O documento discute o transtorno bipolar, caracterizado pela alternância entre fases de depressão e euforia. Fatores genéticos e neuroquímicos estão envolvidos. O tratamento envolve medicamentos e terapia, mas não há cura, apenas controle dos sintomas.
2. Alviete Borges Martins da Silveira
Antonio Francisco da Silva
Cibele Pereira Cavalcante de Proença
Maria Clara Belluca Pinheiro Ferreira
Patrícia Maria Furlan Ribeiro de Castro
Vanessa de Cássya Prudêncio Ramalho
3. TAB - Transtorno
Afetivo Bipolar é um
distúrbio psiquiátrico
complexo.
Sua característica:
alternância de
episódios de
depressão com os de
euforia.
4. As crises podem
variar de intensidade
(leve, moderada e
grave), frequência e
duração.
Essa perturbação do
humor se manifesta
em homens e
mulheres entre os 15 e
os 25 anos, mas
também nas crianças e
pessoas mais velhas.
5. O Transtorno Afetivo Bipolar era denominado
até bem pouco tempo de psicose maníaco-depressiva.
A alternância de estados depressivos com
estados maníacos é a tônica dessa patologia.
Muitas vezes o diagnóstico correto só será feito
depois de muitos anos.
10. Fatores genéticos, alterações em certas áreas do
cérebro e nos níveis de vários
neurotransmissores estão envolvidos.
11. Episódios frequentes de depressão ou início
precoce dessas crises, puerpério, estresse
prolongado, remédios inibidores do apetite
(anorexígenos e anfetaminas), e disfunções da
tireoide, como o hipertireoidismo e o
hipotireoidismo.
12. Traumas, incidentes ou acontecimentos fortes
como mudanças, troca de emprego, fim de
casamento, morte de pessoa querida.
13. Em
aproximadamente
80 a 90% dos casos
os pacientes
apresentam algum
parente na família
com transtorno
bipolar.
14. Depressão
Mania
Hipomania
Exemplo de
como um
paciente se sente
A fase
depressiva
Sintomas
(maníacos)
15. O diagnóstico do
transtorno bipolar
é clínico.
Leva mais de dez
anos para ser
concluído.
Daí a importância
de estabelecer o
diagnóstico
diferencial antes
de propor
qualquer medida
terapêutica.
16. O transtorno bipolar é caracterizado pela
alternância de fases de tristeza e alegria
doentias.
Em alguns casos, essas alternâncias podem
ocorrer no mesmo dia ou na mesma hora.
O início desse transtorno geralmente se dá em
torno dos 20 a 30 anos de idade, mas pode
começar mesmo após os 70 anos.
20. Mudanças no estilo de vida, tais
como o fim do consumo de
substâncias psicoativas, (cafeína,
anfetaminas, álcool e cocaína,
por exemplo);
Hábitos saudáveis de
alimentação, sono e redução dos
níveis de estresse.
21. Nas situações mais acentuadas e graves, tanto
no quadro da depressão como no da mania.
Evitar prejuízos à sua autoimagem ou mesmo
evitar que o paciente causa danos a outros.
Nestas situações, quando é necessário proteger
o paciente de si mesmo ou de outros, se torna
necessária a internação.
22. Psicotrópicos
utilizados em
Psiquiatria no
tratamento dos
transtornos bipolares.
Genericamente
recebem o nome de
“estabilizadores do
humor”.
23. O mais utilizado entre
essas medicações é o sal
de lítio.
Nenhuma das medicações
utilizadas se caracteriza
por determinar
dependência.
24. No entanto, é preciso
diferenciar o “ter
necessidade” do “estar
dependente”.
É importante que todo
tratamento medicamentoso
seja feito da maneira certa,
sempre sob supervisão
médica.
25. Seguir o tratamento à risca é a melhor forma de
prevenir a instabilidade emocional e a
recorrência das crises;
Os remédios podem não fazer o efeito desejado
logo nas primeiras doses;
Crises depressivas prolongadas sem
tratamento adequado podem aumentar em
15% o risco de suicídio nos pacientes bipolares;
26. O paciente pode procurar alívio para os
sintomas no álcool e em outras drogas, solução
que só ajuda a agravar o quadro;
Alternar a fase de depressão com a de mania
pode dar a falsa sensação de que a pessoa está
curada e não precisa mais de tratamento;
A família pode precisar também de
acompanhamento psicoterápico.