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Módulo VI

Equipamentos de
Controle de
Poluição do Ar

Equipamentos de Controle de
Poluição do Ar
• Controle da emissão de material
particulado
– Filtros de Manga
– Coletores Inerciais ou Gravitacionais
– Coletores Úmidos
– Ciclones
– Pós-queimadores
– Precipitadores Eletrostáticos

1
Filtros de
Manga
• Princípio de
funcionamento:
o fluxo gasoso é
forçado através
de um meio
poroso (filtro)
onde o material
particulado é
retido.

Filtros de
Manga

2
Filtros de Manga
Vantagens:
• Alta eficiência (até 99.9%)
• Perda de carga não excessiva;
• Resistência a corrosão
Desvantagens:
• Grande espaço requerido para tratar grande vazões
• Alto custo
• Baixa resistência a altas temperaturas
• Empastamento devido a poluentes condensáveis e
pegajosos
• Possibilidade de entupimento

Coletores Gravitacionais

• Princípio de funcionamento: Utilizam a
deposição gravitacional das partículas
carregadas pelo fluxo gasoso.

3
Coletores Gravitacionais
Vantagens:
• Baixo custo;
• Baixa perda de carga;
• Resistência a corrosão e temperatura;
Desvantagens:
• Baixa eficiência para partículas pequenas
(restritos a partículas maiores que 50 µm)
• Grande espaço requerido

Coletores Úmidos ou
Lavadores de Gás
Princípio de funcionamento:
O gás é forçado através de
uma aspersão de gotas,
que colidem com o material
particulado, aglomerando
as partículas e tornando a
coleta facilitada
(gravitacional ou inercial)
← Lavador tipo spray

4
Desenhos típicos:

Lavador tipo spray
auto-induzido →

Desenhos típicos:

← Lavador tipo Venturi

5
Desenhos típicos:
• Lavadores do tipo
Venturi requerem
coletores
inerciais ligados
em série para
coletar as
particulas +
gotículas de água
no fluxo gasoso.

Coletores Úmidos ou
Lavadores de Gás

← Lavador tipo Venturi

6
Coletores Úmidos
Vantagens:
• Pode coletar partículas e gases ao mesmo
tempo;
• Baixo custo inicial;
• Seu tamanho em geral é pequeno;
Desvantagens:
• Grande consumo de água
• Geração de resíduos
• Baixa eficiência para partículas menores
que 1 µm)

Ciclones
• Princípio de
funcionamento: O
ciclone baseia s na
- e
ação da força
centrifuga que age
sobre as partículas
carregadas pelo fluxo
de gás, empurrandoas na direção das
paredes, e retirandoas do fluxo gasoso.

7
Ciclones

Ciclones
Vantagens:
• Baixo custo;
• Baixa perda de carga;
• Resistência a corrosão e temperatura;
• Simplicidade de projeto e manutenção;
Desvantagens:
• Baixa eficiência para partículas menores que 5 µm)
• Excessivo desgaste por abrasão
• Possibilidade de entupimento (particulas menores,
higroscópicas e/ou pegajosas).

8
Pós q
- ueimadores

• A pós-queima dos resíduos de um processo
industrial elimina as partículas orgânicas e resíduos
de combustível não queimados.

Pós q
- ueimadores
Vantagens:
• Produção de energia que pode
ser re u
- tilizada no processo
industrial;
• Alta eficiência no controle de
gases, vapores e partículas
orgânicas.
Desvantagem:
• Custo operacional elevado.

9
Precipitadores
Eletrostáticos

10
Carregamento

Adesão

Batimento

Precipitadores Eletrostáticos

11
Exemplos de geometria da placa de coleta e do eletrodo de
carregamento

Precipitadores Eletrostáticos

12
Precipitadores Eletrostáticos
Vantagens:
• Tratar grandes vazões e altas temperaturas;
• Alta eficiência de coleta para partículas pequenas
• Baixo custo de operação e manutenção;
Desvantagens:
• Custo inicial elevado;
• Requer grande espaço físico;

Comparação entre os equipamentos de controle
Tamanho da
Partícula
(µm)
µ

Temperatura
Máxima
(oC)

Queda de
Pressão
(cm H2O)

Custo Anual
U$ por ano
por m3)

Filtros de Mangas
(algodão ou
nylon)

1.0 - 50.0

80-120

10 - 12

14,00 - 17,00

Filtros de Mangas
(Fibra de vidro
ouTeflon)

1.0 - 50.0

260-290

10 - 20

21,00 - 23,00

Precipitador
Eletrostático

0.1 - 10.0

400

1

21,00

Ciclones

10.0 - 50.0

400

5 - 12

7,00 - 11,00

Coletores Úmidos

1.0 - 50.0

540

10 - 88

25,00 - 56,00

Tipo de Coletor

O custo inclui água, eletricidade, manutenção, custo operacional, capital e seguro (Stern, 1984).

13
Controle de emissão de gases
• Absorção por um líquido
– Lavadores de Gás

• Adsorção para um material sólido
• Condensação
• Conversão para um composto menos
poluente ou não poluente
– Pós q
- ueimadores
– Catalisadores

Lavadores de Gases
• Princípio de
funcionamento: A
absorção de gases é
efetuada através do
contato do fluxo gasoso
com gotas de líquido,
através de sprays, colunas
de enchimento ou outros
equipamentos. Para cada
tipo de gás deve ser usado
um líquido em particular.

Representação esquemática de um lavador por
coluna de enchimento

14
Tipos de partículas para o leito poroso

Lavador de
Gases para
SOx

15
Equipamentos de adsorção
• Princípio de funcionamento: A Adsorção ocorre quando
alguns gases são seletivamente capturados por superfícies ou
poros de materiais sólido.
• Os materiais mais utilizados são o carvão ativado (muito
utilizado para compostos causadores de odor), silica gel e a
alumina.

Equipamentos
de adsorção

16
Adsorvente
Substância a ser
removida

Carvão Ativado

Alumina ativada

Sílica Gel

Odores
Óleo
Hidrocarbonetos
Fluorcarbonos
Compostos
orgânicos de
Enxofre
Solventes
Umidade

Equipamentos de adsorção
• A eficiência destes materiais é quase 100%
(entre 99 e 99,8% de eficiência de recuperação),
e se mantém extremamente alta até sua
completa saturação;
• Quando saturados estes materiais podem se
regenerados e reutilizados.
• São muito utilizados quando os compostos
recuperados possuem valor comercial.

17
Condensadores
• Princípio de funcionamento: A
aspersão de água é utilizada para
baixar a temperatura do fluxo
gasosos e removendo os
componentes condensáveis.
• As principais razões para a
utilização de condensadores são :
– recuperação de produtos com
valor econômico
– redução no volume dos efluentes
– remoção de componentes
condensáveis que possam causar
corrosão nos equipamentos

Condensadores de contato direto
vs.
Condensadores de superfície

18
Conversão para um composto menos
poluente ou não poluente

• Pós-queimadores :
– Princípio de funcionamento: exposição direta do
fluxo gasoso a uma chama.
– Eficiência próxima a 100% se operado corretamente
– Queima dos gases pode ser usada como fonte de
energia
– Maioria dos compostos orgânicos se decompõe
entre 650 e 825oC.

Queimador externo:
FLAIR ou Tocha

19
Queimador enclausurado ou incinerador

Conversão para um composto menos
poluente ou não poluente

• Catalisadores:
– Princípio de funcionamento: este equipamento é
basicamente uma câmara através da qual o poluente
combustível, gás ou vapor, é forçado a passara. O
Catalisador é uma substância que aumenta a taxa de
reação (ou combustão), sem participar do processo.
– A combustão catalítica ocorre no interior do catalisador
sem chama e à temperaturas relativamente baixas(300 400oC.
– Usada principalmente para a remoção de compostos de
carbono (aldeídos e hidrocarbonetos não queimados) e
NOx (NOx→N2 + O2)

20
Conversor
catalítico
veicular

Conversor catalítico em processos
industriais

21
Associação de equipamentos de controle
em processos industriais

22
Base de dados da EPA sobre
custo de equipamentos de
controle de poluiçao do ar:
EPA Air Pollution Control Cost
Manual Chapters & Information
http://www.epa.gov/ttn/catc/products.html#cccinfo

Exemplo:
Custo de instalação de um filtro de mangas (pag. 600)

23
Exemplo:
Custo de instalação de um precipitador eletrostático
úmido (pag. 724)

Exemplo:
Custo de instalação de um precipitador eletrostático de
2 estágios c/ sistema de batimentos mecânico (pag. 726)

24
Equipamentos de
controle de emissão
no contexto da
Produção + Limpa

Custo econômico

Lógica

Fim de Tubo

Impacto ambiental

25
Custo econômico

Fim de Tubo

Custo econômico

Impacto ambiental

Fim de Tubo

Tecnologia
mais limpa

Impacto ambiental

26
Custo econômico

Fim de Tubo

Tecnologias
mais limpas

Impacto ambiental

Eco-eficiência
Consumo Sustentável
Ecologia Industrial
Modificação do produto
Modificação do processo
Melhoria na Operação

Prevenção

Reciclagem
Tratamento
Disposição de resíduos

Fim de
Tubo

27
Lógica Usual
Processo de fabricação
Energia
Processo 1

Produto

Processo 2

Materias
primas

Resíduos

Equipamento
de controle

Efluentes que
atendam ao padrões

Lógica P+L
Processo de fabricação
Energia
Processo 1

Processo 2

Materias
primas

Produtos
Recuperador

Recuperador

28
Eco-eficiência
Consumo Sustentável
Ecologia Industrial
Modificação do produto
+ desejável

Modificação do processo
Melhoria na Operação

Eq. de
controle

Prevenção

Reuso no Processo
Reciclagem
Tratamento

Fim de
Tubo

Disposição de resíduos

Ex.: Melhoria na Operação

Exemplo Sinterização CST

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CONCENTRAÇÃO (mg/Nm3)

Combustão incompleta
1
1
1
1

TEM PO

CO

P a r t ic u la d o

Fonte : Monografia de Carlos Eduardo Gava, João Bosco Mendes, Rodrigo de
Oliveira Gama da 1a Turma do Curso de Especialização em Gestão Ambiental

29
Ex.: Modificação do processo

Substituição ou mudança de matérias-primas

Modificação tecnológica

Fonte : Programa de Produção + Limpa, Centro Nacional de Tecnologias
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  • 1. Módulo VI Equipamentos de Controle de Poluição do Ar Equipamentos de Controle de Poluição do Ar • Controle da emissão de material particulado – Filtros de Manga – Coletores Inerciais ou Gravitacionais – Coletores Úmidos – Ciclones – Pós-queimadores – Precipitadores Eletrostáticos 1
  • 2. Filtros de Manga • Princípio de funcionamento: o fluxo gasoso é forçado através de um meio poroso (filtro) onde o material particulado é retido. Filtros de Manga 2
  • 3. Filtros de Manga Vantagens: • Alta eficiência (até 99.9%) • Perda de carga não excessiva; • Resistência a corrosão Desvantagens: • Grande espaço requerido para tratar grande vazões • Alto custo • Baixa resistência a altas temperaturas • Empastamento devido a poluentes condensáveis e pegajosos • Possibilidade de entupimento Coletores Gravitacionais • Princípio de funcionamento: Utilizam a deposição gravitacional das partículas carregadas pelo fluxo gasoso. 3
  • 4. Coletores Gravitacionais Vantagens: • Baixo custo; • Baixa perda de carga; • Resistência a corrosão e temperatura; Desvantagens: • Baixa eficiência para partículas pequenas (restritos a partículas maiores que 50 µm) • Grande espaço requerido Coletores Úmidos ou Lavadores de Gás Princípio de funcionamento: O gás é forçado através de uma aspersão de gotas, que colidem com o material particulado, aglomerando as partículas e tornando a coleta facilitada (gravitacional ou inercial) ← Lavador tipo spray 4
  • 5. Desenhos típicos: Lavador tipo spray auto-induzido → Desenhos típicos: ← Lavador tipo Venturi 5
  • 6. Desenhos típicos: • Lavadores do tipo Venturi requerem coletores inerciais ligados em série para coletar as particulas + gotículas de água no fluxo gasoso. Coletores Úmidos ou Lavadores de Gás ← Lavador tipo Venturi 6
  • 7. Coletores Úmidos Vantagens: • Pode coletar partículas e gases ao mesmo tempo; • Baixo custo inicial; • Seu tamanho em geral é pequeno; Desvantagens: • Grande consumo de água • Geração de resíduos • Baixa eficiência para partículas menores que 1 µm) Ciclones • Princípio de funcionamento: O ciclone baseia s na - e ação da força centrifuga que age sobre as partículas carregadas pelo fluxo de gás, empurrandoas na direção das paredes, e retirandoas do fluxo gasoso. 7
  • 8. Ciclones Ciclones Vantagens: • Baixo custo; • Baixa perda de carga; • Resistência a corrosão e temperatura; • Simplicidade de projeto e manutenção; Desvantagens: • Baixa eficiência para partículas menores que 5 µm) • Excessivo desgaste por abrasão • Possibilidade de entupimento (particulas menores, higroscópicas e/ou pegajosas). 8
  • 9. Pós q - ueimadores • A pós-queima dos resíduos de um processo industrial elimina as partículas orgânicas e resíduos de combustível não queimados. Pós q - ueimadores Vantagens: • Produção de energia que pode ser re u - tilizada no processo industrial; • Alta eficiência no controle de gases, vapores e partículas orgânicas. Desvantagem: • Custo operacional elevado. 9
  • 12. Exemplos de geometria da placa de coleta e do eletrodo de carregamento Precipitadores Eletrostáticos 12
  • 13. Precipitadores Eletrostáticos Vantagens: • Tratar grandes vazões e altas temperaturas; • Alta eficiência de coleta para partículas pequenas • Baixo custo de operação e manutenção; Desvantagens: • Custo inicial elevado; • Requer grande espaço físico; Comparação entre os equipamentos de controle Tamanho da Partícula (µm) µ Temperatura Máxima (oC) Queda de Pressão (cm H2O) Custo Anual U$ por ano por m3) Filtros de Mangas (algodão ou nylon) 1.0 - 50.0 80-120 10 - 12 14,00 - 17,00 Filtros de Mangas (Fibra de vidro ouTeflon) 1.0 - 50.0 260-290 10 - 20 21,00 - 23,00 Precipitador Eletrostático 0.1 - 10.0 400 1 21,00 Ciclones 10.0 - 50.0 400 5 - 12 7,00 - 11,00 Coletores Úmidos 1.0 - 50.0 540 10 - 88 25,00 - 56,00 Tipo de Coletor O custo inclui água, eletricidade, manutenção, custo operacional, capital e seguro (Stern, 1984). 13
  • 14. Controle de emissão de gases • Absorção por um líquido – Lavadores de Gás • Adsorção para um material sólido • Condensação • Conversão para um composto menos poluente ou não poluente – Pós q - ueimadores – Catalisadores Lavadores de Gases • Princípio de funcionamento: A absorção de gases é efetuada através do contato do fluxo gasoso com gotas de líquido, através de sprays, colunas de enchimento ou outros equipamentos. Para cada tipo de gás deve ser usado um líquido em particular. Representação esquemática de um lavador por coluna de enchimento 14
  • 15. Tipos de partículas para o leito poroso Lavador de Gases para SOx 15
  • 16. Equipamentos de adsorção • Princípio de funcionamento: A Adsorção ocorre quando alguns gases são seletivamente capturados por superfícies ou poros de materiais sólido. • Os materiais mais utilizados são o carvão ativado (muito utilizado para compostos causadores de odor), silica gel e a alumina. Equipamentos de adsorção 16
  • 17. Adsorvente Substância a ser removida Carvão Ativado Alumina ativada Sílica Gel Odores Óleo Hidrocarbonetos Fluorcarbonos Compostos orgânicos de Enxofre Solventes Umidade Equipamentos de adsorção • A eficiência destes materiais é quase 100% (entre 99 e 99,8% de eficiência de recuperação), e se mantém extremamente alta até sua completa saturação; • Quando saturados estes materiais podem se regenerados e reutilizados. • São muito utilizados quando os compostos recuperados possuem valor comercial. 17
  • 18. Condensadores • Princípio de funcionamento: A aspersão de água é utilizada para baixar a temperatura do fluxo gasosos e removendo os componentes condensáveis. • As principais razões para a utilização de condensadores são : – recuperação de produtos com valor econômico – redução no volume dos efluentes – remoção de componentes condensáveis que possam causar corrosão nos equipamentos Condensadores de contato direto vs. Condensadores de superfície 18
  • 19. Conversão para um composto menos poluente ou não poluente • Pós-queimadores : – Princípio de funcionamento: exposição direta do fluxo gasoso a uma chama. – Eficiência próxima a 100% se operado corretamente – Queima dos gases pode ser usada como fonte de energia – Maioria dos compostos orgânicos se decompõe entre 650 e 825oC. Queimador externo: FLAIR ou Tocha 19
  • 20. Queimador enclausurado ou incinerador Conversão para um composto menos poluente ou não poluente • Catalisadores: – Princípio de funcionamento: este equipamento é basicamente uma câmara através da qual o poluente combustível, gás ou vapor, é forçado a passara. O Catalisador é uma substância que aumenta a taxa de reação (ou combustão), sem participar do processo. – A combustão catalítica ocorre no interior do catalisador sem chama e à temperaturas relativamente baixas(300 400oC. – Usada principalmente para a remoção de compostos de carbono (aldeídos e hidrocarbonetos não queimados) e NOx (NOx→N2 + O2) 20
  • 22. Associação de equipamentos de controle em processos industriais 22
  • 23. Base de dados da EPA sobre custo de equipamentos de controle de poluiçao do ar: EPA Air Pollution Control Cost Manual Chapters & Information http://www.epa.gov/ttn/catc/products.html#cccinfo Exemplo: Custo de instalação de um filtro de mangas (pag. 600) 23
  • 24. Exemplo: Custo de instalação de um precipitador eletrostático úmido (pag. 724) Exemplo: Custo de instalação de um precipitador eletrostático de 2 estágios c/ sistema de batimentos mecânico (pag. 726) 24
  • 25. Equipamentos de controle de emissão no contexto da Produção + Limpa Custo econômico Lógica Fim de Tubo Impacto ambiental 25
  • 26. Custo econômico Fim de Tubo Custo econômico Impacto ambiental Fim de Tubo Tecnologia mais limpa Impacto ambiental 26
  • 27. Custo econômico Fim de Tubo Tecnologias mais limpas Impacto ambiental Eco-eficiência Consumo Sustentável Ecologia Industrial Modificação do produto Modificação do processo Melhoria na Operação Prevenção Reciclagem Tratamento Disposição de resíduos Fim de Tubo 27
  • 28. Lógica Usual Processo de fabricação Energia Processo 1 Produto Processo 2 Materias primas Resíduos Equipamento de controle Efluentes que atendam ao padrões Lógica P+L Processo de fabricação Energia Processo 1 Processo 2 Materias primas Produtos Recuperador Recuperador 28
  • 29. Eco-eficiência Consumo Sustentável Ecologia Industrial Modificação do produto + desejável Modificação do processo Melhoria na Operação Eq. de controle Prevenção Reuso no Processo Reciclagem Tratamento Fim de Tubo Disposição de resíduos Ex.: Melhoria na Operação Exemplo Sinterização CST 29 /5 22 /5 15 /5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8/ 5 6 4 2 0 8 6 4 2 1/ 5 CONCENTRAÇÃO (mg/Nm3) Combustão incompleta 1 1 1 1 TEM PO CO P a r t ic u la d o Fonte : Monografia de Carlos Eduardo Gava, João Bosco Mendes, Rodrigo de Oliveira Gama da 1a Turma do Curso de Especialização em Gestão Ambiental 29
  • 30. Ex.: Modificação do processo Substituição ou mudança de matérias-primas Modificação tecnológica Fonte : Programa de Produção + Limpa, Centro Nacional de Tecnologias Limpas 30