2. Outro dia fiz uma colcha de
retalhos.
Todos os restinhos de pano que
guardei iam servir.
Ao pegar cada pedaço recordava-
me de pessoas, acontecimentos...
3. Como se cada um tivesse sua
história para contar. Fui costurar.
Cores que, à primeira vista, não
combinavam; padrões e desenhos
totalmente diferentes! Tudo se
juntou... colcha ficou pronta. E
como ficou bonita!
4. E fico pensando:
Somos todos seres diferentes. Ninguém
é igual ao outro. Nada de repetição, de
monitoria. E não são diferentes só
fisicamente. Todos pensam diferente,
sentem diferente, agem diferente. Um
completa o outro. Um apoia o outro.
5. Que maravilha é uma “colcha” de tantos
seres diferentes, formando a humanidade!
Por que quero que todos sejam iguais,
pensam iguais sintam iguais?
Sou pedaço no grande conjunto, com a
responsabilidade de fazer com que os
outros realcem suas cores, seus padrões.
6. Importante é fazer o outro querer ser
“costurado” aos outros retalhos e
não ficar isolado.
O outono de nossa vida pode ser tão
belo, pleno de cores e de alegrias
mais serenas e mais densas.
7. Vamos nos juntar aos outros,
precisamos receber algo, mas muito
podemos oferecer e oferecer o que
há dse melhor em nós.Todos juntos
na procura da união e da
fraternidade, cada um do seu modo,
formam a “GRANDE COLCHA” de
unidade na pluriformidade.
- (autor desconhecido)