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DIABETES
Dra. Giovana G. M. Vassaitis
CRF/SP 69.387
O QUE É DIABETES?
É uma doença decorrente da falta de
insulina e/ou da incapacidade da insulina
exercer sua função. Caracterizada pelo
aumento da glicose (açúcar) no sangue.
A insulina é um
hormônio responsável
por capturar a glicose no
sangue e colocá-la
dentro das células.
TIPOS DE DIABETES
I. Tipo 1
Doença auto-imune, com
destruição total das células beta
do pâncreas (responsáveis pela
produção de insulina). Se
desenvolve na infância ou
adolescência, e não pode ser
tratada com comprimidos,
apenas com insulina.
II. Tipo 2 (+ 90%)
Diminuição da produção e/ou resistência
à insulina (tem insulina, mas ela não
funciona). Na maioria se desenvolve
após os 35 anos e está associado a
outras doenças, como obesidade,
hipertensão arterial e dislipidemia.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS?
QUAIS OS FATORES DE RISCO?
• Idade acima de 35 anos
• Obesidade
• História familiar de diabetes
• Diabetes gestacional ou filhos
nascidos com mais de 4 quilos
• Hipertensão arterial sistêmica
• Problemas de colesterol
• Pré-Diabetes
• Populações de risco (negros,
hispânicos, escandinavos e
indígenas)
EXAMES PARA DETECÇÃO
• Glicemia em jejum: mede a glicose no sangue após 8 horas de jejum.
• Teste oral de tolerância à glicose (TOTG ou Curva Glicêmica): mede a glicose no
sangue após 8 horas de jejum e após 2 horas da ingestão de água com 75g de glicose.
• Hemoglobina Glicada (HbA1c): usado apenas para acompanhamento de diabetes,
reflete a glicemia dos últimos 120 dias.
QUAL O TRATAMENTO?
MEDICAMENTOS ORAIS
Hipoglicemiantes Orais: Medicamentos que provocam a diminuição da glicemia
plasmática (nível de açúcar do sangue).
• Estimulando a produção de insulina:
MEDICAMENTOS ORAIS
• Reduzindo a absorção de glicose:
• Reduzindo a produção de glucagon:
INSULINAS
Insulina de Ação Rápida (R)
Também denominada Insulina Regular, Simples ou Cristalina.
É uma solução clara de aspecto límpido e transparente, que tem inicio de ação
aproximadamente em 30 minutos, com um pico de ação em 2 horas e um tempo de ação
de 8 horas.
INSULINAS
Insulina de Ação Intermediaria (NPH)
A combinação de insulina e de uma substancia retardadora, resulta na formação de
cristais que dão ao liquido aparência turva. A suspensão deve ser agitada suave e
uniformemente antes de cada injeção.
O inicio de ação é de aproximadamente de 1 hora e meia, com um pico de ação entre 4 e
12 horas, e um tempo de ação de 20 horas.
INSULINAS
Insulina Premisturada (NPH+R)
São preparados de insulina, pré-misturados de ação rápida e de ação intermediaria.
Consequentemente esse tipo de preparação tem um perfil de ação combinado entre os
dois tipos. O inicio de ação é de aproximadamente 30 minutos, um pico de 2 horas e um
segundo pico entre 4 e 12 horas e um tempo de ação de 20 horas.
INSULINAS
Análogos de Insulina com ação ultra-rápida e basal:
Não ocorre na natureza, mas executa a mesma ação da insulina humana.
São mais facilmente absorvidos, agem mais rapidamente do que a insulina natural (ultra-
rápida), e aqueles que são liberados lentamente durante um período de 8 e 24 horas,
portanto fornece um nível de insulina para o dia (basal).
Ultra-rápida
Basal
INSULINAS
OBS: Todas as Insulinas e os Análogos estão padronizados em 100 (UI/ml).
Estão disponíveis em frascos de 10 ml para aplicação com seringas e/ou em
refil de 3,0 ml para aplicação no sistema de canetas (pen).
LEMBRETE: 1mL = 100UI ou 1UI = 0,01mL
APLICAÇÃO INSULINA
Desde que foi decidido pelo médico o tratamento
com insulina, você deve prestar muita atenção no
tipo de insulina prescrita, nas doses recomendadas,
não podendo o paciente mudar nem o tipo, nem a
dose, sem a devida orientação médica.
LOCAIS DE APLICAÇÃO DE INSULINA
OBS: É importante alternar o local
de cada aplicação de insulina,
fazendo rodízio, pois quando uma
área é utilizada muitas vezes para
injetar-se, pode haver problemas
degenerativos locais e prejudicar
a absorção da insulina, não
controlando bem o Diabetes.
AGULHAS, SERINGAS E CANETAS
É comum perguntar-se: “Qual o tamanho de agulha mais indicado para o meu caso?”
Ao iniciar-se a insulinoterapia a orientação quanto ao tamanho da agulha era baseado de acordo
com o IMC (índice de massa corpórea) da pessoa.
O conceito de que pessoas magras devem usar agulha mais curta, enquanto que pessoas com
sobrepeso ou obesas devem usar agulha mais longa, começou a ser mudado após pesquisa
cientifica apresentada no Congresso da Associação Americana de Diabetes (ADA), em 2010.
Sabe-se que, deve-se aplicar insulina no tecido subcutâneo (camada abaixo da pele).
A pesquisa demonstrou que a espessura da pele não ultrapassa a 3,2 mm e que a absorção da
insulina não foi alterada quando aplicada com agulha de 4 mm quer em pessoas magras, com
sobrepeso ou obesas. Obteve-se o mesmo controle glicêmico, comparado com pessoas que
mantiveram a aplicação de insulina com o uso de agulhas tradicionais.
Acredita-se que com mais esse avanço na aplicação de insulina, por ser mais confortável,
praticamente indolor, levará a uma maior e melhor adesão dos diabéticos ao tratamento com
insulina.
Quanto menor o tamanho da agulha, menor o risco de ter aplicação IM (intramuscular).
AGULHAS, SERINGAS E CANETAS
AGULHAS, SERINGAS E CANETAS
A escolha da seringa deve ser feita de acordo com a dose (quantidade) de insulina recomendada pelo médico.
AGULHAS, SERINGAS E CANETAS
Uma caneta de insulina é um instrumento que se parece com uma caneta
com cartucho. Algumas canetas utilizam cartuchos de insulina
recarregáveis e outros modelos de canetas são descartáveis.
Os usuários giram um disco para selecionar a dose desejada de insulina e
pressionam um botão no final, para depositar a insulina logo abaixo da
pele.
BOMBAS EXTERNA DE INSULINA
As bombas externas de insulina se conectam a um tubo de plástico
estreito e flexível que termina com uma agulha inserida logo abaixo da
pele próxima do abdômen.
Os usuários acertam a bomba para que ela dê um escoamento firme ou
uma quantidade "basal" de insulina continuamente, ao longo do dia. O
monitoramento freqüente de glicose sangüínea é essencial para
determinar as dosagens de insulina e para assegurar que a insulina é
fornecida.
HIPOGLICEMIA
A hipoglicemia é a queda excessiva de açúcar no sangue. O aparecimento dos sintomas é
rápida, e os níveis de glicose no sangue estão abaixo de 70 mg/dL.
Causas da Hipoglicemia:
• Excesso de exercícios físicos;
• Falta de uma refeição regular ou fora do horário;
• Pouca quantidade de alimentos;
• Vômitos ou diarréia; ou infecções em geral
• Administração de alta dose de insulina ou ingestão de maior quantidade de
hipoglicemiantes orais;
• Consumo de bebidas alcoólicas.
Sintomas da Hipoglicemia:
• Fome súbita; • Fadiga; • Tremores; • Tontura; • Taquicardia; • Suores; • Pele fria, pálida e
úmida; • Visão turva ou dupla; • Dor de cabeça; • Dormência nos lábios e língua;
• Irritabilidade; • Desorientação; • Mudança de comportamento; • Convulsões; • Limitação do
conhecimento.
Como evitar a Hipoglicemia.
• Programar suas atividades físicas;
• Ingerir alimentos extras antes de exercícios físicos;
• Cumprir o plano alimentar: horário, quantidade e qualidade dos alimentos;
• Informar seu médico imediatamente em caso de vômitos e diarréia, ou infecções agudas.
• Utilizar a medicação prescrita nas doses e horários indicados pelo médico;
• Evitar bebidas alcoólicas.
COMPLICAÇÕES E CUIDADOS
Altos níveis de glicose no sangue podem
provocar:
• Alterações nos grandes e pequenos vasos
sanguíneos
• Alterações nos nervos
• Diminuir a resistência do corpo no
combate ás infecções
• Problemas oculares
• Doença renal
• Ataques cardíacos
• Derrame cerebral
• Pressão alta
• Má circulação, formigamento nas mãos e
nos pés
• Problemas sexuais
• Amputações
CUIDADOS COM OS PÉS
Os pacientes diabéticos devem cuidar muito bem dos pés, pois o diabetes pode
afetar os nervos dos pés e causar problemas de circulação. Podem ter sensação de
formigamento, perder a sensibilidade dos pés e não sentir dor, pressão ou alteração
de temperatura. Se tiver uma lesão qualquer, podem não se dar conta dela
imediatamente, ficando sujeita a infecções. A infecção ou falta de circulação do
sangue pode causar até mesmo, necessidade de amputação.
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Diabetes

  • 1. DIABETES Dra. Giovana G. M. Vassaitis CRF/SP 69.387
  • 2. O QUE É DIABETES? É uma doença decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina exercer sua função. Caracterizada pelo aumento da glicose (açúcar) no sangue. A insulina é um hormônio responsável por capturar a glicose no sangue e colocá-la dentro das células.
  • 3. TIPOS DE DIABETES I. Tipo 1 Doença auto-imune, com destruição total das células beta do pâncreas (responsáveis pela produção de insulina). Se desenvolve na infância ou adolescência, e não pode ser tratada com comprimidos, apenas com insulina. II. Tipo 2 (+ 90%) Diminuição da produção e/ou resistência à insulina (tem insulina, mas ela não funciona). Na maioria se desenvolve após os 35 anos e está associado a outras doenças, como obesidade, hipertensão arterial e dislipidemia.
  • 4. QUAIS SÃO OS SINTOMAS?
  • 5. QUAIS OS FATORES DE RISCO? • Idade acima de 35 anos • Obesidade • História familiar de diabetes • Diabetes gestacional ou filhos nascidos com mais de 4 quilos • Hipertensão arterial sistêmica • Problemas de colesterol • Pré-Diabetes • Populações de risco (negros, hispânicos, escandinavos e indígenas)
  • 6. EXAMES PARA DETECÇÃO • Glicemia em jejum: mede a glicose no sangue após 8 horas de jejum. • Teste oral de tolerância à glicose (TOTG ou Curva Glicêmica): mede a glicose no sangue após 8 horas de jejum e após 2 horas da ingestão de água com 75g de glicose. • Hemoglobina Glicada (HbA1c): usado apenas para acompanhamento de diabetes, reflete a glicemia dos últimos 120 dias.
  • 8. MEDICAMENTOS ORAIS Hipoglicemiantes Orais: Medicamentos que provocam a diminuição da glicemia plasmática (nível de açúcar do sangue). • Estimulando a produção de insulina:
  • 9. MEDICAMENTOS ORAIS • Reduzindo a absorção de glicose: • Reduzindo a produção de glucagon:
  • 10. INSULINAS Insulina de Ação Rápida (R) Também denominada Insulina Regular, Simples ou Cristalina. É uma solução clara de aspecto límpido e transparente, que tem inicio de ação aproximadamente em 30 minutos, com um pico de ação em 2 horas e um tempo de ação de 8 horas.
  • 11. INSULINAS Insulina de Ação Intermediaria (NPH) A combinação de insulina e de uma substancia retardadora, resulta na formação de cristais que dão ao liquido aparência turva. A suspensão deve ser agitada suave e uniformemente antes de cada injeção. O inicio de ação é de aproximadamente de 1 hora e meia, com um pico de ação entre 4 e 12 horas, e um tempo de ação de 20 horas.
  • 12. INSULINAS Insulina Premisturada (NPH+R) São preparados de insulina, pré-misturados de ação rápida e de ação intermediaria. Consequentemente esse tipo de preparação tem um perfil de ação combinado entre os dois tipos. O inicio de ação é de aproximadamente 30 minutos, um pico de 2 horas e um segundo pico entre 4 e 12 horas e um tempo de ação de 20 horas.
  • 13. INSULINAS Análogos de Insulina com ação ultra-rápida e basal: Não ocorre na natureza, mas executa a mesma ação da insulina humana. São mais facilmente absorvidos, agem mais rapidamente do que a insulina natural (ultra- rápida), e aqueles que são liberados lentamente durante um período de 8 e 24 horas, portanto fornece um nível de insulina para o dia (basal). Ultra-rápida Basal
  • 14. INSULINAS OBS: Todas as Insulinas e os Análogos estão padronizados em 100 (UI/ml). Estão disponíveis em frascos de 10 ml para aplicação com seringas e/ou em refil de 3,0 ml para aplicação no sistema de canetas (pen). LEMBRETE: 1mL = 100UI ou 1UI = 0,01mL
  • 15. APLICAÇÃO INSULINA Desde que foi decidido pelo médico o tratamento com insulina, você deve prestar muita atenção no tipo de insulina prescrita, nas doses recomendadas, não podendo o paciente mudar nem o tipo, nem a dose, sem a devida orientação médica.
  • 16. LOCAIS DE APLICAÇÃO DE INSULINA OBS: É importante alternar o local de cada aplicação de insulina, fazendo rodízio, pois quando uma área é utilizada muitas vezes para injetar-se, pode haver problemas degenerativos locais e prejudicar a absorção da insulina, não controlando bem o Diabetes.
  • 17. AGULHAS, SERINGAS E CANETAS É comum perguntar-se: “Qual o tamanho de agulha mais indicado para o meu caso?” Ao iniciar-se a insulinoterapia a orientação quanto ao tamanho da agulha era baseado de acordo com o IMC (índice de massa corpórea) da pessoa. O conceito de que pessoas magras devem usar agulha mais curta, enquanto que pessoas com sobrepeso ou obesas devem usar agulha mais longa, começou a ser mudado após pesquisa cientifica apresentada no Congresso da Associação Americana de Diabetes (ADA), em 2010. Sabe-se que, deve-se aplicar insulina no tecido subcutâneo (camada abaixo da pele). A pesquisa demonstrou que a espessura da pele não ultrapassa a 3,2 mm e que a absorção da insulina não foi alterada quando aplicada com agulha de 4 mm quer em pessoas magras, com sobrepeso ou obesas. Obteve-se o mesmo controle glicêmico, comparado com pessoas que mantiveram a aplicação de insulina com o uso de agulhas tradicionais. Acredita-se que com mais esse avanço na aplicação de insulina, por ser mais confortável, praticamente indolor, levará a uma maior e melhor adesão dos diabéticos ao tratamento com insulina. Quanto menor o tamanho da agulha, menor o risco de ter aplicação IM (intramuscular).
  • 19. AGULHAS, SERINGAS E CANETAS A escolha da seringa deve ser feita de acordo com a dose (quantidade) de insulina recomendada pelo médico.
  • 20. AGULHAS, SERINGAS E CANETAS Uma caneta de insulina é um instrumento que se parece com uma caneta com cartucho. Algumas canetas utilizam cartuchos de insulina recarregáveis e outros modelos de canetas são descartáveis. Os usuários giram um disco para selecionar a dose desejada de insulina e pressionam um botão no final, para depositar a insulina logo abaixo da pele.
  • 21. BOMBAS EXTERNA DE INSULINA As bombas externas de insulina se conectam a um tubo de plástico estreito e flexível que termina com uma agulha inserida logo abaixo da pele próxima do abdômen. Os usuários acertam a bomba para que ela dê um escoamento firme ou uma quantidade "basal" de insulina continuamente, ao longo do dia. O monitoramento freqüente de glicose sangüínea é essencial para determinar as dosagens de insulina e para assegurar que a insulina é fornecida.
  • 22.
  • 23. HIPOGLICEMIA A hipoglicemia é a queda excessiva de açúcar no sangue. O aparecimento dos sintomas é rápida, e os níveis de glicose no sangue estão abaixo de 70 mg/dL. Causas da Hipoglicemia: • Excesso de exercícios físicos; • Falta de uma refeição regular ou fora do horário; • Pouca quantidade de alimentos; • Vômitos ou diarréia; ou infecções em geral • Administração de alta dose de insulina ou ingestão de maior quantidade de hipoglicemiantes orais; • Consumo de bebidas alcoólicas. Sintomas da Hipoglicemia: • Fome súbita; • Fadiga; • Tremores; • Tontura; • Taquicardia; • Suores; • Pele fria, pálida e úmida; • Visão turva ou dupla; • Dor de cabeça; • Dormência nos lábios e língua; • Irritabilidade; • Desorientação; • Mudança de comportamento; • Convulsões; • Limitação do conhecimento. Como evitar a Hipoglicemia. • Programar suas atividades físicas; • Ingerir alimentos extras antes de exercícios físicos; • Cumprir o plano alimentar: horário, quantidade e qualidade dos alimentos; • Informar seu médico imediatamente em caso de vômitos e diarréia, ou infecções agudas. • Utilizar a medicação prescrita nas doses e horários indicados pelo médico; • Evitar bebidas alcoólicas.
  • 24. COMPLICAÇÕES E CUIDADOS Altos níveis de glicose no sangue podem provocar: • Alterações nos grandes e pequenos vasos sanguíneos • Alterações nos nervos • Diminuir a resistência do corpo no combate ás infecções • Problemas oculares • Doença renal • Ataques cardíacos • Derrame cerebral • Pressão alta • Má circulação, formigamento nas mãos e nos pés • Problemas sexuais • Amputações
  • 25. CUIDADOS COM OS PÉS Os pacientes diabéticos devem cuidar muito bem dos pés, pois o diabetes pode afetar os nervos dos pés e causar problemas de circulação. Podem ter sensação de formigamento, perder a sensibilidade dos pés e não sentir dor, pressão ou alteração de temperatura. Se tiver uma lesão qualquer, podem não se dar conta dela imediatamente, ficando sujeita a infecções. A infecção ou falta de circulação do sangue pode causar até mesmo, necessidade de amputação.