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Cultura do Consumo 2013.1
Autenticidade
Romantismo → Self (em detrimento do
papel social

Notabiliza / naturaliza a concepção de sujeito

P/ Rousseau, a sociedade se torna competitiva e o medo
de perder espaço na corrida por riqueza, poder e
prestígio, faz com que as pessoas se escondam nas
representações coletivas, em detrimento de suas
verdadeiras motivações e identidades

“Hermenêutica da intimidade”
- que expressa subjetividade
- sem mediação (supostamente)
- “verdade interior” → para além da aparência

Errante / Sempre em busca constante por um eu
autêntico

Textos verbais e visuais marcadores de identidade
- Externalizar a subjetividade
- O corpo deve expressar uma “vida interior intensa”

A verdade do homem se encontra em seu interior,
submersa na inautenticidade da sociedade

O verdadeiro self não mais se localiza nos papéis
sociais mas na resistência a esses papéis
Autenticidade como valor

Para Charles Taylor (A Ética da Autenticidade, 1991),
se consolida na década de 1960
- Base moral do radicalismo de esquerda
- Contra a repressão e alienação do capitalismo
- Se torna fenômeno de massa
- Ilustrado pelas culturas juvenis → expressivistas

Limite moral do sujeito → ser fiel ao self

Uma pessoa, ainda que sincera, pode estar
enganada sobre si mesma e se identificar com
um self manufaturado socialmente. O indivíduo
deve descobrir e expressar seu self verdadeiro,
mas sem os papéis prévios gerados pela
sociedade.

Publicidade → produtos que “ajudam” nessa
busca constante

Administração da percepção de autenticidade
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Aula 10 - Autenticidade

  • 1. Cultura do Consumo 2013.1 Autenticidade
  • 2. Romantismo → Self (em detrimento do papel social  Notabiliza / naturaliza a concepção de sujeito  P/ Rousseau, a sociedade se torna competitiva e o medo de perder espaço na corrida por riqueza, poder e prestígio, faz com que as pessoas se escondam nas representações coletivas, em detrimento de suas verdadeiras motivações e identidades  “Hermenêutica da intimidade” - que expressa subjetividade - sem mediação (supostamente) - “verdade interior” → para além da aparência
  • 3.  Errante / Sempre em busca constante por um eu autêntico  Textos verbais e visuais marcadores de identidade - Externalizar a subjetividade - O corpo deve expressar uma “vida interior intensa”  A verdade do homem se encontra em seu interior, submersa na inautenticidade da sociedade  O verdadeiro self não mais se localiza nos papéis sociais mas na resistência a esses papéis
  • 4. Autenticidade como valor  Para Charles Taylor (A Ética da Autenticidade, 1991), se consolida na década de 1960 - Base moral do radicalismo de esquerda - Contra a repressão e alienação do capitalismo - Se torna fenômeno de massa - Ilustrado pelas culturas juvenis → expressivistas  Limite moral do sujeito → ser fiel ao self
  • 5.  Uma pessoa, ainda que sincera, pode estar enganada sobre si mesma e se identificar com um self manufaturado socialmente. O indivíduo deve descobrir e expressar seu self verdadeiro, mas sem os papéis prévios gerados pela sociedade.  Publicidade → produtos que “ajudam” nessa busca constante  Administração da percepção de autenticidade pelas marcas