3. Factores Abióticos – componentes do meio ambiente e que fazem parte dos ecossistemas Influenciam a distribuição e a quantidade de seres vivos. É possível ver no mesmo meio natural um urso polar e um camelo? Porquê? Devido às condições do meio.
4. Qual seria o factor abiótico principal que impediria a sobrevivência do Urso Polar no Deserto? Temperatura
8. Temperatura Induz diversos comportamentos Condiciona a distribuição dos seres vivos Conduz ao desenvolvimento de adaptações morfológicas
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16. Espécies euritérmicas Resistem a grandes variações de temperatura (Exemplo: espécie A) Espécies estenotérmicas Possuem intervalos de tolerância reduzidos (exemplos: espécie B)
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18. Animais com capacidade para regular a temperatura interna, independentemente da temperatura ambiente. Ex: Aves e mamíferos . Homeotérmicos :
21. Adaptações Morfológicas Exemplos: Pinguim e Urso Polar - Camada de gordura - Camada de pêlo ou penas densa - Pinguim mantém-se em grupo e trocam de posição para manterem o calor
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23. Camelo - Armazena grandes quantidades de gordura de onde vai retirando a água. - Perde pouca água pelo corpo – urina muito concentrada - Possui cascos almofadados para evitar a transferência de calor - Pêlo curto e amarelado que reflecte a luz solar
24. Répteis - Pele impermeável para proteger contra a desidratação
25. O feneco, conhecido por raposa do deserto, vive no deserto onde a temperatura é muito elevada. Esta raposa tem pequenas dimensões mas as suas orelhas são enormes relativamente ao corpo! Através delas, a raposa do deserto liberta calor para o meio. Sobrevive muito tempo sem beber água, obtendo-a a partir dos alimentos, e durante o dia permanece no interior das tocas de areia. É um animal nocturno que vive em grupos de 10 a 15 indivíduos, com um macho dominante. O tamanho das orelhas é uma adaptação deste animal ao calor do deserto.
26. Estratégias Comportamentais - Animais Hibernação Quando a temperatura ambiente baixa para determinados valores, alguns animais hibernam . Em que consiste? …
27. Durante o Verão e Outono, o animal alimenta-se muito, acumula gordura e, depois, quando a temperatura ambiental baixa, o animal protege-se numa toca e reduz ao mínimo a sua actividade metabólica, ritmo cardíaco e respiração . Ex: Esquilo /rato arganaz/ Ursos
28. Estivação Devido a altas temperaturas, alguns animais reduzem a sua actividade ao mínimo. Ex: Caracóis
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33. Plantas As diferentes temperaturas provocam adaptações. As plantas adaptam a sua própria morfologia às elevadas ou às baixas temperaturas. Existem : Plantas anuais Plantas bienais Plantas vivazes ou perenes
34. Ao longo do ano, certas plantas sofrem alterações no seu aspecto, o que lhes permite enfrentar melhor a estação mais desfavorável. Estação favorável Estação desfavorável
35. Exemplifica alterações, no aspecto, que algumas plantas apresentam durante a estação desfavorável. Enquanto algumas árvores perdem as folhas, algumas plantas ficam reduzidas à raiz ou caule e outras sobrevivem sob a forma de sementes. Dá um exemplo de uma árvore que perca as folhas durante a época desfavorável. Carvalho, freixo
36. Estratégias Comportamentais - Plantas Dormência das Plantas Muitas plantas, no Inverno, não resistem ao frio. A parte aérea desaparece e ficam reduzidos a órgãos subterrâneos (rizomas, tubérculos ou bolbos) ou a sementes, mantendo-se assim até que a temperatura aumente.
37. Plantas anuais – não suportam o frio deixando as sementes para germinar no ano seguinte. Ex: feijoeiro
39. Plantas bienais – perdem a sua parte aérea mas mantêm a parte subterrânea Ex: lírio
40. Plantas vivazes ou perenes – mantêm a sua estrutura todo o ano, apesar de algumas serem de folha caduca
41. Plantas de folha persistente As árvores e arbustos apresentam forma cónica para que a neve possa escorregar. Árvores com copa em , folhas pequenas cobertas por cutícula
42. Plantas de folha caduca As folhas caem na estação fria, ficando num estado latente (repouso) durante o Inverno e começam a desabrochar quando aumenta a temperatura. Árvores que deixam cair as folhas e ficam em estado latente
43. Cactos As folhas são reduzidas a espinhos para evitar a evaporação. Possuem células que acumulam água, funcionando como um reservatório.
46. A luz e a temperatura variam conjuntamente, uma vez que ambos os factores são resultantes da radiação solar nos ecossistemas naturais. A luz pode afectar os ciclos de vida e comportamento dos seres vivos Fotoperíodo Número de horas de luz durante um dia
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50. Influência da luz na actividade dos animais Observam-se, durante dois dias, as variações na intensidade da actividade diária de dois animais que vivem na Serra da Malcata – rato do campo (A) e águia real (B). De seguida, traçou-se o gráfico que traduz as observações feitas.
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52. - Lucífilos - Atraídos pela luz – fototáxia positiva Ex: Borboleta - Lucífugos- Não suportam a luminosidade – fototáxia negativa Ex: Bichos da conta , minhoca Há ainda:
53. A luz tem igualmente uma grande influência na distribuição dos seres aquáticos. A luz influencia a distribuição em profundidade dos seres marinhos
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55. Animais Um grupo de cientistas pretendia investigar se o número de horas de luz diárias a que um grupo de lebres estaria sujeito seria ou não determinante para a alteração da cor da sua pelagem, já que na Natureza, durante o Inverno, estes animais apresentam uma pelagem branca e durante o Verão castanha. Para tal, capturaram algumas lebres durante o Inverno, em Dezembro (fig.A), e outras durante o Verão seguinte, em Junho (fig.B).
56. A B Lebres capturadas durante o Inverno, em Dezembro Lebres capturadas durante o Verão, em Junho
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59. 1. Com base na observação e análise da experiência descrita indica: 1.1. qual a duração do período de iluminação diária a que os animais do grupo I e II foram sujeitos, respectivamente. Os animais do grupo I foram sujeitos a 6 horas de luz diária e os do grupo II a 18 horas de luz diárias.
60. 1.2. qual a duração do período de iluminação diária a que os animais do grupo III e IV foram sujeitos, respectivamente. Os animais do grupo III foram sujeitos a 6 horas de luz diária e os do grupo IV a 18 horas de luz diárias.
61. 2. Explica o que aconteceu aos animais do grupo II. Nos animais do grupo II, a cor da pelagem mudou de branca para castanha, adquirindo as lebres a cor que apresentam na Natureza quando se encontram sujeitas a este período de iluminação. 3. Explica o que aconteceu aos animais do grupo III. Nos animais do grupo III, a cor da pelagem mudou de castanha para branca, adquirindo as lebres a cor que apresentam na Natureza quando se encontram sujeitas a este período de iluminação.
62. 4. Refere o que concluis da análise dos resultados da experiência descrita Pode concluir-se que a duração do período de iluminação diária a que as lebres se encontram sujeitas, tem influência em algumas das suas características morfológicas, como a cor da pelagem.
63. Lebre do Árctico ( no Verão tem uma pelagem castanha e no Inverno tem uma pelagem branca para se poder esconder entre a neve).
64. Sabias que no caso da raposa do Árctico ela muda de cor consoante as estações do ano? No Inverno a sua pelagem é branca e quando não há neve fica castanha, para se confundir com o ambiente.
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66. Migrações As andorinhas (Apus apus) migram da Europa para África, no fim do Verão, e de África para a Europa no fim do Inverno. Este comportamento é desencadeado pela diminuição do fotoperíodo, e permite evitar condições desfavoráveis
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69. A captação da luz determina no ecossistema uma distribuição das plantas por estratos, pois não têm a mesma necessidade de luz. Espécies que necessitam de grande exposição de luz, como a maioria das árvores, tendem a situar-se nos estratos superiores das florestas ou em terrenos abertos.
70. Quando a luz disponível no meio ambiente não é suficiente, as plantas tendem a ficar amareladas e apesar dos seus órgãos aéreos ser muito acentuado estes são pouco robustos. Pelo contrário, quando as plantas se encontram expostas naturalmente à luz, os seus órgãos aéreos crescem menos, mas de uma forma mais robusta e mantêm a cor verde.
71. Em ambientes de fraca intensidade luminosa o crescimento dos órgãos aéreos de muitas plantas é mais evidente, ficando contudo amareladas e aspecto frágil. Estioladas Aumentando luminosa o crescimento é menor, mas as plantas ficam verdes e robustas.
72. Plantas heliófilas (plantas de sol) – encontram-se em locais bem iluminados. Ex. Girassol As plantas terrestres não necessitam de igual quantidade de luz para se desenvolverem
73. As espécies que necessitam de pouca luz, como os fetos e os musgos, encontram-se nos estratos inferiores ou nas fendas das rochas. Plantas Umbrófilas (plantas de sombra) – encontram-se em locais sombrios. Ex: avencas e fetos
74. Adaptações das plantas à luz Desenvolvimento de folhas largas para aumentar a superfície de absorção de luz. Algumas plantas efectuam movimentos de orientação em direcção à luz Fototropismo Positivo – movimento em direcção à luz Negativo – movimento em direcção contrária à fonte de luz
75. Positivo – movimento em direcção à luz Negativo – movimento em direcção contrária à fonte de luz
76. As variações de intensidade luminosa constituem um factor que tem influência na floração das plantas Flores da corriola abrem durante o dia e fecham à noite.
77. Plantas que florescem quando o período de luz é menor que o período nocturno. Plantas de dia curto Plantas que florescem quando o fotoperíodo é curto (inferior a 8 horas).
79. Plantas de dia longo Plantas que florescem quando o período de luz é maior que o período nocturno. Plantas que florescem quando o fotoperíodo é longo (superior a 12 horas). Cevada Papoila
85. O que se compreende como humidade? É a quantidade de água que existe na atmosfera ou no solo. Floresta tropical – elevados índices de precipitação, distribuídas de um modo regular ao longo dos anos. Grande diversidade e quantidade de seres vivos
86. Deserto – baixos valores de precipitação. Escassez de seres vivos , contudo, muito bem adaptados às condições ambientais.
87. Influência da água nas adaptações morfológicas dos seres vivos Características da folha Humidade do meio Folha de nenúfar finas e longas elevada – Meio aquático
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93. Hidrófilos – vivem em habitats aquáticos Ex: Peixes e nenúfar Higrófilos – vivem em habitats muito húmidos Ex: rã e arroz
94. Mesófilos – vivem em habitats com quantidades moderadas de água Ex: Cão e pinheiro Xerófilos – vivem em habitats secos Ex: Camelo e cacto
95. Seres vivos Seres Hidrófilos Vivem permanentemente na água Seres Higrófilos Vivem em locais húmidos Seres Mesófilos Vivem em locais medianamente húmidos Seres Xerófilos Vivem em locais secos
97. Salinidade - quantidade de sal presente na água. Peixes de água doce – baixa salinidade Peixes de água salgada – elevada salinidade Peixes da zona intertidal - salinidade variável As enguias e o salmão conseguem viver em água doce e salgada, adaptando-se ao meio ambiente.
100. Composição química, estrutura e coesão, e a permeabilidade influenciam a distribuição dos seres vivos. Quanto mais poroso é o solo, mais fácil se torna a penetração das raízes e a movimentação de diversos seres vivos que nele habitam. Características do solo
101. O solo é uma mistura de material rochoso alterado, minerais, matéria orgânica, água e ar. O seres vivos subterrâneos (minhocas, toupeiras) remexem o solo, misturando os constituintes e permite arejar o solo.
102. Factores que fazem variar o solo : - permeabilidade – deixa passar ou não água; - porosidade – possui muitos ou poucos espaços; - sais minerais; - matéria orgânica
103. As cores da flor das hortênsias dependem do pH (acidez) dos solos: a flor rosa cresce geralmente em solos ácidos com pH entre 5,0 e 5,5 e a flor azul obtém-se com pH acima dos 6,5.