O documento descreve as origens e o desenrolar da Primeira Guerra Mundial, desde as ideologias e rivalidades que levaram ao conflito até às fases da guerra e as forças em presença. A guerra começou com um movimento inicial mas estagnou em trincheiras, e os aliados eventualmente venceram em 1918 graças a recursos e tecnologias superiores, especialmente depois da entrada dos EUA.
2. A origem da Grande Guerra – As ideologias e as
Rivalidades Político-Económicas
Três ideais contribuíram
decisivamente para a I
Grande Guerra Mundial:
O Nacionalismo, a
sobrevalorização da
Identidade Nacional (Ler doc.2 p.21)
O Imperialismo, a
deformação tenebrosa do
Nacionalismo, a ideia de que
há povos que têm o direito
de subjugar outros,
considerados inferiores.
O Colonialismo, fruto do
imperialismo, e que gerou
imensas rivalidades
comerciais entre as grandes
potências.
(Ver pontos p. 20)
A Partilha de África
3. Política de Alianças (1914)
Tríplice Aliança (1882) – Alemanha, Áustria-Hungria e
Itália.
Tríplice Entente (1907) – Grã- Bretanha, França e Rússia)
4. O Despoletar da Grande Guerra – A questão Balcânica
Os Balcãs eram um
espaço fraco da política
internacional, disputados
entre os Impérios Russo e
Austro-Húngaro –
Alemão.
Os Russos apoiavam a
Sérvia que estimulava a
vontade de independência
dos populações eslavas
que compunham o
Império Austro-Húngaro,
apoiado pela Alemanha.
O assassinato do Herdeiro
do Trono Austro-Húngaro
às mãos dum estudante
sérvio desencadeou a
I Guerra Mundial.
5. O despoletar da Grande Guerras – As Forças em
Presença
As Potências Europeias
dispunham de um enorme
potencial bélico, assente nos
exércitos de alistados e em
grande frotas de navios
couraçados. (ler doc 2 p. 23)
A Alemanha tinha 4.500.000
homens às armas e cerca de
40 Couraçados, a França,
3.500.000 de homens e cerca
de 20 Couraçados, a Rússia
5.000.000 Homens e cerca de
10 Couraçados, a Grã-
Bretanha, só 350.000
Homens, mas cerca de 70
Couraçados, a Áustria-
Humgria, 2.500.000 Homens
e cerca de 10 Couraçados.
As armas e os Homens
em presença
6. A Grande Guerra – 1ª Fase – Guerra de Movimento
(Verão e Outono de 1914) (ler 2º § p.22)
Frente Ocidental – Frente Balcânica – Frente Leste
Frente Ocidental
Frente bálcânica
7. A Grande Guerra – 1ª Fase – Guerra de Movimento
(Verão e Outono de 1914)
Os alemães consideravam a
França como o inimigo mais
perigoso, mas também
aquele que podia ser
derrotado mais depressa,
porque a sua capital situava -
- se ao alcance de uma
ofensiva alemã. Criaram, por
isso o Plano Schlieffen, que
Fracassou, na Batalha do
Marne, Agosto de 1914 e
levou os exércitos à Guerra
de Trincheiras e ao Impasse
na Frente Ocidental.
O Plano Schlieffen
/frente Ocidental
Marne
8. A Grande Guerra – 2ª Fase – A estabilização da Frente
Ocidental – A Guerra das Trincheiras
Uma metralhadora dispara
cerca de 500-600 projécteis
por minuto, uma espingarda
de repetição, 20 projécteis,
um canhão de tiro rápido,
cerca de 20 granadas
explosivas por minuto, face a
isso a infantaria é impotente,
os assaltos, carnificinas em
massa. Os soldados são
obrigados a proteger-se em
trincheiras, grandes linhas
escavadas, que se abrem
pelo solo e cobrem os
homens da intensidade sem
precedentes do fogo inimigo.
(ler doc 3 p. 23)
A Trincheira
9. A Grande Guerra
As Armas – A guerra foi um campo de inovação militar colossal, as
invenções militares anteriores ao início do conflito, como a
espingarda de repetição, a metralhadora ou o canhão de tiro
rápido, foram não só aperfeiçoadas, como surgiram novas armas,
o submarino, a aviação militar, de caça e bombardeamento, o gás
venenoso e o tanque (o Carro de combate).
10. Mais Armas – O Zepelim, Os biplanos e Triplanos, O Gás
Venenoso
12. A Grande Guerra – A Frente Oriental (1914-1918)
A frente oriental foi menos
importante que a frente
ocidental. Aí, os Impérios
Centrais, a Alemanha e a
Austro-Hungria tiveram mais
sucesso e derrotaram os
seus adversários, sem
contudo conseguirem
ganhar a guerra: a Sérvia foi
ocupada em 1916, a Rússia
assinou com a Alemanha um
Armistício em Abril de 1918
que cedia aos seus inimigos
a Polónia, os países bálticos
a Ucrânia e a Roménia foi
esmagada em 1916. No
entanto, nada disto levou os
Impérios Centrais á Vitória
A frente Ocidental e a frente
Oriental – Avanços Alemães e
Austro-Húngaros
13. A Grande Guerra – Novos Protagonistas
Durante a Guerra, novos
protagonistas se juntaram a um ou a
outro campo
O Império Otomano e a Bulgária
juntaram-se aos Impérios centrais em
1914 e 1915 respetivamente.
A Itália juntou-se aos aliados em
1915, por causa da disputa de
diversos territórios com a Austro-
Hungria.
Os EUA entraram ao lado dos aliados
em 1917, contra a guerra de naval
que a Alemanha movia nos mares e
em nome da Democracia.
Portugal entrou na guerra em 1916,
ao lado dos aliados.
A Guerra nas
Trincheiras da Frente
Ocidental
14. A Grande Guerra – 3º Fase – A Guerra de Movimento – A
Derrota das Potências Centrais e Seus Aliados - 1918
A vitória aliada deu-se
essencialmente graças à
superioridade de recursos
demográficos e industriais
destes, principalmente após
a entrada dos EUA na
Contenda, a primeira
Potência industrial do
Mundo.
Também ajudaram as novas
tecnologias, principalmente
o Tanque, que permitia que
os soldados aliados
atacassem os adversários
nas suas trincheiras,
protegidos pela grossa
blindagem – carapaça - do
mesmo.
Tanque no Somme
( ofensiva anglo-francesa, com o objetivo de
romper as linhas de defesa alemãs, ao
longo de 19 km, estacionadas na região
do Rio Somme - França)
15. A Grande Guerra – As Sociedades, A Vitória e a
Derrota
A Grande Guerra viu as
sociedades serem mobilizadas
até ao tutano, todas as
actividades económicas,
industriais e agrícolas serem
derivadas para a mobilização
militar e marcial, a não ser, as
que asseguravam a base do
quotidiano à população em
geral. As sociedades dos países
em conflito, tornaram-se
sociedades militares.
A Vitória coube por isso ao
grupo que melhor soube
mobilizar recursos para vencer a
guerra. Os aliados em 1918
tinham mais armas, mais
soldados, mais poder industrial,
graças, no essencial ao apoio
norte-americano, e por isso
venceram a guerra.
16. O Armistício
O Armistício assinado a 11 de novembro de 1918, na Alemanha, pôs fim à
Primeira Guerra Mundial e marcou a derrota das forças germânica e dos seus
aliados.