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SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA 1º E 2º ANO DO CICLO INICIAL
                            DE ALFABETIZAÇÃO
                        Leitura – 1º e 2º anos




               Atividade Permanente – Hora da chamada
Objetivos
  • Realizar a leitura do próprio nome e de alguns colegas.
  • Reconhecer as letras.
  • Escrever o próprio nome.

Conteúdo
  • Leitura

Tempo estimado

Até que todos aprendam a escrever seu nome e reconhecer o dos
colegas.


Flexibilização para deficiência intelectual (com pouco conhecimento do
alfabeto e da sonoridade)
Não dá para prever o tempo que o aluno poderá atingir esse
conhecimento. Ele pode até aprender a grafar o próprio nome somente
nos próximos anos.
Material necessário:


Caixa de sapato, cartaz de pregas, fichas com o nome das crianças,
alfabeto (com letras maiúsculas e de fôrma) e letras móveis.


Desenvolvimento


   • 1ª etapa

      Pergunte às crianças: como saber quem veio ou não à aula? Será
que dá para descobrir isso sem ter que contar cada um ou sem ter que
usar somente a memória? Anote as sugestões. Coloque as fichas com os
nomes na caixa. Organize os pequenos em roda e explique que são os
nomes deles que estão nas fichas.
Lance o desafio: “Vamos descobrir quem veio e quem não veio lendo o
que está dentro dessa caixa?”. Pegue uma ficha e incentive-os a ler. Deixe
que eles se esforcem e debatam. Quando o nome for identificado, a
criança deve levantar e pregar a plaquinha no cartaz.


Flexibilização para deficiência intelectual (com pouco conhecimento do
alfabeto e da sonoridade)
Em alguns nomes, coloque símbolos que representem o amigo para
estimular sua vontade pela leitura. Tente fazer com que o aluno consiga
ver a ficha.


   • 2ª etapa

      Incentive as crianças a arriscar a primeira letra. Avance para as
outras, usando como referência o nome de outros colegas. Por exemplo,
se na ficha estiver grafado “Amanda”, conduza a discussão indicando que
a palavra começa com o mesmo A de “Ana” e de “Amélia”. Pergunte:
“Quem mais tem um nome que começa com A e que está aqui na aula
hoje?”
Flexibilização para deficiência intelectual (com pouco conhecimento do
alfabeto e da sonoridade)
Retire três cartões com nomes em tamanhos, que iniciem com letras
diferentes do nome do aluno e peça que pegue o dele.

  • 3ª etapa


     Utilize estratégias para diversificar a atividade. Para alguns nomes
terminados em A e O, revele a última letra e pergunte: “É de menino ou
de menina?”
Para nomes parecidos – Rodrigo e Rogério, por exemplo -, revele as duas
primeiras letras e vá explorando as diferenças no resto da palavra.
Em outros, como Maria e Mariana, é possível ainda comparar os diferentes
tamanhos dos dois.

  • 4ª etapa

     Após a leitura, distribua a cada um a ficha com seu nome. Peça que
todos reproduzam o que está escrito utilizando as letras móveis. O
processo deve ser auxiliado com questionamentos: “Tem certeza de que é
essa letra?”, “A letra está do lado correto?” ou “Vamos contar para ver se
tem a mesma quantidade de letras que seu nome na ficha?” Observe as
crianças que não precisam mais do modelo na hora de escrever.

Flexibilização para deficiência intelectual (com pouco conhecimento do
alfabeto e da sonoridade)


Forme uma dupla com um amigo que esteja mais avançado nas hipóteses
de leitura. Se preciso for, seja você o par do aluno nessa atividade.
• 5ª etapa

     Proponha que as crianças escrevam o próprio nome em seus
desenhos e em outras atividades. Sempre que houver confusões entre
letras parecidas (o “S” e o “Z”, por exemplo), oriente os pequenos a
consultar o alfabeto fixo acima do quadro para tirar dúvidas. Incentive
também que perguntem a um colega o que pensa.



Flexibilização para deficiência intelectual (com pouco conhecimento do
alfabeto e da sonoridade)
Mantenha à disposição a ficha do aluno para que ele possa copiar seu
nome nas atividades. Peça que deixe uma ficha com seu nome para que a
utilize em suas lições de casa. Produza fichas com nomes dos outros
colegas para ele trabalhar no AEE.

Avaliação

Durante toda a atividade, observe as muitas tentativas de escrita. Registre
os avanços. Contemple a diversidade da classe. Para estimular quem já
aprendeu a escrever o nome, proponha que passe para o nome de um
colega (com ou sem o auxílio das fichas, dependendo do caso).




                Fonte: Adaptação das apostilas Escrita do Nome Próprio e Agenda,Jogos e Lista de
                                        Nomes do Programa Além das Letras (Instituto Avisa Lá).
                          www.ne.org.br ESPECIAL PLANOS DE AULA – LÍNGUA PORTUGUESA
Leitura de títulos de histórias conhecidas

Bloco de Conteúdo:
Língua Portuguesa
Objetivos:
- Construir saberes sobre a leitura antes
de saber ler convencionalmente.
- Estabelecer correspondência entre a
pauta sonora e a pauta escrita do texto.

Conteúdo:
- Leitura na alfabetização inicial.

Anos:
1º e 2º anos.


Tempo estimado:
Rotina semanal em dias alternados com as atividades de escrita.


Material necessário:
Lista de contos de fadas conhecidos dos alunos, escritos em letra de
forma. Exemplos para duas sequências de leitura:
I. O Pequeno Polegar, O Patinho Feio, O Príncipe Sapo, O Gato de
Botas e O Alfaiate Valente.
II. A Guardadora de Gansos, A Gata Borralheira, A Bela Adormecida, A
Roupa Nova do Rei e A Princesa e a Ervilha.

Desenvolvimento

1ª etapa


As crianças devem localizar em uma lista de vários títulos de contos de
fadas o livro que você lerá para elas.
Selecione títulos muito semelhantes em quantidade e variedade de letras
para que elas busquem ler a parte central do texto, já que as diferenças
não se encontram todas nos segmentos iniciais e finais. Apresente a lista
de títulos afixada a uma altura próxima dos olhos.
Conte que vai ler todas as histórias para eles ao longo da semana e que
hoje devem encontrar o título do conto O Patinho Feio. Leia cada um
deles em voz alta para os alunos, mas não na mesma ordem em que
aparecem escritos. Essa leitura é fundamental para que as crianças saibam
“o que” está escrito e tentem encontrar "onde”.


Flexibilização para deficiência visual com baixa visão
Entregue ao aluno uma lista com letras em tamanho ampliado ou letras
móveis ou texturizadas.


2ª etapa


Diga: “Agora, para encontrar o título, vamos observar apenas estes aqui”.
Mostre os três primeiros e cubra os dois últimos com uma folha ou
cartolina. “Onde está escrito O Patinho Feio?” Procure ajudar os alunos
com base no que for sendo colocado por eles. Pode-se aqui pedir que
comparem com os nomes dos colegas. Se alguém aponta o título O
Pequeno Polegar como sendo O Patinho Feio e diz que começa com “p”,
de Paulo, chame a atenção de todos para o que o colega descobriu. Em
seguida, mostre que os outros dois títulos também começam com “p” : “O
que acham destes aqui?”


Flexibilização para deficiência visual com baixa visão
Coloque-o sentado ao lado de uma dupla e com letras móveis, peça que
o colega entregue as letras na ordem que a professora mostrar no
quadro.
3ª etapa
Volte a O Pequeno Polegar e pergunte: “Onde está escrito ‘patinho’
aqui?” Se algum aluno indicar a palavra “pequeno”, dirija-se a todos e
pergunte se estão de acordo. Então pergunte com que letra termina a
palavra “patinho”. Provavelmente dirão “o”. Nesse momento, indique que
não apenas “pequeno” termina com “o”, mas “patinho” também. Mostre,
assim, que devem seguir outro caminho. Compare a escrita de “pequeno”,
“príncipe” e “patinho” e observe que “pequeno” tem a letra “e” e
“príncipe” a letra “r” após o “p”. Para essa atividade, os alunos têm de
olhar para o que está escrito, a grafia das palavras.

4ª etapa
Prossiga a investigação perguntando onde está escrito “feio” nos três
títulos, já que procuram O Patinho Feio. Quando os alunos localizarem a
palavra “feio”, leia o título todo para eles e também os outros dois que
estavam sendo comparados. Comente que são parecidos porque os três
começam com “p” e dois deles terminam com “o”. Peça que marquem
com X o título que será lido na aula.

Avaliação:
Procure garantir a participação de todos nas várias etapas da atividade. O
ideal é que tenham oportunidade de expor suas estratégias e que elas
sejam socializadas para o grupo, promovendo a discussão sobre cada
uma delas.


Flexibilização para deficiência visual com baixa visão
Algumas vezes, deixe que o aluno vá bem próximo à lista de títulos.


                                        Consultoria MÔNICA FRANÇA PEREIRA
                                                     Fonte: Revista Nova Escola
             www.ne.org.br ESPECIAL PLANOS DE AULA – LÍNGUA PORTUGUESA
Alfabetização – 1º e 2º anos

    Atividade permanente – Nomes
                próprios

Objetivos

  • Diferenciar letras e desenhos.
  • Diferenciar letras e números.
  • Diferenciar letras umas das outras.
  • A quantidade de letras usadas para escrever cada nome.
  • Função da escrita dos nomes: para marcar trabalhos, identificar
     materiais, registrar a presença na sala de aula (função de memória da
     escrita) etc.

Conteúdo

  • Leitura e escrita de nomes próprios.

Tempo estimado: Um mês.

Material necessário

Folhas de papel sulfite com os nomes das crianças da classe impressos,
etiquetas de cartolina, folhas de papel craft e letras móveis.

Desenvolvimento

  • 1ª etapa

Peça que as crianças desenhem. Recolha as produções e questione os
alunos como fazer para que se saiba a quem pertence cada material.
Ouça as sugestões.
Distribua etiquetas e peça que cada um escreva seu nome na sua
presença. Chame a atenção para as letras usadas, a direção da escrita, a
quantidade de letras, etc.
Flexibilização para deficiência auditiva (perda auditiva parcial, tem
oralidade e está em fase de alfabetização)
Dê oportunidade de o aluno escrever da maneira que consegue.


  • 2ª etapa

Questione os alunos como os professores podem fazer para saber o
nome da sala toda nos primeiros dias de aula. Ajude-os a concluir sobre a
função do uso de crachás. Distribua cartões com a escrita do nome de
cada um que deverá ser copiado nos crachás. Priorize nesse momento a
escrita com a letra de imprensa maiúscula (mais fácil de compreensão e
reprodução pelo aluno).


  • 3ª etapa

Lance para a classe o problema: como podemos fazer para não esquecer
quem falta na aula? Apresente uma lista com todos os nomes da classe.
Escreva todos os nomes com letra de imprensa maiúscula. Peça que
localizem na lista da sala o próprio nome. O cartaz com essa lista pode
ser grande e fixado em local visível. Disponibilize letras imóveis e peça
para cada um montar o próprio nome.

  • 4ª etapa

Dê uma lista com todos os nomes da sala para cada criança. Dite um
nome e peça que encontre sua escrita e o circule. Em seguida, peça a um
aluno que escreva aquele nome na lousa.
A turma deve conferir se circularam o nome certo. Para que essa atividade
seja possível, é importante fornecer algumas ajudas. Diga a letra inicial e
final, por exemplo.
Flexibilização para deficiência auditiva (perda auditiva parcial, tem
oralidade e está em fase de alfabetização)
Para o aluno saber melhor qual é o nome ditado, a professora pode pedir
que cada aluno se levante quando seu nome for dito.

  • 5ª etapa


Peça que as crianças digam o nome dos alunos ausentes e que façam
circular esses nomes. Depois, peça para separarem a lista em duas
colunas: nomes das meninas e nomes dos meninos. É importante chamar a
atenção para a ordem alfabética utilizada nas listas. A nomeação das letras
do alfabeto é fundamental para ajudar o aluno a buscar a letra que
necessita para escrever. Em geral, as crianças chegam à escola sabendo
“dizer” o alfabeto, ainda que não associando o nome da letra aos
traçados. Aproveite esse conhecimento para que possam fazer a relação
entre o nome da letra e o respectivo traçado.


Avaliação


Observe se as crianças avançaram em suas hipóteses de escrita, ampliaram
o repertório das relações que estabelecem, começam a interpretar a
escrita durante e depois de sua produção e se pedem ou fornecem
informações ao colega durante a realização das atividades.


                                                Fonte: Revista Nova Escola
               www.ne.org.br ESPECIAL PLANOS DE AULA – LÍNGUA PORTUGUESA
Alfabetização – 1º e 2º anos


 Projeto didático – Criar agendar telefônicas



Objetivos


  • Estabelecer um sentido para o uso do alfabeto.
  • Refletir sobre o funcionamento do sistema de escrita.

Conteúdo

  • Sistema de escrita alfabético.

Tempo estimado: Quatro aulas.

Material necessário: Agendas telefônicas, alfabeto, cartões com nomes de
todos os alunos, folhas pautadas e com letras.

Desenvolvimento

  • 1ª etapa

Explique que a agenda telefônica é uma forma interessante de manter
contato com os colegas fora da escola. Apresente alguns modelos,
perguntando se eles sabem como usá-las. Pergunte: “Se eu quero falar
com o Ricardo, procuro aqui nome por nome. Será que isso não demora
muito?”. Mostre as letras expostas nas laterais das agendas e pergunte se
sabem para que serve. Indique que consultem o alfabeto da classe,
deixando-o bem visível.
• 2ª etapa

Em roda, faça uma leitura dos cartões com o nome dos alunos e deixe-os
aleatoriamente um embaixo do outro.
Peça que os pequenos organizem os nomes de acordo com a ordem
alfabética para iniciar a produção da agenda.
Oriente a atividade selecionando um nome por vez e relacionando-o com
a sequência do alfabeto. É possível perguntar, por exemplo: “Mais alguém
que começa com A, como a Aline?”. Ajude-os a entender que o critério
de quem vem primeiro é a próxima letra ou, se forem iguais, a primeira do
segundo nome. Peça que consultem o alfabeto ou conversem com um
colega para checar.



  • 3ª etapa

De posse da lista em ordem alfabética, promova uma leitura dos nomes,
solicitando que localizem como se fossem consultar uma agenda: “Se eu
quiser   falar   com   a   Joana,   onde   devo   procurar?”.   Para   acionar
conhecimentos sobre o valor sonoro da escrita, trabalhe nomes que
começam com a mesma letra – por exemplo, a diferenciar Bianca de
Beatriz por causa do valor sonoro da vogal “i”.

  • 4ª etapa

Coloque mais uma vez a lista dos nomes no quadro e peça que cada um
fale o seu número de telefone para que seja registrado próximo ao nome.
Em seguida, entregue uma folha com linhas para cada letra do alfabeto e
solicite que façam a cópia dos nomes e números dos colegas,
respeitando a ordem alfabética. Oriente-os a montar as agendas com
grampeador e a colar uma foto ou um desenho na capa.
(Flexibilização para deficiência física (cadeirante com dificuldade na
linguagem e pouca mobilidade de membros superiores)
Peça ao aluno para trazer de casa o número do seu telefone anotado em
um papel. Coloque-o junto a um colega. Na carteira, deixe um reta
numérica (0-9) e peça que ele aponte o número para o colega preencher.



Produto final:


Agenda telefônica da turma.


Avaliação:


Avalie cada aluno com base nos seguintes aspectos: identifica os nomes
dos colegas? Faz relações entre as letras do alfabeto e a ordem deles
com o nome dos alunos? Aproxima-se do valor sonoro convencional das
letras? Reflete sobre a posição e a ordem das letras que compõem os
nomes? A observação desses pontos auxilia a definir os agrupamentos
para as próximas atividades, quando podem ser mesclados estudantes de
níveis diferentes.


                                                         Consultoria CLÉLIA CORTEZ
                                                          Fonte: Revista Nova Escola
                      www.ne.org.br ESPECIAL PLANOS DE AULA – LÍNGUA PORTUGUESA
Escuta e produção oral – 1º e 2º anos


                         Projeto didático: Poesia

Objetivos


  • Brincar com a sonoridade das palavras.
  • Ampliar o repertório literário.
  • Construir maior conhecimento sobre o gênero literário em questão.
  • Recitar poesias explorando os recursos existentes na oralidade e
     valorizando os sentimentos que o texto vai transmitir.
  • Valorizar entonação de voz, fluência, ritmo e dicção com maneiras
     de articular e aperfeiçoar a oralidade.
  • Aprender a se expressar em grupo.

Conteúdos

  • Escuta e produção oral
  • Leitura

Tempo estimado: Quatro meses

Material necessário: Livros variados de poesia de autores como Cecília
Meireles, Cora Coralina, Elias José, Vinícius de Moraes, José Paulo Paes,
Eva Furnari, Tatiana Belinky, Carlos Drummond de Andrade, Fernando
Pessoa, Sérgio Caparelli e Mário Quintana, entre outros.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade
de membros superiores)
Apoio para livros ou prancha de apoio para cadeira de rodas. Eles podem
ser solicitados aos serviços de saúde, organizações e entidades ou serem
confeccionados por você. Lembre-se de solicitar à família do aluno
orientações gerais para uso de recursos funcionais.

Desenvolvimento

   • 1ª etapa

Acomode os estudantes em roda e leia algumas poesias para eles.
Expresse os sentimentos que aparecem no texto durante sua leitura, como
medo, espanto, alegria, tristeza, humor.



Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade
de membros superiores)


Organize todos os alunos sentados no chão e posicione o cadeirante
junto à parede, usando apoio próprio, se necessário, para mantê-lo
confortável e na mesma altura dos colegas.



   • 2ª etapa

Sugira que os estudantes pesquisem com os familiares se eles conhecem
de cor alguma poesia. Crie um mural de poesias com base nessas
contribuições e de visitas à biblioteca.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade
de membros superiores)
Posicione o mural na altura da cadeira de rodas. Oriente outros
profissionais da escola a facilitar a acessibilidade em todos os aspectos
do espaço físico.



   • 3ª etapa

Faça uma lista com os títulos das poesias preferidas do grupo.

   • 4ª etapa

Proponha ao grupo organizar um sarau de poesias. Cada um deve
memorizar uma poesia (empreste o livro ou texto para que possam levar
para casa). Mesmo que não saiba ler convencionalmente, a criança pode
estabelecer relações entre o que é falado e o que está escrito, pois tem
o texto sabido de cor.

   • 5ª etapa

Promova situações de escrita a partir de algumas poesias trabalhadas. Por
exemplo: completar lacunas com as palavras que estiverem faltando,
recortar e ordenar versos para formar a poesia, escrita espontânea de
títulos.
Os textos memorizados retiram a dificuldade de saber o que escrever
fazendo com que as crianças ainda em fase de alfabetização inicial
possam pensar somente como escrever. A tarefa é facilitada, no caso do
gênero em questão, por causa das rimas e repetições constantes.
Você pode também promover jogos de leitura relacionando o título da
poesia com algum verso, o título com o nome do autor ou ainda alguma
ilustração relacionada ao título, sempre usando poesias memorizadas pela
garotada.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade
de membros superiores)
Adeque as atividades gráficas usando recursos próprios, como um teclado
de computador adaptado. Também é possível substituir o papel por
materiais mais grossos para facilitar o manuseio.


  6ª etapa

Promova a produção de um folder para ser distribuído aos convidados no
dia do sarau. Você poderá propor a escrita de algumas poesias em
duplas. Nesse caso, as crianças com hipóteses de escrita mais avançadas
podem ser as responsáveis pela a escrita e as demais por ditar a elas o
texto a ser escrito. É importante prever situações de revisão por dois
motivos: para que os estudantes possam avançar em suas produções e
porque o folder precisará estar com a escrita convencional uma vez que
será distribuído ao público convidado para o evento.

  • 7ª etapa

Grave ou filme as declamações em sala e promova tematizações.

  • 8ª etapa

Apresente a gravação. As crianças devem fazer uma autoavaliação quanto
à entonação e expressão de voz, fluência, ao ritmo e à dicção, além de
buscar estratégias para aperfeiçoar a apresentação.

Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade
de membros superiores)
Quando o aluno tiver alteração na motricidade oral e sua expressão não
atender a esses quesitos, incentive a participação dele com expressões
corporais ou então reduza o tamanho do texto, propondo um verso em coro
ou algumas palavras de uma estrofe em evidência, numa parceria com colegas
ou com você.
Produto final

Sarau de poesias com a participação dos alunos, professores e familiares.

Avaliação

Ao final do projeto espera-se que as crianças sejam capazes de
reconhecer características do texto poético (divisão em versos e estrofes
e rimas, por exemplo), se expressarem em público, de maneira eficaz e
adequada, transmitindo sentimento da poesia apresentada.

                                                               Consultoria DENISE TONELLO
 Fonte: Revista Nova Escola- ESPECIAL PLANOS DE AULA – LÍNGUA PORTUGUESA – www.ne.org.br




            BOM TRABALHO A TODOS!!!

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  • 1. SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA 1º E 2º ANO DO CICLO INICIAL DE ALFABETIZAÇÃO Leitura – 1º e 2º anos Atividade Permanente – Hora da chamada Objetivos • Realizar a leitura do próprio nome e de alguns colegas. • Reconhecer as letras. • Escrever o próprio nome. Conteúdo • Leitura Tempo estimado Até que todos aprendam a escrever seu nome e reconhecer o dos colegas. Flexibilização para deficiência intelectual (com pouco conhecimento do alfabeto e da sonoridade) Não dá para prever o tempo que o aluno poderá atingir esse conhecimento. Ele pode até aprender a grafar o próprio nome somente nos próximos anos.
  • 2. Material necessário: Caixa de sapato, cartaz de pregas, fichas com o nome das crianças, alfabeto (com letras maiúsculas e de fôrma) e letras móveis. Desenvolvimento • 1ª etapa Pergunte às crianças: como saber quem veio ou não à aula? Será que dá para descobrir isso sem ter que contar cada um ou sem ter que usar somente a memória? Anote as sugestões. Coloque as fichas com os nomes na caixa. Organize os pequenos em roda e explique que são os nomes deles que estão nas fichas. Lance o desafio: “Vamos descobrir quem veio e quem não veio lendo o que está dentro dessa caixa?”. Pegue uma ficha e incentive-os a ler. Deixe que eles se esforcem e debatam. Quando o nome for identificado, a criança deve levantar e pregar a plaquinha no cartaz. Flexibilização para deficiência intelectual (com pouco conhecimento do alfabeto e da sonoridade) Em alguns nomes, coloque símbolos que representem o amigo para estimular sua vontade pela leitura. Tente fazer com que o aluno consiga ver a ficha. • 2ª etapa Incentive as crianças a arriscar a primeira letra. Avance para as outras, usando como referência o nome de outros colegas. Por exemplo, se na ficha estiver grafado “Amanda”, conduza a discussão indicando que a palavra começa com o mesmo A de “Ana” e de “Amélia”. Pergunte: “Quem mais tem um nome que começa com A e que está aqui na aula hoje?”
  • 3. Flexibilização para deficiência intelectual (com pouco conhecimento do alfabeto e da sonoridade) Retire três cartões com nomes em tamanhos, que iniciem com letras diferentes do nome do aluno e peça que pegue o dele. • 3ª etapa Utilize estratégias para diversificar a atividade. Para alguns nomes terminados em A e O, revele a última letra e pergunte: “É de menino ou de menina?” Para nomes parecidos – Rodrigo e Rogério, por exemplo -, revele as duas primeiras letras e vá explorando as diferenças no resto da palavra. Em outros, como Maria e Mariana, é possível ainda comparar os diferentes tamanhos dos dois. • 4ª etapa Após a leitura, distribua a cada um a ficha com seu nome. Peça que todos reproduzam o que está escrito utilizando as letras móveis. O processo deve ser auxiliado com questionamentos: “Tem certeza de que é essa letra?”, “A letra está do lado correto?” ou “Vamos contar para ver se tem a mesma quantidade de letras que seu nome na ficha?” Observe as crianças que não precisam mais do modelo na hora de escrever. Flexibilização para deficiência intelectual (com pouco conhecimento do alfabeto e da sonoridade) Forme uma dupla com um amigo que esteja mais avançado nas hipóteses de leitura. Se preciso for, seja você o par do aluno nessa atividade.
  • 4. • 5ª etapa Proponha que as crianças escrevam o próprio nome em seus desenhos e em outras atividades. Sempre que houver confusões entre letras parecidas (o “S” e o “Z”, por exemplo), oriente os pequenos a consultar o alfabeto fixo acima do quadro para tirar dúvidas. Incentive também que perguntem a um colega o que pensa. Flexibilização para deficiência intelectual (com pouco conhecimento do alfabeto e da sonoridade) Mantenha à disposição a ficha do aluno para que ele possa copiar seu nome nas atividades. Peça que deixe uma ficha com seu nome para que a utilize em suas lições de casa. Produza fichas com nomes dos outros colegas para ele trabalhar no AEE. Avaliação Durante toda a atividade, observe as muitas tentativas de escrita. Registre os avanços. Contemple a diversidade da classe. Para estimular quem já aprendeu a escrever o nome, proponha que passe para o nome de um colega (com ou sem o auxílio das fichas, dependendo do caso). Fonte: Adaptação das apostilas Escrita do Nome Próprio e Agenda,Jogos e Lista de Nomes do Programa Além das Letras (Instituto Avisa Lá). www.ne.org.br ESPECIAL PLANOS DE AULA – LÍNGUA PORTUGUESA
  • 5. Leitura de títulos de histórias conhecidas Bloco de Conteúdo: Língua Portuguesa Objetivos: - Construir saberes sobre a leitura antes de saber ler convencionalmente. - Estabelecer correspondência entre a pauta sonora e a pauta escrita do texto. Conteúdo: - Leitura na alfabetização inicial. Anos: 1º e 2º anos. Tempo estimado: Rotina semanal em dias alternados com as atividades de escrita. Material necessário: Lista de contos de fadas conhecidos dos alunos, escritos em letra de forma. Exemplos para duas sequências de leitura: I. O Pequeno Polegar, O Patinho Feio, O Príncipe Sapo, O Gato de Botas e O Alfaiate Valente. II. A Guardadora de Gansos, A Gata Borralheira, A Bela Adormecida, A Roupa Nova do Rei e A Princesa e a Ervilha. Desenvolvimento 1ª etapa As crianças devem localizar em uma lista de vários títulos de contos de fadas o livro que você lerá para elas.
  • 6. Selecione títulos muito semelhantes em quantidade e variedade de letras para que elas busquem ler a parte central do texto, já que as diferenças não se encontram todas nos segmentos iniciais e finais. Apresente a lista de títulos afixada a uma altura próxima dos olhos. Conte que vai ler todas as histórias para eles ao longo da semana e que hoje devem encontrar o título do conto O Patinho Feio. Leia cada um deles em voz alta para os alunos, mas não na mesma ordem em que aparecem escritos. Essa leitura é fundamental para que as crianças saibam “o que” está escrito e tentem encontrar "onde”. Flexibilização para deficiência visual com baixa visão Entregue ao aluno uma lista com letras em tamanho ampliado ou letras móveis ou texturizadas. 2ª etapa Diga: “Agora, para encontrar o título, vamos observar apenas estes aqui”. Mostre os três primeiros e cubra os dois últimos com uma folha ou cartolina. “Onde está escrito O Patinho Feio?” Procure ajudar os alunos com base no que for sendo colocado por eles. Pode-se aqui pedir que comparem com os nomes dos colegas. Se alguém aponta o título O Pequeno Polegar como sendo O Patinho Feio e diz que começa com “p”, de Paulo, chame a atenção de todos para o que o colega descobriu. Em seguida, mostre que os outros dois títulos também começam com “p” : “O que acham destes aqui?” Flexibilização para deficiência visual com baixa visão Coloque-o sentado ao lado de uma dupla e com letras móveis, peça que o colega entregue as letras na ordem que a professora mostrar no quadro.
  • 7. 3ª etapa Volte a O Pequeno Polegar e pergunte: “Onde está escrito ‘patinho’ aqui?” Se algum aluno indicar a palavra “pequeno”, dirija-se a todos e pergunte se estão de acordo. Então pergunte com que letra termina a palavra “patinho”. Provavelmente dirão “o”. Nesse momento, indique que não apenas “pequeno” termina com “o”, mas “patinho” também. Mostre, assim, que devem seguir outro caminho. Compare a escrita de “pequeno”, “príncipe” e “patinho” e observe que “pequeno” tem a letra “e” e “príncipe” a letra “r” após o “p”. Para essa atividade, os alunos têm de olhar para o que está escrito, a grafia das palavras. 4ª etapa Prossiga a investigação perguntando onde está escrito “feio” nos três títulos, já que procuram O Patinho Feio. Quando os alunos localizarem a palavra “feio”, leia o título todo para eles e também os outros dois que estavam sendo comparados. Comente que são parecidos porque os três começam com “p” e dois deles terminam com “o”. Peça que marquem com X o título que será lido na aula. Avaliação: Procure garantir a participação de todos nas várias etapas da atividade. O ideal é que tenham oportunidade de expor suas estratégias e que elas sejam socializadas para o grupo, promovendo a discussão sobre cada uma delas. Flexibilização para deficiência visual com baixa visão Algumas vezes, deixe que o aluno vá bem próximo à lista de títulos. Consultoria MÔNICA FRANÇA PEREIRA Fonte: Revista Nova Escola www.ne.org.br ESPECIAL PLANOS DE AULA – LÍNGUA PORTUGUESA
  • 8. Alfabetização – 1º e 2º anos Atividade permanente – Nomes próprios Objetivos • Diferenciar letras e desenhos. • Diferenciar letras e números. • Diferenciar letras umas das outras. • A quantidade de letras usadas para escrever cada nome. • Função da escrita dos nomes: para marcar trabalhos, identificar materiais, registrar a presença na sala de aula (função de memória da escrita) etc. Conteúdo • Leitura e escrita de nomes próprios. Tempo estimado: Um mês. Material necessário Folhas de papel sulfite com os nomes das crianças da classe impressos, etiquetas de cartolina, folhas de papel craft e letras móveis. Desenvolvimento • 1ª etapa Peça que as crianças desenhem. Recolha as produções e questione os alunos como fazer para que se saiba a quem pertence cada material. Ouça as sugestões. Distribua etiquetas e peça que cada um escreva seu nome na sua presença. Chame a atenção para as letras usadas, a direção da escrita, a quantidade de letras, etc.
  • 9. Flexibilização para deficiência auditiva (perda auditiva parcial, tem oralidade e está em fase de alfabetização) Dê oportunidade de o aluno escrever da maneira que consegue. • 2ª etapa Questione os alunos como os professores podem fazer para saber o nome da sala toda nos primeiros dias de aula. Ajude-os a concluir sobre a função do uso de crachás. Distribua cartões com a escrita do nome de cada um que deverá ser copiado nos crachás. Priorize nesse momento a escrita com a letra de imprensa maiúscula (mais fácil de compreensão e reprodução pelo aluno). • 3ª etapa Lance para a classe o problema: como podemos fazer para não esquecer quem falta na aula? Apresente uma lista com todos os nomes da classe. Escreva todos os nomes com letra de imprensa maiúscula. Peça que localizem na lista da sala o próprio nome. O cartaz com essa lista pode ser grande e fixado em local visível. Disponibilize letras imóveis e peça para cada um montar o próprio nome. • 4ª etapa Dê uma lista com todos os nomes da sala para cada criança. Dite um nome e peça que encontre sua escrita e o circule. Em seguida, peça a um aluno que escreva aquele nome na lousa. A turma deve conferir se circularam o nome certo. Para que essa atividade seja possível, é importante fornecer algumas ajudas. Diga a letra inicial e final, por exemplo.
  • 10. Flexibilização para deficiência auditiva (perda auditiva parcial, tem oralidade e está em fase de alfabetização) Para o aluno saber melhor qual é o nome ditado, a professora pode pedir que cada aluno se levante quando seu nome for dito. • 5ª etapa Peça que as crianças digam o nome dos alunos ausentes e que façam circular esses nomes. Depois, peça para separarem a lista em duas colunas: nomes das meninas e nomes dos meninos. É importante chamar a atenção para a ordem alfabética utilizada nas listas. A nomeação das letras do alfabeto é fundamental para ajudar o aluno a buscar a letra que necessita para escrever. Em geral, as crianças chegam à escola sabendo “dizer” o alfabeto, ainda que não associando o nome da letra aos traçados. Aproveite esse conhecimento para que possam fazer a relação entre o nome da letra e o respectivo traçado. Avaliação Observe se as crianças avançaram em suas hipóteses de escrita, ampliaram o repertório das relações que estabelecem, começam a interpretar a escrita durante e depois de sua produção e se pedem ou fornecem informações ao colega durante a realização das atividades. Fonte: Revista Nova Escola www.ne.org.br ESPECIAL PLANOS DE AULA – LÍNGUA PORTUGUESA
  • 11. Alfabetização – 1º e 2º anos Projeto didático – Criar agendar telefônicas Objetivos • Estabelecer um sentido para o uso do alfabeto. • Refletir sobre o funcionamento do sistema de escrita. Conteúdo • Sistema de escrita alfabético. Tempo estimado: Quatro aulas. Material necessário: Agendas telefônicas, alfabeto, cartões com nomes de todos os alunos, folhas pautadas e com letras. Desenvolvimento • 1ª etapa Explique que a agenda telefônica é uma forma interessante de manter contato com os colegas fora da escola. Apresente alguns modelos, perguntando se eles sabem como usá-las. Pergunte: “Se eu quero falar com o Ricardo, procuro aqui nome por nome. Será que isso não demora muito?”. Mostre as letras expostas nas laterais das agendas e pergunte se sabem para que serve. Indique que consultem o alfabeto da classe, deixando-o bem visível.
  • 12. • 2ª etapa Em roda, faça uma leitura dos cartões com o nome dos alunos e deixe-os aleatoriamente um embaixo do outro. Peça que os pequenos organizem os nomes de acordo com a ordem alfabética para iniciar a produção da agenda. Oriente a atividade selecionando um nome por vez e relacionando-o com a sequência do alfabeto. É possível perguntar, por exemplo: “Mais alguém que começa com A, como a Aline?”. Ajude-os a entender que o critério de quem vem primeiro é a próxima letra ou, se forem iguais, a primeira do segundo nome. Peça que consultem o alfabeto ou conversem com um colega para checar. • 3ª etapa De posse da lista em ordem alfabética, promova uma leitura dos nomes, solicitando que localizem como se fossem consultar uma agenda: “Se eu quiser falar com a Joana, onde devo procurar?”. Para acionar conhecimentos sobre o valor sonoro da escrita, trabalhe nomes que começam com a mesma letra – por exemplo, a diferenciar Bianca de Beatriz por causa do valor sonoro da vogal “i”. • 4ª etapa Coloque mais uma vez a lista dos nomes no quadro e peça que cada um fale o seu número de telefone para que seja registrado próximo ao nome. Em seguida, entregue uma folha com linhas para cada letra do alfabeto e solicite que façam a cópia dos nomes e números dos colegas, respeitando a ordem alfabética. Oriente-os a montar as agendas com grampeador e a colar uma foto ou um desenho na capa.
  • 13. (Flexibilização para deficiência física (cadeirante com dificuldade na linguagem e pouca mobilidade de membros superiores) Peça ao aluno para trazer de casa o número do seu telefone anotado em um papel. Coloque-o junto a um colega. Na carteira, deixe um reta numérica (0-9) e peça que ele aponte o número para o colega preencher. Produto final: Agenda telefônica da turma. Avaliação: Avalie cada aluno com base nos seguintes aspectos: identifica os nomes dos colegas? Faz relações entre as letras do alfabeto e a ordem deles com o nome dos alunos? Aproxima-se do valor sonoro convencional das letras? Reflete sobre a posição e a ordem das letras que compõem os nomes? A observação desses pontos auxilia a definir os agrupamentos para as próximas atividades, quando podem ser mesclados estudantes de níveis diferentes. Consultoria CLÉLIA CORTEZ Fonte: Revista Nova Escola www.ne.org.br ESPECIAL PLANOS DE AULA – LÍNGUA PORTUGUESA
  • 14. Escuta e produção oral – 1º e 2º anos Projeto didático: Poesia Objetivos • Brincar com a sonoridade das palavras. • Ampliar o repertório literário. • Construir maior conhecimento sobre o gênero literário em questão. • Recitar poesias explorando os recursos existentes na oralidade e valorizando os sentimentos que o texto vai transmitir. • Valorizar entonação de voz, fluência, ritmo e dicção com maneiras de articular e aperfeiçoar a oralidade. • Aprender a se expressar em grupo. Conteúdos • Escuta e produção oral • Leitura Tempo estimado: Quatro meses Material necessário: Livros variados de poesia de autores como Cecília Meireles, Cora Coralina, Elias José, Vinícius de Moraes, José Paulo Paes, Eva Furnari, Tatiana Belinky, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Sérgio Caparelli e Mário Quintana, entre outros.
  • 15. Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores) Apoio para livros ou prancha de apoio para cadeira de rodas. Eles podem ser solicitados aos serviços de saúde, organizações e entidades ou serem confeccionados por você. Lembre-se de solicitar à família do aluno orientações gerais para uso de recursos funcionais. Desenvolvimento • 1ª etapa Acomode os estudantes em roda e leia algumas poesias para eles. Expresse os sentimentos que aparecem no texto durante sua leitura, como medo, espanto, alegria, tristeza, humor. Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores) Organize todos os alunos sentados no chão e posicione o cadeirante junto à parede, usando apoio próprio, se necessário, para mantê-lo confortável e na mesma altura dos colegas. • 2ª etapa Sugira que os estudantes pesquisem com os familiares se eles conhecem de cor alguma poesia. Crie um mural de poesias com base nessas contribuições e de visitas à biblioteca.
  • 16. Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores) Posicione o mural na altura da cadeira de rodas. Oriente outros profissionais da escola a facilitar a acessibilidade em todos os aspectos do espaço físico. • 3ª etapa Faça uma lista com os títulos das poesias preferidas do grupo. • 4ª etapa Proponha ao grupo organizar um sarau de poesias. Cada um deve memorizar uma poesia (empreste o livro ou texto para que possam levar para casa). Mesmo que não saiba ler convencionalmente, a criança pode estabelecer relações entre o que é falado e o que está escrito, pois tem o texto sabido de cor. • 5ª etapa Promova situações de escrita a partir de algumas poesias trabalhadas. Por exemplo: completar lacunas com as palavras que estiverem faltando, recortar e ordenar versos para formar a poesia, escrita espontânea de títulos. Os textos memorizados retiram a dificuldade de saber o que escrever fazendo com que as crianças ainda em fase de alfabetização inicial possam pensar somente como escrever. A tarefa é facilitada, no caso do gênero em questão, por causa das rimas e repetições constantes. Você pode também promover jogos de leitura relacionando o título da poesia com algum verso, o título com o nome do autor ou ainda alguma ilustração relacionada ao título, sempre usando poesias memorizadas pela garotada.
  • 17. Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores) Adeque as atividades gráficas usando recursos próprios, como um teclado de computador adaptado. Também é possível substituir o papel por materiais mais grossos para facilitar o manuseio. 6ª etapa Promova a produção de um folder para ser distribuído aos convidados no dia do sarau. Você poderá propor a escrita de algumas poesias em duplas. Nesse caso, as crianças com hipóteses de escrita mais avançadas podem ser as responsáveis pela a escrita e as demais por ditar a elas o texto a ser escrito. É importante prever situações de revisão por dois motivos: para que os estudantes possam avançar em suas produções e porque o folder precisará estar com a escrita convencional uma vez que será distribuído ao público convidado para o evento. • 7ª etapa Grave ou filme as declamações em sala e promova tematizações. • 8ª etapa Apresente a gravação. As crianças devem fazer uma autoavaliação quanto à entonação e expressão de voz, fluência, ao ritmo e à dicção, além de buscar estratégias para aperfeiçoar a apresentação. Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores) Quando o aluno tiver alteração na motricidade oral e sua expressão não atender a esses quesitos, incentive a participação dele com expressões corporais ou então reduza o tamanho do texto, propondo um verso em coro ou algumas palavras de uma estrofe em evidência, numa parceria com colegas ou com você.
  • 18. Produto final Sarau de poesias com a participação dos alunos, professores e familiares. Avaliação Ao final do projeto espera-se que as crianças sejam capazes de reconhecer características do texto poético (divisão em versos e estrofes e rimas, por exemplo), se expressarem em público, de maneira eficaz e adequada, transmitindo sentimento da poesia apresentada. Consultoria DENISE TONELLO Fonte: Revista Nova Escola- ESPECIAL PLANOS DE AULA – LÍNGUA PORTUGUESA – www.ne.org.br BOM TRABALHO A TODOS!!!