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Temas concretos e filosóficos
O valor da diferença

        O desafio de se conviver com a diferença na sociedade é
complicado, mas necessário. Diante da grande pluralidade cultural e
étnica que se choca com freqüência no mundo globalizado é preciso,
além de tolerância, respeito incondicional aos direitos humanos.

         Diariamente, nos deparamos com pessoas das mais variadas
culturas, opiniões e classes sociais. Muitas vezes, são nossos vizinhos,
colegas e amigos. Essa convivência enriquece nossas vidas, pois
aprendemos a respeitar o nosso próximo, nos tornando pessoas mais
fraternas. Porém nem sempre essa relação acontece facilmente fatos
divulgados pela mídia nos mostram que, para alguns ainda, a simples
diferença fenotípica gera discriminação e violência, como no caso do
brasileiro que foi confundido com um terrorista em Londres. Ele foi
brutamente exterminado pela policia inglesa por ter feições diferentes
da maioria dos britânicos.

        Para o bom funcionamento das sociedades, a diferença precisa
ser respeitada. Nas relações econômicas internacionais, se lida com
diferentes culturas ao menos tempo. Não há espaço para discriminação
para quem quer ser competitivo no mercado.
A Necessidade das Diferenças

          De acordo com a Teoria da Educação das Espécies, o que possibilita a
formação do mundo como conhecemos hoje foi a sobrevivência dos mais aptos ao
ambiente. A seleção natural se baseia na escolha das características mais úteis.
Estas somente se originam a partir das diferenças determinadas por mutações em
códigos genéticos com o passar do tempo.
          Se no âmbito Biológico as variações são imprescindíveis à vida, no
sociológico não é diferente. Uma vez todos iguais, seriamos atingidos pelos mesmos
problemas sem perspectiva de resolução, já que todas as idéias seriam semelhantes.
          A maioria das pessoas está inserida em um contexto social. Contudo
grandes inovações se fazem a partir do reconhecimento da individualidade de seus
integrantes. Assim é de nossa responsabilidade respeitar nossos semelhantes
independentes do sexo, raça, idade, religião, visto que dependemos mutuamente.
          Obviamente nem todas as diferenças são benéficas. Por exemplo, a
diferença entre classes sociais não poderia assumir tal demissão. Para somá-la,
necessitamos de uma melhor distribuição de renda aliada a oportunidades de
trabalho, educação e saúde para todos.
          Devemos nos conscientizar que somos todos iguais em espécie mas
conviver com as diferenças (por mais difícil que pareça), pois elas nos enriquecem
como pessoas. Nossos esforços devem ser voltados contra discriminações
anacrônicas e vis, como o racismo ou perseguições religiosas. Estas não nos levam
a lugar algum, apenas nos desqualificam como seres humanos.
fronteira
substantivo feminino
1 parte extrema de uma área, região etc., a parte limítrofe de um espaço
em relação a outro. Ex.: Havia patrulhas em toda a f.
2 o marco, a raia, a linha divisória entre duas áreas, regiões, estados,
países etc.
Ex.: O rio servia de f. entre as duas fazendas.
3 Derivação: por extensão de sentido. o fim, o termo, o limite,
especialmente do espaço. Ex.: Para a ciência, o céu não tem f.
4 Derivação: sentido figurado. o limite, o fim de algo de cunho abstrato.
Ex.: Havia chegado à f. da decência.
Fonte: Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Adaptado.
As fronteiras geográficas são passíveis de contínua mobilidade,
dependendo dos movimentos sociais e políticos de um ou mais grupos de
pessoas.
Além do significado geográfico, físico, o termo “fronteira” é utilizado
também em sentido figurado,especialmente, quando se refere a
diferentes campos do conhecimento. Assim, existem fronteiras
psicológicas,fronteiras do pensamento, da ciência, da linguagem etc.

Com base nas idéias sugeridas acima, escolha uma ou até duas delas,
como tema, e redija uma dissertação em prosa, utilizando informações e
argumentos que dêem consistência a seu ponto de vista.
As fronteiras da vida

       Quando pensamos na palavra "fronteira", é
quase inevitável relacioná-la ao limite geográfico de
uma região, porém, se analisarmos este termo com
mais cautela, veremos que ele possui um significado
muito mais amplo do que apenas o de "divisa". Por
exemplo, dias atrás, à meia-noite, atravessamos a
fronteira entre 2008 e 2009. Atravessar uma
fronteira não é apenas ultrapassar o limite de um
território, é alcançar objetivos, quebrar paradigmas,
vencer etapas, ou até mesmo passar dos limites.
Em 2008 o Brasil e o Supremo Tribunal
Federal, STF, romperam importantes barreiras.
Entre elas, podemos destacar duas: a liberação de
pesquisas com células tronco e a demarcação
contínua do território Raposa Serra do Sol em
benefício dos indígenas. Foi atravessada a
fronteira de um dogma da igreja católica, a favor
da ciência; e a do interesse de uma minoria de
fazendeiros, beneficiando representantes de um
povo, que aqui estava, antes da chegada dos
portugueses em 1500.
Atravessar uma fronteira raramente é uma
tarefa fácil. O vestibular, por exemplo, é algo que
exige muita dedicação, estudo e horas de sono
reduzidas. Vencer uma etapa como essa,
atravessar a divisa entre a adolescência e a vida
adulta, estudando nas melhores universidades do
país;é algo que poucos poderão, um dia, contar
para seus netos.
Existem também as fronteiras cotidianas a
serem atravessadas. Levantar cedo, trabalhar
muito, dormir pouco, pagar contas, cuidar dos
filhos. Cada um de nós tem inúmeros exemplos.
Infelizmente até as fronteiras do inimaginável o ser
humano acaba ultrapassando. Recentemente, um
policial do Rio de Janeiro alvejou com tiros o carro
de uma inocente família, matou uma criança de três
anos e acabou sendo absolvido. Sempre tem
alguém que acaba passando dos limites.
Se o mundo em que vivemos está repleto de
fronteiras territoriais, as nossas vidas também tem as
suas próprias. Cabe a cada um, vencer as suas
próprias dificuldades, alcançar suas metas, quebrar
paradigmas, sempre tomando muito cuidado para
não passar dos limites. O importante é escolher o
caminho do bem, para que ao atravessarmos a última
fronteira da vida, pela qual todos passam, tenhamos
deixado algo de bom para o futuro.
A REDAÇÃO NO VESTIBULAR:
       VERDADES.
Porque você precisa
        fazer redação:
• Treinar é fundamental

• Ela representa grande parte da nota da prova

• Escrever ajuda também nas questões discursivas

• Há dois tipos de alunos:

• Os que passam e os que NÃO fazem redação.

• Santo Expedito anda ocupado.

• A Soninha é legal!
Chuveirinho da vitória
A redação nos principais vestibulares:

Unicamp:

•1ª fase – eliminatória e classificatória

Como funciona a grade:

Grade específica              Grade Holística

Gênero: 0 ou 1,5              Tema+coesão+coerência+
                              modalidade+tipo texto = 7,5
Propósito: 0 ou 1,5

Interlocução: 0 ou 1,5
ENEM:

• Fase única – classificatória

Como funciona a grade:

Grade geral:

1) Domínio da norma padrão da língua portuguesa (0 – 200)
2) Compreensão da proposta de redação (0 – 200)
3) Seleção e organização das informações (0 – 200)
4) Demonstração de conhecimento da língua necessária para
argumentação do texto (0 – 200)
5) Elaboração de uma proposta de solução para os problemas
abordados, respeitando os valores e considerando as diversidades
socioculturais (0 – 200)
UNESP:

• 2ª Fase – classificatória

Como funciona a grade:

Grade geral:

1)   Modalidade (0 – 7)
2)   Tema e tipo de texto (0 – 7)
3)   Coesão e coerência (0 – 7)
4)   Estrutura (0 – 7)
FUVEST:

• 2ª Fase – classificatória

Como funciona a grade:

Grade geral:

1) Normal padrão (0 – 10)
2) Compreensão da proposta (0 – 10)
3) Coesão e coerência (0 – 10)
4) Estrutura e clareza (0 – 10)
5) Tema (0 – 10)
Modalidades discursivas


 Aulas 1 e 2 - extensivo



        Acesse em: www.profasoninha.weebly.com
Tipo Textual
A expressão tipo textual é usada para designar
uma espécie de sequência teoricamente definida
pela natureza linguística de sua composição
(aspectos      lexicais,    sintáticos, tempos
verbais, relações lógicas).
              Douglas Biber (1988), Jean Paul Bronckart (1999)
TIPOS TEXTUAIS
               NARRATIVO: usos de verbos no pretérito
               perfeito e imperfeito, presente. Orações
               adverbiais e advérbios de tempo lugar
               (CONTA UM FATO)

               DESCRITIVO: verbos estáticos- presente,
               adjetivação abundante, orações adjetivas


SEQUÊNCIAS      ARGUMENTATIVO: prevalece a opinião,
 OU TIPOS       relação de causa e consequência, períodos
 TEXTUAIS       curtos, uso de substantivas e adverbiais.
                EXPOSITIVO OU EXPLICATIVO: linguagem
                objetiva , denotativa. Tem por propósito
                apenas INFORMAR
                INJUNTIVO: uso de verbos no imperativo ou
                com intenções imperativas; predominam
                enunciados que incitam à ação
Descrição objetiva
Qual é o tipo predominante?

O   Jogo   da   amarelinha    -   Capítulo   7   –   Júlio   Cortazar

Toco a suanas suas cavernas, onde um ar pesado vai e vem, com um
 brincando boca com um dedo, toco o contorno da sua boca, vou
desenhando essa e um como se silêncio. Então as minhas mão,
 perfume antigo boca grande estivesse saindo da minha mãos
como se, pela primeirano seu sua boca entreabrisse, e basta-me
 procuram afogar-se       vez, a    cabelo, acariciar lentamente a
fechar os olhos do seu cabelo, enquanto nos Faço nascer, de cada
 profundidade para desfazer tudo e recomeçar. beijamos como se
vez, a boca quecom a boca cheia minha mão escolheu peixes, de
 estivéssemos    desejo, a boca que de flores ou de e desenha
no seu rosto, vivos, boca eleita entre todas,Ecomnos mordemos, a dor
 movimentos uma de fragrância obscura.         se soberana liberdade,
eleita por mim para desenhá-la com minha mão em seu rosto, e que,
 é doce; e se nos afogamos num breve e terrível absorver simultâneo
por fôlego, essaque não procuro compreender, existe uma só saliva e
 de um acaso, instantânea morte é bela. E já coincide exatamente
com só sua boca, frutasorri debaixo daquela que tremular contra mim,
 um a sabor de que madura, e eu sinto você minha mão desenha
em você. Você meuma de perto me olha, cada vez mais de perto, e
 como               olha,           lua           na            água.
então brincamos de ciclope, olhamo-nos cada vez mais de perto e
nossos olhos se tornam maiores, se aproximam uns dos outros,
sobrepõe-se, e os ciclopes se olham, respirando confundidos, as
bocas encontram-se e lutam debilmente, mordendo-se com os lábios,
apoiando ligeiramente a língua nos dentes,
A Modalidade narrativa
Qual é o tipo predominante?


        Então ouviu Zana um grito de terror, que se extinguiu em
um gemido de angústia. Fora de si correu à alcova da
senhora, onde a esperava um quadro horrível. No meio do
aposento,      o   Ribeiro,   pálido e   medonho     como     um
espectro, agarrando a mulher pelo pescoço, estrangulava-a com
as longas tranças de cabelos.
        Um grito espantoso retumbou, que estremeceu o assassino
e o lançou espavorido fora do aposento. Antes de sumir-
se, porém, viu assomar no quadro da janela o vulto pavoroso de
Jão, que de um arremesso atirou-se a ele para despedaçá-lo.
Nesse instante trespassou a alma do Bugre uma voz exausta, que
se desprendia a custo do arquejante soluço:
-Jão!... (Til – José de Alencar)
Soneto de fidelidade

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

(Vinícius de Moraes.)
CIDADEZINHA QUALQUER

casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar.
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.

Devagar... as janelas olham.

Eta vida besta, meu Deus.

(Carlos Drummond de Andrade)
Poema da necessidade

É preciso casar João,
é preciso suportar, Antônio,
é preciso odiar Melquíades
é preciso substituir nós todos.
É preciso salvar o país,
é preciso crer em Deus,
é preciso pagar as dívidas,
é preciso comprar um rádio,
é preciso esquecer fulana.
É preciso estudar volapuque,
é preciso estar sempre bêbado,
é preciso ler Baudelaire,
é preciso colher as flores
de que rezam velhos autores.
É preciso viver com os homens
é preciso não assassiná-los,
é preciso ter mãos pálidas
e anunciar O FIM DO MUNDO.

(Carlos Drummond de Andrade)
Analisando o vestibular Unicamp - 2013

Imagine-se como um estudante de ensino médio de uma
escola que organizará um painel sobre características
psicológicas e suas implicações no plano individual e na vida em
sociedade. Nesse painel, destinado à comunidade escolar,
cada texto reproduzido será antecedido por um resumo. Você
ficou responsável por elaborar o resumo que apresentará a
matéria transcrita abaixo, extraída de uma revista de divulgação
científica. Nesse resumo você deverá:

* apresentar o ponto de vista expresso no texto, a respeito
da importância do pessimismo em oposição ao otimismo,
relacionando esse ponto de vista aos argumentos centrais que o
sustentam.

Atenção: uma vez que a matéria será reproduzida integralmente,
seu texto deve ser construído sem copiar enunciados da matéria.
PESSIMISMO

 Na prática: é como se, ao repetir para si mesmo que você vai psicólogo
 Para começar, precisamos de pessimistas por perto. Como diz o conseguir
 americano Martin Seligman: “Os visionários, os planejadores, os
uma promoção no trabalho, por exemplo, isso só servisse para lembrar o
quanto você está todos eles precisam sonhar com pesquisadores é que o
 desenvolvedores, distante disso. A conclusão dos coisas que ainda não
melhor caminho éfronteiras. Mas, se todas as pessoas forem e aí sim tomar
 existem, explorar entender as razões do seu pessimismo otimistas, será
providências. E que oQualquerenterrar os pensamentos negativos sob dura
 um desastre”, afirma. pior é empresa precisa de figuras que joguem a uma
camada de sobre os artificial. O tesoureiros, vice-presidentes financeiros,
 realidade
              otimismo otimistas: filósofo britânico Roger Scruton vai além
 engenheiros de segurança... Esse realismo é coisa pequena se comparado
disso. Para ele, há algo pior do que o otimismo puro e simples:
 com o pessimismo do filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860).
oPara ele, o inescrupuloso”. causa de utopias* sofrimento existencial. Somos
   “otimismo otimismo é a Aquelas todo o que levam populações inteiras
amovidos falácias** e resistirsentimento que nosexemplo disso foi a ascensão
   aceitar pela vontade – um à razão. O maior leva a agir, assumir riscos e
do nazismo objetivos. Mas terrível, mas essencialmente otimista, tanto que
 conquistar – um regime essa vontade é apenas uma parte de um ciclo
deu origem à Segunda Guerra com a certeza inabalável da frustração – e aa
 inescapável de desilusões: dela vamos ao sucesso, então à vitória. E qual
resposta devontade. para esse é o remédio, então? Se livrar das vontades e
 uma nova Scruton Mas qual otimismo inescrupuloso? O pessimismo, que,
segundo ele, cria leis preparadassem produzir mais nada? O melhor jeito de
 passar o resto da vida na cama para os piores cenários. Claro que não. A
evitar o pior, enfim,não foi produzida para ser levada ao pé da letra. Mas essa
 filosofia do alemão é antever o pior.
visão seca joga luz no outro lado da moeda do pessimismo: o excesso de
otimismo – propagandeado nas últimas décadas por toneladas de livros de
autoajuda. O segredo por trás do otimismo exacerbado, do pensamento
positivo desvairado, não tem nada de glorioso: ele é uma fonte de
ansiedade. É o que concluíram os psicólogos John Lee e Joane Wood, da
Universidade de Waterloo, no Canadá. Um estudo deles mostrou que
pacientes com autoestima baixa tendem a piorar ainda mais quando são
obrigados a pensar positivamente.
Analisando o vestibular Unicamp - 2013


Imagine que, ao ler a matéria “Cães vão tomar uma ‘gelada’ com
cerveja pet”, você se sente incomodado por não haver nela nenhuma
alusão aos possíveis efeitos que esse tipo de produto pode ter sobre o
consumo de álcool, especialmente por adolescentes. Como leitor
assíduo, você vem acompanhando o debate sobre o álcool na
adolescência e decide escrever uma carta para a seção Leitor do
jornal, criticando a matéria por não mencionar o problema do aumento
do consumo de álcool. Nessa carta, dirigida aos redatores do jornal,
você deverá:

* fazer menção à matéria publicada, de modo que mesmo quem não a
tenha lido entenda a importância da crítica que você faz;
* fundamentar a sua crítica com dados apresentados na matéria
“Vergonha Nacional”, reproduzidos adiante.

Atenção: ao assinar a carta, use apenas as iniciais do remetente.
Aulas 01 e_02_extensivo_2013
Aulas 01 e_02_extensivo_2013

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Aulas 01 e_02_extensivo_2013

  • 1. Temas concretos e filosóficos
  • 2.
  • 3. O valor da diferença O desafio de se conviver com a diferença na sociedade é complicado, mas necessário. Diante da grande pluralidade cultural e étnica que se choca com freqüência no mundo globalizado é preciso, além de tolerância, respeito incondicional aos direitos humanos. Diariamente, nos deparamos com pessoas das mais variadas culturas, opiniões e classes sociais. Muitas vezes, são nossos vizinhos, colegas e amigos. Essa convivência enriquece nossas vidas, pois aprendemos a respeitar o nosso próximo, nos tornando pessoas mais fraternas. Porém nem sempre essa relação acontece facilmente fatos divulgados pela mídia nos mostram que, para alguns ainda, a simples diferença fenotípica gera discriminação e violência, como no caso do brasileiro que foi confundido com um terrorista em Londres. Ele foi brutamente exterminado pela policia inglesa por ter feições diferentes da maioria dos britânicos. Para o bom funcionamento das sociedades, a diferença precisa ser respeitada. Nas relações econômicas internacionais, se lida com diferentes culturas ao menos tempo. Não há espaço para discriminação para quem quer ser competitivo no mercado.
  • 4. A Necessidade das Diferenças De acordo com a Teoria da Educação das Espécies, o que possibilita a formação do mundo como conhecemos hoje foi a sobrevivência dos mais aptos ao ambiente. A seleção natural se baseia na escolha das características mais úteis. Estas somente se originam a partir das diferenças determinadas por mutações em códigos genéticos com o passar do tempo. Se no âmbito Biológico as variações são imprescindíveis à vida, no sociológico não é diferente. Uma vez todos iguais, seriamos atingidos pelos mesmos problemas sem perspectiva de resolução, já que todas as idéias seriam semelhantes. A maioria das pessoas está inserida em um contexto social. Contudo grandes inovações se fazem a partir do reconhecimento da individualidade de seus integrantes. Assim é de nossa responsabilidade respeitar nossos semelhantes independentes do sexo, raça, idade, religião, visto que dependemos mutuamente. Obviamente nem todas as diferenças são benéficas. Por exemplo, a diferença entre classes sociais não poderia assumir tal demissão. Para somá-la, necessitamos de uma melhor distribuição de renda aliada a oportunidades de trabalho, educação e saúde para todos. Devemos nos conscientizar que somos todos iguais em espécie mas conviver com as diferenças (por mais difícil que pareça), pois elas nos enriquecem como pessoas. Nossos esforços devem ser voltados contra discriminações anacrônicas e vis, como o racismo ou perseguições religiosas. Estas não nos levam a lugar algum, apenas nos desqualificam como seres humanos.
  • 5.
  • 6. fronteira substantivo feminino 1 parte extrema de uma área, região etc., a parte limítrofe de um espaço em relação a outro. Ex.: Havia patrulhas em toda a f. 2 o marco, a raia, a linha divisória entre duas áreas, regiões, estados, países etc. Ex.: O rio servia de f. entre as duas fazendas. 3 Derivação: por extensão de sentido. o fim, o termo, o limite, especialmente do espaço. Ex.: Para a ciência, o céu não tem f. 4 Derivação: sentido figurado. o limite, o fim de algo de cunho abstrato. Ex.: Havia chegado à f. da decência. Fonte: Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Adaptado. As fronteiras geográficas são passíveis de contínua mobilidade, dependendo dos movimentos sociais e políticos de um ou mais grupos de pessoas. Além do significado geográfico, físico, o termo “fronteira” é utilizado também em sentido figurado,especialmente, quando se refere a diferentes campos do conhecimento. Assim, existem fronteiras psicológicas,fronteiras do pensamento, da ciência, da linguagem etc. Com base nas idéias sugeridas acima, escolha uma ou até duas delas, como tema, e redija uma dissertação em prosa, utilizando informações e argumentos que dêem consistência a seu ponto de vista.
  • 7. As fronteiras da vida Quando pensamos na palavra "fronteira", é quase inevitável relacioná-la ao limite geográfico de uma região, porém, se analisarmos este termo com mais cautela, veremos que ele possui um significado muito mais amplo do que apenas o de "divisa". Por exemplo, dias atrás, à meia-noite, atravessamos a fronteira entre 2008 e 2009. Atravessar uma fronteira não é apenas ultrapassar o limite de um território, é alcançar objetivos, quebrar paradigmas, vencer etapas, ou até mesmo passar dos limites.
  • 8. Em 2008 o Brasil e o Supremo Tribunal Federal, STF, romperam importantes barreiras. Entre elas, podemos destacar duas: a liberação de pesquisas com células tronco e a demarcação contínua do território Raposa Serra do Sol em benefício dos indígenas. Foi atravessada a fronteira de um dogma da igreja católica, a favor da ciência; e a do interesse de uma minoria de fazendeiros, beneficiando representantes de um povo, que aqui estava, antes da chegada dos portugueses em 1500.
  • 9. Atravessar uma fronteira raramente é uma tarefa fácil. O vestibular, por exemplo, é algo que exige muita dedicação, estudo e horas de sono reduzidas. Vencer uma etapa como essa, atravessar a divisa entre a adolescência e a vida adulta, estudando nas melhores universidades do país;é algo que poucos poderão, um dia, contar para seus netos.
  • 10. Existem também as fronteiras cotidianas a serem atravessadas. Levantar cedo, trabalhar muito, dormir pouco, pagar contas, cuidar dos filhos. Cada um de nós tem inúmeros exemplos. Infelizmente até as fronteiras do inimaginável o ser humano acaba ultrapassando. Recentemente, um policial do Rio de Janeiro alvejou com tiros o carro de uma inocente família, matou uma criança de três anos e acabou sendo absolvido. Sempre tem alguém que acaba passando dos limites.
  • 11. Se o mundo em que vivemos está repleto de fronteiras territoriais, as nossas vidas também tem as suas próprias. Cabe a cada um, vencer as suas próprias dificuldades, alcançar suas metas, quebrar paradigmas, sempre tomando muito cuidado para não passar dos limites. O importante é escolher o caminho do bem, para que ao atravessarmos a última fronteira da vida, pela qual todos passam, tenhamos deixado algo de bom para o futuro.
  • 12.
  • 13. A REDAÇÃO NO VESTIBULAR: VERDADES.
  • 14. Porque você precisa fazer redação: • Treinar é fundamental • Ela representa grande parte da nota da prova • Escrever ajuda também nas questões discursivas • Há dois tipos de alunos: • Os que passam e os que NÃO fazem redação. • Santo Expedito anda ocupado. • A Soninha é legal!
  • 16. A redação nos principais vestibulares: Unicamp: •1ª fase – eliminatória e classificatória Como funciona a grade: Grade específica Grade Holística Gênero: 0 ou 1,5 Tema+coesão+coerência+ modalidade+tipo texto = 7,5 Propósito: 0 ou 1,5 Interlocução: 0 ou 1,5
  • 17. ENEM: • Fase única – classificatória Como funciona a grade: Grade geral: 1) Domínio da norma padrão da língua portuguesa (0 – 200) 2) Compreensão da proposta de redação (0 – 200) 3) Seleção e organização das informações (0 – 200) 4) Demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação do texto (0 – 200) 5) Elaboração de uma proposta de solução para os problemas abordados, respeitando os valores e considerando as diversidades socioculturais (0 – 200)
  • 18. UNESP: • 2ª Fase – classificatória Como funciona a grade: Grade geral: 1) Modalidade (0 – 7) 2) Tema e tipo de texto (0 – 7) 3) Coesão e coerência (0 – 7) 4) Estrutura (0 – 7)
  • 19. FUVEST: • 2ª Fase – classificatória Como funciona a grade: Grade geral: 1) Normal padrão (0 – 10) 2) Compreensão da proposta (0 – 10) 3) Coesão e coerência (0 – 10) 4) Estrutura e clareza (0 – 10) 5) Tema (0 – 10)
  • 20. Modalidades discursivas Aulas 1 e 2 - extensivo Acesse em: www.profasoninha.weebly.com
  • 21. Tipo Textual A expressão tipo textual é usada para designar uma espécie de sequência teoricamente definida pela natureza linguística de sua composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas). Douglas Biber (1988), Jean Paul Bronckart (1999)
  • 22. TIPOS TEXTUAIS NARRATIVO: usos de verbos no pretérito perfeito e imperfeito, presente. Orações adverbiais e advérbios de tempo lugar (CONTA UM FATO) DESCRITIVO: verbos estáticos- presente, adjetivação abundante, orações adjetivas SEQUÊNCIAS ARGUMENTATIVO: prevalece a opinião, OU TIPOS relação de causa e consequência, períodos TEXTUAIS curtos, uso de substantivas e adverbiais. EXPOSITIVO OU EXPLICATIVO: linguagem objetiva , denotativa. Tem por propósito apenas INFORMAR INJUNTIVO: uso de verbos no imperativo ou com intenções imperativas; predominam enunciados que incitam à ação
  • 24. Qual é o tipo predominante? O Jogo da amarelinha - Capítulo 7 – Júlio Cortazar Toco a suanas suas cavernas, onde um ar pesado vai e vem, com um brincando boca com um dedo, toco o contorno da sua boca, vou desenhando essa e um como se silêncio. Então as minhas mão, perfume antigo boca grande estivesse saindo da minha mãos como se, pela primeirano seu sua boca entreabrisse, e basta-me procuram afogar-se vez, a cabelo, acariciar lentamente a fechar os olhos do seu cabelo, enquanto nos Faço nascer, de cada profundidade para desfazer tudo e recomeçar. beijamos como se vez, a boca quecom a boca cheia minha mão escolheu peixes, de estivéssemos desejo, a boca que de flores ou de e desenha no seu rosto, vivos, boca eleita entre todas,Ecomnos mordemos, a dor movimentos uma de fragrância obscura. se soberana liberdade, eleita por mim para desenhá-la com minha mão em seu rosto, e que, é doce; e se nos afogamos num breve e terrível absorver simultâneo por fôlego, essaque não procuro compreender, existe uma só saliva e de um acaso, instantânea morte é bela. E já coincide exatamente com só sua boca, frutasorri debaixo daquela que tremular contra mim, um a sabor de que madura, e eu sinto você minha mão desenha em você. Você meuma de perto me olha, cada vez mais de perto, e como olha, lua na água. então brincamos de ciclope, olhamo-nos cada vez mais de perto e nossos olhos se tornam maiores, se aproximam uns dos outros, sobrepõe-se, e os ciclopes se olham, respirando confundidos, as bocas encontram-se e lutam debilmente, mordendo-se com os lábios, apoiando ligeiramente a língua nos dentes,
  • 26. Qual é o tipo predominante? Então ouviu Zana um grito de terror, que se extinguiu em um gemido de angústia. Fora de si correu à alcova da senhora, onde a esperava um quadro horrível. No meio do aposento, o Ribeiro, pálido e medonho como um espectro, agarrando a mulher pelo pescoço, estrangulava-a com as longas tranças de cabelos. Um grito espantoso retumbou, que estremeceu o assassino e o lançou espavorido fora do aposento. Antes de sumir- se, porém, viu assomar no quadro da janela o vulto pavoroso de Jão, que de um arremesso atirou-se a ele para despedaçá-lo. Nesse instante trespassou a alma do Bugre uma voz exausta, que se desprendia a custo do arquejante soluço: -Jão!... (Til – José de Alencar)
  • 27. Soneto de fidelidade De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento E assim quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. (Vinícius de Moraes.)
  • 28. CIDADEZINHA QUALQUER casas entre bananeiras mulheres entre laranjeiras pomar amor cantar. Um homem vai devagar. Um cachorro vai devagar. Um burro vai devagar. Devagar... as janelas olham. Eta vida besta, meu Deus. (Carlos Drummond de Andrade)
  • 29. Poema da necessidade É preciso casar João, é preciso suportar, Antônio, é preciso odiar Melquíades é preciso substituir nós todos. É preciso salvar o país, é preciso crer em Deus, é preciso pagar as dívidas, é preciso comprar um rádio, é preciso esquecer fulana. É preciso estudar volapuque, é preciso estar sempre bêbado, é preciso ler Baudelaire, é preciso colher as flores de que rezam velhos autores. É preciso viver com os homens é preciso não assassiná-los, é preciso ter mãos pálidas e anunciar O FIM DO MUNDO. (Carlos Drummond de Andrade)
  • 30. Analisando o vestibular Unicamp - 2013 Imagine-se como um estudante de ensino médio de uma escola que organizará um painel sobre características psicológicas e suas implicações no plano individual e na vida em sociedade. Nesse painel, destinado à comunidade escolar, cada texto reproduzido será antecedido por um resumo. Você ficou responsável por elaborar o resumo que apresentará a matéria transcrita abaixo, extraída de uma revista de divulgação científica. Nesse resumo você deverá: * apresentar o ponto de vista expresso no texto, a respeito da importância do pessimismo em oposição ao otimismo, relacionando esse ponto de vista aos argumentos centrais que o sustentam. Atenção: uma vez que a matéria será reproduzida integralmente, seu texto deve ser construído sem copiar enunciados da matéria.
  • 31. PESSIMISMO Na prática: é como se, ao repetir para si mesmo que você vai psicólogo Para começar, precisamos de pessimistas por perto. Como diz o conseguir americano Martin Seligman: “Os visionários, os planejadores, os uma promoção no trabalho, por exemplo, isso só servisse para lembrar o quanto você está todos eles precisam sonhar com pesquisadores é que o desenvolvedores, distante disso. A conclusão dos coisas que ainda não melhor caminho éfronteiras. Mas, se todas as pessoas forem e aí sim tomar existem, explorar entender as razões do seu pessimismo otimistas, será providências. E que oQualquerenterrar os pensamentos negativos sob dura um desastre”, afirma. pior é empresa precisa de figuras que joguem a uma camada de sobre os artificial. O tesoureiros, vice-presidentes financeiros, realidade otimismo otimistas: filósofo britânico Roger Scruton vai além engenheiros de segurança... Esse realismo é coisa pequena se comparado disso. Para ele, há algo pior do que o otimismo puro e simples: com o pessimismo do filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860). oPara ele, o inescrupuloso”. causa de utopias* sofrimento existencial. Somos “otimismo otimismo é a Aquelas todo o que levam populações inteiras amovidos falácias** e resistirsentimento que nosexemplo disso foi a ascensão aceitar pela vontade – um à razão. O maior leva a agir, assumir riscos e do nazismo objetivos. Mas terrível, mas essencialmente otimista, tanto que conquistar – um regime essa vontade é apenas uma parte de um ciclo deu origem à Segunda Guerra com a certeza inabalável da frustração – e aa inescapável de desilusões: dela vamos ao sucesso, então à vitória. E qual resposta devontade. para esse é o remédio, então? Se livrar das vontades e uma nova Scruton Mas qual otimismo inescrupuloso? O pessimismo, que, segundo ele, cria leis preparadassem produzir mais nada? O melhor jeito de passar o resto da vida na cama para os piores cenários. Claro que não. A evitar o pior, enfim,não foi produzida para ser levada ao pé da letra. Mas essa filosofia do alemão é antever o pior. visão seca joga luz no outro lado da moeda do pessimismo: o excesso de otimismo – propagandeado nas últimas décadas por toneladas de livros de autoajuda. O segredo por trás do otimismo exacerbado, do pensamento positivo desvairado, não tem nada de glorioso: ele é uma fonte de ansiedade. É o que concluíram os psicólogos John Lee e Joane Wood, da Universidade de Waterloo, no Canadá. Um estudo deles mostrou que pacientes com autoestima baixa tendem a piorar ainda mais quando são obrigados a pensar positivamente.
  • 32. Analisando o vestibular Unicamp - 2013 Imagine que, ao ler a matéria “Cães vão tomar uma ‘gelada’ com cerveja pet”, você se sente incomodado por não haver nela nenhuma alusão aos possíveis efeitos que esse tipo de produto pode ter sobre o consumo de álcool, especialmente por adolescentes. Como leitor assíduo, você vem acompanhando o debate sobre o álcool na adolescência e decide escrever uma carta para a seção Leitor do jornal, criticando a matéria por não mencionar o problema do aumento do consumo de álcool. Nessa carta, dirigida aos redatores do jornal, você deverá: * fazer menção à matéria publicada, de modo que mesmo quem não a tenha lido entenda a importância da crítica que você faz; * fundamentar a sua crítica com dados apresentados na matéria “Vergonha Nacional”, reproduzidos adiante. Atenção: ao assinar a carta, use apenas as iniciais do remetente.