O documento descreve o período da Idade Média, abordando o declínio do Império Romano do Ocidente, a ascensão do Império Bizantino e as invasões bárbaras na Europa. Destaca ainda a formação dos primeiros reinos medievais, como o Reino Franco de Clovis, e o auge do Império Carolíngio sob o reinado de Carlos Magno.
2. Idade MédiaIdade Média: período que vai da Queda do
Império Romano do Ocidente (476) até a
queda do Império Romano do Oriente (1453)
Crise e declínio do Império Romano doCrise e declínio do Império Romano do
OcidenteOcidente: fatores – Crise do Escravismo,
Ruralização da Economia, Cristianismo,
Invasões Bárbaras
BárbarosBárbaros: povos que não falavam latim, não
eram cristãos e tinham costumes diferentes
dos romanos.
3. O imperador romano Constantino transfere a capital para Bizâncio em
330, alterando o nome da cidade para Constantinopla.
Civilização urbana;
herança da filosofia grega;
várias interpretações religiosas, consideradas Heresia (quebra de um
dogma, uma verdade incontestável da Igreja) o que motivou o
rompimento com Roma em 1054;
Monofisismo: defendia apenas a natureza divina de Cristo
Iconoclastia: condenava a existência e a adoração de imagens.
forte desenvolvimento do comércio, das artes, e da ciência não
religiosa (ESCOLÁSTICA).
Formação do Império Bizantino:
Origina-se do Império Romano do Ocidente;
Não se fragmentou pois evitou as invasões bárbaras através de
suborno (diplomacia), guerras e incorporação de alguns povos;
ao contrário da sociedade ocidental, a bizantina manteve-se urbana e
centralizada através de uma Autocracia Teocrática, exercida pelo
Basileu ou Imperador.
4. Após o século VII prevaleceu a influência da cultura
grega e asiática.
Devido a sua localização (estreito de Bósforo) a
sociedade bizantina sofreu influências romanas, gregas
e orientais.
Sua economia baseava-se na atividade comercial e,
devido a isso, a sociedade era de classes e altamente
estratificada.
Dinastias:
Teodosiana (395-457),
Leonina (457-518),
Justiniana (518-610), houve uma forte influência
romana – latim língua oficial do Estado.
Dinastia Heracliana (610-711).
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7. Principais objetivos:
consolidar a autoridade imperial;
reconstruir o antigo Império Romano;
manter o Mar Mediterrâneo com eixo da economia imperial.
Principais Feitos:
reestruturação do Direito Romano (Corpus Juris Civilis),
dividido em 4 partes:
1) Código de Justiniano – conjunto de leis;
2) Digesto ou Pandectas – incluía o resumo das jurisprudência romana;
3) Instituras – resumo das leis para os estudantes de Direito;
4) Novelas ou Autênticas – novas leis de Justiniano;
Obras Públicas: fortalezas e castelos, Basílica de Santa Sofia –
representação da grandiosidade do Império;
Conquistou a Península Itálica, Ibérica e o Norte da África.
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9. Poder conferido a Justiniano.
Centralizava o poder temporal (político) e
espiritual em suas mãos.
Subordinação da Igreja oriental a um
chefe secular.
Independente das doutrinas do papa
romano, as decisões do imperador de
Constantinopla em questões de fé
prevaleciam.
10. Devido à elevação os impostos para
financiamento da expansão chegou a sofrer
uma rebelião popular conhecida como:
Revolta de Nika (Niké).
Contida com a ajuda de sua esposa Teodora.
11. Distanciamento cultural;
Heresias e questões políticas (cesaropapismo ×
autoridade do papa) levaram a separação da
Igreja em:
Igreja OrtOdOxa
grega
(Patriarca)
Igreja CatólICa
apOstólICa
rOmana
(Papa)
12. Em 1453, o Império Bizantino chega a seu fim,
quando os turcos otomanos (povos islâmicos)
invadem a capital Constantinopla. Esse evento
marca também o fim da Idade Média.
13. Notabilizou principalmente na
decoração de igrejas;
Planta da igrejas em cruz
grega (braços iguais);
Telhados em forma de cúpula,
predominavam as linhas
curvas e o interior era
ricamente decorado.
Grande expoente: Basílica de
Santa Sofia.
ausência de esculturas e
profusão de ícones.
(Iconoclastia)
17. Povos originários da Ásia (hunos),
Leste europeu (eslavos).
Norte da Europa (Germânicos)
Germânicos eram subdivididos em: Visigodos,
Ostrogodos, Burgúndios, Vikings, Vândalos, Suevos,
Lombardos, Francos, etc...
Formaram reinos instáveis de curta duração;
Eram rivais: disputavam entre si os mesmos
territórios;
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19. Estrutura Familiar bastante
sólida;
Prezavam por valores: honra,
fidelidade conjugal, lealdade...
Não possuíam um código de leis
escrito.
Decisões jurídicas: Duelos ou
Ordálios.
20. Predominava a atividade agrícola;
Produziam principalmente cereais,
(aveia e o trigo) e trabalhavam
também com a pecuária.
Alguns viviam da pilhagem
(saques);
21. Politeísta;
Adoração fundamentada nas forças
da natureza.
Não construíam templos: Rituais
realizados em ao ar livre.
Ofereciam como sacrifício animais
e até humanos.
22. Conseguiu unificar um vasto território e manter um governo estável;
Atuais Alemanha, Itália e França.
Fortalecimento do reino pela aliança com a Igreja Católica.
• Clóvis (481-511): primeiro monarca a converter ao cristianismo após a queda
de Roma.
Dinastia Merovíngia.
século VII, os reis merovíngios foram-se tornando indolentes e displicentes,
entregando os trabalhos administrativos aos chamados prefeitos ou mordomos
do Paço (majordomus). O mais famoso prefeito do Paço foi:
Carlos Martel (714-741), que venceu os árabes na Batalha de Poitiers,
em 732, impedindo a expansão dos árabes da Espanha para a França.
Nessa ocasião, Carlos Martel tornou-se rei dos francos. Seu sucessor foi seu
filho, Pepino, o Breve, em 751. Pepino criou a Dinastia Carolíngia.
23. Auge: reinado de Carlos Magno (768-814).
Conhecido como o “Imperador do Ocidente”.
Também chamado de Império Carolíngio.
Campanhas militares apoiadas pela Igreja Católica possibilitaram a
expansão territorial e a difusão do Cristianismo (conversão forçada dos
demais povos bárbaros).
• A sagração de Carlos Magno por Leão III simbolizou a instauração do
Império do Ocidente como sucessor do Antigo Império Romano.
SACRO IMPÉRIO ROMANO.
Europa unificada sob um império Universal e Cristão.
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25. Organização político-administrativas:
Ducados, Condados e as Marcas.
Sua direção cabia aos membros da aristocracia
territorial e guerreira do Império.
Missi dominici ou enviados do Senhor: funcionários
reais que assessoravam os governantes das
divisões político-administrativas
Leis Capitulares = leis que valiam para todo o
império.
Artes:
Decoração de livros (iluminuras);
Arquitetura (domínio da pedra);
Pinturas e os mosaicos.
Após a morte de Carlos Magno (814), Luis o
Piedoso, sucedeu-o no trono imperial. Em 843,
pelo tratado de Verdun, os netos de Carlos Magno
(Carlos, Lotário e Luís) dividiram o Império.
26. Em 987, Hugo Capeto, conde de Paris, pôs
fim à dinastia Carolíngia e deu início à
Dinastia Capetíngia.