2. ASPECTOS FILOSÓFICOS,
HISTÓRICOS E SOCIOLÓGICOS
DAS DEFICIÊNCIAS
PRIMÓRDIOS –
tipos de comportamentos em relação
as PPD, idosos e doentes:
eliminação, destruição e menosprezo
atitude de tolerância, apoio,
assimilação
3. IDADE DA PEDRA – TRIBOS
PRIMITIVAS:
Necessidade de sobrevivência e
superstições:
bons e maus espíritos;
vida nômade
dependência que causaria o doente;
eram abandonados em lugares agrestes
morriam de inanição ou por ataques de
animais;
4. Tribo Xangga/África
não prejudicavam ou matavam
espíritos que se deliciavam e
arquitetavam
colocando aos demais a
possibilidade da normalidade;
5. Tribo Azande/Sudão e Congo
acreditavam em feitiçaria
não relacionavam os defeitos
físicos com intervenções
sobrenaturais
Não abandonavam crianças
anormais
Comum dedos adicionais nas mãos
e pés – motivo de orgulho.
6. GRÉCIA – ROMA
(500 a.C. e 400 d.C.) –
Imagens de corpos fortes para o
combate em proteção ao Estado.
Amputações originadas da guerra eram
consideradas, honras de herói.
Bons e maus espíritos
crianças imperfeitas fisicamente eram
assassinadas
outras ignoradas e abandonadas.
7. CRISTRIANISMO
(400 a 1500 d.C.)
Aspectos religiosos –
pessoas “guardadas” casa, vales,
porões, sobre a proteção dos
monastérios.
Idéia de possessão demoníaca –
sessões de exorcismo.
8. RENASCENTISMO – fim do século
XIV até fim de XVI/Itália e outros
países europeus:
Grande marco no campo dos direitos e
deveres dos deficientes;
Característica humanista,
reconhecimento do valor do homem e da
humanidade, avanços no campo da
reabilitação física;
Inglaterra – “Lei dos Pobres” /Henrique
VIII: taxa de caridade destinada ao
auxílio de pobres, velhos e deficientes;
9. 1554/França
burgueses importantes doavam
contribuições destinadas à manutenção
de hospitais
pobres doentes,
paralíticos,
amputados, cegos e portadores de
outras deformações.
10. FATOR INDICADOR DE MELHORIA NAS
RELAÇÕES COM OS PD
GRANDES PERSONALIDADES
PORTADORAS DE ALGUMA ANOMALIA
CONGÊNITA OU ADQUIRIDA:
11. Luis de Camões – cavaleiro fidalgo
português, cego de um olho;
Galileu Galilei – astrônomo, cego nos
últimos quatro anos de vida;
Ludwig Von Beethoven – compositor,
surdo no final da vida;
Antonio Francisco Lisboa “Aleijadinho”
– escultor brasileiro, sofria de
ulcerações nas mãos, causadas por
uma Tromboangite Obliterante.
12. SÉCULOS XVII E XVIII
Tribo de esquimós, hoje região
canadense,
deixavam velhos e deficientes em áreas
ocupadas por ursos brancos,
considerados sagrados,
devorados,
suas peles, serviam para agasalhar a
tribo, portanto deveriam ser bem
tratados;
13. Tribo Ajores/Bolívia –
nômades,
eliminavam recém-nascidos com
deficiências
pessoas não desejadas.
Velhos e outros que se tornavam
deficientes, eram enterrados vivos,
a seu pedido ou não;
a terra os protegeria contra todo mal;
14. HEBREUS –
toda doença crônica ou deficiência física
simbolizavam impureza, pecado;
Decálogo de Moisés – livro “Levítico”,
conjunto de normas e orientação para
sacerdotes:
“... o homem de qualquer família de tua
linhagem que tiver deformidade corporal,
não oferecerá pães ao seu Deus, nem se
aproximará de seu Ministério; se for cego,
se coxo, se tiver nariz pequeno ou grande,
ou torcido; se tiver pé quebrado ou mão;
se for corcunda...”
15. Código de Hamurabi –
coleção mais antiga de leis,
coluna de 2,25 metros de altura,
Museu do Louvre/ Paris,
indica como punição às amputações:
“Olho por olho, dente por dente”
objetivavam informar a todos que o
portador era escravo, criminoso ou
ladrão.
16. SÉCULO XVIII –
Transição das formas de pensar:
da superstição e hostilidade para
compaixão e pena.
Interesse em educar e reabilitar,
surgem os primeiros hospitais e
escolas para cegos e surdos.
Início dos estudos sobre
deficiência mental.
17. SÉCULO XIX–
Período de reformas e guerras
interesses governamentais em assuntos
referentes as PPD
campo da educação, psicologia e medicina.
Pesquisas fornecem bases para estudos
sobre desenvolvimento
individualização e educação especial que
permanecem através do séc. XX.
Resultado da II Guerra Mundial:
positivo sobre atitudes em relação a PPD,
início de programas dirigidos para esses
indivíduos.
18. 1980
Reabilitação Internacional apresentou à
Junta Executiva da UNICEF – relatório
baseado em estudos de 60 anos sobre a
situação da deficiência infantil no mundo
1983 – As Nações Unidas decretam a
“Década das Pessoas Portadoras de
Deficiência” que em seu parágrafo 27
diz:
19. Parágrafo 27:
•Das pessoas com Deficiências deve-se
esperar que desempenhem seu papel na
sociedade e cumpram suas obrigações como
adultos.
•A imagem das pessoas com deficiência
depende de atitudes sociais baseadas em
fatores diferentes, que podem constituir a
maior barreira à participação e à igualdade.
20. • Deveríamos ver a deficiência pela
bengala, as muletas, os aparelhos
auditivos e as cadeiras de roda, mas
não pela pessoa. É necessário
centrar-se sobre a capacidade das
pessoas com deficiência e não em
suas limitações.
21. Apesar de algumas mudanças,
pessoas de condições mais baixas
continuaram a ser marginalizadas
e discriminadas, contudo, as
tentativas de recuperação e
aproveitamento das habilidades e
capacidades das PPD se tornou
irreversível.
22. NOTAS HISTÓRICAS SOBRE
OS DEFICIENTES NO BRASIL
BRASIL COLONIAL E IMPERIAL
Raro encontrar deficientes entre os
indígenas,
crianças sacrificadas ao nascer;
adultos com anomalias fruto de
guerras ou acidentes.
23. Doenças responsáveis por
anomalias na época:
cegueira noturna,
raquitismo,
beribéri e outras resultantes
da carência alimentar.
24. Grande contingente de escravos
inválidos vítimas de maus tratos,
castigos físicos
acidentes de trabalho nos
engenhos e lavouras de cana.
25. 1854- D. Pedro II ordenou a
construção:
Imperial Instituto dos Meninos Cegos
Instituto dos Meninos Surdos-Mudos
(1887)
Asilo dos Inválidos da Pátria
Não houve uma “medicina brasileira”
nos quatro primeiros séculos
PPD e população geral era carente até
por volta do séc. XVIII.
26. SÉCULO XX
Não houve mudança significativa
situação social da maioria da
população,
assistências médico-hospitalar,
odontológica,
educacional,
habitacional, entre outras.
27. ESTIMATIVAS DA ONU
10% da população é deficiente
15% a 20% nos países de 3º
Mundo
1983 – ONU decreta “Década das
PPD”
28. REFLETINDO SOBRE A
ESTRUTURA SOCIAL
Somos todos iguais?
Teoria - Lei - iguais
Prática – Diferentes – etnia, crença,
poder, bens materiais, habilidades,
capacidades, etc.
Sociedade Brasileira – estruturada na
desigualdade
29. A INTEGRAÇÃO DO
DEFICIENTE NA SOCIEDADE
Como se dá?
Integração – estão fora?
Destruição ou superação dos
processos sociais que os afastam
30. FORMAS DE AFASTAMENTO:
ESTIGMAS – marcas utilizadas pelos
homens para distinguir, diferenciar
alguém, para evidenciar virtude ou
defeito ( bondade, maldade, beleza,
feiúra)
História – ladrões – mãos amputadas
Escravos – números
Atributos = marcas
31. Há estigmas físicos e morais que
impedem os indivíduos de viverem
plenamente sua cidadania.
RÓTULOS E ESTIGMAS =
instrumentos de preconceito
PRECONCEITO = pré-conceito –
julgamento antes de conhecer
32. MEU FILHO É DEFICIENTE –
DE QUEM É A CULPA?
Pesquisa – Você conhece alguém que
rejeita o filho deficiente?
A quem atribuem a causa?
33. HOMEM
- Eu estava muito doente durante a
gravidez
- Eu não queria ter mais filhos
- Eu tive o filho antes do
casamento
34. MULHER:
Deus confiou em mim por ser paciente e
boa
Deus me castigou por não querer mais
filhos
Deus me deu este filho como prova de
amor
Deus me deu esta missão para purificar
minha alma
É uma provação espiritual
35. DEFICIÊNCIA - TRABALHO - CIDADANIA
O que é deficiência?
Deficiente – membro de uma sociedade que
apresenta alguma forma de anormalidade ou
diferença perante aos demais (intelectual,
sensorial, afetivo ou motor)
Significações: anormal, excepcional,
inválido, descapacitado, indivíduo de
capacidade limitada, etc. ( colocados para
diminuir os efeitos estigmatizantes da
palavra “deficiência” – PPD melhor que
inválido, excepcional)
36. Pessoas:
limitações, deficiente
habilidades, eficientes
Como estabelecer limites
entre normal e anormal? O
que as diferencia?
37. O que é ser cidadão?
Exercício da cidadania – cumprimento dos
deveres e garantia dos direitos
fundamentais: acesso e permanência à
escola, assistência médico-odontológica,
trabalho, habitação e lazer.
Para que seja exercida: condições político-sociais
mais justas (privilégios de uns em
detrimento de outros)
TRABALHO – EDUCAÇÃO – REABILITAÇÃO
– direitos negados ao PPD
Resgate da Cidadania – Como? A maioria
das pessoas não têm acesso aos benefícios
legais.
38. DEFICIÊNCIA E TRABALHO
Trabalho – fundamental: criar riqueza,
dar sentido de utilidade à vida
Patrão – salário – trabalhador (compra o
serviço = mercadoria)
Deficiente – quando consegue trabalhar,
recebe menos (mercadoria com defeito)
Caminhos: solidariedade, capacitação,
introdução ao mercado de trabalho
39. ONDE O DEFICIENTE DEVE SER
ESCOLARIZADO?
Escola Pública (Constituição Brasileira)
Escola Especial (Pública ou Privada)
Dificuldades:
barreiras arquitetônicas
falta de transporte adaptado
escassez na oferta de vagas
n° limitado de instituições de reabilitação
não aceitação da deficiência pelos pais
despreparo das instituições e professores
40. Escola Especial – reconhecimento dos
pais da deficiência do filho, não
possuem “terminalidade”(cursos de
capacitação, diploma ou certificado
reconhecido legalmente)
Escola Comum – risco de não ser
aceito, discriminação, classe especial
41. Especial – defendem a necessidade de
trabalho diferenciado e individual, não
oferecem terminalidade(quando julgam
preparados, mandam para a Comum)
Comum – alegam não possuir
condições para dar continuidade,
devolvem à Especial
42. AMBAS NÃO TÊM CLAREZA SOBRE AS
DIFERENÇAS CONCRETAS EXISTENTES
ENTRE OS HOMENS
Educadores: não percebem estas diferenças,
são capazes de identificar deficiências e
incapazes de perceber diferenças de
limitação ( atrasos, carências alimentares e
afetivas, problemas de comportamento
(normais))
43. Escola – critérios iguais para alunos
diferentes: evasão, repetência e
Discriminação
Compreender o homem implica:
Visualizá-lo dinamicamente em suas
diferenças e igualdades e não em
deficiências e eficiências
44. Escola – cabe criar condições de
processo de escolarização para os
considerados “deficientes” e os que
apresentam diferenças (“normais”), em
escola
ÚNICA – cumprindo seu papel social
DESAFIO: governantes – dirigentes –
educadores – sociedade
45. O QUE SIGNIFICA
REABILITAÇÃO?
Ministério da Previdência e Assistência
Social – desenvolvimento de
programação terapêutica específica de
natureza médico-psicossocial
Meta - propiciar ao indivíduo
independência física, que permita o
exercício da vida diária e da vida
escolar, de acordo com o quadro clínico
e a idade.
46. Reabilitação – processo contínuo
início no momento do acidente para
toda a vida.
Brasil – poucas instituições
(+ reabilitação médica, - reabilitação
continuada)
47. Alteração no Quadro : ampliar e modificar as
formas de reabilitação :
não somente funções biológicas, funções
psicológicas, educacionais, de lazer e
convívio social
Ex: paraplégico em cadeira (está pronto?,
privá-lo dos benefícios sociais)
Cidadão e ser humano – necessita retornar
de forma + próxima possível, às atividades
que antes realizava
48. A LEGISLAÇÃO QUE AMPARA OS PNE
1942 – Lei nº 4418 – crédito especial para
auxiliar o deficiente
1958 – Decreto nº 44236 – Campanha
Nacional de Educação e Reabilitação dos
Deficientes Visuais
1966 – Decreto nº 57654 – isentou os
deficientes do serviço militar
1988 – Constituição Brasileira – vários
artigos voltados à causa – direitos
garantidos que precisam ser cumpridos.
OBS : Estados e Municípios possuem as leis
“orgânicas”( conhecer para exigir)
49. CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA –
Artigos, incisos e parágrafos
importantes:
Admissão em cargos e empregos públicos.
Art.37, Inciso VIII;
Assistência. Art. 227, parágrafo 1º e 2º;
Benefício mensal; assistência social. Art.
203, V;
Ensino Especializado. Art.203, IV;
Habilitação e reabilitação; assistência social.
Art.203, IV;
Igualdade de direitos no trabalho. Art. 7º,
XXXI;
Locomoção e acesso, facilidades; normas.
Art. 227 e 224.
50. DESTAQUES:
o direito a um percentual de cargos e
empregos públicos para as PPD;
a garantia de um salário mínimo de benefício
mensal à PPD e ao idoso, que comprovem
não possuir meios para prover a própria
manutenção ou de tê-la provida por sua
família;
51. as normas de construção dos
logradouros e dos edifícios de uso
público e de fabricação de veículos de
transporte coletivo, a fim de garantir
acesso adequado às PPD;
o atendimento educacional
especializado aos PPD,
preferencialmente na rede regular de
ensino.
52. PROCURE INFORMAR-SE AO MÁXIMO
SOBRE A LEGISLAÇÃO EXISTENTE,
POIS SOMENTE ASSIM TERÁ
CONDIÇÕES DE ORIENTAR OS
“DEFICIENTES” E SEUS FAMILIARES
ACERCA DE SEUS DIREITOS
53. CONCEITUAÇÃO
EDUCAÇÃO FÍSICA – prática que
possibilita desenvolver o conhecimento
do próprio corpo e sua relação com o
mundo, a autonomia, a auto-estima, a
criatividade, a descoberta e o prazer
pelo movimento, permitindo, assim, que
todas as pessoas, inclusive as P.D.,
vivenciem a corporeidade a partir de
suas potencialidades, possibilidades e
limitações.
54. P.N.E. – são seres que
possuem potencialidades,
limitações e diferenças que os
constituem como um ser
ímpar.
55. SAÚDE – OMS – completo equilíbrio do bem estar
físico, psíquico e social.
capacidade que temos para superar as dificuldades
físicas, psíquicas e sociais, ou;
ausência de doença
DOENÇA – OMS – estado de desequilíbrio físico,
psíquico e/ou social que traz, como conseqüência,
uma dificuldade de adaptação.
ausência de saúde
56. DEFICIÊNCIA – OMS - representa
qualquer perda ou alteração de uma
estrutura ou de uma função psicológica,
fisiológica ou anatômica.
deficiência é uma limitação presente na
vida de uma pessoa, e que, dependendo
do comprometimento que ela causar,
essa pessoa poderá ou não se adaptar
ao seu meio ambiente.
58. EDUCAÇÃO ESPECIAL – conjunto
de recursos educativos destinados
a alunos com necessidades
especiais transitórias ou
contínuas.
Objetivo – oferecer ao P.D.
possibilidades de inserção social,
educacional e profissional.
59. EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA
é uma área da E.F. que tem como
objeto de estudo a motricidade
humana para pessoas com
necessidades especiais,
adequando metodologias de
ensino para o atendimento às
características de cada P.D.,
respeitando suas diferenças
individuais.
60. Objetivo
oferecer atendimento especializado aos
educandos portadores de necessidades
especiais, respeitando-se as diferenças
individuais. Visa a proporcionar o
desenvolvimento global desses alunos,
tornando possível não só o
reconhecimento de suas
potencialidades, como também, sua
integração na sociedade.
61. PROFESSOR
é necessário ter conhecimentos específicos
na área de E.F., pedagogia, psicologia,
filosofia e história, etc.
(Tal conhecimento interdisciplinar é
necessário para que a prática seja um
processo que permita ao professor ter uma
visão crítica, ética e reflexiva do seu papel
social como educador, comprometido com a
transformação do atual quadro educacional,
voltado para a PPD em nosso país)
62. ESPORTE ADAPTADO
consiste em adaptações e
modificações nas regras, materiais
e locais para as atividades,
possibilitando a participação das
PPD nas diversas modalidades
esportivas.
63. Considerações:
tipo e grau da deficiência
faixa etária a que se destina
desenvolvimento cognitivo e motor
da PNE
motivação para a atividade
condições sócio-econômicas e
culturais
64. EXEMPLOS DE ESPORTES
INDIVIDUAIS – atletismo, natação,
judô
COLETIVOS – futebol de salão, de
campo, voleibol, basquetebol,
handebol.
65. FORMAS DE PRÁTICA
ESPORTIVA
Recreação pelo movimento
refere-se às atividades esportivas que
são praticadas sem qualquer
regularidade, ou seja, incidentalmente.
Ex: jogos de rua, caminhada, andar de
bicicleta.
66. Recreação Esportiva
quando há regularidade na prática
de uma modalidade esportiva, mas
sem características competitivas,
isto é, voltadas ao lazer. Ex:
natação, tênis de mesa, futebol,
voleibol.
67. Esportes Competitivos
prática freqüente de uma
modalidade esportiva, com
treinamentos específicos para
atingir resultados cada vez
melhores, adquirindo uma técnica
que vise à performance. Ex:
atletismo, voleibol, futebol,
basquetebol.
68. PLANEJAMENTO DE
ATIVIDADES PARA PPD
ADAPTAÇÕES:
Modificações nas regras dos esportes
adaptando-se a cada tipo e grau de
deficiência.
Ex: voleibol especial, sem toque,
manchete, bloqueio, etc., DM
(coordenação motora)
atletismo para PPDV – guia na corrida
69. Material apropriado e/ou adaptado
a cada tipo de deficiência e
modalidade esportiva
Ex: bolas com guisos no seu
interior para PPDV ( para o
goolbol)
70. Espaço físico que facilite o acesso
às dependências esportivas
Ex: rampas de acesso para PPDF
Instalações sanitárias adequadas
71. OBJETIVOS:
desenvolvimento da auto-estima e auto-realização;
aumento da capacidade de autonomia;
interação social;
melhoria das condições orgânicas e de
saúde;
desenvolvimento da coordenação motora
dinâmica geral
entendimento, elaboração, conhecimento e
reflexão sobre a aplicação das regras dos
esportes.
72. PROGRAMA DE ENSINO
é um conjunto de ações com várias
atividades, que facilitem e
permitam que os objetivos do
processo pedagógico sejam
alcançados
73. Considerações:
tipo e grau da deficiência
faixa etária a que se destina
desenvolvimento cognitivo e motor da
PPD
motivação para a atividade
condições sócio-econômicas e culturais
74. CONTEÚDO :
Objetivos –
são instrumentos de comunicação
das intenções educativas do
professor, ou seja, o que deseja
alcançar através das atividades
75. Conteúdos específicos
são os diversos componentes
selecionados, necessários para o
desenvolvimento das atividades
físicas e esportivas durante o
processo pedagógico
76. Atividades
incluam a participação do aluno,
sendo a abordagem centralizada
nos interesses e necessidades do
mesmo
77. Procedimentos
Metodológicos
referem-se à seqüência de
atividades que caracterizam o
processo instrucional: objetivos,
estratégias da instrução e
avaliação
78. Avaliação
fornece informações qualitativas
quanto ao alcance ou não dos
objetivos. É uma atividade
metodológica, parte integrante do
processo ensino-aprendizagem,
fornecendo feedback contínuo
tanto ao professor quanto ao
aluno.
79. TIPOS DE DEFICIÊNCIA
DEFICIÊNCIA SENSORIAL – compromete
os órgãos do sentidos (visão e audição)
DEFICIÊNCIA FÍSICA – causada por
problema no sistema locomotor (ossos,
articulações e músculos), ou no sistema
nervoso, alterando a motricidade
DEFICIÊNCIA MENTAL OU COGNITIVA
– causada por alterações da inteligência,
adaptação social, entre outros
80. CAUSAS PRÉ-NATAIS –
durante a gestação
Traumatismos durante a gestação
- (acidentes, quedas, trânsito,
espancamento, etc.), com a mãe e
que podem atingir o feto ou seu
organismo em desenvolvimento.
81. Infecções -
passadas através do sangue via
cordão umbilical, bactérias, vírus e
outros microorganismos que
causam infecções.
82. Sífilis – doença transmitida pelo contato
sexual no adulto, pode ser transmitida pela
mãe para o feto (sangue). No feto atinge o
sistema nervoso ou os órgãos do sentidos.
Rubéola – é uma doença caracterizada por
um vírus; provoca febre, mal estar,
vermelhidão e outros sintomas na mãe, no
feto causa danos no sistema nervoso ou
órgãos dos sentidos. Ocorre nos três
primeiros meses da gestação. No 4o ou 5o
mês, pode não ocorrer dano algum para o
feto.
83. Meningite – grave infecção do sistema
nervoso, pode ser causada por vírus ou
bactérias. A mãe pode transmitir ao feto que
terá comprometido o sistema nervoso em
formação.
Toxoplasmose – contraída pelo contato com
animais (pombo, coelho, gato, e rato
principalmente). Vermelhidão na pele, febre,
pneumonia e outros sinais. A mãe transmite
através do sangue; o feto poderá sofrer
comprometimento na formação do crânio,
lesões no SN, órgãos dos sentidos entre
outros.
84. Desnutrição – grave durante o primeiro
trimestre de gravidez. O feto é nutrido
através do sangue, afeta o SN em formação
Intoxicação – por substâncias tóxicas ou
medicamentos, prejudicando o
desenvolvimento do feto, lesões em qualquer
parte do seu organismo
Radiações – o contato ou exposição
constante e prolongada ao Raio X, nos
primeiros meses, podem provocar alterações
na formação do feto
85. Má formação congênita – deformidade ou
alteração interna ou externa que ocorre no
processo de formação da criança durante a
gestação, sem muitas vezes haver causa
aparentemente conhecida
Alterações cromossômicas – mudanças que
ocorrem nas células que darão origem à
criança (ex: Síndrome de Down). Essas
mudanças só são percebidas e detectadas
através de exames específicos em
laboratórios
Diabete – o descontrole da taxa de açúcar
no sangue pode causar problemas de
excesso ou falta de glicose do sangue do
feto, prejudicando a nutrição do mesmo
86. CAUSAS PERI-NATAIS –
durante o parto
Traumatismo durante o trabalho de parto
Prematuridade – criança que nasce
antes da 36a semana de gestação, ou
nasce com peso muito abaixo da média,
aos 9 meses, considerada desmatura.
Nos dois casos, podem haver distúrbios
físicos e funcionais
87. Eritroblastose fetal – incompatibilidade
sangüínea existente entre mãe e filho.
Hoje o risco é menor por conta de
tratamentos e vacinas.
Anoxia ou asfixia – diminuição da
concentração de oxigênio no sangue. No
momento do nascimento, pode provocar
lesões no SN
88. CAUSAS PÓS-NATAIS –
após o nascimento
Infecções – no SN, órgãos dos sentidos e
sistema locomotor, podem provocar
alterações nessas estruturas
Traumatismos – ferimentos por armas,
quedas, acidentes de trânsito, também
podem afetar as estruturas
Craniosinosteose – calcificação precoce dos
ossos do crânio, impedindo o crescimento do
cérebro. Microcefalia (cérebro pequeno)
89. Hidrocefalia – acúmulo de líquido no interior
do cérebro. Cabeça cresce e as funções do
SN ficam prejudicadas
Alterações circulatórias – problemas nas
artérias ou veias que podem causar danos
às partes do corpo. Ex: hemorragia no SN =
derrame ou AVC (acidente vascular
cerebral); trombose (obstrução de um vaso
sangüíneo) causa interrupção da circulação
e o aneurisma (dilatação na artéria que pode
romper e provocar hemorragia)
90. Desvios na coluna vertebral
Amputações
Doenças reumáticas – podem provocar
calcificação nas articulações