2. Quem são?
São cidadãos somalis que atuam na costa da Somália, no
Oceano índico, e atacam navios cargueiros que atravessam o Golfo de
Aden.
Como agem?
Para saquear e sequestrar navios utilizam barcos de fibra de vidro,
armamentos pesados e plano de ação executados por grupos de 10 a
50 homens.
Além de saquear dinheiro e produtos dos navios, ainda cobram
recompensas pelo resgate dos tripulantes e embarcações , em média
2 milhões de dólares por cada navio. A pirataria somali está mais
concentrada no Golfo de Aden, que em terra corresponde a região de
Puntland, na corte norte da Somália.
3. Reação do mundo
Os Estados Unidos da América, Reino Unido, Chipre, Japão e
Singapura assinaram a "Declaração de Nova Iorque", um documento
internacional de combate à pirataria nas costas da Somália que
pretende proteger uma das rotas comerciais mais importantes do
mundo
A "Declaração de Nova Iorque", assinada por representantes dos
cinco países, pretende unir esforços para proteger aquela rota
marítima comercial e concertar as formas de combate aos piratas da
Somália, que atacam navios que fazem a travessia que liga a Europa à
Ásia
Para a norte-americana, são necessárias outras medidas, passando
pela adopção de mecanismos legais internacionais para indiciar piratas
suspeitos e pelo aumento da capacidade da Somália de policiar o seu
próprio território.
5. Introdução:
Primavera Árabe é uma onda revolucionária de
manifestações e protestos que vêm ocorrendo no Oriente
Médio e no Norte da África desde 18 de dezembro de
2010. Até a data, tem havido revoluções na Tunísia e no
Egito, uma guerra civil na Líbia e na Síria.
Os Protestos:
Os protestos têm compartilhado técnicas de resistência civil em
campanhas sustentadas envolvendo greves, manifestações,
passeatas e comícios, bem como o uso das mídias sociais, como
Facebook e Youtube, para organizar, comunicar e sensibilizar a
população e a comunidade internacional em face de tentativas de
repressão e censura na Internet por partes dos Estados.
6. A partir do início de 2011 movimentou diversos países árabes
causando a queda de alguns governos muito antigos, como o de Hosni
Mubarak, no Egito.
Inspirados no "sucesso" dos protestos na Tunísia, os egípcios
foram às ruas. A saída do presidente Hosni Mubarak, que estava no
poder havia 30 anos, demoraria um pouco mais. Enfraquecido, ele
renunciou dezoito dias depois do início das manifestações populares,
concentradas na praça Tahrir (ou praça da Libertação, em árabe), no
Cairo, a capital do Egito. Mais tarde, Mubarak seria internado e, mesmo
em uma cama hospitalar, seria levado a julgamento.
Tanto a Tunísia como o Egito foram às urnas já no primeiro ano
da Primavera Árabe. Nos dois países, partidos islâmicos saíram na
frente.
Conclusão:
8. O que foi?
O termo apartheid se refere a uma política racial implantada na
África do Sul. De acordo com esse regime, a minoria branca, os únicos
com direito a voto, detinha todo poder político e econômico no país,
enquanto à imensa maioria negra restava a obrigação de obedecer
rigorosamente à legislação separatista.
O apartheid não permitia o acesso dos negros às urnas e os
proibia de adquirir terras na maior parte do país, obrigando-os a viver
em zonas residenciais segregadas, uma espécie de confinamento
geográfico. Casamentos e relações sexuais entre pessoas de
diferentes etnias também eram proibidos.
9. Atualmente
Estudos desenvolvidos por universidades sul-africanas apontam
diminuição nas diferenças salariais entre negros e brancos depois do
fim do apartheid, dez anos atrás. Apesar disso, as diferenças entre
indivíduos dos mesmos grupos étnicos estão aumentando.
Diminuir as distâncias entre a elite branca, que compõe as
minorias, e a maioria negra é uma das prioridades do Congresso
Nacional Africano. Apesar disso, os estudos revelam que o fim do
apatheid não diminuiu a pobreza. Estatísticas apontam que existem
tantos pobres hoje quanto existiam 10 anos atrás, quando começou a
dramática transição política no país. O estudo foi baseado numa
pesquisa oficial com dados sobre salário formal e informal, imóveis,
propriedades e transferências bancárias
Em 30 anos, a renda per capita entre a população negra sul-
africana aumentou em quase quatro vezes e chega hoje a uma média
de 1.236 dólares ou 3.890 reais. A classe média negra emergente se
beneficiou de várias oportunidades que antes eram negadas aos
negros, como empregos civis no governo, assim como aumento de
salário na iniciativa privada.
10. Nelson Mandela
Nelson Rolihlahla Mandela era um advogado, ex-líder rebelde ex-
presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais
importante líder da África Negra, ganhador do Prêmio Nobel da
Paz de1993, e Pai da Pátria da moderna nação sul-africana.
11. Um pouco mais sobre
Mandela
Até 2009 havia dedicado 67 anos de sua vida a serviço da
humanidade - como advogado dos direitos humanos e prisioneiro
de consciência, até tornar-se o primeiro presidente da África do Sul
livre, razão pela qual em sua homenagem a ONU instituiu o Dia
Internacional Nelson Mandela no dia de seu nascimento, como
forma de valorizar em todo o mundo a luta pela liberdade, pela
justiça e pela democracia.
Foi o mais poderoso símbolo da luta contra o
regime segregacionista do Apartheid, sistema racista oficializado
em 1948, e modelo mundial de resistência.No dizer de Ali
Abdessalam Treki, Presidente da Assembleia Geral das Nações
Unidas, "um dos maiores líderes morais e políticos de nosso
tempo".
13. O que está ocorrendo?
O crescimento da economia mundial liderado pela China tem
provocado um acirramento da competição interestatal pelo acesso aos
recursos naturais estratégicos.
Baseado nesta premissa, os interesses das grandes potências têm-
se voltado para a África subsaariana e influenciado as questões
domésticas, especialmente os conflitos na região.
A África Subsaariana é limitada pelos contornos do deserto do
Saara, um acidente geográfico que separou as culturas e costumes
nortistas daquelas existentes no sul e definiram política e
economicamente a história de ambas as regiões.
A região, recorrentemente chamada de África negra, esteve inserida
na economia mundial a partir do tráfico negreiro no século XV.
14. Consequências
Conforme o aumento da demanda por recursos naturais impostos
pela crescente urbanização e alto custo das guerras europeias, as
reservas metálicas e energéticas africanas tornaram-se cada vez mais
estratégicas.
Em 1884-5 o continente foi repartido pelas potências europeias na
conferência de Berlim, quando a África consolidou seu papel de
fornecedora de matéria prima e mercado para os produtos
industrializados europeus.
Movimentos mundiais em prol da autodeterminação dos povos
somados à revoltas internas nos países africanos trouxeram a
independência política das nações subsaarianas na segunda metade
do século XX, e iniciou-se uma nova fase de conflitos nacionais que
serão a base para os conflitos posteriores das décadas de 1990-2010.
15. Conclusão
Logo após, durante a década de 2000, o rápido crescimento da
economia chinesa e consequentemente da economia mundial trouxe
de volta a centralidade dos países africanos devido aos recursos
naturais existentes no continente, gerando uma nova corrida
imperialista para a África. Neste cenário, a África tem sido palco de
grandes investimentos e disputas por posições estratégicas,
respondendo em parte às necessidades geradas pelo patrocínio
dissipado da Guerra Fria.