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DESENHO ESTÓRIA E SEUS
DERIVADOS
Angelica Félix
Dvanilda Shenia
Elineide Cardoso
Jucilene Gonçalves
Soyamma Onias
INTRODUÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO
 Foi introduzido por Walter Trinca, 1972, como
instrumento de investigação clinica da
personalidade. Não é um teste psicológico, um
meio de auxiliar a conduzir exame psicológico.
 Desenho Estória trata-se de uma técnica de
investigação clinica da personalidade que tem por
base os desenhos livres e o emprego do recurso
de contar estórias, com objetivo de obter
informações sobre a personalidade dos sujeitos em
aspectos que não são facilmente detectáveis pela
entrevista psicológica nos moldes tradicionais.
 O individuo tende a revelar e traz seus impulsos,
necessidades, conflitos, desejos, temores, fantasias,
etc. Dessa forma, sem direção, espera-se que aspectos
mais significativos da pessoa possam surgir.
 A resposta ao instrumento projetivo é um objeto que
deve ser (re) criado e nessa (re) criação, entram em
ação todos os aspectos do ego, tanto consciente como
inconsciente, diz respeito, como o sujeito estabelece
relações com a realidade interna e externa, revelando o
grau de estruturação do ego.
 Pode mencionar estudos na mesma linha, que enfocam
a intervenção clinica com o Desenho Estória e seus
derivados (Desenho de Famílias com Estórias (DF- E) e
Procedimento de Desenhos com Estórias com Tema).
OBJETIVO E PÚBLICO ALVO
 Tem por objetivo obter informações sobre a
personalidade dos sujeitos em aspectos que não
são facilmente detectados pela entrevista
psicológica nos moldes tradicionais
 Também tem o objetivo de atingir aspectos
inconscientes da personalidade
 Inicialmente foi proposto no exame
psicodiagnóstico de sujeitos de ambos os sexos de
5 a 15 anos.
 Atualmente é empregado em crianças de três anos
até idosos, nas mais diversas condições.
MATERIAIS DE APLICAÇÃO
 Trinca (1972, 1987) denominou uma unidade de
produção, sendo que a aplicação completa prevê
no máximo duas sessões de aplicação.
ADMINISTRAÇÃO DO TESTE
 O cliente deve sentar-se em frente a uma mesa,
em uma posição confortável para desenhar. A sala
onde o desenho é feito deve ser silenciosa e sem
distrações. A aplicação do HTP requer de 30 a 90
minutos, dependendo do número de desenhos
solicitados. No mínimo, podem ser pedidos três
desenhos e conduzido um inquérito sobre cada
desenho.
 Trinca (1997) propõe que a aplicação seja
individual, sendo solicitado a quem participe que
realize um desenho livre, com lápis preto e
coloridos (os lápis de cor e o lápis grafite devem
ser espalhados aleatoriamente sobre a mesa).
FORMAS DE AVALIAÇÃO
 O D-E é uma técnica que permite diversas
maneiras de avaliação. Como análise de conteúdo,
com fundamentação psicanalítica pode-se
mencionar tanto em diversas pesquisas realizadas
como as de Gisele, Flores, Silva Brito, Trinca e
outros citados por Tardivo (1997) como na clínica o
uso de um método chamado de "livre inspeção de
material".
 Dada a riqueza do material que surge a partir do
procedimento há a possibilidade de se realizar uma
análise dos aspectos "formais ou estruturais".
REFERENCIAL DE TARDIVO
 Passando a descrever a análise de conteúdo, a partir
de referenciais, pode-se iniciar pelo trabalho de Trinca
(1976), que apresentou o procedimento e propôs um
referencial de análise elaborado a partir da redução das
respostas de 53 sujeito que compunham a amostra de
sua pesquisa, que tinha de 5 a 15 anos atendidos em
clínica psicológica em diagnóstico
 O estudo normativo desenvolvido por Tarvido(1985)
teve por propósito o estabelecimento de normas para a
avaliação do procedimento de (D-E), tendo sido
aplicado individualmente em uma amostra de 80
sujeitos, de escolas da rede pública e particular da
cidade de São Paulo, tendo de 5 a 8 anos, distribuídos
igualmente pelas faixas etárias e sexo pelos níveis de
escolaridade compatíveis com a idade.
 Grupo I - Atitude básica (traços de 1 a 5):
 1- Aceitação
 2 - Oposição
 3 - Insegurança
 4 - Identificação positiva
 5- Identificação negativa
 Grupo II- Figuras significativas (traços de 6 a
11):
 6 Figura Materna Positiva
 7 Figura Materna Negativa
 8 Figura Paterna Positiva
 9 Figura Paterna Negativa
 10 Figura Paterna e/ou outras figuras Positivas
 11 Figura Paterna e/ou outras figuras Negativas
 Grupo III- Sentimentos expressos (traços 12 a
14):
 12 Segmentos Derivados do Instinto de Vida
 13 Sentimentos Derivados de Instinto de Morte
 14 Sentimentos Derivados do Conflito
 Grupo IV- Tendências e desejos (traços 15 a 17):
 15 Necessidade de Suprir Faltas Básicas
 16 Tendências Destrutivas
 17 Tendências Construtivas
 Grupo V- Impulsos (traços 18:19 ):
 18 Amorosos
 19 Destrutivos
 Grupo VI- Ansiedades (traços 20 e 21):
 20 Paranoides
 21 Depressivas
O DESENHO DE FAMÍLIAS COM ESTÓRIA
 O D-F tem por finalidade conhecer e compreender
aspectos e conteúdos psíquicos de natureza
consciente e inconsciente, relacionados aos
objetos internos e externos que dizem respeito á
dinâmica familiar.
DESENHOS COM TEMA
 Proposto por Vaisberg (1997) para o estudo das
representações sociais.
 Pode ser aplicado coletivamente.
 Útil para estudos específicos de determinados
temas, propostos de forma explicita.
 Se diferencia do Desenho Estória em não ter por
principal intenção realizar psicodiagnóstico amplo e
abrangente.
 O instrumento favorece a compreensão de como
uma pessoa em seu grupo significa determinada
conduta ou situação que pode ser fonte ou
contribuir muito para o sofrimento. Essa conduta ou
situação pode ser através desse instrumento,
objeto de estudo e base para intervenção.
DESENHOS COM TEMA
 Na aplicação do teste pede-se ao grupo que faça um desenho sobre
determinado tema (usando lápis preto e folha sulfite), em seguida se solicita a
história que a própria pessoa pode escrever no verso da folha.
 O Procedimento de Desenhos com Tema pode assim se constituir em
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vivem.
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Desenho Estória e seus derivados: DF-E e Desenhos com Tema

  • 1. DESENHO ESTÓRIA E SEUS DERIVADOS Angelica Félix Dvanilda Shenia Elineide Cardoso Jucilene Gonçalves Soyamma Onias
  • 2.
  • 3. INTRODUÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO  Foi introduzido por Walter Trinca, 1972, como instrumento de investigação clinica da personalidade. Não é um teste psicológico, um meio de auxiliar a conduzir exame psicológico.  Desenho Estória trata-se de uma técnica de investigação clinica da personalidade que tem por base os desenhos livres e o emprego do recurso de contar estórias, com objetivo de obter informações sobre a personalidade dos sujeitos em aspectos que não são facilmente detectáveis pela entrevista psicológica nos moldes tradicionais.
  • 4.  O individuo tende a revelar e traz seus impulsos, necessidades, conflitos, desejos, temores, fantasias, etc. Dessa forma, sem direção, espera-se que aspectos mais significativos da pessoa possam surgir.  A resposta ao instrumento projetivo é um objeto que deve ser (re) criado e nessa (re) criação, entram em ação todos os aspectos do ego, tanto consciente como inconsciente, diz respeito, como o sujeito estabelece relações com a realidade interna e externa, revelando o grau de estruturação do ego.  Pode mencionar estudos na mesma linha, que enfocam a intervenção clinica com o Desenho Estória e seus derivados (Desenho de Famílias com Estórias (DF- E) e Procedimento de Desenhos com Estórias com Tema).
  • 5. OBJETIVO E PÚBLICO ALVO  Tem por objetivo obter informações sobre a personalidade dos sujeitos em aspectos que não são facilmente detectados pela entrevista psicológica nos moldes tradicionais  Também tem o objetivo de atingir aspectos inconscientes da personalidade  Inicialmente foi proposto no exame psicodiagnóstico de sujeitos de ambos os sexos de 5 a 15 anos.  Atualmente é empregado em crianças de três anos até idosos, nas mais diversas condições.
  • 6. MATERIAIS DE APLICAÇÃO  Trinca (1972, 1987) denominou uma unidade de produção, sendo que a aplicação completa prevê no máximo duas sessões de aplicação.
  • 7. ADMINISTRAÇÃO DO TESTE  O cliente deve sentar-se em frente a uma mesa, em uma posição confortável para desenhar. A sala onde o desenho é feito deve ser silenciosa e sem distrações. A aplicação do HTP requer de 30 a 90 minutos, dependendo do número de desenhos solicitados. No mínimo, podem ser pedidos três desenhos e conduzido um inquérito sobre cada desenho.  Trinca (1997) propõe que a aplicação seja individual, sendo solicitado a quem participe que realize um desenho livre, com lápis preto e coloridos (os lápis de cor e o lápis grafite devem ser espalhados aleatoriamente sobre a mesa).
  • 8. FORMAS DE AVALIAÇÃO  O D-E é uma técnica que permite diversas maneiras de avaliação. Como análise de conteúdo, com fundamentação psicanalítica pode-se mencionar tanto em diversas pesquisas realizadas como as de Gisele, Flores, Silva Brito, Trinca e outros citados por Tardivo (1997) como na clínica o uso de um método chamado de "livre inspeção de material".  Dada a riqueza do material que surge a partir do procedimento há a possibilidade de se realizar uma análise dos aspectos "formais ou estruturais".
  • 9. REFERENCIAL DE TARDIVO  Passando a descrever a análise de conteúdo, a partir de referenciais, pode-se iniciar pelo trabalho de Trinca (1976), que apresentou o procedimento e propôs um referencial de análise elaborado a partir da redução das respostas de 53 sujeito que compunham a amostra de sua pesquisa, que tinha de 5 a 15 anos atendidos em clínica psicológica em diagnóstico  O estudo normativo desenvolvido por Tarvido(1985) teve por propósito o estabelecimento de normas para a avaliação do procedimento de (D-E), tendo sido aplicado individualmente em uma amostra de 80 sujeitos, de escolas da rede pública e particular da cidade de São Paulo, tendo de 5 a 8 anos, distribuídos igualmente pelas faixas etárias e sexo pelos níveis de escolaridade compatíveis com a idade.
  • 10.  Grupo I - Atitude básica (traços de 1 a 5):  1- Aceitação  2 - Oposição  3 - Insegurança  4 - Identificação positiva  5- Identificação negativa  Grupo II- Figuras significativas (traços de 6 a 11):  6 Figura Materna Positiva  7 Figura Materna Negativa  8 Figura Paterna Positiva  9 Figura Paterna Negativa  10 Figura Paterna e/ou outras figuras Positivas  11 Figura Paterna e/ou outras figuras Negativas
  • 11.  Grupo III- Sentimentos expressos (traços 12 a 14):  12 Segmentos Derivados do Instinto de Vida  13 Sentimentos Derivados de Instinto de Morte  14 Sentimentos Derivados do Conflito  Grupo IV- Tendências e desejos (traços 15 a 17):  15 Necessidade de Suprir Faltas Básicas  16 Tendências Destrutivas  17 Tendências Construtivas
  • 12.  Grupo V- Impulsos (traços 18:19 ):  18 Amorosos  19 Destrutivos  Grupo VI- Ansiedades (traços 20 e 21):  20 Paranoides  21 Depressivas
  • 13. O DESENHO DE FAMÍLIAS COM ESTÓRIA  O D-F tem por finalidade conhecer e compreender aspectos e conteúdos psíquicos de natureza consciente e inconsciente, relacionados aos objetos internos e externos que dizem respeito á dinâmica familiar.
  • 14. DESENHOS COM TEMA  Proposto por Vaisberg (1997) para o estudo das representações sociais.  Pode ser aplicado coletivamente.  Útil para estudos específicos de determinados temas, propostos de forma explicita.  Se diferencia do Desenho Estória em não ter por principal intenção realizar psicodiagnóstico amplo e abrangente.  O instrumento favorece a compreensão de como uma pessoa em seu grupo significa determinada conduta ou situação que pode ser fonte ou contribuir muito para o sofrimento. Essa conduta ou situação pode ser através desse instrumento, objeto de estudo e base para intervenção.
  • 15. DESENHOS COM TEMA  Na aplicação do teste pede-se ao grupo que faça um desenho sobre determinado tema (usando lápis preto e folha sulfite), em seguida se solicita a história que a própria pessoa pode escrever no verso da folha.  O Procedimento de Desenhos com Tema pode assim se constituir em instrumento mediador no contato terapêutico que se estabelece, além também de fornecer importantes informações sobre as situações que os seres humanos vivem.