SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 62
APLICAÇÃO DE QSAR E MODELAGEM MOLECULAR 
NO DESENVOLVIMENTO DE FÁRMACOS 
ELIZABETH IGNE FERREIRA 
FCF/USP 
Novembro 2014
TRIAGEM 
1 A 2 
ANOS 
IDENTIFI-CAÇÃO 
DO LÍDER 
1 A 2 
ANOS 
OTIMIZA-ÇÃO 
DO 
LÍDER 
1 A 2 
ANOS 
ENSAIOS 
PRÉ- 
CLÍNICOS 
1 A 5 
ANOS 
FASE I 
1,5 ANOS 
FASE II 
2 ANOS 
FASE III 
3 ANOS 
REGISTRO 
6 MESES 
A 
2 ANOS 
FONTE: FAKUNLE, E.S.; LORING, J.F. Trends in Molecular Medicine, v.18, p.709-716, 2012.
IDENTIFICAR A 
DOENÇA ALVO 
IDENTIFICAR O 
ALVO 
TESTAR OS 
COMPOSTOS 
IDENTIFICAR 
O COMPOSTO 
LÍDER 
FONTE: PATRICK, 2008 
PATENTE 
REGRA DE LIPINSKI 
(regra dos 5) – via 
oral 
 MM<500 
 < 5 grupos 
doadores de H 
 Não mais do que 
10 aceptores H 
 logP <5
SINTÉTICA 
FONTES 
SÍNTESE TRADICIONAL 
SÍNTESE COMBINATÓRIA 
CADD 
VIRTUAL NATURAL 
FONTE: PATRICK, 2008 
 PLANTAS 
 ANIMAIS 
 MICRORGANISMOS 
 SUBSTÂNCIAS 
ENDÓGENAS 
 ORGANISMOS 
MARINHOS
HTS SBDD LBDD 
DOENÇA 
ALVO EFETOR 
DEFINIÇÃO DEFINIÇÃO 
ISOLAMENTO ISOLAMENTO 
3D 3D 
PROTÓTIPO 
SÍNTESE 
NOVA MOLÉCULA 
MODIFICAÇÃO 
MOLECULAR 
NOVO 
FÁRMACO 
CADD 
TRIAGEM 
VIRTUAL
VIRTUAL 
FONTE: OXFORD UNIVERSITY PRESS 
CRISTALOGRAFIA DE RX
Seleção do Alvo 
Molecular 
Seleção da Estrutura 
Base 
SBVS LBVS 
Base de Dados para a 
Triagem Virtual 
Identificação de Compostos 
Com Propriedades Físico-químicas exigidas 
Geração de Farmacóforo 3D 
Ancoragem Molecular (Docking) 
Seleção dos melhores no ranking 
virtual 
AVALIAÇÃO 
BIOLÓGICA 
COMPOSTO LÍDER 
Busca de similaridade, Busca do Farmacóforo, 
Máquina de Aprender 
Índice de similaridade, Agrupamento ou 
Partição 
Seleção dos melhores (virtual) 
Fármaco-like 
Composto líder-like 
Guido et al., Current Medicinal Chemistry, 2008, 15, 37-46
MODELAGEM MOLECULAR 
Mecânica molecular Métodos baseados 
na função de onda 
Teoria 
funcional de 
densidade 
Campo 
de força 
Dinâmica 
molecular 
Ab initio Semi-empírico 
Simplifica a 
equação pela 
aproximação 
com dados 
experimentais 
Resolução 
completa da 
equação, sem 
aproximações
MODELAGEM MOLECULAR 
MECÂNICA MOLECULAR 
 Minimização de energia 
 Conformação estável 
 Cálculo de energias 
 Obtenção de diferentes 
conformações 
MECÂNICA QUÂNTICA 
 Energia orbital molecular 
 Calor de formação 
 Cargas atômicas parciais 
 Mapas de potencial 
eletrostático 
 Momento dipolo 
 Estados de transição 
PATRICK, G.L. Computers in medicinal chemistry. In:_____. An Introduction to Medicinal Chemistry. 
New York: Oxford, 2009. Cap. 17, p. 332-376.
Correções estruturais 
-Otimização de geometria 
-Refinamento de 
estrutura cristalografada 
-Mínimos de energia
Molécula em temperatura 
 Considera: movimento molecular 
em função do tempo, solvente e 
temperatura 
Estiramento das ligações e 
alterações angulares 
As barreiras de ernergia 
são VENCIDAS
MODELAGEM MOLECULAR 
 Mapa de potencial eletrostático 
Giarolla, J et al. J Mol Model, 18:2257–2269, 2012.
MODELAGEM MOLECULAR 
Giarolla et al. J. Mol. Model., v.18, 
p. 1867-1875, 2012
Modelagem 
por homologia 
Cristalografia 
de raio X 
Ressonância 
Magnética e Nuclear 
Avanços genômica e proteômica 
Distâncias e ângulos de ligação, além de ângulos de torção, 
os quais definem sua conformação 
Barreiro, E.J.; Rodrigues, C.R. Quim Nova, 20:1-11, 1997; Guido, R.; Andricopulo, A. D.; Oliva, G. Estudos 
Avançados, 24:81-98, 2010. 
PDB
DOCKING 
 Previsão da conformação e orientação do ligante no sítio ativo da 
macromolécula alvo
DOCKING 
 “Coloca” ligante no alvo, em uma variedade de posições e orientações 
 Identifica conformações energeticamente mais favoráveis 
 Pode ser do tipo: rígido, semi-flexível ou flexível.
DOCKING - PARTE DO DENDRON COM ESTERASE 
Giarolla et al. – em andamento
Seleção do Alvo 
Molecular 
Seleção da Estrutura 
Base 
SBVS LBVS 
Base de Dados para a 
Triagem Virtual 
Identificação de Compostos 
Com Propriedades Físico-químicas exigidas 
Geração de Farmacóforo 3D 
Ancoragem Molecular (Docking) 
Seleção dos melhores no ranking 
virtual 
AVALIAÇÃO 
BIOLÓGICA 
COMPOSTO LÍDER 
Busca de similaridade, Busca do Farmacóforo, 
Máquina de Aprender 
Índice de similaridade, Agrupamento ou 
Partição 
Seleção dos melhores (virtual) 
Fármaco-like 
Composto líder-like 
Guido et al., Current Medicinal Chemistry, 2008, 15, 37-46
DESCOBRIR 
O COMPOSTO 
LÍDER 
PROPRIEDADES 
TERAPÊUTICAS 
ÚTEIS 
COMPOSTO 
LIDER 
NÍVEL DE 
ATIVIDADE E 
SELETIVIDADE 
NÃO CRÍTICO 
IDENTIFICADO 
POR 
PLANEJAMENTO 
OU POR 
TRIAGEM 
FONTE: PATRICK, 2008
Identificação do Hit 
Descoberta do líder 
Otimização do líder 
Candidato a fármaco 
Síntese de 
Análogos 
Ensaios 
Biológicos 
Organização 
de séries 
Proposta 
de novas 
moléculas 
QSAR 
2D-QSAR 
3D-QSAR 
4D-QSAR 
5D-QSAR 
6D-QSAR 
Fonte: Andrade et al. Molecules, v. 15, p.3281-3294, 2010.
Fonte: Tropsha, A. Mol. Inform., v. 29, p. 476-488, 2010. 
FonFonte 
Dados 
originais 
Dados 
Selecio-nados 
Divisão em 
séries treino, 
teste e 
Validação 
externa 
Séries 
Treino 
múltiplas 
Randomização de Y (AB) 
Combinação de QSAR 
e modelagem 
Séries 
Teste 
múltiplas 
Predição da 
atividade 
Manutenção 
de 
modelos que 
passam 
filtros 
internos 
e externos 
de acurácia 
Modelos de 
predição validados 
com alta acurácia 
interna e externa 
Validação externa 
usando domínio de 
aplicabilidade 
Triagem virtual 
usando 
domínio 
de aplicabilidade 
Validação 
experimental
QSAR-2D 
EQUAÇÃO DE HANSCH 
AB = f(PARÂMETROS HIDROFÓBICOS) + 
f(PARÂMETROS ELETRÔNICOS) + 
f(PARÂMETROS ESTÉRICOS + 
f(OUTROS PARÂMETROS) + correção
ELETRÔNICOS 
PARÂMETROS 
FÍSICO-QUÍMICOS 
OUTROS PARÂMETROS
FASES DA AÇÃO DE UM FÁRMACO 
FASE FARMACÊUTICA 
DESINTEGRAÇÃO 
DISSOLUÇÃO 
HIDROSSOLUBILIDADE 
FASE FARMACOCINÉTICA 
LIPOSSOLUBILIDADE 
ABSORÇÃO 
DISTRIBUIÇÃO 
METABOLISMO 
EXCREÇÃO 
RELAÇÃO pH/pKa 
FASE FARMACODINÂMICA 
INTERAÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR 
EFEITOS ESTÉRICOS 
EFEITO BIOLÓGICO
DHhidrF 
DSint 
DSrt 
DHhidrR 
DShidr 
DHFR 
DSvibr 
CONFORMAÇÃO 
BIOATIVA?
Validação estatística 
RANDO, D. G. 
VALIDAÇÃO ESTATÍSTICA
Estruturas moleculares 2D Fragmentos Hologramas moleculares Parâmetros Biológicos 
Modelo HQSAR Análise por 
PLS 
Identificação de padrões de 
Fragmentos subestruturais 
Previsão 
Fonte: Salum, Andricopulo. Mol. Divers.,v13, p.277-285, 2009.
Contribuição 
positiva 
Neutra 
Contribuição negativa 
Fonte: Salum, Andricopulo. Mol. Divers.,v13, p.277-285, 2009.
Atorvastatina 
(hipolipêmico) 
Ácido acetilsalicílico 
(analgésico) 
Fonte: Moda et al. Bioorg. Med. Chem., v.15, p.7738-7745, 2007. 
Sildenafila 
(disfunção erétil) 
Haloperidol 
(antipsicótico) 
Saquinavir 
(anti-HIV) 
Esomeprazol 
(disfunções relacionadas 
à acidez)
Biodisponibilidade oral (%) 
Frequência 
Parâmetros estatísticos 
Baixa <40 
Intermediária – 41-80 
Alta >80 
Frequência 
Default 4-7 fragmentos 
Biodisponibilidade oral (%) 
A = átomos 
B = ligações 
C = conecções 
H = átomos de hidrogênio 
Ch = quiralidade 
DA = doadores e aceptores 
q2 – com validação cruzada 
r2 – sem validação cruzada 
HL – comprimento do holograma 
Fonte: Moda et al. Bioorg. Med. Chem., v.15, p.7738-7745, 2007. 
Série Total 
Série Treino 
Série Teste 
Modelo Tipos de fragmentos 
Tamanho do fragmento 
Parâmetros estatísticos 
Série de 302 compostos 
Biodisponibilidade oral experimental(%) 
Previsão da Biodisponibilidade oral (%) 
Série treino 
Série teste
CoMFA 
Comparative Molecular Field 
Cramer III, R.D. et al., 1988 
CoMSIA 
Analysis 
Comparative Molecular Similarity 
Indices Analysis 
Klebe, G., 1998 
FONTE: PATRICK, G.L. An introduction to medicinal chemistry, 2013.
NÃO ENVOLVE CONSTANTES OU MEDIDAS EXPERIMENTAIS 
PROPRIEDADES CONHECIDAS COMO CAMPOS MOLECULARES: 
ELETROSTÁTICO 
CAMPO ESTÉRICO – TAMANHO E FORMA DA MOLÉCULA 
CAMPO ELETROSTÁTICO - REGIÕES DA MOLÉCULA POBRES OU 
RICAS DE ELÉTRONS 
PROPRIEDADES HIDROFÓBICAS RELATIVAMENTE NÃO IMPORTANTES 
NÃO DEPENDE DE VALORES EXPERIMENTAIS 
PODE SER APLICADO COM SUBSTITUINTES NÃO COMUNS 
NÃO SE RESTRINGE A COMPOSTOS DA MESMA CLASSE ESTRUTURAL 
CAPACIDADE PREDITIVA 
FONTE: PATRICK, G.L. An introduction to medicinal chemistry, 2013.
CONFORMAÇÃO 
ATIVA 
CONSTRUIR 
MODELO 3D 
DEFINIR 
TRIPOS® 
FARMACÓFORO 
NHCH3 
OH 
HO 
HO 
EPINEFRINA 
FONTE: Oxford University Press, 2013.
NHCH3 
OH 
HO 
HO 
TRIPOS® 
CONSTRUIR 
MODELO 3D 
CONFORMAÇÃO 
ATIVA 
DEFINIR 
FARMACÓFORO 
FONTE: Oxford University Press, 2013.
1. COLOCAR O FARMACÓFORO NA GRADE 
PONTOS 
DA GRADE 
. 
. 
. 
. 
. 
CADA PONTO DA GRADE 
DEFINE 
UM PONTO NO ESPAÇO 
FONTE: Oxford University Press, 2013.
Grid points 
POSICIONAR A MOLÉCULA PARA SE SUPERPOR AO FARMACÓFORO 
. 
. 
. 
. 
. 
PONTOS 
DA GRADE 
CADA PONTO DA GRADE 
DEFINE 
UM PONTO NO ESPAÇO 
FONTE: Oxford University Press, 2013.
. 
. 
. 
. 
. 
Átomo sonda 
ÁTOMO SONDA COLOCADO EM CADA PONTO DA GRADE 
ÁTOMO SONDA = 
PRÓTON OU CARBONO sp3 
FONTE: Oxford University Press, 2013.
. 
. 
. 
. 
. 
Átomo sonda 
ÁTOMO SONDA COLOCADO EM CADA PONTO DA GRADE 
MEDIR A INTERAÇÃO ESTÉRICA OU ELETROSTÁTICA DO ÁTOMO SONDA 
COM A MOLÉCULA EM CADA PONTO DA GRADE 
FONTE: Oxford University Press, 2013.
. . 
. 
CAMPOS TABULADOS 
PARA CADA COMPOSTO 
Tabulate fields for each 
compound at each grid point 
EM CADA PONTO DA GRADE 
CompoundBiological Campos Estéricos(S) Campos Eletrostáticos(E) 
Composto Atividade 
Biológica 
activity nos pontos da grade (001-998) nos pontos da grade (001-098) 
S001 S002 S003 S004 S005 etc E001 E002 E003 E004 E005 etc 
ANÁLISE DOS MÍNIMOS QUADRADOS (PLS) 
. 
. 
1 5,1 
2 6,8 
3 5,3 
4 6,4 
5 6,1 
Equação QSAR Atividade = aS001 + bS002 +……..mS998 + nE001 +…….+yE998 + z 
FONTE: Oxford University Press, 2013.
CAMPOS DEFINIDOS, USANDO 
MAPAS PARA MOLÉCULA 
REPRESENTATIVA 
FONTE: Oxford University Press, 2013.
CONHECER A CONFOMAÇÃO ATIVA – MAIS FÁCIL PARA ESTRUTURAS 
RÍGIDAS 
ALINHAMENTO NEM SEMPRE FÁCIL 
ASSEGURAR-SE QUE TODOS OS COMPOSTOS INTERAGEM COM O ALVO 
DE MODO SEMELHANTE 
PEQUENAS DIFERENÇAS DE ORIENTAÇÃO NA GRADE LEVAM A 
DIFERENTES RESULTADOS 
SUPERESTIMAR A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 
FONTE: PATRICK, G.L. An introduction to medicinal chemistry, 2013.
n átomos 
2 q 
AF,k(1) = -S w sonda,k wlk e-ari 
i=1 
n átomos 
2 q 
AF,k(2) = -S w sonda,k wlk e-ari 
i=1 
FONTE: Klebe, G. Perspectives in drug discovery and design. v.12/13/14, p.87-104, 1998.
bolso 
Substituintes hidrofóbicos favoráveis 
Substituintes hidrofílicos favoráveis 
bolso 
FONTE: Klebe, G. Perspectives in drug discovery and design. v.12/13/14, p.87-104, 1998.
bolso 
bolso 
Substituintes aceptores de ligação de hidrogênio na proteína desfavoráveis 
Substituintes aceptores de ligação de hidrogênio na proteína favoráveis 
FONTE: Klebe, G. Perspectives in drug discovery and design. v.12/13/14, p.87-104, 1998.
ligação de H 
bolso 
bolso 
Substituintes doadores de ligação de hidrogênio na proteína desfavorável 
Substituintes doadores de ligação de hidrogênio na proteína favoráveis 
FONTE: Klebe, G. Perspectives in drug discovery and design. v.12/13/14, p.87-104, 1998.
CoMFA CoMSIA
IPE = ELEMENTOS DE INTERAÇÃO DO FARMACÓFORO 
Fonte: Andrade et al. Molecules, v. 15, p.3281-3294, 2010. 
SIMULAÇÕES 
DE 
DINÂMICA 
MOLECULAR 
SELECIONAR 
ALINHAMENTOS 
SELECIONAR 
A SÉRIE 
TREINAMENTO 
DE 
IPEs 
REGISTRAR O DESCRITOR DE OCUPÂNCIA DA CÉLULA DA GRADE, GCOD 
SÉRIE DE DESCRITORES GCOD 
GRID CELL OCCUPANCY DESCRIPTORS 
IPE = INTERACTION PHARMACOPHORE ELEMENTS – TIPOS DE ÁTOMOS: 
A ou Any – qualquer tipo; P+ - carga polar positiva; P- - carga polar negativa; HA – aceptor de ligação de H; 
HB – doador de ligação de H; Ar - aromático
SÉRIE DE DESCRITORES GCOD 
REDUÇÃO DOS DADOS POR VARIÂNCIA DO GCOD 
E/OU CORRELAÇÃO DO GCOD INDIVIDUAL COM 
A ATIVIDADE 
Fonte: Andrade et al. Molecules, v. 15, p.3281-3294, 2010. 
REDUÇÃO DOS DADOS PLS 
CONSTRUÇÃO DA MODELAGEM POR 
ALGORITMO GENÉTICO 
MÚLTIPLOS BONS MODELOS DE 
QSAR 
PODEM SER GERADOS NA ETAPA 
DE OTIMIZAÇÃO 
DO ALGORITMO GENÉTICO 
IDENTIFICAÇÃO DO MELHOR 
MODELO/ALINHAMENTO 
VISUALIZAÇÃO DAS CONFORMAÇÕES 
ATIVAS 
GERAÇÃO DO MODELO 3D DE 
FARMACÓFORO E PLANEJAMENTO DE 
NOVAS MOLÉCULAS
REPRESENTAÇÃO DA CONFORMAÇÃO BIOATIVA POSTULADA PELO 
RI-4D-QSAR DO INIBIDOR MAIS POTENTE DA SÉRIE TRIENO NO SÍTIO 
ATIVO DA TMPKmt = Timidina Monofosfato Quinase de M. tuberculosis 
Fonte: Andrade et al. Molecules, v. 15, p.3281-3294, 2010. 
ESTRUTURA QUÍMICA DO INIBIDOR 
REGIÕES PRINCIPAIS QUE CONTÊM 
OS SÍTIOS DO FARMACÓFORO
Simplificação do receptor 
e atribuição de cargas atômicas 
Modelagem dos 
compostos 
Docking do 
ligante 
Seleção das séries 
treinamentos de IPEs 
Confinamento do receptor seletivo e 
dos átomos do inibidor 
Simulação de Dinâmica Molecular de 
Cada complexo simplificado do Ligante- 
Receptor (L-R) 
Fonte: Andrade et al. Molecules, v. 15, p.3281-3294, 2010. 
Postulação da 
conformação “bioativa” 
Construção dos modelos 
RD 4D-QSAR/GFA-MLR 
Análise de regressão 
por PLS 
Geração do pool de 
treinamento de descritores 
Análise da 
grade 
Alinhamento em um 
sítio de ligação
QUINTA DIMENSÃO – 
REPRESENTAÇÃO MÚLTIPLA DA HIPÓTESE DO ENCAIXE INDUZIDO
Programa QUASAR
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Introdução a Homeopatia
Introdução a HomeopatiaIntrodução a Homeopatia
Introdução a HomeopatiaSafia Naser
 
Antifúngicos
Antifúngicos Antifúngicos
Antifúngicos dapab
 
Quinolonas – ação no DNA
Quinolonas – ação no DNAQuinolonas – ação no DNA
Quinolonas – ação no DNAEloi Lago
 
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.Jaqueline Almeida
 
Atenã ã o farmaceutica e farmacia clinica -implantaã_ao na farmacia hospitalar
Atenã ã o farmaceutica e farmacia clinica -implantaã_ao na farmacia hospitalarAtenã ã o farmaceutica e farmacia clinica -implantaã_ao na farmacia hospitalar
Atenã ã o farmaceutica e farmacia clinica -implantaã_ao na farmacia hospitalarRodrigo Xavier
 
Aula 3.2 -_farmacocinetica_-_distribuicao_biotransformacao_excrecao
Aula 3.2 -_farmacocinetica_-_distribuicao_biotransformacao_excrecaoAula 3.2 -_farmacocinetica_-_distribuicao_biotransformacao_excrecao
Aula 3.2 -_farmacocinetica_-_distribuicao_biotransformacao_excrecaoJoaopBerlony
 
Aula - Farmacologia básica - Eliminação de fármacos
Aula - Farmacologia básica - Eliminação de fármacosAula - Farmacologia básica - Eliminação de fármacos
Aula - Farmacologia básica - Eliminação de fármacosMauro Cunha Xavier Pinto
 
Aula - Básica - Adsorção & Distribuição
Aula - Básica - Adsorção & DistribuiçãoAula - Básica - Adsorção & Distribuição
Aula - Básica - Adsorção & DistribuiçãoMauro Cunha Xavier Pinto
 
introdução à farmacologia
 introdução à farmacologia introdução à farmacologia
introdução à farmacologiaJaqueline Almeida
 
10:50h. O que é PCDT “Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministér...
10:50h.	O que é PCDT “Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministér...10:50h.	O que é PCDT “Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministér...
10:50h. O que é PCDT “Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministér...Priscila Torres
 
Farmacocinética e ADME
Farmacocinética e ADMEFarmacocinética e ADME
Farmacocinética e ADMECaio Maximino
 
Farmacodinamica.pdf
Farmacodinamica.pdfFarmacodinamica.pdf
Farmacodinamica.pdfssuser41441b
 
Mecanismo de ação dos antimicrobianos
Mecanismo de ação dos antimicrobianosMecanismo de ação dos antimicrobianos
Mecanismo de ação dos antimicrobianosnanaqueiroz
 
Aula de Farmacocinética e Vias de Administração
Aula de Farmacocinética e Vias de AdministraçãoAula de Farmacocinética e Vias de Administração
Aula de Farmacocinética e Vias de AdministraçãoJaqueline Almeida
 

Mais procurados (20)

Introdução a Homeopatia
Introdução a HomeopatiaIntrodução a Homeopatia
Introdução a Homeopatia
 
Antifúngicos
Antifúngicos Antifúngicos
Antifúngicos
 
Quinolonas – ação no DNA
Quinolonas – ação no DNAQuinolonas – ação no DNA
Quinolonas – ação no DNA
 
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.
 
Aula introdução
Aula introduçãoAula introdução
Aula introdução
 
Atenã ã o farmaceutica e farmacia clinica -implantaã_ao na farmacia hospitalar
Atenã ã o farmaceutica e farmacia clinica -implantaã_ao na farmacia hospitalarAtenã ã o farmaceutica e farmacia clinica -implantaã_ao na farmacia hospitalar
Atenã ã o farmaceutica e farmacia clinica -implantaã_ao na farmacia hospitalar
 
Aula 2 - AF
Aula 2 - AFAula 2 - AF
Aula 2 - AF
 
Aula 3.2 -_farmacocinetica_-_distribuicao_biotransformacao_excrecao
Aula 3.2 -_farmacocinetica_-_distribuicao_biotransformacao_excrecaoAula 3.2 -_farmacocinetica_-_distribuicao_biotransformacao_excrecao
Aula 3.2 -_farmacocinetica_-_distribuicao_biotransformacao_excrecao
 
Deontologia farmacêutica
Deontologia farmacêuticaDeontologia farmacêutica
Deontologia farmacêutica
 
Aula - Farmacologia básica - Eliminação de fármacos
Aula - Farmacologia básica - Eliminação de fármacosAula - Farmacologia básica - Eliminação de fármacos
Aula - Farmacologia básica - Eliminação de fármacos
 
Aula - Básica - Adsorção & Distribuição
Aula - Básica - Adsorção & DistribuiçãoAula - Básica - Adsorção & Distribuição
Aula - Básica - Adsorção & Distribuição
 
introdução à farmacologia
 introdução à farmacologia introdução à farmacologia
introdução à farmacologia
 
Farmacodinâmica
FarmacodinâmicaFarmacodinâmica
Farmacodinâmica
 
Básico de farmacologia
Básico de farmacologiaBásico de farmacologia
Básico de farmacologia
 
10:50h. O que é PCDT “Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministér...
10:50h.	O que é PCDT “Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministér...10:50h.	O que é PCDT “Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministér...
10:50h. O que é PCDT “Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministér...
 
Introdução à farmacologia
Introdução à farmacologiaIntrodução à farmacologia
Introdução à farmacologia
 
Farmacocinética e ADME
Farmacocinética e ADMEFarmacocinética e ADME
Farmacocinética e ADME
 
Farmacodinamica.pdf
Farmacodinamica.pdfFarmacodinamica.pdf
Farmacodinamica.pdf
 
Mecanismo de ação dos antimicrobianos
Mecanismo de ação dos antimicrobianosMecanismo de ação dos antimicrobianos
Mecanismo de ação dos antimicrobianos
 
Aula de Farmacocinética e Vias de Administração
Aula de Farmacocinética e Vias de AdministraçãoAula de Farmacocinética e Vias de Administração
Aula de Farmacocinética e Vias de Administração
 

Destaque

Molecular docking and_virtual_screening
Molecular docking and_virtual_screeningMolecular docking and_virtual_screening
Molecular docking and_virtual_screeningFlorent Barbault
 
Super nova desenvolvimento de produtos imunobiológicos e farmacêuticos (3)
Super nova desenvolvimento de produtos imunobiológicos e farmacêuticos (3)Super nova desenvolvimento de produtos imunobiológicos e farmacêuticos (3)
Super nova desenvolvimento de produtos imunobiológicos e farmacêuticos (3)sparksupernova
 
InfoPI 2013 - Minicurso - A Bioinformática na Cura de Doenças
InfoPI 2013 - Minicurso - A Bioinformática na Cura de DoençasInfoPI 2013 - Minicurso - A Bioinformática na Cura de Doenças
InfoPI 2013 - Minicurso - A Bioinformática na Cura de DoençasCarlos Carvalho
 
Apresentação CEMSA
Apresentação CEMSAApresentação CEMSA
Apresentação CEMSAsparksupernova
 
Modelagem Molecular no Ensino de Química: resultados preliminares de uma anál...
Modelagem Molecular no Ensino de Química: resultados preliminares de uma anál...Modelagem Molecular no Ensino de Química: resultados preliminares de uma anál...
Modelagem Molecular no Ensino de Química: resultados preliminares de uma anál...Adriana Ramos
 
Aula teorica minicurso modelagem de proteinas por homologia
Aula teorica minicurso modelagem de proteinas por homologiaAula teorica minicurso modelagem de proteinas por homologia
Aula teorica minicurso modelagem de proteinas por homologiaFabiano Reis
 
Gestão Estratégica da Biomimética nos PlásticosBiomimetic in plastic 2014 spa...
Gestão Estratégica da Biomimética nos PlásticosBiomimetic in plastic 2014 spa...Gestão Estratégica da Biomimética nos PlásticosBiomimetic in plastic 2014 spa...
Gestão Estratégica da Biomimética nos PlásticosBiomimetic in plastic 2014 spa...sparksupernova
 
UMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE MODELAGEM MOLECULAR
UMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE MODELAGEM MOLECULARUMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE MODELAGEM MOLECULAR
UMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE MODELAGEM MOLECULARAdriana Ramos
 
Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...
Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...
Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...sparksupernova
 
Apostila SAR 005 - Curso Básico de Busca e Salvamento - 2012
Apostila SAR 005 - Curso Básico de Busca e Salvamento - 2012Apostila SAR 005 - Curso Básico de Busca e Salvamento - 2012
Apostila SAR 005 - Curso Básico de Busca e Salvamento - 2012Jeferson Espindola
 
DRUG DESIGN BASED ON BIOINFORMATICS TOOLS
DRUG DESIGN BASED ON BIOINFORMATICS TOOLSDRUG DESIGN BASED ON BIOINFORMATICS TOOLS
DRUG DESIGN BASED ON BIOINFORMATICS TOOLSNIPER MOHALI
 

Destaque (16)

Molecular docking and_virtual_screening
Molecular docking and_virtual_screeningMolecular docking and_virtual_screening
Molecular docking and_virtual_screening
 
Priscila
PriscilaPriscila
Priscila
 
Super nova desenvolvimento de produtos imunobiológicos e farmacêuticos (3)
Super nova desenvolvimento de produtos imunobiológicos e farmacêuticos (3)Super nova desenvolvimento de produtos imunobiológicos e farmacêuticos (3)
Super nova desenvolvimento de produtos imunobiológicos e farmacêuticos (3)
 
InfoPI 2013 - Minicurso - A Bioinformática na Cura de Doenças
InfoPI 2013 - Minicurso - A Bioinformática na Cura de DoençasInfoPI 2013 - Minicurso - A Bioinformática na Cura de Doenças
InfoPI 2013 - Minicurso - A Bioinformática na Cura de Doenças
 
Morse
MorseMorse
Morse
 
Biofest2015
Biofest2015   Biofest2015
Biofest2015
 
Apresentação CEMSA
Apresentação CEMSAApresentação CEMSA
Apresentação CEMSA
 
Apresentação tese
Apresentação teseApresentação tese
Apresentação tese
 
Modelagem Molecular no Ensino de Química: resultados preliminares de uma anál...
Modelagem Molecular no Ensino de Química: resultados preliminares de uma anál...Modelagem Molecular no Ensino de Química: resultados preliminares de uma anál...
Modelagem Molecular no Ensino de Química: resultados preliminares de uma anál...
 
Aula teorica minicurso modelagem de proteinas por homologia
Aula teorica minicurso modelagem de proteinas por homologiaAula teorica minicurso modelagem de proteinas por homologia
Aula teorica minicurso modelagem de proteinas por homologia
 
Gestão Estratégica da Biomimética nos PlásticosBiomimetic in plastic 2014 spa...
Gestão Estratégica da Biomimética nos PlásticosBiomimetic in plastic 2014 spa...Gestão Estratégica da Biomimética nos PlásticosBiomimetic in plastic 2014 spa...
Gestão Estratégica da Biomimética nos PlásticosBiomimetic in plastic 2014 spa...
 
UMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE MODELAGEM MOLECULAR
UMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE MODELAGEM MOLECULARUMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE MODELAGEM MOLECULAR
UMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE MODELAGEM MOLECULAR
 
WBS Supernova
WBS  SupernovaWBS  Supernova
WBS Supernova
 
Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...
Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...
Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...
 
Apostila SAR 005 - Curso Básico de Busca e Salvamento - 2012
Apostila SAR 005 - Curso Básico de Busca e Salvamento - 2012Apostila SAR 005 - Curso Básico de Busca e Salvamento - 2012
Apostila SAR 005 - Curso Básico de Busca e Salvamento - 2012
 
DRUG DESIGN BASED ON BIOINFORMATICS TOOLS
DRUG DESIGN BASED ON BIOINFORMATICS TOOLSDRUG DESIGN BASED ON BIOINFORMATICS TOOLS
DRUG DESIGN BASED ON BIOINFORMATICS TOOLS
 

Semelhante a QSAR e Modelagem Molecular

AVALIAÇÃO DO ESPAÇO CONFORMACIOAL DO RECEPTOR μ-OPIOIDE COM LIGANTES ENVIESA...
AVALIAÇÃO DO ESPAÇO CONFORMACIOAL DO RECEPTOR  μ-OPIOIDE COM LIGANTES ENVIESA...AVALIAÇÃO DO ESPAÇO CONFORMACIOAL DO RECEPTOR  μ-OPIOIDE COM LIGANTES ENVIESA...
AVALIAÇÃO DO ESPAÇO CONFORMACIOAL DO RECEPTOR μ-OPIOIDE COM LIGANTES ENVIESA...Rubem Francisco Silva Bezerra
 
M. Eng. M. R. Cavallari, 2010
M. Eng. M. R. Cavallari, 2010M. Eng. M. R. Cavallari, 2010
M. Eng. M. R. Cavallari, 2010Marco Cavallari
 
ESTRUTURA DE LIGANTES ENVIESADOS E DOCAGEM MOLECULAR NO RECEPTOR µ-OPIÓIDE
ESTRUTURA DE LIGANTES ENVIESADOS E DOCAGEM MOLECULAR NO RECEPTOR µ-OPIÓIDEESTRUTURA DE LIGANTES ENVIESADOS E DOCAGEM MOLECULAR NO RECEPTOR µ-OPIÓIDE
ESTRUTURA DE LIGANTES ENVIESADOS E DOCAGEM MOLECULAR NO RECEPTOR µ-OPIÓIDERubem Francisco Silva Bezerra
 
Disciplina regressão parte 6-2015
Disciplina regressão parte 6-2015Disciplina regressão parte 6-2015
Disciplina regressão parte 6-2015Geffson Gd
 
Correlação entre características morfológicas e fisiológicas em progênies de ...
Correlação entre características morfológicas e fisiológicas em progênies de ...Correlação entre características morfológicas e fisiológicas em progênies de ...
Correlação entre características morfológicas e fisiológicas em progênies de ...AcessoMacauba
 
Centrifugação para aquisição de Fibrina Leucoplaquetária Autóloga
Centrifugação para aquisição de Fibrina Leucoplaquetária AutólogaCentrifugação para aquisição de Fibrina Leucoplaquetária Autóloga
Centrifugação para aquisição de Fibrina Leucoplaquetária AutólogaPedro Melo
 
Apresentação artigo mm final
Apresentação artigo mm finalApresentação artigo mm final
Apresentação artigo mm finalNo Cas
 
Produção de raios x em ampolas radiográicas, estudo em tomografo
Produção de raios x em ampolas radiográicas, estudo em tomografoProdução de raios x em ampolas radiográicas, estudo em tomografo
Produção de raios x em ampolas radiográicas, estudo em tomografoGuillermo Alberto López
 
Teste rápido de condutividade elétrica e correlação
Teste rápido de condutividade elétrica e correlaçãoTeste rápido de condutividade elétrica e correlação
Teste rápido de condutividade elétrica e correlaçãoLeandro Almeida
 
Sequenciamento e métodos em metabolômica de proteína
Sequenciamento e métodos em metabolômica de proteínaSequenciamento e métodos em metabolômica de proteína
Sequenciamento e métodos em metabolômica de proteínaIFMT - Pontes e Lacerda
 
A relevância da isomeria óptica/estereoquímica na síntese fármacos e suas ati...
A relevância da isomeria óptica/estereoquímica na síntese fármacos e suas ati...A relevância da isomeria óptica/estereoquímica na síntese fármacos e suas ati...
A relevância da isomeria óptica/estereoquímica na síntese fármacos e suas ati...Anderson Wilbur Lopes Andrade
 
Modelo apresentação TCC.pptx
Modelo apresentação TCC.pptxModelo apresentação TCC.pptx
Modelo apresentação TCC.pptxssusere513c7
 
3bc4b07dac08a35c8a3870f452b23ec9
3bc4b07dac08a35c8a3870f452b23ec93bc4b07dac08a35c8a3870f452b23ec9
3bc4b07dac08a35c8a3870f452b23ec9Taina Silva
 

Semelhante a QSAR e Modelagem Molecular (20)

AVALIAÇÃO DO ESPAÇO CONFORMACIOAL DO RECEPTOR μ-OPIOIDE COM LIGANTES ENVIESA...
AVALIAÇÃO DO ESPAÇO CONFORMACIOAL DO RECEPTOR  μ-OPIOIDE COM LIGANTES ENVIESA...AVALIAÇÃO DO ESPAÇO CONFORMACIOAL DO RECEPTOR  μ-OPIOIDE COM LIGANTES ENVIESA...
AVALIAÇÃO DO ESPAÇO CONFORMACIOAL DO RECEPTOR μ-OPIOIDE COM LIGANTES ENVIESA...
 
M. Eng. M. R. Cavallari, 2010
M. Eng. M. R. Cavallari, 2010M. Eng. M. R. Cavallari, 2010
M. Eng. M. R. Cavallari, 2010
 
Blendas de pvc ps tese
Blendas de pvc ps teseBlendas de pvc ps tese
Blendas de pvc ps tese
 
ESTRUTURA DE LIGANTES ENVIESADOS E DOCAGEM MOLECULAR NO RECEPTOR µ-OPIÓIDE
ESTRUTURA DE LIGANTES ENVIESADOS E DOCAGEM MOLECULAR NO RECEPTOR µ-OPIÓIDEESTRUTURA DE LIGANTES ENVIESADOS E DOCAGEM MOLECULAR NO RECEPTOR µ-OPIÓIDE
ESTRUTURA DE LIGANTES ENVIESADOS E DOCAGEM MOLECULAR NO RECEPTOR µ-OPIÓIDE
 
Disciplina regressão parte 6-2015
Disciplina regressão parte 6-2015Disciplina regressão parte 6-2015
Disciplina regressão parte 6-2015
 
Correlação entre características morfológicas e fisiológicas em progênies de ...
Correlação entre características morfológicas e fisiológicas em progênies de ...Correlação entre características morfológicas e fisiológicas em progênies de ...
Correlação entre características morfológicas e fisiológicas em progênies de ...
 
Centrifugação para aquisição de Fibrina Leucoplaquetária Autóloga
Centrifugação para aquisição de Fibrina Leucoplaquetária AutólogaCentrifugação para aquisição de Fibrina Leucoplaquetária Autóloga
Centrifugação para aquisição de Fibrina Leucoplaquetária Autóloga
 
Apresentação artigo mm final
Apresentação artigo mm finalApresentação artigo mm final
Apresentação artigo mm final
 
Produção de raios x em ampolas radiográicas, estudo em tomografo
Produção de raios x em ampolas radiográicas, estudo em tomografoProdução de raios x em ampolas radiográicas, estudo em tomografo
Produção de raios x em ampolas radiográicas, estudo em tomografo
 
Teste rápido de condutividade elétrica e correlação
Teste rápido de condutividade elétrica e correlaçãoTeste rápido de condutividade elétrica e correlação
Teste rápido de condutividade elétrica e correlação
 
Fundamentos de lc e gc
Fundamentos de lc e gcFundamentos de lc e gc
Fundamentos de lc e gc
 
1533622
15336221533622
1533622
 
Apresentação de Rubem
Apresentação de RubemApresentação de Rubem
Apresentação de Rubem
 
Sequenciamento e métodos em metabolômica de proteína
Sequenciamento e métodos em metabolômica de proteínaSequenciamento e métodos em metabolômica de proteína
Sequenciamento e métodos em metabolômica de proteína
 
A relevância da isomeria óptica/estereoquímica na síntese fármacos e suas ati...
A relevância da isomeria óptica/estereoquímica na síntese fármacos e suas ati...A relevância da isomeria óptica/estereoquímica na síntese fármacos e suas ati...
A relevância da isomeria óptica/estereoquímica na síntese fármacos e suas ati...
 
Modelo apresentação TCC.pptx
Modelo apresentação TCC.pptxModelo apresentação TCC.pptx
Modelo apresentação TCC.pptx
 
Ipaee capitulo 4_slides
Ipaee capitulo 4_slidesIpaee capitulo 4_slides
Ipaee capitulo 4_slides
 
Imunoensaios cap 5
Imunoensaios cap 5Imunoensaios cap 5
Imunoensaios cap 5
 
3bc4b07dac08a35c8a3870f452b23ec9
3bc4b07dac08a35c8a3870f452b23ec93bc4b07dac08a35c8a3870f452b23ec9
3bc4b07dac08a35c8a3870f452b23ec9
 
Biossensores EnzimáTicos
Biossensores EnzimáTicosBiossensores EnzimáTicos
Biossensores EnzimáTicos
 

QSAR e Modelagem Molecular

  • 1. APLICAÇÃO DE QSAR E MODELAGEM MOLECULAR NO DESENVOLVIMENTO DE FÁRMACOS ELIZABETH IGNE FERREIRA FCF/USP Novembro 2014
  • 2. TRIAGEM 1 A 2 ANOS IDENTIFI-CAÇÃO DO LÍDER 1 A 2 ANOS OTIMIZA-ÇÃO DO LÍDER 1 A 2 ANOS ENSAIOS PRÉ- CLÍNICOS 1 A 5 ANOS FASE I 1,5 ANOS FASE II 2 ANOS FASE III 3 ANOS REGISTRO 6 MESES A 2 ANOS FONTE: FAKUNLE, E.S.; LORING, J.F. Trends in Molecular Medicine, v.18, p.709-716, 2012.
  • 3.
  • 4. IDENTIFICAR A DOENÇA ALVO IDENTIFICAR O ALVO TESTAR OS COMPOSTOS IDENTIFICAR O COMPOSTO LÍDER FONTE: PATRICK, 2008 PATENTE REGRA DE LIPINSKI (regra dos 5) – via oral  MM<500  < 5 grupos doadores de H  Não mais do que 10 aceptores H  logP <5
  • 5. SINTÉTICA FONTES SÍNTESE TRADICIONAL SÍNTESE COMBINATÓRIA CADD VIRTUAL NATURAL FONTE: PATRICK, 2008  PLANTAS  ANIMAIS  MICRORGANISMOS  SUBSTÂNCIAS ENDÓGENAS  ORGANISMOS MARINHOS
  • 6. HTS SBDD LBDD DOENÇA ALVO EFETOR DEFINIÇÃO DEFINIÇÃO ISOLAMENTO ISOLAMENTO 3D 3D PROTÓTIPO SÍNTESE NOVA MOLÉCULA MODIFICAÇÃO MOLECULAR NOVO FÁRMACO CADD TRIAGEM VIRTUAL
  • 7. VIRTUAL FONTE: OXFORD UNIVERSITY PRESS CRISTALOGRAFIA DE RX
  • 8. Seleção do Alvo Molecular Seleção da Estrutura Base SBVS LBVS Base de Dados para a Triagem Virtual Identificação de Compostos Com Propriedades Físico-químicas exigidas Geração de Farmacóforo 3D Ancoragem Molecular (Docking) Seleção dos melhores no ranking virtual AVALIAÇÃO BIOLÓGICA COMPOSTO LÍDER Busca de similaridade, Busca do Farmacóforo, Máquina de Aprender Índice de similaridade, Agrupamento ou Partição Seleção dos melhores (virtual) Fármaco-like Composto líder-like Guido et al., Current Medicinal Chemistry, 2008, 15, 37-46
  • 9. MODELAGEM MOLECULAR Mecânica molecular Métodos baseados na função de onda Teoria funcional de densidade Campo de força Dinâmica molecular Ab initio Semi-empírico Simplifica a equação pela aproximação com dados experimentais Resolução completa da equação, sem aproximações
  • 10. MODELAGEM MOLECULAR MECÂNICA MOLECULAR  Minimização de energia  Conformação estável  Cálculo de energias  Obtenção de diferentes conformações MECÂNICA QUÂNTICA  Energia orbital molecular  Calor de formação  Cargas atômicas parciais  Mapas de potencial eletrostático  Momento dipolo  Estados de transição PATRICK, G.L. Computers in medicinal chemistry. In:_____. An Introduction to Medicinal Chemistry. New York: Oxford, 2009. Cap. 17, p. 332-376.
  • 11. Correções estruturais -Otimização de geometria -Refinamento de estrutura cristalografada -Mínimos de energia
  • 12. Molécula em temperatura  Considera: movimento molecular em função do tempo, solvente e temperatura Estiramento das ligações e alterações angulares As barreiras de ernergia são VENCIDAS
  • 13. MODELAGEM MOLECULAR  Mapa de potencial eletrostático Giarolla, J et al. J Mol Model, 18:2257–2269, 2012.
  • 14. MODELAGEM MOLECULAR Giarolla et al. J. Mol. Model., v.18, p. 1867-1875, 2012
  • 15. Modelagem por homologia Cristalografia de raio X Ressonância Magnética e Nuclear Avanços genômica e proteômica Distâncias e ângulos de ligação, além de ângulos de torção, os quais definem sua conformação Barreiro, E.J.; Rodrigues, C.R. Quim Nova, 20:1-11, 1997; Guido, R.; Andricopulo, A. D.; Oliva, G. Estudos Avançados, 24:81-98, 2010. PDB
  • 16. DOCKING  Previsão da conformação e orientação do ligante no sítio ativo da macromolécula alvo
  • 17. DOCKING  “Coloca” ligante no alvo, em uma variedade de posições e orientações  Identifica conformações energeticamente mais favoráveis  Pode ser do tipo: rígido, semi-flexível ou flexível.
  • 18. DOCKING - PARTE DO DENDRON COM ESTERASE Giarolla et al. – em andamento
  • 19. Seleção do Alvo Molecular Seleção da Estrutura Base SBVS LBVS Base de Dados para a Triagem Virtual Identificação de Compostos Com Propriedades Físico-químicas exigidas Geração de Farmacóforo 3D Ancoragem Molecular (Docking) Seleção dos melhores no ranking virtual AVALIAÇÃO BIOLÓGICA COMPOSTO LÍDER Busca de similaridade, Busca do Farmacóforo, Máquina de Aprender Índice de similaridade, Agrupamento ou Partição Seleção dos melhores (virtual) Fármaco-like Composto líder-like Guido et al., Current Medicinal Chemistry, 2008, 15, 37-46
  • 20. DESCOBRIR O COMPOSTO LÍDER PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS ÚTEIS COMPOSTO LIDER NÍVEL DE ATIVIDADE E SELETIVIDADE NÃO CRÍTICO IDENTIFICADO POR PLANEJAMENTO OU POR TRIAGEM FONTE: PATRICK, 2008
  • 21.
  • 22. Identificação do Hit Descoberta do líder Otimização do líder Candidato a fármaco Síntese de Análogos Ensaios Biológicos Organização de séries Proposta de novas moléculas QSAR 2D-QSAR 3D-QSAR 4D-QSAR 5D-QSAR 6D-QSAR Fonte: Andrade et al. Molecules, v. 15, p.3281-3294, 2010.
  • 23. Fonte: Tropsha, A. Mol. Inform., v. 29, p. 476-488, 2010. FonFonte Dados originais Dados Selecio-nados Divisão em séries treino, teste e Validação externa Séries Treino múltiplas Randomização de Y (AB) Combinação de QSAR e modelagem Séries Teste múltiplas Predição da atividade Manutenção de modelos que passam filtros internos e externos de acurácia Modelos de predição validados com alta acurácia interna e externa Validação externa usando domínio de aplicabilidade Triagem virtual usando domínio de aplicabilidade Validação experimental
  • 24.
  • 25. QSAR-2D EQUAÇÃO DE HANSCH AB = f(PARÂMETROS HIDROFÓBICOS) + f(PARÂMETROS ELETRÔNICOS) + f(PARÂMETROS ESTÉRICOS + f(OUTROS PARÂMETROS) + correção
  • 27. FASES DA AÇÃO DE UM FÁRMACO FASE FARMACÊUTICA DESINTEGRAÇÃO DISSOLUÇÃO HIDROSSOLUBILIDADE FASE FARMACOCINÉTICA LIPOSSOLUBILIDADE ABSORÇÃO DISTRIBUIÇÃO METABOLISMO EXCREÇÃO RELAÇÃO pH/pKa FASE FARMACODINÂMICA INTERAÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR EFEITOS ESTÉRICOS EFEITO BIOLÓGICO
  • 28. DHhidrF DSint DSrt DHhidrR DShidr DHFR DSvibr CONFORMAÇÃO BIOATIVA?
  • 29. Validação estatística RANDO, D. G. VALIDAÇÃO ESTATÍSTICA
  • 30.
  • 31. Estruturas moleculares 2D Fragmentos Hologramas moleculares Parâmetros Biológicos Modelo HQSAR Análise por PLS Identificação de padrões de Fragmentos subestruturais Previsão Fonte: Salum, Andricopulo. Mol. Divers.,v13, p.277-285, 2009.
  • 32. Contribuição positiva Neutra Contribuição negativa Fonte: Salum, Andricopulo. Mol. Divers.,v13, p.277-285, 2009.
  • 33. Atorvastatina (hipolipêmico) Ácido acetilsalicílico (analgésico) Fonte: Moda et al. Bioorg. Med. Chem., v.15, p.7738-7745, 2007. Sildenafila (disfunção erétil) Haloperidol (antipsicótico) Saquinavir (anti-HIV) Esomeprazol (disfunções relacionadas à acidez)
  • 34. Biodisponibilidade oral (%) Frequência Parâmetros estatísticos Baixa <40 Intermediária – 41-80 Alta >80 Frequência Default 4-7 fragmentos Biodisponibilidade oral (%) A = átomos B = ligações C = conecções H = átomos de hidrogênio Ch = quiralidade DA = doadores e aceptores q2 – com validação cruzada r2 – sem validação cruzada HL – comprimento do holograma Fonte: Moda et al. Bioorg. Med. Chem., v.15, p.7738-7745, 2007. Série Total Série Treino Série Teste Modelo Tipos de fragmentos Tamanho do fragmento Parâmetros estatísticos Série de 302 compostos Biodisponibilidade oral experimental(%) Previsão da Biodisponibilidade oral (%) Série treino Série teste
  • 35.
  • 36.
  • 37. CoMFA Comparative Molecular Field Cramer III, R.D. et al., 1988 CoMSIA Analysis Comparative Molecular Similarity Indices Analysis Klebe, G., 1998 FONTE: PATRICK, G.L. An introduction to medicinal chemistry, 2013.
  • 38.
  • 39. NÃO ENVOLVE CONSTANTES OU MEDIDAS EXPERIMENTAIS PROPRIEDADES CONHECIDAS COMO CAMPOS MOLECULARES: ELETROSTÁTICO CAMPO ESTÉRICO – TAMANHO E FORMA DA MOLÉCULA CAMPO ELETROSTÁTICO - REGIÕES DA MOLÉCULA POBRES OU RICAS DE ELÉTRONS PROPRIEDADES HIDROFÓBICAS RELATIVAMENTE NÃO IMPORTANTES NÃO DEPENDE DE VALORES EXPERIMENTAIS PODE SER APLICADO COM SUBSTITUINTES NÃO COMUNS NÃO SE RESTRINGE A COMPOSTOS DA MESMA CLASSE ESTRUTURAL CAPACIDADE PREDITIVA FONTE: PATRICK, G.L. An introduction to medicinal chemistry, 2013.
  • 40. CONFORMAÇÃO ATIVA CONSTRUIR MODELO 3D DEFINIR TRIPOS® FARMACÓFORO NHCH3 OH HO HO EPINEFRINA FONTE: Oxford University Press, 2013.
  • 41. NHCH3 OH HO HO TRIPOS® CONSTRUIR MODELO 3D CONFORMAÇÃO ATIVA DEFINIR FARMACÓFORO FONTE: Oxford University Press, 2013.
  • 42. 1. COLOCAR O FARMACÓFORO NA GRADE PONTOS DA GRADE . . . . . CADA PONTO DA GRADE DEFINE UM PONTO NO ESPAÇO FONTE: Oxford University Press, 2013.
  • 43. Grid points POSICIONAR A MOLÉCULA PARA SE SUPERPOR AO FARMACÓFORO . . . . . PONTOS DA GRADE CADA PONTO DA GRADE DEFINE UM PONTO NO ESPAÇO FONTE: Oxford University Press, 2013.
  • 44. . . . . . Átomo sonda ÁTOMO SONDA COLOCADO EM CADA PONTO DA GRADE ÁTOMO SONDA = PRÓTON OU CARBONO sp3 FONTE: Oxford University Press, 2013.
  • 45. . . . . . Átomo sonda ÁTOMO SONDA COLOCADO EM CADA PONTO DA GRADE MEDIR A INTERAÇÃO ESTÉRICA OU ELETROSTÁTICA DO ÁTOMO SONDA COM A MOLÉCULA EM CADA PONTO DA GRADE FONTE: Oxford University Press, 2013.
  • 46. . . . CAMPOS TABULADOS PARA CADA COMPOSTO Tabulate fields for each compound at each grid point EM CADA PONTO DA GRADE CompoundBiological Campos Estéricos(S) Campos Eletrostáticos(E) Composto Atividade Biológica activity nos pontos da grade (001-998) nos pontos da grade (001-098) S001 S002 S003 S004 S005 etc E001 E002 E003 E004 E005 etc ANÁLISE DOS MÍNIMOS QUADRADOS (PLS) . . 1 5,1 2 6,8 3 5,3 4 6,4 5 6,1 Equação QSAR Atividade = aS001 + bS002 +……..mS998 + nE001 +…….+yE998 + z FONTE: Oxford University Press, 2013.
  • 47. CAMPOS DEFINIDOS, USANDO MAPAS PARA MOLÉCULA REPRESENTATIVA FONTE: Oxford University Press, 2013.
  • 48. CONHECER A CONFOMAÇÃO ATIVA – MAIS FÁCIL PARA ESTRUTURAS RÍGIDAS ALINHAMENTO NEM SEMPRE FÁCIL ASSEGURAR-SE QUE TODOS OS COMPOSTOS INTERAGEM COM O ALVO DE MODO SEMELHANTE PEQUENAS DIFERENÇAS DE ORIENTAÇÃO NA GRADE LEVAM A DIFERENTES RESULTADOS SUPERESTIMAR A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS FONTE: PATRICK, G.L. An introduction to medicinal chemistry, 2013.
  • 49.
  • 50. n átomos 2 q AF,k(1) = -S w sonda,k wlk e-ari i=1 n átomos 2 q AF,k(2) = -S w sonda,k wlk e-ari i=1 FONTE: Klebe, G. Perspectives in drug discovery and design. v.12/13/14, p.87-104, 1998.
  • 51. bolso Substituintes hidrofóbicos favoráveis Substituintes hidrofílicos favoráveis bolso FONTE: Klebe, G. Perspectives in drug discovery and design. v.12/13/14, p.87-104, 1998.
  • 52. bolso bolso Substituintes aceptores de ligação de hidrogênio na proteína desfavoráveis Substituintes aceptores de ligação de hidrogênio na proteína favoráveis FONTE: Klebe, G. Perspectives in drug discovery and design. v.12/13/14, p.87-104, 1998.
  • 53. ligação de H bolso bolso Substituintes doadores de ligação de hidrogênio na proteína desfavorável Substituintes doadores de ligação de hidrogênio na proteína favoráveis FONTE: Klebe, G. Perspectives in drug discovery and design. v.12/13/14, p.87-104, 1998.
  • 55.
  • 56. IPE = ELEMENTOS DE INTERAÇÃO DO FARMACÓFORO Fonte: Andrade et al. Molecules, v. 15, p.3281-3294, 2010. SIMULAÇÕES DE DINÂMICA MOLECULAR SELECIONAR ALINHAMENTOS SELECIONAR A SÉRIE TREINAMENTO DE IPEs REGISTRAR O DESCRITOR DE OCUPÂNCIA DA CÉLULA DA GRADE, GCOD SÉRIE DE DESCRITORES GCOD GRID CELL OCCUPANCY DESCRIPTORS IPE = INTERACTION PHARMACOPHORE ELEMENTS – TIPOS DE ÁTOMOS: A ou Any – qualquer tipo; P+ - carga polar positiva; P- - carga polar negativa; HA – aceptor de ligação de H; HB – doador de ligação de H; Ar - aromático
  • 57. SÉRIE DE DESCRITORES GCOD REDUÇÃO DOS DADOS POR VARIÂNCIA DO GCOD E/OU CORRELAÇÃO DO GCOD INDIVIDUAL COM A ATIVIDADE Fonte: Andrade et al. Molecules, v. 15, p.3281-3294, 2010. REDUÇÃO DOS DADOS PLS CONSTRUÇÃO DA MODELAGEM POR ALGORITMO GENÉTICO MÚLTIPLOS BONS MODELOS DE QSAR PODEM SER GERADOS NA ETAPA DE OTIMIZAÇÃO DO ALGORITMO GENÉTICO IDENTIFICAÇÃO DO MELHOR MODELO/ALINHAMENTO VISUALIZAÇÃO DAS CONFORMAÇÕES ATIVAS GERAÇÃO DO MODELO 3D DE FARMACÓFORO E PLANEJAMENTO DE NOVAS MOLÉCULAS
  • 58. REPRESENTAÇÃO DA CONFORMAÇÃO BIOATIVA POSTULADA PELO RI-4D-QSAR DO INIBIDOR MAIS POTENTE DA SÉRIE TRIENO NO SÍTIO ATIVO DA TMPKmt = Timidina Monofosfato Quinase de M. tuberculosis Fonte: Andrade et al. Molecules, v. 15, p.3281-3294, 2010. ESTRUTURA QUÍMICA DO INIBIDOR REGIÕES PRINCIPAIS QUE CONTÊM OS SÍTIOS DO FARMACÓFORO
  • 59. Simplificação do receptor e atribuição de cargas atômicas Modelagem dos compostos Docking do ligante Seleção das séries treinamentos de IPEs Confinamento do receptor seletivo e dos átomos do inibidor Simulação de Dinâmica Molecular de Cada complexo simplificado do Ligante- Receptor (L-R) Fonte: Andrade et al. Molecules, v. 15, p.3281-3294, 2010. Postulação da conformação “bioativa” Construção dos modelos RD 4D-QSAR/GFA-MLR Análise de regressão por PLS Geração do pool de treinamento de descritores Análise da grade Alinhamento em um sítio de ligação
  • 60. QUINTA DIMENSÃO – REPRESENTAÇÃO MÚLTIPLA DA HIPÓTESE DO ENCAIXE INDUZIDO

Notas do Editor

  1. ãa
  2. ãa
  3. ãa
  4. ãa
  5. ãa
  6. ãa
  7. ãa
  8. ãa
  9. ãa
  10. ãa