Este documento apresenta um plano de marketing para os Parques de Sintra - Monte da Lua, que gere atrações culturais e naturais classificadas como Património Mundial pela UNESCO em Sintra, Portugal. Detalha o perfil dos visitantes, principais concorrentes, uma análise PESTAL e SWOT, identificando pontos fortes como o património cultural e fracos como a política de preços.
2. Vila portuguesa no distrito de Lisboa;
Concelho localizado a 30 km de
Lisboa; população residente de 377 835
habitantes;
O Concelho está situado na costa
ocidental da Europa e é limitado a norte
pelo município de Mafra, a leste por
Loures, a sudoeste pela Amadora, a sul
por Oeiras e Cascais e a oeste pelo
Oceano Atlântico;
O concelho representa 0.3% da área
total de Portugal e 9.9% da área
Metropolitana de Lisboa.
3. Parques de Sintra – Monte da Lua (PSML)
Surge no ano 2000 e é gerida através de capitais públicos e do resultado das receitas
obtidas nas bilheteiras;
Responsável pela gestão de espaços naturais e culturais classificados como
património cultural, pela UNESCO;
(1) Palácio da Pena; (2) Castelo dos Mouros; (3) Palácio de Monserrate; (4) Convento
dos Capuchos; (5) Palácio de Queluz; (6) Palácio Nacional de Sintra; (7)Escola
Portuguesa de Arte Equestre.
Estrutura acionista: Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (35%),
Instituto dos Museus e Conservação (35%), Turismo de Portugal (15%), Câmara
Municipal de Sintra (15%);
A Parques de Sintra recebeu em 2011, mais de 1.068.000 visitas alcançando um
crescimento de 10.4% em relação ao ano anterior.
4. Turismo Cultural caracterizar-se pelo “movimento de pessoas para atrações
culturais fora do seu local normal de residência, com a intenção de compilar novas
informações e experiências para satisfazer as suas necessidades culturais”, e pelo
“movimento de pessoas para atrações culturais específicas, tais como lugares de
património, manifestações culturais e artísticas, de arte e drama para fora do seu
localnormal de residência”, (Richards,1996).
Turismo de Natureza define-se pelas motivações de “viver experiências de grande
valor simbólico, interagir e usufruir da natureza” através de “atividades desportivas,
contemplação da Natureza e atividades de interesse especial”, (Asesores en Turismo
Hotelaria y Recreacion,S.A, 2006).
5. Análise dos clientes
População autóctone, turistas e visitantes;
Perfil do visitante maioritariamente estrangeiro (86%) – espanhóis (21%),
brasileiros (10%).
Principal motivação que sustenta a visita dos parques, está relacionada
com o interesse pela natureza/cultura e pela envolvente paisagística;
Momento de decisão sobre visita aos Parques, antes da chegada ao
destino;
Principal motivo de descontentamento – Política de preços.
6. Concorrentes
“Pode parecer simples para uma empresa a tarefa de identificar seus concorrentes. Mas a
faixa de concorrentes reais e potenciais de uma empresa é na verdade bem mais ampla.
Uma empresa está mais propensa a ser atingida por novos concorrentes e novas
tecnologias do que por concorrentes já existentes” (Kotler, Atlas, 1998).
Principais concorrentes diretos:
Lisboa (Castelo de São Jorge, Parque Florestal de Monsanto, Elevador de Santa Justa
e a Santa Sé);
Mafra (Convento de Mafra, Tapada Nacional de Mafra, entre outros);
Cascais/Estoril (Circuito Museológico de Cascais, Jardim Visconde da Luz, Parque
Morais, entre outros).
7. Análise PESTAL e Análise SWOT
As envolventes económicas e ambiental podem condicionar o desempenho
da empresa;
Envolventes favoráveis à PSML: social, tecnocóliga e legal.
Pontos Fortes
Património Cultural
Capacidade de captação de visitantes;
Responsabilidade social;
Presença nas redes sociais;
Qualificação dos recursos humanos;
Boa politica de distribuição;
Boa Gestão de reclamação.
Pontos Fracos
Politica de preços da empresa ;
Acessibilidade da estrada de acesso ao
parque;
Ausência de cultura corporativa;
Ausência de Manual de Gestão de crise .
8. Análise SWOT - PSML
Oportunidades
Boa rede de transportes;
A História de Portugal;
Novos mercados/tendências;
Novas parcerias;
Consciencialização ambiental da
população por parte da CMS.
Ameaças
Proximidade a outros pólos de
turismo;
Atual conjuntura de recessão
económica;
Sazonalidade.