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SANEAMENTO BÁSICO RURAL
NO BRASIL:
Uma análise de impacto e da
proposta da fossa séptica
biodigestora
Apresentação: Cinthia Cabral da Costa
Trabalho realizado em parceria com o Prof. Joaquim
Guilhoto da FEA/USP.
OBJETIVOS
Entender a importância do tratamento de esgoto na
área rural do país;
Mostrar características da fossa séptica biodigestora ;
Identificar os impactos da fossa séptica biodigestora
para o país;
Mensurar os impactos identificados: metodologia e
resultados.
O saneamento inclui um conjunto de atividades relacionadas
ao tratamento de água e esgoto, coleta de lixo e práticas de
higiene

O QUE É SANEAMENTO
BÁSICO?
Evolução do tratamento de esgoto e da
água na área rural e urbana no Brasil:
percentual do número de pessoas
70%

60%
Água não tratada Rural
Água não tratada Urbano
Esgoto não tratado Rural
Esgoto não tratado Urbano

50%
40%

30%
20%
10%

0%

1990
Fonte: UNICEF, 2011.

1995

2000

2005

2008
Percentual do número de pessoas na área rural com
esgoto coletado em rede ou fossa séptica e com
fossa rudimentar ou sem tratamento nas diferentes
regiões do país entre 2001 e 2009
rede coletora ou fossa séptica sem rede
fossa rudimentar ou outro ou sem tratamento

Percentual de esgoto tratado na zona rural em
Gana, por exemplo, foi de 38%, ou seja, superior ao
percentual de 25% do Brasil
(OMS & Unicef, 2010).

Brasil
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Brasil
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Brasil
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Brasil
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Brasil
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Brasil
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste

100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%

2004

2005

2006

2007

Fonte: IBGE / Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD, 2011a.

2008

2009
Percentual do número de pessoas na área rural com
esgoto coletado em rede ou fossa séptica e com
fossa rudimentar ou sem tratamento por classe de
renda no Brasil
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%

fossa rudimentar ou outro ou sem tratamento
rede coletora ou fossa séptica sem rede

Até 1 salário Mais de 1 a 2 Mais de 2 a 3 Mais de 3 a 5 Mais de 5 a Mais de 10 a Mais de 20
mínimo
salários
salários
salários
10 salários 20 salários
salários
mínimos
mínimos
mínimos
mínimos
mínimos
mínimos
Fonte: IBGE / Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD, 2011a.
O que causa o esgoto não tratado?

Poluição
matéria orgânica;
matéria inorgânica: causa eutrofização das
águas;
contaminação biológica: coliformes fecais:
doenças e mortes.
Percentual do número de pessoas com tratamento de
esgoto no país e percentual das mortes associadas a
doenças diarréicas:
período de 1991 a 2007
25

100

-77%

20

90
85

15

80
75

10

70
65

5

60

% da população urbana

% população rural / mortalidade

95

55
0

50
1991 1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2004 2005 2006 2007
População rural com esgoto (%)
Mortalidade por doenças diarréicas (%)
População urbana com esgoto

Fonte: IBGE / Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD, 2011a.

-88%
E como a fossa séptica biodigestora pode
ajudar neste contexto?
Comparação entre as opções de fossa
para saneamento: características
selecionadas
Fossa
rudimentar

Contaminação águas superficiais
Contaminação águas subterrâneas
Necessidade de retirar os dejetos
Efluente reciclável
Todo esgoto doméstico
Proliferação de vetores
Odor desagradável
Vedação hermética
Fonte: daSilva (2011), elaborado pela autora.

Fossa
séptica

Fossa séptica
biodigestora

Sim
Sim
Sim/Não1/
Não
Sim
Sim
Sim
Não

Não
Não
Sim
Não
Sim
Sim
Sim
Não

Não
Não
Não
Sim
Não2/
Não
Não
Sim
EXEMPLO: FOSSA SÉPTICA
Impactos

Análises de Impacto


Redução de doenças feco orais e
redução nos gastos públicos com
tratamento das mesmas

Impacto em toda economia
do país.







Quantidade de pessoas que deixariam
de ser contaminadas;
Valor de gastos públicos com
tratamento que podem ser realocados;
Número de mortes evitadas;
Valor do PIB que deixa de ser
produzido.

Redução na contaminação de águas
pluviais e subterrâneas



Quantidade de DBO que deixaria de ser
lançado nas águas;
Quantidade de fósforo e nitrato que
deixaria de ser lançado nas águas.

Uso do efluente para adubação



Redução no uso de fertilizante químico.

•

Construção da fossa séptica biodigestora
ANÁLISE SOCIAL

número de
pessoas

Análises de Impacto

Redução anual das mortes por diarréia












Quantidade de pessoas que
deixariam de ser
contaminadas;
Valor de gastos públicos com
tratamento que podem ser
realocados;
Número de mortes evitadas;
Valor do PIB que deixa de
ser produzido.
Concentração de DBO que
deixaria de ser lançado nas
águas;
Quantidade de fósforo e
nitrato que deixaria de ser
lançado nas águas.
Redução no uso de
fertilizante químico;
Redução no uso de calagem;

2.592

Redução anual das doenças diarréicas

5.544.779

ANÁLISE AMBIENTAL

1.000 toneladas

Redução na concentração de DBO nos
cursos d'água

249

Redução de nutrientes lançados

173

ANÁLISE ECONÔMICA
Custo anual de instalação das fossas
Ganhos:
Ganhos de renda (PIB) anual por causa
da doença evitada
Redução nos gastos com fertilizantes
Realocação nos gastos de saúde

A cada R$1,00 investido retorna R$1,72 para a sociedade

milhões de reais
647
1.115
637
348
130
Impacto no PIB, no emprego, na balança comercial e outras,
para:
os principais setores envolvidos (saúde pública; pescado;
fertilizantes; produção agropecuária) e em toda economia do
país.

Milhões de reais

Continuação Análise Econômica

Emprego
(número)
51.473

A cada R$1,00 investido retorna R$4,6 em VBP e R$ 2,55 em PIB para a sociedade
Muito obrigada.
Revisão de literatura: saúde
Esrey et. al. (1985):

a melhoria na disponibilidade da água é o fator isolado, de ordem sanitária,
de maior contribuição na redução da taxa de morbidade (redução de
25%).
Em segundo lugar está a melhoria no tratamento de esgoto, com uma
redução média de 22% na taxa de morbidade.
OMS & UNICEF (2009):
88% das mortes por diarréia são atribuídas a más condições sanitárias,
como água, esgoto e higiene e;
melhorias sanitárias têm reduzido incidência de diarréia em 36%.
FOI UTILIZADO O PERCENTUAL DE 22% DE REDUÇÃO NA TAXA DE MORBIDADE
Revisão de literatura: saúde no Brasil
O Ministério da Saúde:

atenção básica tem cerca de 17% dos gastos e atenção de média e alta
complexidade com cerca de 48% (Brasil, 2011c).
Uma vez que o tratamento com diarréia está incluído nos gastos com
atenção básica, tais valores per capita são estimados em R$ 76,55 e
R$83,71 respectivamente para os anos de 2006 e 2007.
OMS, 2004:
As doenças diarréicas causaram, em 2004, 72,8 milhões de DALYs no
mundo, sendo 59,2 milhões apenas nos países de baixa renda (OMS,
2004).
Para o Brasil, o número de DALYs referente a doenças diarréicas é estimado
em 1 milhão, para um total de 35 milhões decorrentes de todas as
doenças.
Revisão de literatura: contaminação
das águas
Descrição dos limites máximos impostos por lei, para algumas variáveis, na classificação das águas
próprias para abastecimento doméstico no Brasil

Valores médios do
efluente da fossa

Classe 1

Coliformes totais
pH
DBO5 dias a 20°C
(mgO2 L-1)
OD
Nitrogênio amoniacal
(mgN L-1)
Nitrato (mgN L-1)
Fosfato total (mgPO4 L-1)
Potássio (mgK L-1)
Fonte: Brasil (2011i).

Classe 2

Classe 3

1.000 por
100 ml
6,0 a 9,0

5.000 por
100 ml
-

20.000 por
100 ml
6,0 a 9,0

8,24

<3

<5

< 10

283

<6

>5

>4

-

-

-

1

458

10
0,025
-

-

10
0,025
-

2,02
46
125

-
Revisão de literatura: informações
sobre uso do efluente
Preço e tarifa de importação para os fertilizantes químicos e o preço equivalente do nutriente
principal para o ano de 2009
Dados de importação em 2009
Código
NCM

% do
nutriente

Uréia
Superfosfat
o
Cloreto de
potássio

% no valor das
Tarifa de
Preço + tarifa
importações de
importação
(R$/ton)
fertilizantes totais

Mil
toneladas

1.000
dólares

45% N

1.940

512.460

130

6%

13%

48% P

859

205.429

143

6%

5%

62% K

3.417

2.060.524

981

0%

53%

Participação da importação dos fertilizantes descritos acima em
relação ao total de fertilizantes importados em 2009
Fonte: Brasil (2011g) e Brasil (2011h).

71%
Revisão de literatura: outros
Variável

Fonte

Número de pessoas na zona rural cujo esgoto
IBGE (2011a)
não é tratado (mil pessoas, em 2009)
Número de pessoas na zona urbana cujo esgoto
IBGE (2011a)
não é tratado (mil pessoas, em 2009)
Custo unitário médio de uma fossa séptica
Embrapa
biodigestora (casa com 5 pessoas), mil reais
Instrumentação
Número de pessoas servidas por uma fossa
DaSilva (2011)
Vida útil da fossa (anos)
DaSilva (2011)
Número de óbitos por diarréia no Brasil
WHO (2004)
PIB per capita (2009)
IBGE (2011a)
DALYs por diarréia (1.000)

OMS (2004)

Participação média dos anos perdidos com morte
OMS (2004)
precoce no cálculo da DALY
Número de pessoas infectadas por morte
OMS (2004)
% menores de cinco anos com diarréia que
UNICEF (2011)
recebem reidratação oral e alimentação
continuada no Brasil

Ano de
referência

Valor

2009

23.019

2009

33.442

2011

1,4

2004
2009

5
10
28.900
16.679
434 (1 milhão ponderado pela
população)

2004

60%

2004

0,05%
0,28
Contribuição do uso do efluente para irrigação
ANÁLISE SOCIAL

número de pessoas

Redução anual das mortes por diarréia

2.592

Redução anual das doenças diarréicas

5.544.779

ANÁLISE AMBIENTAL
Redução no volume de DBO nos cursos d'água

Redução de nutrientes lançados
ANÁLISE ECONÔMICA
Custo anual de instalação das fossas
Ganhos:
Ganhos de renda (PIB) anual por causa da doença evitada
Redução nos gastos com fertilizantes
Realocação nos gastos de saúde

1.000 toneladas

178 249
0 173
milhões de reais
647
1.115
637
0 348
130
Análise de sensibilidade:
vida útil da fossa (de 10 para 15 anos) e redução de doenças e mortes evitadas
por melhoria no tratamento de esgoto (de 22% para 36%)
ANÁLISE SOCIAL

Redução anual das mortes por diarréia
Redução anual das doenças diarréicas
ANÁLISE AMBIENTAL

número de pessoas
4.242
9.073.275
1.000 toneladas

Redução no volume de DBO nos cursos d'água

249

Redução de nutrientes lançados

173

ANÁLISE ECONÔMICA
Custo anual de instalação das fossas
Ganhos:
Ganhos de renda (PIB) anual por causa da doença evitada
Redução nos gastos com fertilizantes
Realocação nos gastos de saúde

milhões de reais
431
1.603
1.043
348
213
A Matriz insumo produto
MATRIZ INSUMO-PRODUTO

Produção nos
setores de insumos daqueles
setores inicialmente impactados

Produção e
Emprego
indireto

+
Aumenta a
demanda
por Fossas

Produção dos
setores de
construção da fossa

Produção e
Emprego direto
RENDA DAS
FAMÍLIAS

Produção e Emprego
efeito-renda

Consumo
privado
Choque na Matriz insumo produto do Brasil (2008)

(i) redução no coeficiente de importação de fertilizantes químicos na
agricultura e equivalente aumento no valor adicionado desta última;

(ii) aumento na demanda dos setores relacionados a construção da fossa
séptica biodigestora e;
(iii) aumento na demanda final das famílias ocasionado por dois fatores:
(a) a sua economia com fertilizantes químicos e; (b) ao aumento no PIB
em função da redução nas “DALYs”.
Título – Arial – 34 pt – Bold
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  • 1. SANEAMENTO BÁSICO RURAL NO BRASIL: Uma análise de impacto e da proposta da fossa séptica biodigestora Apresentação: Cinthia Cabral da Costa Trabalho realizado em parceria com o Prof. Joaquim Guilhoto da FEA/USP.
  • 2. OBJETIVOS Entender a importância do tratamento de esgoto na área rural do país; Mostrar características da fossa séptica biodigestora ; Identificar os impactos da fossa séptica biodigestora para o país; Mensurar os impactos identificados: metodologia e resultados.
  • 3. O saneamento inclui um conjunto de atividades relacionadas ao tratamento de água e esgoto, coleta de lixo e práticas de higiene O QUE É SANEAMENTO BÁSICO?
  • 4. Evolução do tratamento de esgoto e da água na área rural e urbana no Brasil: percentual do número de pessoas 70% 60% Água não tratada Rural Água não tratada Urbano Esgoto não tratado Rural Esgoto não tratado Urbano 50% 40% 30% 20% 10% 0% 1990 Fonte: UNICEF, 2011. 1995 2000 2005 2008
  • 5. Percentual do número de pessoas na área rural com esgoto coletado em rede ou fossa séptica e com fossa rudimentar ou sem tratamento nas diferentes regiões do país entre 2001 e 2009 rede coletora ou fossa séptica sem rede fossa rudimentar ou outro ou sem tratamento Percentual de esgoto tratado na zona rural em Gana, por exemplo, foi de 38%, ou seja, superior ao percentual de 25% do Brasil (OMS & Unicef, 2010). Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 2004 2005 2006 2007 Fonte: IBGE / Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD, 2011a. 2008 2009
  • 6. Percentual do número de pessoas na área rural com esgoto coletado em rede ou fossa séptica e com fossa rudimentar ou sem tratamento por classe de renda no Brasil 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% fossa rudimentar ou outro ou sem tratamento rede coletora ou fossa séptica sem rede Até 1 salário Mais de 1 a 2 Mais de 2 a 3 Mais de 3 a 5 Mais de 5 a Mais de 10 a Mais de 20 mínimo salários salários salários 10 salários 20 salários salários mínimos mínimos mínimos mínimos mínimos mínimos Fonte: IBGE / Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD, 2011a.
  • 7. O que causa o esgoto não tratado? Poluição matéria orgânica; matéria inorgânica: causa eutrofização das águas; contaminação biológica: coliformes fecais: doenças e mortes.
  • 8. Percentual do número de pessoas com tratamento de esgoto no país e percentual das mortes associadas a doenças diarréicas: período de 1991 a 2007 25 100 -77% 20 90 85 15 80 75 10 70 65 5 60 % da população urbana % população rural / mortalidade 95 55 0 50 1991 1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2004 2005 2006 2007 População rural com esgoto (%) Mortalidade por doenças diarréicas (%) População urbana com esgoto Fonte: IBGE / Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD, 2011a. -88%
  • 9. E como a fossa séptica biodigestora pode ajudar neste contexto?
  • 10. Comparação entre as opções de fossa para saneamento: características selecionadas Fossa rudimentar Contaminação águas superficiais Contaminação águas subterrâneas Necessidade de retirar os dejetos Efluente reciclável Todo esgoto doméstico Proliferação de vetores Odor desagradável Vedação hermética Fonte: daSilva (2011), elaborado pela autora. Fossa séptica Fossa séptica biodigestora Sim Sim Sim/Não1/ Não Sim Sim Sim Não Não Não Sim Não Sim Sim Sim Não Não Não Não Sim Não2/ Não Não Sim
  • 11. EXEMPLO: FOSSA SÉPTICA Impactos Análises de Impacto  Redução de doenças feco orais e redução nos gastos públicos com tratamento das mesmas Impacto em toda economia do país.     Quantidade de pessoas que deixariam de ser contaminadas; Valor de gastos públicos com tratamento que podem ser realocados; Número de mortes evitadas; Valor do PIB que deixa de ser produzido. Redução na contaminação de águas pluviais e subterrâneas  Quantidade de DBO que deixaria de ser lançado nas águas; Quantidade de fósforo e nitrato que deixaria de ser lançado nas águas. Uso do efluente para adubação  Redução no uso de fertilizante químico. • Construção da fossa séptica biodigestora
  • 12. ANÁLISE SOCIAL número de pessoas Análises de Impacto Redução anual das mortes por diarréia         Quantidade de pessoas que deixariam de ser contaminadas; Valor de gastos públicos com tratamento que podem ser realocados; Número de mortes evitadas; Valor do PIB que deixa de ser produzido. Concentração de DBO que deixaria de ser lançado nas águas; Quantidade de fósforo e nitrato que deixaria de ser lançado nas águas. Redução no uso de fertilizante químico; Redução no uso de calagem; 2.592 Redução anual das doenças diarréicas 5.544.779 ANÁLISE AMBIENTAL 1.000 toneladas Redução na concentração de DBO nos cursos d'água 249 Redução de nutrientes lançados 173 ANÁLISE ECONÔMICA Custo anual de instalação das fossas Ganhos: Ganhos de renda (PIB) anual por causa da doença evitada Redução nos gastos com fertilizantes Realocação nos gastos de saúde A cada R$1,00 investido retorna R$1,72 para a sociedade milhões de reais 647 1.115 637 348 130
  • 13. Impacto no PIB, no emprego, na balança comercial e outras, para: os principais setores envolvidos (saúde pública; pescado; fertilizantes; produção agropecuária) e em toda economia do país. Milhões de reais Continuação Análise Econômica Emprego (número) 51.473 A cada R$1,00 investido retorna R$4,6 em VBP e R$ 2,55 em PIB para a sociedade
  • 15. Revisão de literatura: saúde Esrey et. al. (1985): a melhoria na disponibilidade da água é o fator isolado, de ordem sanitária, de maior contribuição na redução da taxa de morbidade (redução de 25%). Em segundo lugar está a melhoria no tratamento de esgoto, com uma redução média de 22% na taxa de morbidade. OMS & UNICEF (2009): 88% das mortes por diarréia são atribuídas a más condições sanitárias, como água, esgoto e higiene e; melhorias sanitárias têm reduzido incidência de diarréia em 36%. FOI UTILIZADO O PERCENTUAL DE 22% DE REDUÇÃO NA TAXA DE MORBIDADE
  • 16. Revisão de literatura: saúde no Brasil O Ministério da Saúde: atenção básica tem cerca de 17% dos gastos e atenção de média e alta complexidade com cerca de 48% (Brasil, 2011c). Uma vez que o tratamento com diarréia está incluído nos gastos com atenção básica, tais valores per capita são estimados em R$ 76,55 e R$83,71 respectivamente para os anos de 2006 e 2007. OMS, 2004: As doenças diarréicas causaram, em 2004, 72,8 milhões de DALYs no mundo, sendo 59,2 milhões apenas nos países de baixa renda (OMS, 2004). Para o Brasil, o número de DALYs referente a doenças diarréicas é estimado em 1 milhão, para um total de 35 milhões decorrentes de todas as doenças.
  • 17. Revisão de literatura: contaminação das águas Descrição dos limites máximos impostos por lei, para algumas variáveis, na classificação das águas próprias para abastecimento doméstico no Brasil Valores médios do efluente da fossa Classe 1 Coliformes totais pH DBO5 dias a 20°C (mgO2 L-1) OD Nitrogênio amoniacal (mgN L-1) Nitrato (mgN L-1) Fosfato total (mgPO4 L-1) Potássio (mgK L-1) Fonte: Brasil (2011i). Classe 2 Classe 3 1.000 por 100 ml 6,0 a 9,0 5.000 por 100 ml - 20.000 por 100 ml 6,0 a 9,0 8,24 <3 <5 < 10 283 <6 >5 >4 - - - 1 458 10 0,025 - - 10 0,025 - 2,02 46 125 -
  • 18. Revisão de literatura: informações sobre uso do efluente Preço e tarifa de importação para os fertilizantes químicos e o preço equivalente do nutriente principal para o ano de 2009 Dados de importação em 2009 Código NCM % do nutriente Uréia Superfosfat o Cloreto de potássio % no valor das Tarifa de Preço + tarifa importações de importação (R$/ton) fertilizantes totais Mil toneladas 1.000 dólares 45% N 1.940 512.460 130 6% 13% 48% P 859 205.429 143 6% 5% 62% K 3.417 2.060.524 981 0% 53% Participação da importação dos fertilizantes descritos acima em relação ao total de fertilizantes importados em 2009 Fonte: Brasil (2011g) e Brasil (2011h). 71%
  • 19. Revisão de literatura: outros Variável Fonte Número de pessoas na zona rural cujo esgoto IBGE (2011a) não é tratado (mil pessoas, em 2009) Número de pessoas na zona urbana cujo esgoto IBGE (2011a) não é tratado (mil pessoas, em 2009) Custo unitário médio de uma fossa séptica Embrapa biodigestora (casa com 5 pessoas), mil reais Instrumentação Número de pessoas servidas por uma fossa DaSilva (2011) Vida útil da fossa (anos) DaSilva (2011) Número de óbitos por diarréia no Brasil WHO (2004) PIB per capita (2009) IBGE (2011a) DALYs por diarréia (1.000) OMS (2004) Participação média dos anos perdidos com morte OMS (2004) precoce no cálculo da DALY Número de pessoas infectadas por morte OMS (2004) % menores de cinco anos com diarréia que UNICEF (2011) recebem reidratação oral e alimentação continuada no Brasil Ano de referência Valor 2009 23.019 2009 33.442 2011 1,4 2004 2009 5 10 28.900 16.679 434 (1 milhão ponderado pela população) 2004 60% 2004 0,05% 0,28
  • 20. Contribuição do uso do efluente para irrigação ANÁLISE SOCIAL número de pessoas Redução anual das mortes por diarréia 2.592 Redução anual das doenças diarréicas 5.544.779 ANÁLISE AMBIENTAL Redução no volume de DBO nos cursos d'água Redução de nutrientes lançados ANÁLISE ECONÔMICA Custo anual de instalação das fossas Ganhos: Ganhos de renda (PIB) anual por causa da doença evitada Redução nos gastos com fertilizantes Realocação nos gastos de saúde 1.000 toneladas 178 249 0 173 milhões de reais 647 1.115 637 0 348 130
  • 21. Análise de sensibilidade: vida útil da fossa (de 10 para 15 anos) e redução de doenças e mortes evitadas por melhoria no tratamento de esgoto (de 22% para 36%) ANÁLISE SOCIAL Redução anual das mortes por diarréia Redução anual das doenças diarréicas ANÁLISE AMBIENTAL número de pessoas 4.242 9.073.275 1.000 toneladas Redução no volume de DBO nos cursos d'água 249 Redução de nutrientes lançados 173 ANÁLISE ECONÔMICA Custo anual de instalação das fossas Ganhos: Ganhos de renda (PIB) anual por causa da doença evitada Redução nos gastos com fertilizantes Realocação nos gastos de saúde milhões de reais 431 1.603 1.043 348 213
  • 22. A Matriz insumo produto MATRIZ INSUMO-PRODUTO Produção nos setores de insumos daqueles setores inicialmente impactados Produção e Emprego indireto + Aumenta a demanda por Fossas Produção dos setores de construção da fossa Produção e Emprego direto RENDA DAS FAMÍLIAS Produção e Emprego efeito-renda Consumo privado
  • 23. Choque na Matriz insumo produto do Brasil (2008) (i) redução no coeficiente de importação de fertilizantes químicos na agricultura e equivalente aumento no valor adicionado desta última; (ii) aumento na demanda dos setores relacionados a construção da fossa séptica biodigestora e; (iii) aumento na demanda final das famílias ocasionado por dois fatores: (a) a sua economia com fertilizantes químicos e; (b) ao aumento no PIB em função da redução nas “DALYs”.
  • 24. Título – Arial – 34 pt – Bold Destaque – Arial – 20 pt – Bold Textos – Arial – 20 pt >> Textos em tópicos – Arial - 18 pt