1) O documento discute as diretrizes da norma ISO 10015 para treinamento e como ele pode melhorar os resultados das organizações.
2) A norma enfatiza que o treinamento deve ser orientado para satisfazer as necessidades da organização e desenvolver competências essenciais.
3) A norma fornece diretrizes para que as empresas possam projetar programas de treinamento de forma eficiente e eficaz.
2. Página 2 T&G Treinamento
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A HORA
E
A
Sebastião Guimarães:
Consultor com cursos de
VEZ
especialização em Qualidade Total pela
The George Washington University.
É professor do curso de pós-graduação
DO
da Universidade São Judas - "Gestão
pela Qualidade em Alimentos" e
professor convidado da Fea/Unicamp.
Foi chefe de treinamento da Mercedes
Benz e gerente do programa -
Qualidade Total do Sebrae/SP
TREINAMENTO
E-mail:
guimaraes@tgtreinamento.com.br
E.book gratuito: NORMA ISO 10015
Disponibilizamos para os profissionais de
É permitida a reprodução e distribuição
gratuita, desde que previamente autorizada e RH e de T&D, o e.book:
citada a fonte:
Professor Sebastião Guimarães—
Norma ISO 10015—
T&G Treinamento—
www.tgtreinamento.com.br Gestão da qualidade
Diretrizes para treinamento.
Em Busca da Eficácia em Treinamento
3. Professor Sebastião Guimarães Página 3
ISO 10015—DIRETRIZES PARA TREINAMENTO
W.E.Deming, considerado o maior consultor da Qualidade Total, dizia que
“para obter qualidade é preciso treinar, treinar e continuar treinando”.
Atualmente não basta treinar; o treinamento precisa, conforme a norma ISO 10015, “...assegurar que o
treinamento requerido seja orientado para satisfazer as necessidades da organização.”
O primordial é fazer com que o treinamento dê resultados, como por exemplo: redução de custos, redução de
acidentes, redução de rotatividade de pessoal, aumento de vendas, aumento de produtividade, aumento de
lucro, retorno do investimento, melhoria da qualidade e outras melhorias de desempenho.
O treinamento realizado atualmente pelas empresas bem sucedidas é considerado o melhor investimento e
tem como objetivo o desenvolvimento das competências essenciais.
Competência essencial (core competence) é um termo cunhado pelo americano Gary Hamel e o indiano C.K.
Prahalad, que escreveram um dos livros mais influentes de meados da década de 90: Competindo pelo Futuro.
Segundo Prahalad e Hamel, para que uma competência seja considerada essencial deve passar por três testes:
Valor percebido pelos clientes. Uma competência essencial deve permitir a empresa agregar valor de forma
consistente e diferenciada a seus clientes.
Diferenciação entre concorrentes. Uma competência essencial deve diferenciar a empresa de seus
competidores. Precisa ser algo percebido pelo mercado como específico da marca, do produto ou da própria
empresa.
Capacidade de expansão. Uma competência essencial deve abrir as portas do futuro para a empresa. Não
basta que ela seja a base para os produtos e serviços atuais. É necessário que ela possa sustentar novos
produtos e serviços.
A vantagem de trabalhar com o conceito de competência é que ele permite direcionar o foco, concentrar
energias no que é necessário para que a empresa alcance os seus objetivos operacionais e estratégicos.
O que caracteriza a competência é a integração e a coordenação de um conjunto de habilidades, conhecimen-
tos e atitudes que na sua manifestação produzem uma atuação diferenciada. Elas não se restringem a uma área
específica da empresa, estão difundidas de forma ampla em toda a organização.
Para garantir que os programas de treinamento sejam realmente voltados para o desenvolvimento das
competências requeridas pelas empresas, foi editada a norma ISO 10015 - Diretrizes para treinamento. Esta
Norma pode ser aplicada sempre que uma orientação for necessária para interpretar referências a “educação” e
“treinamento” nas normas das famílias NBR ISO 9000 e 14000 e em outras normas de gestão Por exemplo, a
QS 9000 estabelece, no elemento 4.18.1: “A eficácia do treinamento deve ser revisada”. O assunto também é
mencionado no elemento 4.18.2 da ISO TS 16949, a norma desenvolvida para os fornecedores das montadoras.
A norma ISO 10015 ... enfatiza a contribuição do treinamento para a melhoria contínua e tem como objetivo
ajudar as organizações a tornarem seus programas de treinamento um investimento com retorno garantido.
Na edição da norma ISO 9001 (de 1994) a referência sobre o treinamento não era muito precisa. Para a
empresa ser certificada eram suficientes as evidências objetivas referentes à “realização” do treinamento”. Mas
não havia uma “cobrança” de resultados.
Agora, a nova norma ISO 9001:2008 “cobra” resultados e enfatiza a importância do treinamento.
O objetivo da norma 10015, como norma auxiliar da ISO 9001 e das outras normas de gestão é, portanto,
fornecer diretrizes para que a empresa possa desenvolver o treinamento com eficiência e eficácia.
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