Escola Secundária de Rocha Peixoto: Psicologia nas Crianças, Adultos e Idosos
1. Escola Secundária de Rocha Peixoto
Ano Lectivo 2010-2011
Curso Tecnológico de Desporto
Psicologia
Professor: Luís Marinho
Póvoa de Varzim, 23 de Fevereiro de 2011
2. Nas Crianças
Nos Bebés Nos Adultos
Nos Idosos
Autismo
Características
A tríade de
Causas
Perturbações
3. O autismo é uma perturbação
global do desenvolvimento
infantil que se prolonga por toda
a vida e evolui com a idade.
4. Choro abundante
mas sem razão
aparente ou, pelo Movimentos
contrário, ausênci repetitivos (bater
Problemas de a do mesmo palmas, rodar
alimentação e de objectos, mover a
sono cabeça de um
lado para o
outro)
Ao brincar, não
interage com os
outros, pode não
Medo de
dar resposta aos
objectos
desafios ou às
brincadeiras que
lhe fazem
Não utiliza os
Indiferença pelas
brinquedos na
pessoas e pelo
sua função
ambiente
própria
5. Há crianças que
falam
correctamente mas
não utilizam a
linguagem na sua
função
comunicativa
Não fala ou ao Mostram problemas
falar, inverte os na interacção social
pronomes e nos interesses
6. Os menos
competentes, com
QI baixo,
continuam a
mostrar
características de
autismo
Tendem a ficar
Não conseguem
mais estáveis se
viver com
são mais
independência
competentes
7. Problemas de
comportamento Perdem muitas vezes o
podem sofrer um gosto pelo exercício
agravamento, devido físico
a essas doenças
Têm os problemas de Comportamento pode
saúde das pessoas tender a estabilizar-se
idosas acrescidos com a idade.
8. Segundo Leo Kanner (1943), estas crianças possuem
características específicas tais como:
9. - Fala de “papagaio”
- Picos de Inteligência
- Uso estanho da negativa
- Linguagem desenvolvida
- Inversão pronominal
10. Linguagem
Correcta mas
arrogante e fixada
Boa memória Pouca expressão
mecânica, interess facial, gestos
es especiais inadequados
As características destes indivíduos assemelham-se com as
dos que possuem síndrome de Asperger, levando muitas vezes os
médicos a confundir ambas doenças.
Postura incorrecto,
Interacção social
movimentos
não recíproca, com
desastrados
falta de empatia
Resistência à
mudança, preferência
por actividades
repetidas
11. Grupos de Perturbações, segundo Lorna Wing
• O desenvolvimento • Inflexibilidade do
Social é pensamento , do
perturbado, especial • A comunicação, tanto comportamento e
mente o verbal como não verbal pouca interacção
desenvolvimento é deficiente e desviada social.
interpessoal. dos padrões habituais.
12. Uma das primeiras questões que os pais ou os profissionais colocam é:
Quais são as causas do autismo?
13. Nos anos
40 e 50
- Acreditava-se que a
causa do autismo residia
nos problemas de
interacção da criança com
os pais;
A partir
Dos anos 60
- A investigação científica, baseada em
estudos de casos de gémeos e nas
doenças genéticas associadas ao autismo
(Ex. esclerose), mostrou a existência de um
factor genético e de diversas causas
orgânicas;
14. Estas causas são diversas e reflectem a diversidade das pessoas com
autismo, sendo elas:
Existência de uma tendência, por parte dos
pais, para o autismo o que explica a incidência de
casos de autismo nos filhos do mesmo casal. Sendo
possível existirem factores hereditários.
Alguns factores pré natais (rubéola
materna, hipertiroidismo) e pré-natais
(prematuridade, traumatismo de parto) podem ter
uma grande influência no aparecimento das
perturbações dos sintomas do autismo.
15. É necessário continuar a desenvolver a investigação sobre o autismo
Porque embora haja muitos estudos em curso, ignoramos qual o seu impacto
no futuro das crianças e jovens possuidores desta deficiência.
Em conclusão:
Não há um motivo entre as atitudes e acções dos pais e o aparecimento das
perturbações do espectro autista.
As pessoas com autismo podem nascer em qualquer país ou cultura e o autismo é
independente da raça, da classe social ou da educação parental.
16.
17. • Abordagem relacional;
• Individual:
• Poucas distracções
visuais e auditivas;
• Brinquedos e materiais
motivadores, que
facilitam a interacção e
aprendizagem
Son-Rise
18. • Atendimento transdisciplinar e
em grupo;
• Mais de uma vez por semana;
• Acompanhamento de um
psicólogo, psicoterapeuta, etc;
• Imitação do quotidiano das
crianças e adolescentes;
• Estimulação da comunicação e
da interacção social.
Ambientoterapia
19. • Utilização de
música, sons, instrumentos e voz;
• Promover a saúde e bem-estar;
• Benefícios
emocionais, cognitivos, sociais e
físicos;
• Melhoria nos principais
sintomas: falta de
interacção, prejuízo na
comunicação, entre outras.
Musicoterapia
20. Na sala de aula tem de se trabalhar com o aluno autista requer muita
alguns cuidados, sendo eles:
- Paciência,
- Sensibilidade por parte do professor e dos colegas,
- É necessário ter uma rotina bem definida.
(Até mesmo as instabilidades desta rotina devem ser previstas para
evitar momentos de desorganização do autista.)
Apesar disso:
22. A avaliação deste
aluno para atender às
Professores para o suas possibilidades e
ensino especial dos Reestruturar o currículo
desenvolver uma
alunos, dos professores,
avaliação mais
integradora .