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Biodiverdidade - múltiplos “olhares”
 Conhecimento da biodiversidade
- descrição (morfológica, ecológica, genética)
- inventário, levantamento
 Conservação da biodiversidade
- unidades de conservação
- corredores ecológicos
- bancos de germoplasmas
 Uso econômico da biodiversidade
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 Global Biodiversity Outlook 3 (GBO3)
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 outubro: Convenção da Diversidade
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BIODIVERSIDADE
 deve ser considerada em três
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 a conservação da biodiversidade é
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Xenia sp.; 20) ascídia Clavelina sp.
relação entre biodiversidade
e taxonomia
 até pouco tempo, a descrição das espécies
foi feita utilizando-se caracteres
morfológicos.
 problema: espécies crípticas
(morfologicamente similares, mas
geneticamente distintas).
 a utilização da técnica de código de barras
de DNA vem revolucionando a descrição
das espécies.
conservação da biodiversidade
 ex-situ: preservação da biodiversidade fora
do local de ocorrência natural
- hortos, jardins botânicos, zoológicos, aquários e
criadouros
- bancos de germoplasma: tecidos animais ou vegetais
armazenados e utilizados em estudos de melhoramento
genético das espécies com valor comercial ou medicinal.
 in-situ: unidades de conservação
- Unidades de Proteção Integral: Estação Ecológica,
Reserva Biológica, Parque Nacional, Monumento Natural
e Refúgio de Vida Silvestre
- Unidades de Uso Sustentável: Áreas de Proteção
Ambiental, Área de Relevante Interesse Ecológico,
Floresta Nacional, Reserva Extrativista, Reserva de
Fauna, Reserva de Desenvolvimento Sustentável e
Reserva Particular de Patrimônio Nacional
Hotspots de biodiversidade
quantidade, raridade de espécies e endemismo
problemas com a conservação
baseada em hotspots
 grande variação das áreas classificadas como hotspots de
biodiversidade, dependendo do critério utilizado;
 utilização de diferentes metodologias em diferentes estudos para
determinar as áreas;
 dependendo da escala em questão, áreas classificadas como
hotspots podem não conter nenhuma espécie rara;
 o endemismo é o principal critério utilizado para classificação, mas
pode ser muito fraco considerando estudos restritos a algumas
espécies, a utilização de estimativas e desatualização de dados;
 a utilização de hotspots é centrada em espécies e não em habitat.
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a origem e a manutenção da biodiversidade atual são ignorados.
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relacionados à perda de
biodiversidade
mudanças climáticas:
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nas relações tróficas; aumento da
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  • 1. Biodiverdidade - múltiplos “olhares”  Conhecimento da biodiversidade - descrição (morfológica, ecológica, genética) - inventário, levantamento  Conservação da biodiversidade - unidades de conservação - corredores ecológicos - bancos de germoplasmas  Uso econômico da biodiversidade - bioprospecção - biopirataria - biorremediação/ biomineração
  • 2. BIODIVERSIDADE- nosso contexto:  2010: Ano Internacional da Biodiversidade - conscientização sobre a importância da diversidade biológica para a sobrevivência humana.  Global Biodiversity Outlook 3 (GBO3) - nenhuma nação cumpriu metas para 2010; recifes de corais são ecossistemas mais degradados; taxas de extinção acima do esperado.  outubro: Convenção da Diversidade Biológica (Nagóia, Japão) - metas de preservação para os próximos dez anos.
  • 3. BIODIVERSIDADE  deve ser considerada em três diferentes níveis: genes, espécies e ecossistemas.  a conservação da biodiversidade é crucial para a manutenção da vida na Terra. Mas, para que a biodiversidade possa ser conservada, é necessário antes que seja conhecida e descrita.
  • 4. Um pequeno exemplo do que é a biodiversidade marinha: Ilha Verde, Filipinas (Fonte: aqui) As espécies são: 1) peixe budião Thalassoma lunare; 2) coral Tubastrea faulkneri; 3) coral Pocillopora verrucosa; 4) peixe antias Pseudanthias squamipinnis; 5) Esponja Clathria sp.; 6) peixe budião Scarus sp.; 7) coral Acropora palifera; 8) peixe-borboleta Chaetodon kleinii; 9) esponja Xestopongia sp.; 10) coral-fogo Millepora sp.; 11) coral Acropora sp.; 12) peixe ídolo mourisco Zanclus cornutus; 13) coral Tubastrea micrantha; 14) coral Anthelia sp.; 15) coral Agariciidae sp.; 16) ascídia Didemnum molle; 17) peixe donzela Chrysiptera parasema; 18) esponja Stylotella aurantium; 19) coral Xenia sp.; 20) ascídia Clavelina sp.
  • 5. relação entre biodiversidade e taxonomia  até pouco tempo, a descrição das espécies foi feita utilizando-se caracteres morfológicos.  problema: espécies crípticas (morfologicamente similares, mas geneticamente distintas).  a utilização da técnica de código de barras de DNA vem revolucionando a descrição das espécies.
  • 6. conservação da biodiversidade  ex-situ: preservação da biodiversidade fora do local de ocorrência natural - hortos, jardins botânicos, zoológicos, aquários e criadouros - bancos de germoplasma: tecidos animais ou vegetais armazenados e utilizados em estudos de melhoramento genético das espécies com valor comercial ou medicinal.  in-situ: unidades de conservação - Unidades de Proteção Integral: Estação Ecológica, Reserva Biológica, Parque Nacional, Monumento Natural e Refúgio de Vida Silvestre - Unidades de Uso Sustentável: Áreas de Proteção Ambiental, Área de Relevante Interesse Ecológico, Floresta Nacional, Reserva Extrativista, Reserva de Fauna, Reserva de Desenvolvimento Sustentável e Reserva Particular de Patrimônio Nacional
  • 7. Hotspots de biodiversidade quantidade, raridade de espécies e endemismo
  • 8. problemas com a conservação baseada em hotspots  grande variação das áreas classificadas como hotspots de biodiversidade, dependendo do critério utilizado;  utilização de diferentes metodologias em diferentes estudos para determinar as áreas;  dependendo da escala em questão, áreas classificadas como hotspots podem não conter nenhuma espécie rara;  o endemismo é o principal critério utilizado para classificação, mas pode ser muito fraco considerando estudos restritos a algumas espécies, a utilização de estimativas e desatualização de dados;  a utilização de hotspots é centrada em espécies e não em habitat. Fatores ecológicos, evolutivos e antropogênicos que fundamentam a origem e a manutenção da biodiversidade atual são ignorados.
  • 9. problemas ambientais relacionados à perda de biodiversidade mudanças climáticas: modificação das condições ambientais; desequilíbrio na ciclagem de nutrientes espécies invasoras: alterações nas relações tróficas; aumento da competição fragmentação: espécies isoladas; redução da variabilidade genética
  • 10. biodiversidade e economia: bioprospecção e biopirataria  bioprospecção: procura sistemática de novos materiais extraídos ou produzidos por seres vivos. - substâncias com atividade farmacológica; - produção de novos alimentos, fibras, combustíveis etc.  biopirataria: exploração, manipulação e comercialização de recursos biológicos contrariando as normas da CDB de 1992. (organismos, material genético e conhecimento tradicional de comunidades)
  • 11. ~ 50% dos medicamentos disponíveis na terapêutica atual foram desenvolvidos a partir de fontes naturais: 25% de plantas, 13% de microrganismos e 3% de animais. jararaca sapo amazônico

Notas do Editor

  1. Sobre corredores ecológicos, usar como exemplo info na matéria da Fapesp sobre fragmentação em SP: destaca a importância de haver algum fragmento em lugar de nenhum, pq são bancos naturais de sementes e embriões de plantas (“bancos naturais de germoplasmas”) que podem ajudar na recuperação de florestas a partir da introduçãod e corredores ecológicos que interliguem fragmentos. - http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=4102&bd=1&pg=1&lg=
  2. Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) – regido pela Lei 9.985 (julho, 2000) e pelo Decreto 4.340 (agosto, 2000).
  3. comparar mapa de hotspots de biodiversidade com biomas, pluviosidade e temperatura.
  4. Fonte: Calizto, 2003 - http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252003000300022