE LEI DO SENADO, Nº
139 de 2010 Autor: SENADOR - Sérgio Zambiasi:
Emenda: Altera a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de
2006 - Lei Maria da Penha -, para garantir o direito
à cirurgia plástica reparadora, no âmbito do Sistema
Único de Saúde, à mulher vítima de violência
doméstica da qual tenham resultado sequelas físicas.
Surge a Emenda à Lei Maria da Penha que
autoriza a Cirurgia plástica reparadora a ser
efetuada pelo SUS, à mulher vítima de violência
doméstica
10. Ø PROCESSO DE REINTEGRAÇÃO SOCIAL
À MULHER AGREDIDA
Isto já existe:
u Uma rede nacional de Hospitais públicos, que
dispõem de Serviços de Cirurgia Plástica, com
médicos cirurgiões plásticos distribuídos por todo o
território nacional, com disponibilidade para a “oferta”
de CIRURGIA PLÁSTICA REPARADORA incluída no
programa do SUS.
11. Considerando a urgência de atender
essas mulheres vítimas de violência e
com a necessidade de cirurgias
reparadoras, a TheBridge com o apoio
da Sociedade Brasileira de Cirurgia
Plástica tomou a iniciativa de criar o
1o Programa de Cirurgia Reparadora
para Mulheres Vítimas de Violência
Doméstica
12. Este programa vai agilizar, na rede
pública de saúde, o primeiro
atendimento das mulheres vítimas de
violência doméstica que necessitam
de Cirurgia Plástica Reparadora.
É a primeira iniciativa mundial com
estas características.
1o Programa de Cirurgia Reparadora para
Mulheres Vítimas de Violência Doméstica
13. Como funciona o Programa
Distribuição de
cartazes em
Hospitais
Públicos/Metrô
e Delegacias
Recebimento de
contatos de
mulheres com
necessidades,
através do call
center
Preenchimento
do SCRIPT com
informações das
mulheres e
dados cadastrais,
pelo call center
Envio de ficha
cadastral para a
SBCP
Checagem de
dados e contato
com a mulheres
pela SBCP
Encaminhament
o das mulheres
ao SUS mais
próximo
TheBridge
VERIFICAÇÃO POR
AMOSTRAGEM JUNTO
DAS MULHERES
ATENDIDAS DOS
RESULTADOS DO
PROGRAMA
SBCP
VERIFICAÇÃO JUNTO
AOS MÉDICOS DOS
RESULTADOS DO
PROGRAMA
Início do programa
14. Programa (Piloto na Cidade de SP)
u Divulgação através de cartazes e folhetos no Metrô,
Hospitais Públicos e Delegacias Gerais e da Mulher da
Capital Paulista;
u Criação de Call Center para recebimento de ligações e
atendimento da mulher;
u Atendimento da mulher por psicólogas especialmente
capacitadas para triagem dos casos que realmente
necessitam de Cirurgia Plástica Reparadora
17. • Quem
somos:
Uma
consultoria
para
estratégia
e
gestão
em
Responsabilidade
Social
e
Inovação
Social.
• O
que
fazemos:
Desenvolvemos,
qualificamos
e
fazemos
a
gestão
de
projetos
sociais
através
de
integração
de
recursos
insEtucionais
Públicos
e
Privados.
• Como
fazemos:
Construímos
pontes
entre
as
insEtuições
públicas,
o
terceiro
setor
e
as
empresas,
com
o
objeEvo
de
implementar
projetos
que
impactem
e
transformem
a
sociedade.
18. “TRANSFORMAR A MULHER QUE
SOFRE VIOLÊNCIA
EM VÍTIMA,
TRATANDO-A COM INDIFERENÇA
OU COM INSENSIBILIDADE, É
PARTICIPAR DESSE PROCESSO.”