O documento descreve a evolução do mercado mobile de 2004 a 2011, com foco nos gráficos de buscas no Google Trends. Apresenta como o interesse do consumidor por aplicativos mobile, sites mobile e experiência do usuário cresceu mais rápido que o interesse do marqueteiro. Discute a transição de uma era Mobile 1.0, focada em SMS e operadoras, para uma era Mobile 2.0 centrada na experiência do usuário e no ecossistema aberto de aplicativos.
17. • Após 2005 a curva de buscas por mobile marketing se estabiliza
• O mesmo acontece para mobile advertising após 2006
• Aplicativos mobile apresentam uma curva crescente desde 2006
• Em 2008 - iPhone - e 2009 - Android - há os dois principais impulsos
ao crescimento das buscas por aplicativos
• Em 2010 há uma grande aceleração da busca por sites mobile -
que pode ser identificada ao alcance de massa crítica de
usuários de smartphones
• Em suma: o interesse do marqueteiro permanece igual durante o
período, em descompasso com o crescente interesse do
consumidor
26. Premissas
• Lei de Metcalfe
• Lei de Moore
• Lei de Nielsen
• Curva de demanda de tecnologia
• Curva de adoção de tecnologia
27. Lei de Metcalfe
• O valor de uma rede é proporcional ao
quadrado do número de usuários de seu
sistema (n2)
28. Lei de Moore
• O número de transístores em um circuito
integrado dobra aproximadamente a
cada dois anos
• Ou: a capacidade de processamento
tende a dobrar a cada dois anos - com o
mesmo ou menor custo
29. Lei de Nielsen
• A velocidade de conexão de um usuário
high-end aumenta 50% a cada ano
34. Corolários
• A adoção de dispositivos mais avançados com maior
conectividade e menor custo é inerente à evolução tecnológica
• Não há tecnologia bem-sucedida que não tenha sido adotada
antes com sucesso no segmento de early adopters
• A evolução e o sucesso econômico de uma tecnologia depende
de uma estratégia de inovação contínua adotada
deliberadamente imediatamente antes dos momentos de
saturação
• A permanência da estratégia em uma opção tecnológica
apenas desconsidera os corolários acima
36. Conectividade
LTE/Wifi
Long Tail
Sistemas
MOBILE 1.0 Operacionais
3G
Conteúdo
Operadoras
Fabricantes
Capacidade de processamento
37. Mobile 1.0
• Mobile = Celular = Canal de conteúdo
• Principal ferramenta: SMS
• Principal player: operadoras
• Modelos de negócios e empresas construídos em torno das
operadoras
• Modelos de negócios baseados em volume e consumo de valor
• Drive: engenharia
• Potencial: massa de usuários
• Lock-in artificial
• Diferencial: preço e acesso
40. Conectividade
MOBILE 2.0
LTE/Wifi
Long Tail
Sistemas
3G Operacionais
Conteúdo
Operadoras
Fabricantes
Capacidade de processamento
41. • Com a evolução da capacidade de processamento X o
aumento da conectividade vemos dispositivos tão potentes
quanto PCs - os smartphones - sendo adotados por uma camada
cada vez mais crescente da população
• Com estes dispositivos vêm o acesso à internet - aberta - e a
formas de distribuição também abertas e com modelos de
negócio simplificados - as app stores
• O acesso à tecnologia e à distribuição está aberto a todos - as
barreiras de entrada no mercado mobile são dizimadas
• Cada vez mais mobile business requer uma idéia, três pessoas,
alguns meses e acesso ao conhecimento, apenas
• O modelo de long tail chega, enfim, ao mercado mobile
42. Conectividade
MOBILE 2.0
LTE/Wifi
3G
Capacidade de processamento
44. Mobile 2.0
• Mobile = Estratégia
• Principal ferramenta: conectividade
• Principal player: desenvolvedores, sistemas operacionais e
consumidores
• Modelos de negócios e empresas construídos em torno de idéias
• Modelos de negócios baseados em distribuição e geração de
valor agregado
• Drive: experiência do usuário
• Potencial: nichos de mercado
• Lock-in: custo de mudança
• Diferencial: enabling, entertaining, empowering
• Evolução: aumento da conectividade
47. O que acontece...
• Quando a curva de adoção de SMS chega à saturação?
• Quando a curva de inovação de SMS se interrompe e apenas
recebe incrementos sem valor real p/o consumidor?
• Quando a inovação parte de players fora da cadeia de valor
das operadoras?
• Quando o acesso e a distribuição se deslocam para fora do
“deck” das operadoras?
• Quando a conectividade se torna condição normal e a
experiência em outras plataformas - Facebook, Twitter, Skype,
WhatsApp, Facetime, BBM, etc. - é favorecida pelos usuários?
48. Quando mobile deixa de ser diferencial ou
definidor de um canal, mas passa a ser
condição essencial em um mundo
conectado?