Nessa apresentação é possível conhecer os conceitos básicos de pulverização e como relacioná-los no processo produtivo de empresas do setor de papel.

1. S P R AY I N G S Y S T E M S B R AS I L :
P U LV E R I Z A Ç Ã O PAR A O S E T O R D E PAP E L

2. Introdução
• Conceitos de Pulverização
• Tipos de Jato
• Fatores que afetam a performance
• Aplicações em Máquina de Papel
PULVERIZAÇÃO

3. CONCEITOS BÁSICOS DE PULVERIZAÇÃO

4. • O que é Pulverização?
Quando falamos de bicos de pulverização, a
primeira coisa que me vem na cabeça é: “O QUE
É UM BICO? E PRA QUE SERVE UM BICO?”
Basicamente, a finalidade de um bico é gerar
gotas. Porém, um bico deve gerar gotas de forma
controlada e precisa, bem como garantir a vazão
correta de líquido.
O principal propósito da pulverização é
“AUMENTAR O CONTATO ENTRE FASES”. Ou seja,
aumentar o contato entre a fase líquida e um
sólido ou um gás.
Conceito de Pulverização e Atomização

5. Lâmina
LigamentosGota
• O que é atomização?
– Transformação de líquido em gotas
BOM, E COMO AS GOTAS SÃO GERADAS?
O processo de ATOMIZAÇÃO é fenômeno de transformação
de uma corrente LÍQUIDA em gotas quando essa corrente
líquida é FORÇADA através de um orifício calibrado.
A imagem nos mostra como que a corrente líquida se
transforma. Após a passagem forçada pelo orifício de saída do
bico, ocorrem três etapas.
A primeira é a formação da lâmina. Isso se dá imediatamente
à saída do bico. Após a formação da lâmina e em razão do
atrito com o ar externo é iniciado a formação do que
chamamos de ligamentos. Esses ligamentos ainda sob o efeito
do atrito com o ar se rompem e formam as gotas.
Basicamente, o sucesso de uma boa atomização está atrelada
nessa formação. Um orifício ou até mesmo o conjunto do
bico deve ter a PRECISÃO EXATA para não ter deficiência
nisso.
Conceito de Pulverização e Atomização

6. IMPORTÂNCIA DAS GOTAS
Por que formar gotas?
• Aumentar contato entre fases
Objetivos
• Reduzir Custos
• Reduzir Tempo
• Aumentar Produtividade
• Melhorar Qualidade
• etc
LÍQUIDO
GÁS
SÓLIDO
LÍQUIDO

7. 25 µm250 µm 100 µm 50 µm400 µm500 µm 300 µm 200 µm150 µm
POR QUE O TAMANHO DE GOTA É IMPORTANTE?
O volume de uma gota de 500 µm é igual a….
ÁREA SUPERFICIAL
Esse gráfico mostra como UMA gota de tamanho de 500 microns se parece e de
acordo com que o tamanho da gota REDUZ, o número de gotas e a ÁREA da
superficie de contato aumenta.
Se você tem uma MAIOR área da superfície de CONTATO, isso significa que você
tem maior CAPACIDADE de transferência.

8. Funções da Pulverização
• Determinar a vazão de um fluido
• Quebar o líquido em gotas
• Produzir uma distribuição padronizada de
gotas
• Prover velocidade à gota
• Prover impacto à gota

9. CONCEITOS BÁSICOS DE PULVERIZAÇÃO
Independente se estamos falando de
aplicações em uma máquina de papel
ou outro segmento industrial como o
Farmacêutico, por exemplo, sempre
que falamos de pulverização, spray,
atomização ou qualquer outro
sinônimo que já possam ter escutado,
nós temos que ter em mente uma
primeira pergunta para qualquer que
seja a aplicação.
Que pergunta é essa?

10. CONCEITOS BÁSICOS DE PULVERIZAÇÃO
QUAL O TIPO DE JATO MELHOR VAI ME ATENDER PARA ESSA APLICAÇÃO?

11. BICOS DE CONE CHEIOSPRAYING SYSTEMS CO:
LIDER MUNDIAL EM PULVERIZAÇÃO

12. BICOS DE CONE CHEIO
Como o próprio nome diz, é um cone cheio.
A gente pode comparar um bico de cone cheio com uma chuva.
São gotas dispersas com baixa velocidade e baixo impacto preenchendo
uma área grande, ou seja, a maior área de contato possível.

13. As aplicações mais comuns dos bicos de cone cheio estão na sua
grande maioria relacionadas com processos químicos, resfriamento
e evaporação.
Todas essas aplicações tem em comum a necessidade de gotas bem
dispersas, a maior área de troca entre fases possível e baixo impacto
das gotas.
CONE CHEIO
• Evaporação de Licor negro
• Reações químicas de
processo
• Resfriamento de sólidos
• Lavagem de gases
• Combate a incêndio

14. BICOS DE JATO CONE OCO
SPRAYING SYSTEMS CO:
LIDER MUNDIAL EM PULVERIZAÇÃO

15. BICOS DE JATO CONE OCO
Tem o jato parecido com uma casquinha de sorvete.
Todas das gotas geradas pelo bico estão concentradas na periferia do
cone, deixando o centro “seco”. É claro que nunca ficará seco, pois sempre
haverá algum arraste, principalmente das menores gotas para dentro do
cone.

16. CONE OCO Vs. CONE CHEIO
• Aplicações semelhantes
– As aplicações de um bico de cone oco se assemelham
muito com as aplicações de cone cheio. A diferença está
no tamanho de gota.
• Menor tamanho de gotas
– Os bicos de cone oco tem a característica de gerarem as
menores gotas dentre os outros tipos de jato. Por isso
são muito bem aceitos em aplicações de evaporação.

17. SPRAYING SYSTEMS CO:
LIDER MUNDIAL EM PULVERIZAÇÃO
BICOS JATO LEQUE

18. BICOS JATO LEQUE
Os bicos de jato leque é sem dúvida o mais usado em uma máquina de
papel. Por conta disso, iremos nos aprofundar mais em algumas
características.

19. JATO LEQUE
• Baixa Pressão
– Até 35 bar
• Limpeza
• Coating (cobertura)
• Pintura
• Alta Pressão
– Acima de 35 bar
• Limpeza

20. JATO LEQUE – BAIXA PRESSÃO – ELÍPTICO vs EVEN
Jato Elíptico Jato Uniforme
(Even)

21. JATO LEQUE - ALTA PRESSÃO
• WashJet
– MEG
– IMEG
• Jato EVEN
Enquanto que os bicos de baixa pressão são fabricados em latão, INOX série 300,
até mesmo polímeros, os bicos de alta pressão são fabricados em INOX da série
400 e passam por tratamento térmico para aumentar sua dureza. Alguns modelos
ainda podem ter insertos em materiais de extrema dureza, como o carbeto de
tungstênio.
Vale lembrar que como em 99% das vezes os modelos de alta pressão são
utilizados em aplicações de limpeza, o padrão de jato gerados nesses modelos
sempre é do tipo Even.

22. JATO SÓLIDO
Uma máquina de papel é um do processos que mais se utiliza o jato sólido,
se não for o que mais usa esse tipo de jato.
Muitos produtos foram desenvolvidos exclusivamente para atender alguma
necessidade de uma máquina de papel, como por exemplo os bicos de jato
agulha, os bicos autolimpantes e o pichaço, tamanha importância de um
jato sólido eficiente.

23. JATO SÓLIDO
Maior impacto
Limpeza
Corte
A qualidade do jato sólido é de extrema importância para a limpeza e corte,
uma pequena falha na formação do jato pode implicar em graves
consequências, como a substituição prematura de uma tela formadora,
marcas na tela e, por consequência, marcas no papel afetando a qualidade
do produto final.

24. EFICIÊNCIA DE UM JATO SÓLIDO
Distância da Tela

25. QUALIDADE DE JATO SÓLIDO
150 a 250 mm

26. VAZÃO E COBERTURA

27. DESEMPENHO DO BICO
TODO bico de pulverização deve ter uma curva desempenho onde relaciona a vazão
com a pressão aplicada. O bico é um orifício calibrado e com precisão, por conta disso a
tabela deve trazer os valores pra cada tamanho de bico.
Se pegarmos o catálogo da Spraying Systems, encontraremos essas tabelas para cada
um dos modelos e tamanho.

28. EQUAÇÃO BÁSICA
1,4X
NÃO É LINEAR!

29. RELAÇÃO DA VAZÃO COM A PRESSÃO
Vazão é PROPORCIONAL com a pressão, mas não é linear.
𝑄 ∝ √∆𝑃
𝑸 𝟏
𝑸 𝟐
=
𝑷 𝟏
𝑷 𝟐
Onde:
1 – Tabela
2 – Desejado

30. ÂNGULO DE JATO E COBERTURA
Com exceção dos bicos de jato sólido, todos os bicos fornecem um
ângulo de jato definido.
Podemos assemelhar a cobertura de um bico com um triângulo e, por
conta disso, usar a trigonometria para fazer os cálculos de cobertura.

31. TABELA DE COBERTURA TEÓRICA
Para auxiliar o cálculo, existe no catálogo da Spraying Systems uma tabela
que relaciona o ângulo do jato com a altura e a cobertura equivalente.

32. CONCEITOS DE LAYOUT E COBERTURA
É muito difícil um bico operar sozinho. Na grande maioria das vezes os bicos estão em
conjunto com outros no que chamamos de chuveiros ou manifolds. Dessa forma, é muito
importante que esse arranjo seja feito de forma precisa garantindo uma cobertura
UNIFORME ao longo de todo o chuveiro.
Vimos que nos jatos leque existe diferença na distribuição do bico no centro e nas
extremidades. Uma forma de corrigir essa variação é por meio da sobreposição dos jatos.
Necessidade de “Overlap” para ter cobertura uniforme

33. UNIFORMIDADE DE DISTRIBUIÇÃO
Mesa de distribuição

34. COEFICIENTE DE VARIAÇÃO – CV%
• CV% depende:
– Do padrão de distribuição do bico
– Altura de pulverização
– Ângulo do jato
– Espaçamento entre bicos

35. CV% - EXEMPLO
• Bico VeeJet 6510 c/ H=200 mm e
Espaçamento de 300 mm entre bicos
• Overlap: 0
• CV: 50%

36. CV% - EXEMPLO
• Bico VeeJet 6510 c/ H=200 mm e
Espaçamento de 175 mm entre bicos
• Overlap: 41%
• CV: 3%

37. MÁQUINA DE PAPEL

38. Layout
Uma máquina de papel é dividida em duas seções
Lado Seco
 Secador
 Cilindro Yankee
Lado Molhado
 Mesa Formadora
 Seção de prensagem
MÁQUINA DE PAPEL

39. SEÇÃO DE FORMAÇÃO

40. CHUVEIROS NA MÁQUINA DE PAPEL
Auditoria dos Bicos
É de extrema importância que se tenha mapeado TODOS os chuveiros de uma máquina de
papel, relacionando a posição dele na máquina, qual a finalidade dele, qual o modelo exato
do bico e as quantidades.

41. CHUVEIROS NA MÁQUINA DE PAPEL
Auditoria dos Bicos

42. CHUVEIROS NA MÁQUINA DE PAPEL
Auditoria dos Bicos
Uma vez que os chuveiros estão todos mapeados, é possível se antecipar
à parada de manutenção da máquina e já programar quais bicos de quais
chuveiros deverão ser comprados e trocados durante a parada.
Infelizmente, só é lembrado de trocar os bicos em cima da hora e próximo
a partida da máquina.
Com o mapeamento feito, é possível incluir essa manutenção dentro do
procedimento das paradas de máquina e assegurar que os bicos foram
todos trocados.

43. INSPEÇÃO DE BICOS PELA EQUIPE TÉCNICA

44. OBRIGADO!
Spraying Systems do Brasil
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(11) 2124-9500
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