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Factores Abióticos
Factores Abióticos   ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Factores Abióticos  –   componentes do meio ambiente  e que fazem parte dos ecossistemas Influenciam a distribuição e a quantidade de seres vivos. É possível ver no mesmo meio natural um urso polar e um camelo?  Porquê? Devido às condições do meio.
Qual seria o factor abiótico principal que impediria a sobrevivência do Urso Polar no Deserto?  Temperatura
Cada  factor abiótico   pode  favorecer  ou  dificultar  o desenvolvimento de um organismo, de uma população ou de uma comunidade.  Factores Abióticos ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Quando os valores (altos ou baixos) de um determinado factor impedem o desenvolvimento de uma espécie, este passa a ser o  factor limitante .
Temperatura
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Influência
Temperatura Induz diversos comportamentos Condiciona a distribuição dos seres vivos Conduz ao desenvolvimento de adaptações morfológicas
Temperatura e actividade dos seres vivos ,[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
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[object Object],[object Object],[object Object]
Temperatura e actividade dos seres vivos ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],euritérmica estenotérmica Temperatura
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],euritérmica estenotérmica Temperatura
Espécies euritérmicas Resistem a grandes variações de temperatura (Exemplo: espécie A) Espécies estenotérmicas Possuem intervalos de tolerância reduzidos (exemplos: espécie B)
Qual a influência da temperatura nos animais? ,[object Object],[object Object],Poiquilotérmicos
Animais com capacidade para regular a temperatura interna, independentemente da temperatura ambiente.  Ex:  Aves e mamíferos . Homeotérmicos :
Temperatura e as características morfológicas dos seres vivos
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Animais
Adaptações Morfológicas Exemplos: Pinguim e Urso Polar -  Camada de gordura - Camada de pêlo ou penas densa - Pinguim mantém-se em grupo e trocam de posição para manterem o calor
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Camelo  - Armazena grandes quantidades de gordura de onde vai retirando a água. - Perde pouca água pelo corpo – urina muito concentrada - Possui cascos almofadados para evitar a transferência de calor - Pêlo curto e amarelado que reflecte a luz solar
Répteis - Pele impermeável para proteger contra a desidratação
O  feneco,  conhecido por raposa do deserto, vive no deserto onde a temperatura é muito elevada. Esta raposa tem pequenas dimensões mas as suas orelhas são enormes relativamente ao corpo! Através delas, a raposa do deserto liberta calor para o meio. Sobrevive muito tempo sem beber água, obtendo-a a partir dos alimentos, e durante o dia permanece no interior das tocas de areia. É um animal nocturno que vive em grupos de 10 a 15 indivíduos, com um macho dominante. O tamanho das orelhas é uma adaptação deste animal ao calor do deserto.
Estratégias Comportamentais - Animais Hibernação Quando a  temperatura ambiente baixa  para determinados valores, alguns animais  hibernam . Em que consiste?  …
Durante o Verão e Outono, o animal alimenta-se muito, acumula gordura e, depois, quando a temperatura ambiental baixa, o  animal protege-se numa toca e reduz ao mínimo a sua actividade metabólica, ritmo cardíaco e respiração . Ex:  Esquilo /rato arganaz/ Ursos
Estivação Devido a altas temperaturas, alguns animais reduzem a sua actividade ao mínimo. Ex: Caracóis
[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object]
[object Object]
Adaptações morfológicas Alterações de aspecto / comportamento Animais Temperaturas baixas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Migração : As aves, como por exemplo os flamingos, deslocam-se para regiões mais quentes, para fugir ao Inverno. Hibernação . Alguns animais, como as marmotas, reduzem ao mínimo a sua actividade vital para suportar o Inverno. Temperaturas altas ,[object Object],[object Object],[object Object],Estivação : Alguns animais, como por exemplo os caracóis, reduzem a sua actividade no período quente e seco do Verão
Plantas As diferentes temperaturas provocam adaptações. As plantas adaptam a sua própria morfologia às elevadas ou às baixas temperaturas. Existem : Plantas anuais Plantas bienais Plantas vivazes ou perenes
Ao longo do ano, certas plantas sofrem alterações no seu aspecto, o que lhes permite enfrentar melhor a estação mais desfavorável. Estação favorável Estação desfavorável
Exemplifica alterações, no aspecto, que algumas plantas apresentam durante a estação desfavorável. Enquanto algumas árvores perdem as folhas, algumas plantas ficam reduzidas à raiz ou caule e outras sobrevivem sob a forma de sementes. Dá um exemplo de uma árvore que perca as folhas durante a época desfavorável. Carvalho,  freixo
Estratégias Comportamentais - Plantas Dormência das Plantas Muitas plantas, no Inverno, não resistem ao frio. A parte aérea desaparece e ficam reduzidos a órgãos subterrâneos (rizomas, tubérculos ou bolbos) ou a sementes, mantendo-se assim até que a temperatura aumente.
Plantas anuais  – não suportam o frio deixando as sementes para germinar no ano seguinte. Ex: feijoeiro
Sementes  Sementes  Bolbos  Tuberculos
Plantas bienais  – perdem a sua parte aérea mas mantêm a parte subterrânea Ex: lírio
Plantas vivazes ou perenes  – mantêm a sua estrutura todo o ano, apesar de algumas serem de folha caduca
Plantas de folha persistente As árvores e arbustos apresentam forma cónica para que a neve possa escorregar. Árvores com copa em  , folhas pequenas cobertas por cutícula
Plantas de folha caduca As folhas caem na estação fria, ficando num estado latente (repouso) durante o Inverno e começam a desabrochar quando aumenta a temperatura. Árvores que deixam cair as folhas e ficam em estado latente
Cactos As folhas são reduzidas a espinhos para evitar a evaporação. Possuem células que acumulam água, funcionando como um reservatório.
Adaptações morfológicas Alterações de aspecto / comportamento Plantas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Luz
A  luz  e a  temperatura  variam conjuntamente, uma vez que ambos os factores são resultantes da radiação solar nos ecossistemas naturais. A luz pode afectar os ciclos de vida e comportamento dos seres vivos Fotoperíodo Número de horas de luz durante um dia
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
A Luz e o Comportamento dos Seres Vivos ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],De que forma é que o comportamento ou as características dos animais podem depender da acção da luz?...
Influência da luz na actividade dos animais Observam-se, durante dois dias, as variações na intensidade da actividade diária de dois animais que vivem na Serra da Malcata – rato do campo (A) e águia real (B). De seguida, traçou-se o gráfico que traduz as observações feitas.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Próximo das 12 horas de cada dia Durante o período nocturno A águia real é um animal diurno e o rato do campo é um animal nocturno
-  Lucífilos -  Atraídos pela luz –  fototáxia positiva Ex: Borboleta  -  Lucífugos-  Não suportam a luminosidade –  fototáxia negativa Ex: Bichos da conta ,  minhoca Há ainda:
A luz tem igualmente uma grande influência na distribuição dos seres aquáticos. A luz influencia a distribuição em profundidade dos seres marinhos
[object Object]
Animais Um grupo de cientistas pretendia investigar se o número de horas de luz diárias a que um grupo de lebres estaria sujeito seria ou não determinante para a alteração da cor da sua pelagem, já que na Natureza, durante o Inverno, estes animais apresentam uma pelagem branca e durante o Verão castanha. Para tal, capturaram algumas lebres durante o Inverno, em Dezembro (fig.A), e outras durante o Verão seguinte, em Junho (fig.B).
A B Lebres capturadas durante o Inverno, em Dezembro Lebres capturadas durante o Verão, em Junho
[object Object]
[object Object]
1. Com base na observação e análise da experiência descrita indica: 1.1. qual a duração do período de iluminação diária a que os animais do grupo I e II foram sujeitos, respectivamente. Os  animais do grupo I foram sujeitos a 6 horas de luz diária e os do grupo II a 18 horas de luz diárias.
1.2. qual a duração do período de iluminação diária a que os animais do grupo III e IV foram sujeitos, respectivamente. Os  animais do grupo III foram sujeitos a 6 horas de luz diária e os do grupo IV a 18 horas de luz diárias.
2. Explica o que aconteceu aos animais do grupo II. Nos animais do grupo II, a cor da pelagem mudou de branca para castanha, adquirindo as lebres a cor que apresentam na Natureza quando se encontram sujeitas a este período de iluminação. 3. Explica o que aconteceu aos animais do grupo III. Nos animais do grupo III, a cor da pelagem mudou de castanha para branca, adquirindo as lebres a cor que apresentam na Natureza quando se encontram sujeitas a este período de iluminação.
4. Refere o que concluis da análise dos resultados da experiência descrita Pode concluir-se que a duração do período de iluminação diária a que as lebres se encontram sujeitas, tem influência em algumas das suas características morfológicas, como a cor da pelagem.
Lebre do Árctico ( no Verão tem uma pelagem castanha e no Inverno tem uma pelagem branca para se poder esconder entre a neve).  
Sabias que no caso da raposa do Árctico ela muda de cor consoante as estações do ano? No Inverno a sua pelagem é branca e quando não há neve fica castanha, para se confundir com o ambiente.
Reprodução Existem animais que se reproduzem na Primavera (aumento do fotoperíodo) e outros no Outono (diminuição do fotoperíodo) ,[object Object],[object Object],[object Object]
Migrações As andorinhas (Apus apus) migram da Europa para África, no fim do Verão, e de África para a Europa no fim do Inverno.  Este comportamento é desencadeado pela diminuição do fotoperíodo, e permite evitar condições desfavoráveis
Luz ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Distribuição Alguns animais vivem em locais de boa luminosidade, outros preferem locais de fraca luminosidade Reprodução A época de reprodução de certos animais é condicionada pelo fotoperíodo Migrações O fotoperíodo é um dos factores que condiciona a deslocação de inúmeras espécies de aves Mudança de plumagem O fotoperíodo influencia a mudança de cor do pêlo de vários animais
[object Object],[object Object],Plantas
A captação da luz determina no ecossistema uma distribuição das plantas por estratos, pois não têm a mesma necessidade de luz. Espécies que necessitam de grande exposição de luz, como a maioria das árvores, tendem a situar-se nos estratos superiores das florestas ou em terrenos abertos.
Quando a luz disponível no meio ambiente não é suficiente, as plantas tendem a ficar amareladas e apesar dos seus órgãos aéreos ser muito acentuado estes são pouco robustos. Pelo contrário, quando as plantas se encontram expostas naturalmente à luz, os seus órgãos aéreos crescem menos, mas de uma forma mais robusta e mantêm a cor verde.
Em ambientes de fraca intensidade luminosa o crescimento dos órgãos aéreos de muitas plantas é mais evidente, ficando contudo amareladas e aspecto frágil. Estioladas Aumentando luminosa o crescimento é menor, mas as plantas ficam verdes e robustas.
Plantas heliófilas  (plantas de sol) – encontram-se em locais bem iluminados. Ex. Girassol As plantas terrestres não necessitam de igual quantidade de luz para se desenvolverem
As espécies que necessitam de pouca luz, como os fetos e os musgos, encontram-se nos estratos inferiores ou nas fendas das rochas. Plantas  Umbrófilas   (plantas de sombra) – encontram-se em locais sombrios. Ex: avencas e fetos
Adaptações das plantas à luz Desenvolvimento de folhas largas para aumentar a superfície de absorção de luz. Algumas plantas efectuam movimentos de orientação em direcção à luz Fototropismo Positivo –  movimento em direcção à luz Negativo –  movimento em direcção contrária à fonte de luz
Positivo –  movimento em direcção à luz Negativo –  movimento em direcção contrária à fonte de luz
As variações de intensidade luminosa constituem um factor que tem influência na floração das plantas Flores da corriola abrem durante o dia e fecham à noite.
Plantas que florescem quando o período de luz é menor que o período nocturno. Plantas de dia curto Plantas que florescem quando o fotoperíodo é curto (inferior a 8 horas).
Plantas de dia curto
Plantas de dia longo Plantas que florescem quando o período de luz é maior que o período nocturno. Plantas que florescem quando o fotoperíodo é longo (superior a 12 horas). Cevada Papoila
Plantas de dia longo
Plantas indiferentes Plantas que florescem independentemente do fotoperíodo ser longo ou curto.
[object Object],[object Object],[object Object]
Luz ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Germinação das sementes A quantidade de luz necessária à germinação das sementes varia de espécie para espécie Movimentos Plantas como o girassol movimentam-se ao longo do dia, na direcção do Sol. Quando a quantidade de luz é escassa, algumas plantas inclinam-se na direcção da luz -  fototropismo ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Humidade
O que se compreende como humidade? É a quantidade de água que existe na atmosfera ou no solo.  Floresta tropical  – elevados índices de precipitação, distribuídas de um modo regular ao longo dos anos.  Grande diversidade e quantidade de seres vivos
Deserto  – baixos valores de precipitação.  Escassez de seres vivos , contudo, muito bem adaptados às condições ambientais.
Influência da água nas adaptações morfológicas dos seres vivos Características da folha  Humidade do meio Folha de nenúfar   finas e longas  elevada – Meio aquático
Características da folha  Humidade do meio Folha do cacto  reduzidas a espinhos  muito baixa – Meio seco ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Adaptações das plantas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Forma das folhas As folhas são reduzidas a espinhos, como forma de reduzir as perdas de água por transpiração Revestimento Como forma de reduzir a perda de água por transpiração, encontram-se cobertas por película impermeável Caule Como forma de armazenar água, os caules são carnudos
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Animais
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Adaptações dos animais Excreções Produção de urina muito concentrada, por vezes, quase sólida Revestimento O revestimento impermeável do corpo impede a saída de água ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
 Hidrófilos  –  vivem em habitats aquáticos  Ex: Peixes e nenúfar  Higrófilos  –  vivem em habitats muito húmidos Ex: rã e arroz
   Mesófilos  –  vivem em habitats com quantidades moderadas de água  Ex: Cão e pinheiro    Xerófilos  –  vivem em habitats secos  Ex: Camelo e cacto
Seres vivos Seres  Hidrófilos Vivem permanentemente na água Seres  Higrófilos Vivem em locais húmidos Seres  Mesófilos Vivem em locais medianamente húmidos Seres  Xerófilos Vivem em locais secos
Salinidade
Salinidade  - quantidade de sal presente na água.    Peixes de água doce – baixa salinidade      Peixes de água salgada – elevada salinidade      Peixes da zona intertidal -  salinidade variável As enguias e o salmão conseguem viver em água doce e salgada, adaptando-se ao meio ambiente.
Solo
Camada mais superficial da crosta constituída por zonas sobrepostas, que apresentam características favoráveis ao desenvolvimento de animais e de outros seres vivos. ,[object Object],[object Object],Forma-se
Composição química, estrutura e coesão, e a permeabilidade influenciam a distribuição dos seres vivos. Quanto mais poroso é o solo, mais fácil se torna a penetração das raízes e a movimentação de diversos seres vivos que nele habitam. Características do solo
O solo é uma mistura de material rochoso alterado, minerais, matéria orgânica, água e ar. O seres vivos subterrâneos (minhocas, toupeiras) remexem o solo, misturando os constituintes e permite arejar o solo.
Factores que fazem variar o solo : - permeabilidade – deixa passar ou não água; - porosidade – possui muitos ou poucos espaços; - sais minerais; - matéria orgânica
As cores da flor das hortênsias dependem do pH (acidez) dos solos: a flor rosa cresce geralmente em solos ácidos com pH entre 5,0 e 5,5 e a flor azul obtém-se com pH acima dos 6,5.

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  • 2.
  • 3. Factores Abióticos – componentes do meio ambiente e que fazem parte dos ecossistemas Influenciam a distribuição e a quantidade de seres vivos. É possível ver no mesmo meio natural um urso polar e um camelo? Porquê? Devido às condições do meio.
  • 4. Qual seria o factor abiótico principal que impediria a sobrevivência do Urso Polar no Deserto? Temperatura
  • 5.
  • 7.
  • 8. Temperatura Induz diversos comportamentos Condiciona a distribuição dos seres vivos Conduz ao desenvolvimento de adaptações morfológicas
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16. Espécies euritérmicas Resistem a grandes variações de temperatura (Exemplo: espécie A) Espécies estenotérmicas Possuem intervalos de tolerância reduzidos (exemplos: espécie B)
  • 17.
  • 18. Animais com capacidade para regular a temperatura interna, independentemente da temperatura ambiente. Ex: Aves e mamíferos . Homeotérmicos :
  • 19. Temperatura e as características morfológicas dos seres vivos
  • 20.
  • 21. Adaptações Morfológicas Exemplos: Pinguim e Urso Polar - Camada de gordura - Camada de pêlo ou penas densa - Pinguim mantém-se em grupo e trocam de posição para manterem o calor
  • 22.
  • 23. Camelo - Armazena grandes quantidades de gordura de onde vai retirando a água. - Perde pouca água pelo corpo – urina muito concentrada - Possui cascos almofadados para evitar a transferência de calor - Pêlo curto e amarelado que reflecte a luz solar
  • 24. Répteis - Pele impermeável para proteger contra a desidratação
  • 25. O feneco, conhecido por raposa do deserto, vive no deserto onde a temperatura é muito elevada. Esta raposa tem pequenas dimensões mas as suas orelhas são enormes relativamente ao corpo! Através delas, a raposa do deserto liberta calor para o meio. Sobrevive muito tempo sem beber água, obtendo-a a partir dos alimentos, e durante o dia permanece no interior das tocas de areia. É um animal nocturno que vive em grupos de 10 a 15 indivíduos, com um macho dominante. O tamanho das orelhas é uma adaptação deste animal ao calor do deserto.
  • 26. Estratégias Comportamentais - Animais Hibernação Quando a temperatura ambiente baixa para determinados valores, alguns animais hibernam . Em que consiste? …
  • 27. Durante o Verão e Outono, o animal alimenta-se muito, acumula gordura e, depois, quando a temperatura ambiental baixa, o animal protege-se numa toca e reduz ao mínimo a sua actividade metabólica, ritmo cardíaco e respiração . Ex: Esquilo /rato arganaz/ Ursos
  • 28. Estivação Devido a altas temperaturas, alguns animais reduzem a sua actividade ao mínimo. Ex: Caracóis
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. Plantas As diferentes temperaturas provocam adaptações. As plantas adaptam a sua própria morfologia às elevadas ou às baixas temperaturas. Existem : Plantas anuais Plantas bienais Plantas vivazes ou perenes
  • 34. Ao longo do ano, certas plantas sofrem alterações no seu aspecto, o que lhes permite enfrentar melhor a estação mais desfavorável. Estação favorável Estação desfavorável
  • 35. Exemplifica alterações, no aspecto, que algumas plantas apresentam durante a estação desfavorável. Enquanto algumas árvores perdem as folhas, algumas plantas ficam reduzidas à raiz ou caule e outras sobrevivem sob a forma de sementes. Dá um exemplo de uma árvore que perca as folhas durante a época desfavorável. Carvalho, freixo
  • 36. Estratégias Comportamentais - Plantas Dormência das Plantas Muitas plantas, no Inverno, não resistem ao frio. A parte aérea desaparece e ficam reduzidos a órgãos subterrâneos (rizomas, tubérculos ou bolbos) ou a sementes, mantendo-se assim até que a temperatura aumente.
  • 37. Plantas anuais – não suportam o frio deixando as sementes para germinar no ano seguinte. Ex: feijoeiro
  • 38. Sementes Sementes Bolbos Tuberculos
  • 39. Plantas bienais – perdem a sua parte aérea mas mantêm a parte subterrânea Ex: lírio
  • 40. Plantas vivazes ou perenes – mantêm a sua estrutura todo o ano, apesar de algumas serem de folha caduca
  • 41. Plantas de folha persistente As árvores e arbustos apresentam forma cónica para que a neve possa escorregar. Árvores com copa em , folhas pequenas cobertas por cutícula
  • 42. Plantas de folha caduca As folhas caem na estação fria, ficando num estado latente (repouso) durante o Inverno e começam a desabrochar quando aumenta a temperatura. Árvores que deixam cair as folhas e ficam em estado latente
  • 43. Cactos As folhas são reduzidas a espinhos para evitar a evaporação. Possuem células que acumulam água, funcionando como um reservatório.
  • 44.
  • 45. Luz
  • 46. A luz e a temperatura variam conjuntamente, uma vez que ambos os factores são resultantes da radiação solar nos ecossistemas naturais. A luz pode afectar os ciclos de vida e comportamento dos seres vivos Fotoperíodo Número de horas de luz durante um dia
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  • 50. Influência da luz na actividade dos animais Observam-se, durante dois dias, as variações na intensidade da actividade diária de dois animais que vivem na Serra da Malcata – rato do campo (A) e águia real (B). De seguida, traçou-se o gráfico que traduz as observações feitas.
  • 51.
  • 52. - Lucífilos - Atraídos pela luz – fototáxia positiva Ex: Borboleta - Lucífugos- Não suportam a luminosidade – fototáxia negativa Ex: Bichos da conta , minhoca Há ainda:
  • 53. A luz tem igualmente uma grande influência na distribuição dos seres aquáticos. A luz influencia a distribuição em profundidade dos seres marinhos
  • 54.
  • 55. Animais Um grupo de cientistas pretendia investigar se o número de horas de luz diárias a que um grupo de lebres estaria sujeito seria ou não determinante para a alteração da cor da sua pelagem, já que na Natureza, durante o Inverno, estes animais apresentam uma pelagem branca e durante o Verão castanha. Para tal, capturaram algumas lebres durante o Inverno, em Dezembro (fig.A), e outras durante o Verão seguinte, em Junho (fig.B).
  • 56. A B Lebres capturadas durante o Inverno, em Dezembro Lebres capturadas durante o Verão, em Junho
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  • 58.
  • 59. 1. Com base na observação e análise da experiência descrita indica: 1.1. qual a duração do período de iluminação diária a que os animais do grupo I e II foram sujeitos, respectivamente. Os animais do grupo I foram sujeitos a 6 horas de luz diária e os do grupo II a 18 horas de luz diárias.
  • 60. 1.2. qual a duração do período de iluminação diária a que os animais do grupo III e IV foram sujeitos, respectivamente. Os animais do grupo III foram sujeitos a 6 horas de luz diária e os do grupo IV a 18 horas de luz diárias.
  • 61. 2. Explica o que aconteceu aos animais do grupo II. Nos animais do grupo II, a cor da pelagem mudou de branca para castanha, adquirindo as lebres a cor que apresentam na Natureza quando se encontram sujeitas a este período de iluminação. 3. Explica o que aconteceu aos animais do grupo III. Nos animais do grupo III, a cor da pelagem mudou de castanha para branca, adquirindo as lebres a cor que apresentam na Natureza quando se encontram sujeitas a este período de iluminação.
  • 62. 4. Refere o que concluis da análise dos resultados da experiência descrita Pode concluir-se que a duração do período de iluminação diária a que as lebres se encontram sujeitas, tem influência em algumas das suas características morfológicas, como a cor da pelagem.
  • 63. Lebre do Árctico ( no Verão tem uma pelagem castanha e no Inverno tem uma pelagem branca para se poder esconder entre a neve).  
  • 64. Sabias que no caso da raposa do Árctico ela muda de cor consoante as estações do ano? No Inverno a sua pelagem é branca e quando não há neve fica castanha, para se confundir com o ambiente.
  • 65.
  • 66. Migrações As andorinhas (Apus apus) migram da Europa para África, no fim do Verão, e de África para a Europa no fim do Inverno. Este comportamento é desencadeado pela diminuição do fotoperíodo, e permite evitar condições desfavoráveis
  • 67.
  • 68.
  • 69. A captação da luz determina no ecossistema uma distribuição das plantas por estratos, pois não têm a mesma necessidade de luz. Espécies que necessitam de grande exposição de luz, como a maioria das árvores, tendem a situar-se nos estratos superiores das florestas ou em terrenos abertos.
  • 70. Quando a luz disponível no meio ambiente não é suficiente, as plantas tendem a ficar amareladas e apesar dos seus órgãos aéreos ser muito acentuado estes são pouco robustos. Pelo contrário, quando as plantas se encontram expostas naturalmente à luz, os seus órgãos aéreos crescem menos, mas de uma forma mais robusta e mantêm a cor verde.
  • 71. Em ambientes de fraca intensidade luminosa o crescimento dos órgãos aéreos de muitas plantas é mais evidente, ficando contudo amareladas e aspecto frágil. Estioladas Aumentando luminosa o crescimento é menor, mas as plantas ficam verdes e robustas.
  • 72. Plantas heliófilas (plantas de sol) – encontram-se em locais bem iluminados. Ex. Girassol As plantas terrestres não necessitam de igual quantidade de luz para se desenvolverem
  • 73. As espécies que necessitam de pouca luz, como os fetos e os musgos, encontram-se nos estratos inferiores ou nas fendas das rochas. Plantas Umbrófilas (plantas de sombra) – encontram-se em locais sombrios. Ex: avencas e fetos
  • 74. Adaptações das plantas à luz Desenvolvimento de folhas largas para aumentar a superfície de absorção de luz. Algumas plantas efectuam movimentos de orientação em direcção à luz Fototropismo Positivo – movimento em direcção à luz Negativo – movimento em direcção contrária à fonte de luz
  • 75. Positivo – movimento em direcção à luz Negativo – movimento em direcção contrária à fonte de luz
  • 76. As variações de intensidade luminosa constituem um factor que tem influência na floração das plantas Flores da corriola abrem durante o dia e fecham à noite.
  • 77. Plantas que florescem quando o período de luz é menor que o período nocturno. Plantas de dia curto Plantas que florescem quando o fotoperíodo é curto (inferior a 8 horas).
  • 78. Plantas de dia curto
  • 79. Plantas de dia longo Plantas que florescem quando o período de luz é maior que o período nocturno. Plantas que florescem quando o fotoperíodo é longo (superior a 12 horas). Cevada Papoila
  • 80. Plantas de dia longo
  • 81. Plantas indiferentes Plantas que florescem independentemente do fotoperíodo ser longo ou curto.
  • 82.
  • 83.
  • 85. O que se compreende como humidade? É a quantidade de água que existe na atmosfera ou no solo. Floresta tropical – elevados índices de precipitação, distribuídas de um modo regular ao longo dos anos. Grande diversidade e quantidade de seres vivos
  • 86. Deserto – baixos valores de precipitação. Escassez de seres vivos , contudo, muito bem adaptados às condições ambientais.
  • 87. Influência da água nas adaptações morfológicas dos seres vivos Características da folha Humidade do meio Folha de nenúfar finas e longas elevada – Meio aquático
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  • 92.
  • 93.  Hidrófilos – vivem em habitats aquáticos Ex: Peixes e nenúfar  Higrófilos – vivem em habitats muito húmidos Ex: rã e arroz
  • 94. Mesófilos – vivem em habitats com quantidades moderadas de água Ex: Cão e pinheiro  Xerófilos – vivem em habitats secos Ex: Camelo e cacto
  • 95. Seres vivos Seres Hidrófilos Vivem permanentemente na água Seres Higrófilos Vivem em locais húmidos Seres Mesófilos Vivem em locais medianamente húmidos Seres Xerófilos Vivem em locais secos
  • 97. Salinidade - quantidade de sal presente na água.  Peixes de água doce – baixa salinidade  Peixes de água salgada – elevada salinidade  Peixes da zona intertidal - salinidade variável As enguias e o salmão conseguem viver em água doce e salgada, adaptando-se ao meio ambiente.
  • 98. Solo
  • 99.
  • 100. Composição química, estrutura e coesão, e a permeabilidade influenciam a distribuição dos seres vivos. Quanto mais poroso é o solo, mais fácil se torna a penetração das raízes e a movimentação de diversos seres vivos que nele habitam. Características do solo
  • 101. O solo é uma mistura de material rochoso alterado, minerais, matéria orgânica, água e ar. O seres vivos subterrâneos (minhocas, toupeiras) remexem o solo, misturando os constituintes e permite arejar o solo.
  • 102. Factores que fazem variar o solo : - permeabilidade – deixa passar ou não água; - porosidade – possui muitos ou poucos espaços; - sais minerais; - matéria orgânica
  • 103. As cores da flor das hortênsias dependem do pH (acidez) dos solos: a flor rosa cresce geralmente em solos ácidos com pH entre 5,0 e 5,5 e a flor azul obtém-se com pH acima dos 6,5.