2. A manhã do mundo é um romance de autoria de Pedro Guilherme-Moreira e retrata
os acontecimentos e consequências do evento de 11/09/2001 (atentado terrorista às
torres gêmeas).
O livro é divido em duas partes essências ( “livro 1” e “livro 2”) cuja a historia
principal é a mesma, mas com acontecimentos diferenciados.
O livro 1 realça a historia de 5 personagens principais, que o acaso os reuniu no
106º piso da torre norte do WTC( World Trade Center), para saltarem do inferno
para o destino que neles já estava projetado.
O livro 2, pelo contrario, introduz a teoria dos universos paralelos de Einstein, em
que alguns dos mesmos fascinantes personagens terão um destino bem menos
trágico.
3. Thea (nome inspirado de Dorothea a dádiva de Deus) é considerada, por mim, a
personagem mais significante desta magnifica historia e é retratado pelo autor
como “o primeiro fio do destino”.
Thea é uma jovem mulher, cujo o seu trabalho é a crítica gastronómica. É muito
animada e divertida perante todas as circunstâncias presentes, mas não muito
confiante pois admitia que já sabia que aquele era o destino que Deus tinha para
ela.
4. “O meu nome é Thea, e eu saltei” são as palavras que nos introduzem a este
personagem.
Devido a improváveis sucessões de eventos, Thea acaba por fazer uma viagem
inesperada, cujo o seu destino é a torre norte de WTC.
Quando lá chega, é levada para o piso 87º, onde se situa o restaurante, mas devido
alguns problemas é dirigida para o piso 106º, onde acaba por conhecer Millard e
Mark, outros dois “fios do destino”.
Millard é o primeiro a reparar o que se passa, e quando descobre, sabe que não têm
escapatória daquele lugar, então decide com Thea compartilhar parte das suas vida.
Nesse decorrer é lhe apresentado os últimos dois “fios do destino” Solomon e Alice,
onde são, brevemente, apresentados e ainda trocou umas palavras com Solomon,
mas 5 minutos depois, eles saltam.
5. Esta parte da historia é bastante diferente, pois estamos novamente a 11/09/2001,
mas Thea e Ayda (outra personagem do livro 1) lembram-se completamente de tudo
do que é chamado “o primeiro ataque”.
Thea acorda numa súbita manha, e quando se depara, sim ela está viva, mesmo
depois de se atirar de um prédio abaixo, mas quando olha para a data era dia 11.
Ela não acredita no que está a acontecer, é como se Deus lhe tivesse dado a “dadiva”
de voltar a reviver a historia. Mas em vez de pensar em si, Thea so pensa em salvar
o máximo de pessoas possíveis daquele desastre.
Ela dirige-se à torre norte onde no 106º encontra os 4 personagens antes
mencionados, mas ela sabe que não vai conseguir salvar toda gente então, chama
Solomon, utilizando o argumento da sua mulher e Millard apartir da historia que o
mesmo lhe tinha contado no livro 1.
Desta forma estes personagens têm um fim bem menos doloroso devido à “dadiva de
Deus” (Thea).
E por fim, este capítulo é terminado com “Olá o meu nome é Thea e eu não saltei”
6. No meu ponto de ver, acho que o autor introduz este personagem como a variável
destas duas historias, pois, juntamente com Ayda, são as únicas personagens que se
lembram do “primeiro ataque”, mas ao contrario da mesma, a Thea consegue
moldar, não só o seu destino, como o destino dos outros personagens, como o
Solomon e Millard.
No início do livro é feita uma pergunta: “E se alguém que assistiu a tudo acordasse
a tempo de evitar uma tragédia?”, como podem presumir esse alguém é Thea, e o
autor, na minha perspetiva, pretende transmitir, a partir do personagem, a bondade
humana e que, sim, há pessoas que arriscariam a sua vida por desconhecidos.
O autor brinca de certa forma com o nome de Thea, pois como antes referido
significa a “dádiva de Deus”, e nesta historia em especifico, ela foi a salvação
daqueles mesmos dois personagens, e um montante de figurantes.