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Prof. Jair Felipe Unmann 
Equipe: Daniela Marins e Tatiana Teixeira 
M 
Ó 
D 
U 
L 
O 
3
OBJETIVO 
Este módulo tem como 
objetivo estimular a investigação 
e a reflexão, propondo ações 
práticas acerca dos temas: corpo, 
movimento e corporeidade.
ATIVIDADES PREVISTAS 
Leitura de textos e discussões a partir dos fóruns; 
Apreciação de vídeos; 
Proposta de trabalho com danças.
Para darmos início aos nossos trabalhos, vamos 
brincar um pouco com conceitos e conversar com 
outros autores para irmos tornando nosso ambiente 
mais aconchegante:
O conceito base deste módulo é a corporeidade, 
diversos autores discutem sobre esse tema e seus 
significados, a partir de áreas como: filosofia, artes, 
educação física, pedagogia, etc.
Em geral, pode-se dizer 
que a corporeidade tange as 
relações do corpo com o 
mundo, com a sua existência e 
expressão.
Assim, Freitas indica que: 
A corporeidade implica, portanto, a inserção de um 
corpo humano em um mundo significativo, a relação 
dialética do corpo consigo mesmo, com outros corpos 
expressivos e com os objetos do seu mundo. [...] O 
Corpo torna-se [...] o espaço expressivo por excelência, 
demarca o início e o fim de toda ação criadora, o início 
e o fim de nossa criação humana. ( 1999, p. 57).
Nesse sentido, propomos uma reflexão inicial:
Ainda, para Gonçalves: 
O uso do termo “corporeidade” procura construir 
uma linguagem que ultrapasse a dicotomia do corpo e da 
mente como instâncias separadas. Desta forma a mente 
não seria apenas uma proprietária do corpo como forma 
dele dispor quando conveniente. Não seria apenas 
locadora do corpo, mas manifestar-se através de um 
corpo. Nesta manifestação contêm a história dos seus 
elementos constitutivos, seu aparato sensorial (que 
afetam as variadas formas de desenvolvimento) e suas 
possibilidades de relação com o mundo. (2004, p. 49).
Outro tema que aparece junto nas discussões 
sobre corporeidade é o movimento humano. Até 
porque o movimento é uma das formas de nós 
estabelecermos relações com o mundo através do 
corpo, uma das formas de expressão do ser.
Os modernos programas de condicionamento físico podem 
contribuir, efetivamente, para aqueles que têm como meta 
correr a maratona da vida até chegar ao topo; uma vez que a 
modernidade nos induz a voar alto e rápido. É difícil estar 
preso ao chão, quando a própria cultura perdeu suas raízes; 
quando ela nega a realidade e promove a ilusão de que o 
sucesso representa o estado mais elevado do ser, e que a vida 
das pessoas bem sucedidas é mais rica e mais satisfatória. 
Entretanto, existem aqueles cuja meta é sentir a alegria de estar 
plenamente vivo, sentir-se como parte deste universo pulsante 
e a profunda sensação de satisfação em ser uma pessoa graciosa 
e amável, com seus pés plantados no chão. Indivíduos, cujos 
valores da vida são coisas simples: saúde, graciosidade, um 
senso de ligação com o universo, prazer e amor. (BRITO, 1996, 
p. 48).
Bueno, por hora está de bom tamanho. 
Vamos para outro lado? Que tal?
Leiam o texto: 
“O seu corpo - essa casa onde 
você não mora”!
Depois disso, vamos cevar um mate e abrir uma roda 
de conversas num fórum de discussões a partir das 
questões a seguir...
Como eu habito e cuido minha casa-corpo? 
Onde nos perdemos e paramos de olhar os outros nos 
olhos ou abraçar as pessoas? 
O que a correria do dia a dia nos imprime de limitações 
das nossas expressões corporais?
Como construir a paz a partir do meu 
corpo e das minhas relações?
Bibliografia 
BERTHERAT, Thérèse; BERNSTEIN, Carol. O corpo tem suas razões: antiginástica e 
consciência de si. 13 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1987. 
BRITO, Carmen Lucia Chaves de. Consciência Corporal: repensando a Educação Física. 
Rio de Janeiro: Sprint, 1996. 
FREITAS, Giovanina Gomes de. O esquema corporal, a imagem corporal, a 
consciência corporal e a corporeidade. Ijuí, RS: Editora UNIJUÍ, 1999. 
GONÇALVES, Clézio José dos Santos. Corporeidade: revisão do conceito. 2004. 265 f. 
Dissertação (Doutorado) - Piracicaba, São Paulo, 2004.

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Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
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Módulo Corporeidade

  • 1. Prof. Jair Felipe Unmann Equipe: Daniela Marins e Tatiana Teixeira M Ó D U L O 3
  • 2. OBJETIVO Este módulo tem como objetivo estimular a investigação e a reflexão, propondo ações práticas acerca dos temas: corpo, movimento e corporeidade.
  • 3. ATIVIDADES PREVISTAS Leitura de textos e discussões a partir dos fóruns; Apreciação de vídeos; Proposta de trabalho com danças.
  • 4. Para darmos início aos nossos trabalhos, vamos brincar um pouco com conceitos e conversar com outros autores para irmos tornando nosso ambiente mais aconchegante:
  • 5. O conceito base deste módulo é a corporeidade, diversos autores discutem sobre esse tema e seus significados, a partir de áreas como: filosofia, artes, educação física, pedagogia, etc.
  • 6. Em geral, pode-se dizer que a corporeidade tange as relações do corpo com o mundo, com a sua existência e expressão.
  • 7. Assim, Freitas indica que: A corporeidade implica, portanto, a inserção de um corpo humano em um mundo significativo, a relação dialética do corpo consigo mesmo, com outros corpos expressivos e com os objetos do seu mundo. [...] O Corpo torna-se [...] o espaço expressivo por excelência, demarca o início e o fim de toda ação criadora, o início e o fim de nossa criação humana. ( 1999, p. 57).
  • 8. Nesse sentido, propomos uma reflexão inicial:
  • 9. Ainda, para Gonçalves: O uso do termo “corporeidade” procura construir uma linguagem que ultrapasse a dicotomia do corpo e da mente como instâncias separadas. Desta forma a mente não seria apenas uma proprietária do corpo como forma dele dispor quando conveniente. Não seria apenas locadora do corpo, mas manifestar-se através de um corpo. Nesta manifestação contêm a história dos seus elementos constitutivos, seu aparato sensorial (que afetam as variadas formas de desenvolvimento) e suas possibilidades de relação com o mundo. (2004, p. 49).
  • 10. Outro tema que aparece junto nas discussões sobre corporeidade é o movimento humano. Até porque o movimento é uma das formas de nós estabelecermos relações com o mundo através do corpo, uma das formas de expressão do ser.
  • 11. Os modernos programas de condicionamento físico podem contribuir, efetivamente, para aqueles que têm como meta correr a maratona da vida até chegar ao topo; uma vez que a modernidade nos induz a voar alto e rápido. É difícil estar preso ao chão, quando a própria cultura perdeu suas raízes; quando ela nega a realidade e promove a ilusão de que o sucesso representa o estado mais elevado do ser, e que a vida das pessoas bem sucedidas é mais rica e mais satisfatória. Entretanto, existem aqueles cuja meta é sentir a alegria de estar plenamente vivo, sentir-se como parte deste universo pulsante e a profunda sensação de satisfação em ser uma pessoa graciosa e amável, com seus pés plantados no chão. Indivíduos, cujos valores da vida são coisas simples: saúde, graciosidade, um senso de ligação com o universo, prazer e amor. (BRITO, 1996, p. 48).
  • 12. Bueno, por hora está de bom tamanho. Vamos para outro lado? Que tal?
  • 13. Leiam o texto: “O seu corpo - essa casa onde você não mora”!
  • 14. Depois disso, vamos cevar um mate e abrir uma roda de conversas num fórum de discussões a partir das questões a seguir...
  • 15. Como eu habito e cuido minha casa-corpo? Onde nos perdemos e paramos de olhar os outros nos olhos ou abraçar as pessoas? O que a correria do dia a dia nos imprime de limitações das nossas expressões corporais?
  • 16. Como construir a paz a partir do meu corpo e das minhas relações?
  • 17. Bibliografia BERTHERAT, Thérèse; BERNSTEIN, Carol. O corpo tem suas razões: antiginástica e consciência de si. 13 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1987. BRITO, Carmen Lucia Chaves de. Consciência Corporal: repensando a Educação Física. Rio de Janeiro: Sprint, 1996. FREITAS, Giovanina Gomes de. O esquema corporal, a imagem corporal, a consciência corporal e a corporeidade. Ijuí, RS: Editora UNIJUÍ, 1999. GONÇALVES, Clézio José dos Santos. Corporeidade: revisão do conceito. 2004. 265 f. Dissertação (Doutorado) - Piracicaba, São Paulo, 2004.