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Grupo 9:
 Hanna
 Silvia
 Talitha
A glândula tireóide é uma parte do sistema endócrino e
desempenha um papel importante na regulação do
metabolismo corporal, pode-se dizer que os hormônios
tireóideos dizem ao corpo quão rápido trabalhar e como
usar a energia. Algumas doenças afetam a glândula
tireóide por meio da redução da produção de seus
hormônios (hipotireoidismo), ao passo que outras
causam uma superprodução desses hormônios
(hipertireoidismo) .
  A tireoidectomia, cirurgia para a retirada total ou
parcial de glândula tireóide, onde é feita uma incisão na
parte frontal do pescoço enquanto o paciente está sob
anestesia profunda e sem dor (anestesia geral). A
glândula tireóide é então removida. Dificilmente
tireoidectomia produz cicatrizes com mau resultado
estético, pelo contrário, são normalmente discretas.
O tamanho da incisão cirúrgica varia de 3 a 15
cm, dependendo do tamanho da tireóide, aspectos anatômicos
do paciente, tipo de cirurgia e da experiência do cirurgião em
realizar incisões pequenas. Se não houver nenhum problema, a
média de internação é de 1 dia, ou seja, o paciente recebe alta
no dia seguinte a cirurgia, é utilizado um dreno a vácuo pra
drenar a solução sanguinolenta, normalmente está localizado
abaixo da incisão cirúrgica e permanece até o momento que o
paciente for de alta, Quando o dreno é retirado, é normal que
fique saindo um pouco de secreção que vai diminuindo
progressivamente até o orifício fechar sozinho, o que dura por
volta de 2 dias.
  Enquanto isso um curativo com gaze e micropore deve ocluir
o local, Este curativo é formado por vários pedaços dispostos
em paralelo e tem uma tripla função:
proteger a incisão de bactérias e sujeiras; servir como pontos
falsos auxiliando no resultado estético da cicatriz ; proteger do
sol, que é um dos grandes inimigos de uma boa cicatrização.
  O paciente sai do hospital com este curativo, que só será
trocado no retorno de cirurgia, em consultório , após 1 semana.
As principais razões para se realizar a
  tireoidectomia são:
 Suspeita de malignidade
 Compressão cervical ,
 Desvio de traquéia ou bócios
  mergulhantes
 Aumento da função da tireóide
  (hipertireoidismo; tireotoxicose)
 Diminuição da função da tireóide
  (hipotireoidismo) com uma dilatação da
  glândula (hipertrofia)
Riscos
Alterações da voz
    Um em cada 10 pacientes que são operados da glândula tireóide
  apresenta alguma alteração temporária na voz, enquanto que um
  em cada 250 pode evoluir com alterações definitivas. Isso ocorre
  por causa da proximidade da glândula com os nervos responsáveis
  pelos movimentos das cordas vocais.
 Hipocalcemia
    Junto a glândula tireóide, existem as glândulas
  paratireóides, que em geral são em numero de 4. Elas são
  responsáveis pela produção de um hormônio (PTH) que regula o
  nível de cálcio no sangue. Após uma tireoidectomia, pode haver
  uma diminuição temporária ou definitiva da função destas
  glândulas levando a queda dos níveis de cálcio no sangue.
  Felizmente, é muito raro ocorrer uma deficiência definitiva na
  função que é chamada de hipoparatireoidismo definitivo e quase
  sempre estão associados com a tireoidectomia total.
  O paciente pode apresentar como sintomas formigamentos nas
  mãos, nos pés, ao redor dos lábios e nas orelhas que podem
  evoluir para câimbras. O tratamento consiste em receber grandes
  doses de cálcio e vitamina D. Raramente estes sintomas ocorrem
  em tireoidectomias parciais.
Pré Operatório
   SSVV
   Orientar o paciente sobre a cirurgia
   Exames pré operatórios
   jejum de pelo menos 8 horas.
   Orientar sobre a cicatriz
   Orientar sobre alterações na voz
   Evitar tomar qualquer medicação que contenha
    ácido acetil salicílico por 10 dias antes da
    cirurgia. Remédios como AAS, Aspirina, Buferin
    ou Melhoral, por exemplo, não devem ser
    tomados. O uso destes remédios aumenta muito o
    risco de sangramento durante a cirurgia e no pós
    operatório.
Intra operatório
 Posicionar o paciente
 Puncionar AVP calibroso
 Auxiliar o anestesista
 Nesta cirurgia o tipo de anestesia é geral
Pós operatório
   SSVV
   Nível de consciência
   Orientar sobre náuseas e vômitos, por ter passado por
    uma anestesia geral
   Orientar sobre a dor, mesmo sendo uma cirurgia pouco
    dolorosa é comum sentir uma sensação de garganta
    inflamada por até uma semana após a cirurgia.
   Orientar sobre a tosse, devido a manipulação da
    traquéia e por inflamação das cordas vocais pela
    intubação durante a anestesia geral.
   Sobre o retorno ao consultório, que ocorre de 7 a 10
    dias.
   Sobre os pontos e sua retirada no retorno ao consultório
   Curativo que só será trocado no retorno de cirurgia, em
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Tireoidectomia

  • 1. Grupo 9: Hanna Silvia Talitha
  • 2. A glândula tireóide é uma parte do sistema endócrino e desempenha um papel importante na regulação do metabolismo corporal, pode-se dizer que os hormônios tireóideos dizem ao corpo quão rápido trabalhar e como usar a energia. Algumas doenças afetam a glândula tireóide por meio da redução da produção de seus hormônios (hipotireoidismo), ao passo que outras causam uma superprodução desses hormônios (hipertireoidismo) . A tireoidectomia, cirurgia para a retirada total ou parcial de glândula tireóide, onde é feita uma incisão na parte frontal do pescoço enquanto o paciente está sob anestesia profunda e sem dor (anestesia geral). A glândula tireóide é então removida. Dificilmente tireoidectomia produz cicatrizes com mau resultado estético, pelo contrário, são normalmente discretas.
  • 3. O tamanho da incisão cirúrgica varia de 3 a 15 cm, dependendo do tamanho da tireóide, aspectos anatômicos do paciente, tipo de cirurgia e da experiência do cirurgião em realizar incisões pequenas. Se não houver nenhum problema, a média de internação é de 1 dia, ou seja, o paciente recebe alta no dia seguinte a cirurgia, é utilizado um dreno a vácuo pra drenar a solução sanguinolenta, normalmente está localizado abaixo da incisão cirúrgica e permanece até o momento que o paciente for de alta, Quando o dreno é retirado, é normal que fique saindo um pouco de secreção que vai diminuindo progressivamente até o orifício fechar sozinho, o que dura por volta de 2 dias. Enquanto isso um curativo com gaze e micropore deve ocluir o local, Este curativo é formado por vários pedaços dispostos em paralelo e tem uma tripla função: proteger a incisão de bactérias e sujeiras; servir como pontos falsos auxiliando no resultado estético da cicatriz ; proteger do sol, que é um dos grandes inimigos de uma boa cicatrização. O paciente sai do hospital com este curativo, que só será trocado no retorno de cirurgia, em consultório , após 1 semana.
  • 4.
  • 5.
  • 6. As principais razões para se realizar a tireoidectomia são:  Suspeita de malignidade  Compressão cervical ,  Desvio de traquéia ou bócios mergulhantes  Aumento da função da tireóide (hipertireoidismo; tireotoxicose)  Diminuição da função da tireóide (hipotireoidismo) com uma dilatação da glândula (hipertrofia)
  • 7. Riscos Alterações da voz Um em cada 10 pacientes que são operados da glândula tireóide apresenta alguma alteração temporária na voz, enquanto que um em cada 250 pode evoluir com alterações definitivas. Isso ocorre por causa da proximidade da glândula com os nervos responsáveis pelos movimentos das cordas vocais.  Hipocalcemia Junto a glândula tireóide, existem as glândulas paratireóides, que em geral são em numero de 4. Elas são responsáveis pela produção de um hormônio (PTH) que regula o nível de cálcio no sangue. Após uma tireoidectomia, pode haver uma diminuição temporária ou definitiva da função destas glândulas levando a queda dos níveis de cálcio no sangue. Felizmente, é muito raro ocorrer uma deficiência definitiva na função que é chamada de hipoparatireoidismo definitivo e quase sempre estão associados com a tireoidectomia total. O paciente pode apresentar como sintomas formigamentos nas mãos, nos pés, ao redor dos lábios e nas orelhas que podem evoluir para câimbras. O tratamento consiste em receber grandes doses de cálcio e vitamina D. Raramente estes sintomas ocorrem em tireoidectomias parciais.
  • 8. Pré Operatório  SSVV  Orientar o paciente sobre a cirurgia  Exames pré operatórios  jejum de pelo menos 8 horas.  Orientar sobre a cicatriz  Orientar sobre alterações na voz  Evitar tomar qualquer medicação que contenha ácido acetil salicílico por 10 dias antes da cirurgia. Remédios como AAS, Aspirina, Buferin ou Melhoral, por exemplo, não devem ser tomados. O uso destes remédios aumenta muito o risco de sangramento durante a cirurgia e no pós operatório.
  • 9. Intra operatório  Posicionar o paciente  Puncionar AVP calibroso  Auxiliar o anestesista  Nesta cirurgia o tipo de anestesia é geral
  • 10. Pós operatório  SSVV  Nível de consciência  Orientar sobre náuseas e vômitos, por ter passado por uma anestesia geral  Orientar sobre a dor, mesmo sendo uma cirurgia pouco dolorosa é comum sentir uma sensação de garganta inflamada por até uma semana após a cirurgia.  Orientar sobre a tosse, devido a manipulação da traquéia e por inflamação das cordas vocais pela intubação durante a anestesia geral.  Sobre o retorno ao consultório, que ocorre de 7 a 10 dias.  Sobre os pontos e sua retirada no retorno ao consultório  Curativo que só será trocado no retorno de cirurgia, em consultório  Evitar esforços físicos