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Fisiologia do envelhecimento

      O envelhecimento é um processo contínuo durante o qual ocorre um declínio progressivo de
todos os processos fisiológicos. Mantendo-se um estilo de vida ativo e saudável, podem-se retardar as
alterações morfofuncionais que ocorrem com a idade.

      O envelhecimento, uma parte integrante da vida, é tipicamente acompanhado por alterações
fisiológicas graduais, porém progressivas, e por um aumento na prevalência de enfermidades agudas e
crônicas.
Embora não seja uma doença ou incapacidade, o envelhecimento está associado com uma incidência mais
elevada de comprometimento físico e incapacidade funcional.
       Um número cada vez maior de pessoas idosas está vivendo mais e irá desenvolver cada vez mais
graus variáveis de incapacidade funcional. Os desafios para os prestadores de serviços de saúde,
portanto, é tentar prevenir, reverter, ou pelo menos minimizar os comprometimentos funcionais
resultantes das várias enfermidades crônicas e múltiplas as quais os idosos estão propensos.

                                            Depressão
     Pessoas idosas com comprometimentos físicos tendem a se isolar socialmente, o que pode resultar
em aumento dos problemas médicos, déficits funcionais e problemas de saúde mental, principalmente
depressão.

Outros fatores que contribuem para um círculo vicioso de depressão, afastamento e declínio funcional,
seriam:

   •   Estresse devido a múltiplas perdas;
   •   Má nutrição;
   •   Estado de saúde cronicamente ruim;
   •   Dor;
   •   Efeitos adversos de drogas que agravam a depressão.

Os sintomas podem incluir:

   •   Humor deprimido;
   •   Pouca motivação;
   •   Fadiga;
   •   Ideação suicida;

Em muitos indivíduos com depressão relativa leve, as atividades poderão aliviar a depressão. Quando a
depressão é mais profunda, os antidepressivos podem ser úteis.


                                Biologia do envelhecimento
O envelhecimento normal representa mudanças progressivas e irreversíveis no desempenho das células,
dos tecidos e dos órgãos com o passar do tempo, ocorrendo assim, um crescimento na prevalência das
doenças.
É cada vez mais evidente que fatores como hábitos pessoais, dieta, exercícios, nutrição, exposição
ambiental e composição corporal podem ter impacto significativo nas alterações do envelhecimento.


                                                                                         32
Fisiologia do envelhecimento normal

As características do envelhecimento incluem:

  •    Há um declínio na capacidade respiratória máxima com o envelhecimento (alterações na
       função pulmonar), devido ao enrijecimento da caixa costal (redução na complacência), junto
       com o enfraquecimento dos músculos intercostais e abdominais e um aumento na
       resistência ao fluxo de ar devido ao estreitamento das vias aéreas decorrente da redução na
       elasticidade;
  •    Há declínio na velocidade de condução nervosa;
  •    Há declínio na taxa metabólica basal;
  •    O crescimento, o envelhecimento e a morte celular localizada ocorrem continuamente em alguns
       tecidos e órgãos (ex: pele, mucosa...).
  •    Ocorre um declínio significativo na função dos rins, pois pode ocorrer uma redução na massa
       renal.
  •    O envelhecimento pode causar no sistema muscular do idoso:(          = Diminuição)
        Do número de células musculares;
        Do tamanho das células musculares;
        Do fluxo sanguíneo pra o músculo;
        Da velocidade de contrações musculares;
        Da elasticidade Muscular;
        Do conteúdo de água e gordura no músculo;
        Da capacidade dos músculos se recomporem.

      Como conseqüência pode ser notado:
        Do tamanho dos músculos;
        Da força Muscular;
        Da resistência Muscular;
        No controle e na rapidez dos movimentos;
        Do Equilíbrio;
        Da flexibilidade;
      Além disso, pode ocorrer: Câimbras e dores nos músculos e lesões musculares.

  •    Pode ocorrer anemia, que geralmente é devida à má-nutrição, perda sangüínea ou doenças
       malignas.
  •    São observadas alterações na função do esôfago, tais como atraso no esvaziamento do esôfago e
       redução na amplitude das contrações peristálticas.
  •    Ocorrem mudanças na função do cólon, uma leve diminuição na força e coordenação da
       contração da musculatura lisa, assim como o comprometimento na percepção retal das fezes.
       Portanto a alta incidência de constipação em pessoas idosas parece estar relacionada também
       com múltiplos fatores adicionais, tais como a baixa ingestão de fibras e líquidos na dieta, hábito
       sedentário e várias doenças associadas que podem interferir com a função intestinal




                                                                                            33
•   Ocorrem algumas alterações no sistema cardiovascular (o envelhecimento está associado com
    aumentos graduais e progressivos na pressão arterial sistólica e diastólica, devido à perda de
    elasticidade das artérias).
•   Com o envelhecimento ocorrem alterações relevantes na imunocompetência, assim, o idoso é
    mais suscetível para infecções.
•   O sistema endócrino também passa por grandes alterações com o envelhecimento.
•    O pâncreas produz menos insulina, aumentando a incidência de diabetes (aumento da glicose no
    sangue).
•   Com o envelhecimento ocorre uma deterioração gradual da sensibilidade ao toque e percepção de
    dor profunda.
•   A pele torna-se mais seca, com manchas e com menor quantidade de pêlos, sendo que o
    conteúdo de gordura abaixo da pele também diminui, deixando-a mais fina; isto ocasiona um
    aumento da incidência de pruridos (coceira) e de hematomas (manchas roxas de sangue);
    devemos ter cuidado extra com o sol, usar cremes hidratantes e evitar, na medida do possível,
    a incidência de traumas (batidas ou pancadas).
•   Ocorre uma deterioração da visão (formação de cataratas), como também um declínio gradual da
    audição.
•   Ocorrem também numerosas alterações no funcionamento do sistema neurológico com o
    envelhecimento (redução da memória, perda de velocidade nas atividades motoras com
    processamento mais lento das informações, pois ocorre um declínio nas velocidades de condução
    nervosa e comprometimentos na marcha).
•   O sistema músculo-esquelético também fica alterado, pois o número de unidades motoras estará
    diminuído, assim como a massa muscular também estará diminuída.
•   Ocorre uma diminuição da força muscular, aumentando a fadiga.
•   O idoso apresenta uma alta prevalência de osteoporose, que é uma doença caracterizada por pouca
    massa óssea e deterioração do tecido ósseo, levando a um aumento da fragilidade óssea e
    conseqüente risco de fratura.

    Isso ocorre devido à desproporção entre as funções dos osteoblastos e osteoclastos, que inicia em
    torno dos 40 anos de idade.
•   Também apresenta uma alta prevalência de doenças articulares degenerativas, isso é um resultado
    das sobrecargas cumulativas de toda uma vida de uso articular.
•   Alterações Posturais e instabilidades posturais: o idoso é mais "curvado", devido à diminuição
    da altura das vértebras da coluna (pela osteoporose); perde-se 1 cm de altura a cada 10 anos; o
    andar também se modifica, ficando menos equilibrado e com passos mais curtos, aumentando-
    se o risco de quedas.
•   O envelhecimento normal provavelmente leva a reduções na capacidade da bexiga, na habilidade
    para protelar o esvaziamento e na complacência uretral e na bexiga. Cada uma dessas alterações
    predispõe os adultos idosos à incontinência urinária.
•   Homens idosos experimentam uma diminuição na habilidade para ter ereções e requerem uma
    estimulação física mais intensa para ereção, as ereções podem ser parciais e o orgasmo com
    ejaculação pode ocorrer sem o intumescimento total. A força da ejaculação é menor, junto com
    uma sensação menos intensa de orgasmo.


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•    Mulheres idosas experimentam alterações pós-menopausa, incluindo um aumento na fragilidade
        da parede vaginal e uma diminuição da fase de excitação (ex: diminuição da lubrificação
        vaginal).
                                   A pele do idoso

   Funções da Pele:
   •    A pele dá proteção e regula a temperatura do corpo.
   •    É uma barreira protetora impermeável que impede a perda de líquidos e a
        penetração de substância e de microorganismos.
   •    Protege o organismo das radiações ultravioletas do sol, e,
   •    É a sede de reações imunológicas relacionadas com a defesa do organismo.

      Na terceira idade todas estas funções da pele decaem tornando-a mais frágil,    mais
sujeita às agressões do meio ambiente.

     A perda de água da pele (desidratação) inicia-se por volta dos 25 anos e é acompanhada
do desaparecimento de fibras de colágeno e proteínas que são a base da sua elasticidade.

     Com isso a pele tende a se tornar enrugada e mais delgada com o tempo. Há diminuição
das glândulas sebáceas e sudoríparas tornando a pele mais seca e com menor capacidade de
adaptação às variações de temperatura do meio ambiente.

   Ocorre também uma diminuição no número de vasos sangüíneos e também da sua função
imunológica, o que facilita as infecções.

     Com a terceira idade ocorre diminuição de folículos pilosos com a conseqüente queda
no número de cabelos e pêlos. Há diminuição no crescimento das unhas que se tornam mais
quebradiças.

       Na terceira idade também se observa o aparecimento de manchas avermelhadas.

       A pele sofre também influência da genética, da raça e do estilo de vida.

     A atividade celular diminui. As fibras de colágeno responsáveis por manter a pele suave e
firme ficam mais debilitadas. A pele parece mais seca e flácida.

     Circunstâncias como radiação excessiva de raios ultravioletas, a poluição e o fumo podem
acelerar o envelhecimento da pele.

     O stress físico e mental, e os maus hábitos alimentares também contribuem para um efeito
negativo na pele.

     A pele do idoso é delicada e sensível, sem capacidade de defesa, merecedora de todo o
cuidado e atenção.


                                                                                         35
A utilização de produtos adequados, delicados e seguros é a forma de assegurar a limpeza
e a proteção da pele para conseguir um bom efeito hidratante e protetor, respeitando os
processos fisiológicos e de envelhecimento da pele.
                                       Demência
            A demência é uma deficiência em alguns ou todos os aspectos do funcionamento
intelectual em uma pessoa que é completamente alerta. Algumas doenças que podem
ocasioná-la são tratáveis, e se cuidadas no início, a deterioração da função intelectual pode
ou ser revertida ou impedida de piorar.

           A demência grave ocorre em cerca de 5% dos indivíduos acima dos 65 anos, e em
cerca de 20% dos que estão acima dos 80 anos. Ocorre em formas leves a moderadas em
aproximadamente 10% nos indivíduos acima dos 65 anos.

Em asilos, normalmente é uma das causas mais comuns de internação. As mulheres parecem
ser afetadas mais freqüentemente do que os homens.

                                 Sinais mais comuns na demência
 Obs: Alteração pequena de memória recente em indivíduos com mais de 65 anos de idade é
    considerada normal.
   •   Surgimento súbito de perda de memória;
   •   Perda do raciocínio abstrato;
   •   Perda da habilidade para a solução de problemas;
   •   Comprometimento do julgamento;
   •   Desorientação do tempo e espaço;
   •   Alteração de personalidade;
   •   Alteração da linguagem;
   •   Dificuldades de executar habilidades adquiridas pela vida (dirigir, vestir, gerenciar
       a vida financeira, cozinhar, perder-se na rua, etc).
   •   Colocar objetos em lugares equivocados;
   •   Problemas de alterações de humor e comportamento (agitação, insônia, choro fácil,
       comportamentos inadequados);

                                        Diagnóstico

             O diagnóstico é feito com testes de memória, pode-se dar uma lista de objetos ou
desenhos para o indivíduo memorizar. Caso ele não consiga memorizar nenhum dos objetos ou
desenhos, ele deve ser investigado.

A avaliação deve ser feita com tomografia computadorizada do encéfalo (TC) ou ressonância
magnética do encéfalo (RM), para o diagnóstico de algum infarto ou da doença de Alzheimer.


                                                                                        36
A punção lombar é importante, pois nos permite diagnóstico de doenças infecciosas que
levam a quadro demencial (ex: meningite).


                                             Delliruim
           Delirium é o termo médico utilizado para descrever um quadro de confusão
     mental aguda, que pode ocorrer em todas as idades, porém é mais comum em pessoas
     idosas. É definido cientificamente como sendo uma síndrome cerebral orgânica
     transitória, caracterizada por distúrbio global da cognição e atenção, redução do
     nível de consciência, redução ou aumento da atividade psicomotora e alteração do
     ciclo sono-vigília. Ou seja, é uma doença que pode ter várias causas, provoca
     alterações reversíveis no cérebro da pessoa, de forma a fazê-la ficar confusa, ora
     agitada, ora sonolenta, podendo trocar o dia pela noite.
           Muitas vezes, o delirium é a primeira manifestação de uma alteração aguda grave
     do estado de saúde da pessoa idosa, como uma infecção, um infarto do coração ou um
     derrame (acidente vascular cerebral). Toda vez que estivermos diante de uma pessoa
     idosa com delirium, ou confusão mental aguda, temos que ter em mente que se trata de
     uma situação de risco, cujas providências precisam ser tomadas rapidamente.

           O cuidador desempenha um importante papel no reconhecimento da
     ocorrência de delirium e suas observações são fundamentais para que se faça um
     diagnóstico rápido e preciso.

           O delirium pode ter várias causas e manifestar-se de diversas maneiras. Entretanto,
     um familiar ou um cuidador atentos e com conhecimentos básicos sobre essa
     enfermidade dificilmente a deixarão passar despercebida .
           Começa de uma hora para outra (início súbito), e seu curso é flutuante, varia de
     intensidade ao longo do dia, intercalando momentos de melhora e de piora. Observamos
     os momentos de piora principalmente durante a noite, ocorrendo também quando a
     pessoa idosa acorda e no final da tarde. É muito comum a pessoa idosa não reconhecer
     onde está e pedir para “ir embora”.
           Os fatores predisponentes mais importantes são: demência; doenças crônicas
     não transmissíveis, como diabetes, insuficiência cardíaca, doença isquêmica do coração,
     câncer, uso simultâneo de vários medicamentos, principalmente aqueles que agem no
     sistema nervoso central, por exemplo, benzodiazepínicos, antialérgicos, relaxantes
     musculares, analgésicos fortes e medicamentos para gastrite, insuficiência renal ou
     hepática crônicas, desnutrição, desidratação e deficiências da visão ou da audição e
     idade avançada.

           Os fatores precipitantes são aqueles que agem de forma aguda na causa do
     delirium, são mudanças recentes capazes de desencadeá-lo. Os mais importantes são:
     infecção, principalmente pneumonia e infecção urinária, e introdução de um novo
     medicamento. Outros fatores precipitantes são: descompensação aguda de uma
     doença crônica não transmissível, por exemplo, diabetes, infarto do coração,
     insuficiência cardíaca, derrame (acidente vascular cerebral), enfisema pulmonar ou
     bronquite crônica, insuficiência renal ou hepáticas; insuficiência respiratória aguda;
     desidratação e desnutrição agudas durante uma internação; abstinência do uso de álcool
     ou drogas; abstinência do uso de benzodiazepínicos; imobilização ou uso de


                                                                                           37
dispositivos imobilizadores (contenção física ou uso de catéteres); fatores ambientais,
como local não familiar, privação do sono, alteração dos horários de rotina, mudanças
freqüentes de aposento, sobrecarga sensorial (barulho, excesso de luz durante a noite)
ou privação sensorial (retirada de óculos ou prótese auditiva); fatores psicossociais,
como depressão, estresse psicológico, dor ou falta de apoio social. Todas essas
condições, em conjunto ou isoladas, podem desencadear o delirium.

      É importante ressaltar que quanto menos vulnerável for o indivíduo, ou seja,
quanto menos graves e em menor número forem os fatores predisponentes, mais
intensos ou múltiplos terão que ser os fatores precipitantes para que ocorra o delirium.
Por exemplo, se para um senhor de 70 anos de idade, hipertenso controlado, com vida
ativa, que caminha cinco vezes por semana, o fator precipitante do delirium foi um
infarto do coração; para uma senhora de 67 anos de idade, viúva, hipertensa e diabética
com controle precário e sintomas de depressão, um quadro de infecção urinária não
complicada pode ser suficiente para desencadear o delirium.

      O delirium pode manifestar-se basicamente por três formas: hipoativa
(quieta), hiperativa (agitada) ou mista (alternância entre quietude e agitação), sendo
que as formas mais comuns são a mista e a hipoativa, e esta a menos diagnosticada.
       Na forma hipoativa a pessoa idosa fica mais quieta e desatenta, tende a ficar
mais sonolenta e a fala é lenta e pausada. A pessoa idosa com delirium hipoativo chama
pouco a atenção de quem está a sua volta, por isso, é muito comum que esse tipo de
manifestação não seja reconhecido pelo cuidador e, conseqüentemente, pouco
diagnosticado pelo médico.
      O delirium hiperativo é a forma de manifestação mais facilmente reconhecida,
pois a pessoa idosa fica agitada, às vezes reage a situações rotineiras como tomar banho,
alimentar-se ou tomar medicação. A pessoa idosa é taxada de agitada ou agressiva. E
quando essa mudança de estado não é reconhecida como delirium hiperativo, quase
invariavelmente leva ao uso de medicamentos sedativos, que muitas vezes piora o
quadro de delirium e dificulta a identificação da doença aguda que o desencadeou.
Manifestações de raiva, medo, ansiedade, euforia e alterações como, rubor facial (a face
fica vermelha), aceleração do coração e suor excessivo, podem estar presentes no
delirium, usualmente na forma hiperativa.
      No delirium misto ocorre uma alternância entre as duas formas, muitas vezes com
predomínio da hipoativa. Como a pessoa idosa muda de estado várias vezes durante o
dia, o cuidador que desconhece essa enfermidade tende a compreender a situação como
o resultado de situações inusitadas, por exemplo, dieta, presença ou ausência de visita,
fatores socioculturais, ou até mesmo devido à própria vontade do paciente, que está
assim “por que quer”. O desconhecimento e as interpretações equivocadas retardam o
diagnóstico e o tratamento, e só prejudicam o paciente.

     O que fazer quando uma pessoa idosa está com delirium?

      O primeiro passo diante de uma pessoa idosa que se encontra muito quieta ou
agitada e com confusão mental de início agudo é suspeitar de delirium e encaminhá-la
imediatamente para avaliação médica, para a confirmação diagnóstica, tendo em vista
que o delirium é uma condição de emergência médica, pois, denota uma maior
vulnerabilidade da pessoa idosa associada a um comprometimento agudo do seu
estado de saúde, que pode ser grave.



                                                                                      38
Doença de Parkinson

     A Doença de Parkinson foi descrita primeiramente por Parkinson em 1807, é uma doença
progressiva e degenerativa.

É caracterizada pela rigidez, bradicinesia (movimento lento), micrografia, expressões em máscaras,
anormalidades posturais (ato de assumir uma postura flexionada, falta de reações de equilíbrio e
diminuição na rotação de tronco) e tremor quando em repouso.

 Viu-se em estudos que a Doença de Parkinson apresentava as seguintes características (principais
manifestações), denominadas de tríade clássica:
   •   Tremor em repouso;
   •   Bradicinesia (lentidão de movimentos);
   •   Rigidez.
A doença de Parkinson está entre as doenças degenerativas mais prevalentes de todo o Sistema Nervoso
Central (SNC).

A incidência aumenta com a idade avançada, e estima-se que 1 em cada 3 adultos acima de 85 anos terá
esta doença.

   A patologia da DP consiste em uma disfunção ou morte de neurônios de uma determinada área
cerebral chamada substância negra (degeneração da substância negra). Esses neurônios são
produtores de Dopamina (que é um neurotransmissor essencial para que os movimentos sejam
normais).

Logo, a DP consiste em uma diminuição nos estoques de Dopamina da substância negra.

      Resumidamente, podemos dizer que a diminuição de uma substância chamada dopamina, causada
pela morte de neurônios de uma determinada área cerebral chamada substância negra, leva a dificuldades
progressivas de movimentação tais como tremor de repouso, lentidão dos movimentos, rigidez muscular e
instabilidade postural.

A idade média de início da DP é de 35 a 60 anos de idade, e a doença afeta mais homens do que mulheres.


                                              Etiologia

   A doença de Parkinson é de causa idiopática, ou seja, é uma doença de causa desconhecida.

   Existem provas de que provavelmente múltiplos fatores estejam envolvidos na etiologia:




                                                                                         39
•   Fatores ambientais (interação do ambiente) - Diversos pesquisadores descobriram um elo entre o
       crescimento em uma área rural e a Doença de Parkinson, os fatores importantes incluem o uso de
       pesticidas, inseticidas (agrotóxicos) e água de poço.
   •   Idade (leva a uma diminuição crítica na Dopamina.)
   •   A genética também pode ser um fator na DP, o histórico familiar é um importante fator de risco.
                                               Sintomas

                     As características clínicas do indivíduo Parkinsoniano são:

   • Bradicinesia (diminuição do movimento) e acinesia (falta de movimento).
    São caracterizadas por uma incapacidade em iniciar e realizar movimentos propositais.

    Também estão associadas a uma tendência de assumir e manter posturas fixas.

  Todos os aspectos do movimento são afetados, incluindo a iniciação, alteração na direção e a
 habilidade de parar o movimento, uma vez que ele seja iniciado.

    Movimentos espontâneos ou associados, como balançar os braços ao caminhar ou sorrir com uma
história engraçada também são afetados.

   Os pacientes também têm dificuldades com transições entre movimentos, de realizar movimentos
seqüenciais e complexos (ex: desenhar um quadrado).

   •   Hipocinesia (relacionada com a quantidade de movimento automático) - O paciente fica estático, se
       move muito pouco.

   • Rigidez.
   A rigidez pode aumentar o gasto de energia, aumentando a percepção do esforço no movimento do
paciente e poderia estar relacionado aos sentimentos de fadiga, principalmente após exercícios.

   •   Tremor - O tremor observado na Doença de Parkinson está presente no repouso, geralmente
       desaparece ou diminui com o movimento.

   •   Instabilidade postural (perda de reações de equilíbrio e proteção) - É um problema sério no
       parkinsonismo, pois leva a um aumento de episódios de queda e suas seqüelas.

   •   Marcha (passo encurtado e velocidade diminuída) - Ocorre marcha em bloco e marcha em
       pequenos passos.

   •   Postura flexora.

   •   Face em cera - Ocorre a falta de mímica facial, diminuição do piscar, olhar fixo, perda da
       expressão facial...

   •   Alteração das glândulas sebáceas - A pele, principalmente facial, fica oleosa.

   •   Sialorréia (escorre saliva pelos cantos da boca).



                                                                                            40
•   Micrografia - A medida em que o paciente vai escrevendo, sua grafia vai diminuindo.

   •   Diminuição ou perda dos movimentos da caixa torácica (expansão).



                                         Estágios da doença

 A DP é um distúrbio progressivo. Geralmente os sintomas iniciais são um tremor em repouso ou a
micrografia (bradicinesia – diminuição do movimento da extremidade superior) unilateralmente.

    Com o tempo, a rigidez e a bradicinesia são vistas bilateralmente e depois alterações posturais
começam a ocorrer. Isso geralmente começa com um aumento na flexão do pescoço, tronco e quadril,
acompanhada por uma diminuição de equilíbrio.

Enquanto essas alterações posturais estão acontecendo, ocorre também um aumento na rigidez na
musculatura do tronco. A rotação do tronco é gravemente diminuída. Não existe balanço do braço na
marcha, nenhuma expressão facial espontânea, e o movimento se torna cada vez mais difícil de ser
iniciado.

     Conseqüentemente, o indivíduo pode ficar limitado à cadeira de rodas e dependente. Nos últimos e
mais graves estágios da doença, o paciente pode ficar acamado e apresentar uma contratura em flexão de
tronco fixa, não importando a posição em que esteja.

A complicação mais séria da DP é a broncopneumonia. A atividade diminuída em geral, junto à expansão
reduzida do tórax, podem ser fatores contribuintes.

A média de mortalidade é maior do que na população em geral e a morte geralmente ocorre devido à
pneumonia.
                                    Tratamento e cuidados
Cada indivíduo responde diferentemente ao tratamento e o que favorece um paciente pode desfavorecer
outro.
O tratamento consiste no uso de medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional, psicoterapia e, em alguns
casos selecionados, cirurgia.

A terapia visa melhorar os sintomas e retardar a progressão da doença.

Como os sintomas da doença são causados por uma diminuição de dopamina, a terapia farmacológica
visa restabelecer os níveis de dopamina no cérebro. É iniciada assim que o paciente reporte diminuição
da qualidade de vida devido aos sintomas. O que tem sido utilizado, normalmente desde o final da
década de 1960 é uma substância chamada levodopa. Os medicamentos podem ter a sua eficácia
diminuída com o passar do tempo.

A cirurgia pode ser feita da seguinte forma: através do procedimento de estimulação cerebral
profunda, nesse caso a parte do cérebro que será operada depende dos sintomas predominantes. A
estimulação cerebral profunda é realizada através da introdução de um eletrodo no cérebro. Esse eletrodo
fornece uma corrente elétrica contínua que melhora os sintomas da doença. Pode melhorar a rigidez, o



                                                                                          41
tremor e a velocidade dos movimentos. Esse tipo de cirurgia representa um grande avanço no tratamento
cirúrgico, mas seu custo ainda é muito alto e sua realização ainda é pouco difundida em nosso meio.

O tratamento psicoterápico é realizado para alguns pacientes, pois esses podem apresentar problemas
mentais, como depressão, dentre outros. O psicoterapeuta e a família dando ocupações, carinho e
estímulos são elementos importantíssimos na boa evolução do paciente.



O tratamento fisioterápico inclui os seguintes objetivos:

   •   Aumento dos movimentos, e da rotação de tronco,
   •   Aumento da amplitude de movimentos (técnicas de mobilização articular),
   •   Aumento da força muscular, pois com a falta de uso da musculatura ocorre a diminuição da
       força.
   •   Manter ou melhorar a expansão torácica (fisioterapia respiratória),
   •   Melhorar as reações de equilíbrio,
   •   Melhorar a postura,
   •   Melhorar a marcha, mudanças de direção (treinamentos de marcha),
   •   Melhorar a expressão facial (através de exercícios de mímica facial),
      O paciente se beneficia muito com atividades que tenham ritmo, podendo ser oferecidas por
músicas, estalar de dedos, batidas de pé..., pois o ritmo, parece capacitar o paciente a mover-se
continuadamente com flexão e extensão alternativas, sem ficar fixo.


      O exercício aeróbico, principalmente na fase inicial, (esteira, bicicleta, caminhadas) pode melhorar
a função pulmonar.


                                Doença de Alzheimer
             A origem do termo “Mal de Alzheimer” deu-se em 1901, quando Dr.Alzheimer
iniciou o acompanhamento do caso da Sra. August D., admitida em seu hospital. Relata o caso
de sua paciente, e o define como uma patologia neurológica, não reconhecida, que cursa com
demência, destacando os sintomas de déficit de memória, de alterações de
comportamento e de incapacidade para as atividades rotineiras.

Relatou também, mais tarde, os achados de anatomia patológica desta enfermidade, que seriam
as placas senis (são formadas a medida em que as células morrem) e os novelos
neurofibrilares (são alterações intracelulares verificadas no citoplasma dos neurônios).

Esta patologia recebeu seu nome, sem saber da importância que esta doença teria no futuro.

A doença de Alzheimer não é um sinônimo de demência, mas sim uma das muitas de suas
causas.


                                                                                             42
A Doença de Alzheimer é uma doença cerebral degenerativa, isto é, que produz atrofia
progressiva, com início mais freqüente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades
de pensar, raciocinar, memorizar, que afeta as áreas da linguagem e produz alterações no
comportamento.

Em certas áreas do cérebro das pessoas portadoras da doença de Alzheimer as células
começam a morrer formando estruturas microscópicas chamadas placas senis. Na medida
em que as células morrem e são formadas as placas senis, o cérebro não consegue
funcionar como deveria. Ás áreas do cérebro afetadas por estas mudanças são as que
controlam as funções mentais, como a memória. Outras funções, como os movimentos,
não são geralmente afetadas até que a doença esteja bem adiantada.

                                       Causas
As causas da Doença de Alzheimer ainda não estão conhecidas, mas sabe-se que existem
relações com certas mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais que interferem
nas funções cognitivas.
Existem várias teorias que procuram explicar a causa da doença de Alzheimer, mas
nenhuma delas está provada. Destacamos:
•       Idade: quanto mais avançada a idade, maior a porcentagem de idosos com essa doença.
•       Idade materna: filhos que nasceram de mães com mais de 40 anos, podem ter mais
        tendência a problemas demenciais na terceira idade.
•       Herança genética: já se aceita, mais concretamente, que seja uma doença geneticamente
        determinada, não necessariamente hereditária (transmissão entre familiares).
•       Traumatismo craniano: nota-se que idosos que sofreram traumatismos cranianos
        mais sérios, podem futuramente desenvolver. Não está provado.
•       Teoria tóxica: principalmente pela contaminação pelo alumínio. Nada provado.
•       Aspectos infecciosos: como infecções cerebrais e da medula espinhal.
•       Aspectos neuroquímicos: diminuição de substâncias através das quais se transmite o
        impulso nervoso entre os neurônios, tais como a acetilcolina e noradrenalina.


                                   Sintomas
             Os pacientes com Doença de Alzheimer têm dificuldade com o pensamento
(cognição), com os padrões de comportamento e com a rotina diária.

     Cognição inclui memória, orientação (desorientação de tempo e espaço), linguagem,
julgamento, resolução de problemas, problemas com o raciocínio abstrato (esquece o que os
números apresentam).

      Os padrões de comportamento abrangem a personalidade, o humor, o nível de
atividade e as percepções do ambiente.

A rotina diária refere-se à capacidade de trabalhar, cuidar das necessidades pessoais e da
casa (dificuldades em executar tarefas domésticas), e participar da comunidade.


                                                                                         43
À medida que a doença evolui, o indivíduo afetado depara-se com mais e mais desafios
nessas áreas.
      Geralmente, a Doença de Alzheimer se divide em três fases de evolução da doença:
fase inicial, intermediária e avançada.

     Fase inicial
     - Esquecimento de eventos recentes, lapsos pequenos.
     - Dificuldades de lembrar nomes e palavras.
     - Comprometimento do aprendizado de novas informações.




                                                                                       44
À medida que a doença evolui, o indivíduo afetado depara-se com mais e mais desafios
nessas áreas.
      Geralmente, a Doença de Alzheimer se divide em três fases de evolução da doença:
fase inicial, intermediária e avançada.

     Fase inicial
     - Esquecimento de eventos recentes, lapsos pequenos.
     - Dificuldades de lembrar nomes e palavras.
     - Comprometimento do aprendizado de novas informações.




                                                                                       44
À medida que a doença evolui, o indivíduo afetado depara-se com mais e mais desafios
nessas áreas.
      Geralmente, a Doença de Alzheimer se divide em três fases de evolução da doença:
fase inicial, intermediária e avançada.

     Fase inicial
     - Esquecimento de eventos recentes, lapsos pequenos.
     - Dificuldades de lembrar nomes e palavras.
     - Comprometimento do aprendizado de novas informações.




                                                                                       44

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Fisiologia do envelhecimento normal

  • 1. Fisiologia do envelhecimento O envelhecimento é um processo contínuo durante o qual ocorre um declínio progressivo de todos os processos fisiológicos. Mantendo-se um estilo de vida ativo e saudável, podem-se retardar as alterações morfofuncionais que ocorrem com a idade. O envelhecimento, uma parte integrante da vida, é tipicamente acompanhado por alterações fisiológicas graduais, porém progressivas, e por um aumento na prevalência de enfermidades agudas e crônicas. Embora não seja uma doença ou incapacidade, o envelhecimento está associado com uma incidência mais elevada de comprometimento físico e incapacidade funcional. Um número cada vez maior de pessoas idosas está vivendo mais e irá desenvolver cada vez mais graus variáveis de incapacidade funcional. Os desafios para os prestadores de serviços de saúde, portanto, é tentar prevenir, reverter, ou pelo menos minimizar os comprometimentos funcionais resultantes das várias enfermidades crônicas e múltiplas as quais os idosos estão propensos. Depressão Pessoas idosas com comprometimentos físicos tendem a se isolar socialmente, o que pode resultar em aumento dos problemas médicos, déficits funcionais e problemas de saúde mental, principalmente depressão. Outros fatores que contribuem para um círculo vicioso de depressão, afastamento e declínio funcional, seriam: • Estresse devido a múltiplas perdas; • Má nutrição; • Estado de saúde cronicamente ruim; • Dor; • Efeitos adversos de drogas que agravam a depressão. Os sintomas podem incluir: • Humor deprimido; • Pouca motivação; • Fadiga; • Ideação suicida; Em muitos indivíduos com depressão relativa leve, as atividades poderão aliviar a depressão. Quando a depressão é mais profunda, os antidepressivos podem ser úteis. Biologia do envelhecimento O envelhecimento normal representa mudanças progressivas e irreversíveis no desempenho das células, dos tecidos e dos órgãos com o passar do tempo, ocorrendo assim, um crescimento na prevalência das doenças. É cada vez mais evidente que fatores como hábitos pessoais, dieta, exercícios, nutrição, exposição ambiental e composição corporal podem ter impacto significativo nas alterações do envelhecimento. 32
  • 2. Fisiologia do envelhecimento normal As características do envelhecimento incluem: • Há um declínio na capacidade respiratória máxima com o envelhecimento (alterações na função pulmonar), devido ao enrijecimento da caixa costal (redução na complacência), junto com o enfraquecimento dos músculos intercostais e abdominais e um aumento na resistência ao fluxo de ar devido ao estreitamento das vias aéreas decorrente da redução na elasticidade; • Há declínio na velocidade de condução nervosa; • Há declínio na taxa metabólica basal; • O crescimento, o envelhecimento e a morte celular localizada ocorrem continuamente em alguns tecidos e órgãos (ex: pele, mucosa...). • Ocorre um declínio significativo na função dos rins, pois pode ocorrer uma redução na massa renal. • O envelhecimento pode causar no sistema muscular do idoso:( = Diminuição) Do número de células musculares; Do tamanho das células musculares; Do fluxo sanguíneo pra o músculo; Da velocidade de contrações musculares; Da elasticidade Muscular; Do conteúdo de água e gordura no músculo; Da capacidade dos músculos se recomporem. Como conseqüência pode ser notado: Do tamanho dos músculos; Da força Muscular; Da resistência Muscular; No controle e na rapidez dos movimentos; Do Equilíbrio; Da flexibilidade; Além disso, pode ocorrer: Câimbras e dores nos músculos e lesões musculares. • Pode ocorrer anemia, que geralmente é devida à má-nutrição, perda sangüínea ou doenças malignas. • São observadas alterações na função do esôfago, tais como atraso no esvaziamento do esôfago e redução na amplitude das contrações peristálticas. • Ocorrem mudanças na função do cólon, uma leve diminuição na força e coordenação da contração da musculatura lisa, assim como o comprometimento na percepção retal das fezes. Portanto a alta incidência de constipação em pessoas idosas parece estar relacionada também com múltiplos fatores adicionais, tais como a baixa ingestão de fibras e líquidos na dieta, hábito sedentário e várias doenças associadas que podem interferir com a função intestinal 33
  • 3. Ocorrem algumas alterações no sistema cardiovascular (o envelhecimento está associado com aumentos graduais e progressivos na pressão arterial sistólica e diastólica, devido à perda de elasticidade das artérias). • Com o envelhecimento ocorrem alterações relevantes na imunocompetência, assim, o idoso é mais suscetível para infecções. • O sistema endócrino também passa por grandes alterações com o envelhecimento. • O pâncreas produz menos insulina, aumentando a incidência de diabetes (aumento da glicose no sangue). • Com o envelhecimento ocorre uma deterioração gradual da sensibilidade ao toque e percepção de dor profunda. • A pele torna-se mais seca, com manchas e com menor quantidade de pêlos, sendo que o conteúdo de gordura abaixo da pele também diminui, deixando-a mais fina; isto ocasiona um aumento da incidência de pruridos (coceira) e de hematomas (manchas roxas de sangue); devemos ter cuidado extra com o sol, usar cremes hidratantes e evitar, na medida do possível, a incidência de traumas (batidas ou pancadas). • Ocorre uma deterioração da visão (formação de cataratas), como também um declínio gradual da audição. • Ocorrem também numerosas alterações no funcionamento do sistema neurológico com o envelhecimento (redução da memória, perda de velocidade nas atividades motoras com processamento mais lento das informações, pois ocorre um declínio nas velocidades de condução nervosa e comprometimentos na marcha). • O sistema músculo-esquelético também fica alterado, pois o número de unidades motoras estará diminuído, assim como a massa muscular também estará diminuída. • Ocorre uma diminuição da força muscular, aumentando a fadiga. • O idoso apresenta uma alta prevalência de osteoporose, que é uma doença caracterizada por pouca massa óssea e deterioração do tecido ósseo, levando a um aumento da fragilidade óssea e conseqüente risco de fratura. Isso ocorre devido à desproporção entre as funções dos osteoblastos e osteoclastos, que inicia em torno dos 40 anos de idade. • Também apresenta uma alta prevalência de doenças articulares degenerativas, isso é um resultado das sobrecargas cumulativas de toda uma vida de uso articular. • Alterações Posturais e instabilidades posturais: o idoso é mais "curvado", devido à diminuição da altura das vértebras da coluna (pela osteoporose); perde-se 1 cm de altura a cada 10 anos; o andar também se modifica, ficando menos equilibrado e com passos mais curtos, aumentando- se o risco de quedas. • O envelhecimento normal provavelmente leva a reduções na capacidade da bexiga, na habilidade para protelar o esvaziamento e na complacência uretral e na bexiga. Cada uma dessas alterações predispõe os adultos idosos à incontinência urinária. • Homens idosos experimentam uma diminuição na habilidade para ter ereções e requerem uma estimulação física mais intensa para ereção, as ereções podem ser parciais e o orgasmo com ejaculação pode ocorrer sem o intumescimento total. A força da ejaculação é menor, junto com uma sensação menos intensa de orgasmo. 34
  • 4. Mulheres idosas experimentam alterações pós-menopausa, incluindo um aumento na fragilidade da parede vaginal e uma diminuição da fase de excitação (ex: diminuição da lubrificação vaginal). A pele do idoso Funções da Pele: • A pele dá proteção e regula a temperatura do corpo. • É uma barreira protetora impermeável que impede a perda de líquidos e a penetração de substância e de microorganismos. • Protege o organismo das radiações ultravioletas do sol, e, • É a sede de reações imunológicas relacionadas com a defesa do organismo. Na terceira idade todas estas funções da pele decaem tornando-a mais frágil, mais sujeita às agressões do meio ambiente. A perda de água da pele (desidratação) inicia-se por volta dos 25 anos e é acompanhada do desaparecimento de fibras de colágeno e proteínas que são a base da sua elasticidade. Com isso a pele tende a se tornar enrugada e mais delgada com o tempo. Há diminuição das glândulas sebáceas e sudoríparas tornando a pele mais seca e com menor capacidade de adaptação às variações de temperatura do meio ambiente. Ocorre também uma diminuição no número de vasos sangüíneos e também da sua função imunológica, o que facilita as infecções. Com a terceira idade ocorre diminuição de folículos pilosos com a conseqüente queda no número de cabelos e pêlos. Há diminuição no crescimento das unhas que se tornam mais quebradiças. Na terceira idade também se observa o aparecimento de manchas avermelhadas. A pele sofre também influência da genética, da raça e do estilo de vida. A atividade celular diminui. As fibras de colágeno responsáveis por manter a pele suave e firme ficam mais debilitadas. A pele parece mais seca e flácida. Circunstâncias como radiação excessiva de raios ultravioletas, a poluição e o fumo podem acelerar o envelhecimento da pele. O stress físico e mental, e os maus hábitos alimentares também contribuem para um efeito negativo na pele. A pele do idoso é delicada e sensível, sem capacidade de defesa, merecedora de todo o cuidado e atenção. 35
  • 5. A utilização de produtos adequados, delicados e seguros é a forma de assegurar a limpeza e a proteção da pele para conseguir um bom efeito hidratante e protetor, respeitando os processos fisiológicos e de envelhecimento da pele. Demência A demência é uma deficiência em alguns ou todos os aspectos do funcionamento intelectual em uma pessoa que é completamente alerta. Algumas doenças que podem ocasioná-la são tratáveis, e se cuidadas no início, a deterioração da função intelectual pode ou ser revertida ou impedida de piorar. A demência grave ocorre em cerca de 5% dos indivíduos acima dos 65 anos, e em cerca de 20% dos que estão acima dos 80 anos. Ocorre em formas leves a moderadas em aproximadamente 10% nos indivíduos acima dos 65 anos. Em asilos, normalmente é uma das causas mais comuns de internação. As mulheres parecem ser afetadas mais freqüentemente do que os homens. Sinais mais comuns na demência Obs: Alteração pequena de memória recente em indivíduos com mais de 65 anos de idade é considerada normal. • Surgimento súbito de perda de memória; • Perda do raciocínio abstrato; • Perda da habilidade para a solução de problemas; • Comprometimento do julgamento; • Desorientação do tempo e espaço; • Alteração de personalidade; • Alteração da linguagem; • Dificuldades de executar habilidades adquiridas pela vida (dirigir, vestir, gerenciar a vida financeira, cozinhar, perder-se na rua, etc). • Colocar objetos em lugares equivocados; • Problemas de alterações de humor e comportamento (agitação, insônia, choro fácil, comportamentos inadequados); Diagnóstico O diagnóstico é feito com testes de memória, pode-se dar uma lista de objetos ou desenhos para o indivíduo memorizar. Caso ele não consiga memorizar nenhum dos objetos ou desenhos, ele deve ser investigado. A avaliação deve ser feita com tomografia computadorizada do encéfalo (TC) ou ressonância magnética do encéfalo (RM), para o diagnóstico de algum infarto ou da doença de Alzheimer. 36
  • 6. A punção lombar é importante, pois nos permite diagnóstico de doenças infecciosas que levam a quadro demencial (ex: meningite). Delliruim Delirium é o termo médico utilizado para descrever um quadro de confusão mental aguda, que pode ocorrer em todas as idades, porém é mais comum em pessoas idosas. É definido cientificamente como sendo uma síndrome cerebral orgânica transitória, caracterizada por distúrbio global da cognição e atenção, redução do nível de consciência, redução ou aumento da atividade psicomotora e alteração do ciclo sono-vigília. Ou seja, é uma doença que pode ter várias causas, provoca alterações reversíveis no cérebro da pessoa, de forma a fazê-la ficar confusa, ora agitada, ora sonolenta, podendo trocar o dia pela noite. Muitas vezes, o delirium é a primeira manifestação de uma alteração aguda grave do estado de saúde da pessoa idosa, como uma infecção, um infarto do coração ou um derrame (acidente vascular cerebral). Toda vez que estivermos diante de uma pessoa idosa com delirium, ou confusão mental aguda, temos que ter em mente que se trata de uma situação de risco, cujas providências precisam ser tomadas rapidamente. O cuidador desempenha um importante papel no reconhecimento da ocorrência de delirium e suas observações são fundamentais para que se faça um diagnóstico rápido e preciso. O delirium pode ter várias causas e manifestar-se de diversas maneiras. Entretanto, um familiar ou um cuidador atentos e com conhecimentos básicos sobre essa enfermidade dificilmente a deixarão passar despercebida . Começa de uma hora para outra (início súbito), e seu curso é flutuante, varia de intensidade ao longo do dia, intercalando momentos de melhora e de piora. Observamos os momentos de piora principalmente durante a noite, ocorrendo também quando a pessoa idosa acorda e no final da tarde. É muito comum a pessoa idosa não reconhecer onde está e pedir para “ir embora”. Os fatores predisponentes mais importantes são: demência; doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, insuficiência cardíaca, doença isquêmica do coração, câncer, uso simultâneo de vários medicamentos, principalmente aqueles que agem no sistema nervoso central, por exemplo, benzodiazepínicos, antialérgicos, relaxantes musculares, analgésicos fortes e medicamentos para gastrite, insuficiência renal ou hepática crônicas, desnutrição, desidratação e deficiências da visão ou da audição e idade avançada. Os fatores precipitantes são aqueles que agem de forma aguda na causa do delirium, são mudanças recentes capazes de desencadeá-lo. Os mais importantes são: infecção, principalmente pneumonia e infecção urinária, e introdução de um novo medicamento. Outros fatores precipitantes são: descompensação aguda de uma doença crônica não transmissível, por exemplo, diabetes, infarto do coração, insuficiência cardíaca, derrame (acidente vascular cerebral), enfisema pulmonar ou bronquite crônica, insuficiência renal ou hepáticas; insuficiência respiratória aguda; desidratação e desnutrição agudas durante uma internação; abstinência do uso de álcool ou drogas; abstinência do uso de benzodiazepínicos; imobilização ou uso de 37
  • 7. dispositivos imobilizadores (contenção física ou uso de catéteres); fatores ambientais, como local não familiar, privação do sono, alteração dos horários de rotina, mudanças freqüentes de aposento, sobrecarga sensorial (barulho, excesso de luz durante a noite) ou privação sensorial (retirada de óculos ou prótese auditiva); fatores psicossociais, como depressão, estresse psicológico, dor ou falta de apoio social. Todas essas condições, em conjunto ou isoladas, podem desencadear o delirium. É importante ressaltar que quanto menos vulnerável for o indivíduo, ou seja, quanto menos graves e em menor número forem os fatores predisponentes, mais intensos ou múltiplos terão que ser os fatores precipitantes para que ocorra o delirium. Por exemplo, se para um senhor de 70 anos de idade, hipertenso controlado, com vida ativa, que caminha cinco vezes por semana, o fator precipitante do delirium foi um infarto do coração; para uma senhora de 67 anos de idade, viúva, hipertensa e diabética com controle precário e sintomas de depressão, um quadro de infecção urinária não complicada pode ser suficiente para desencadear o delirium. O delirium pode manifestar-se basicamente por três formas: hipoativa (quieta), hiperativa (agitada) ou mista (alternância entre quietude e agitação), sendo que as formas mais comuns são a mista e a hipoativa, e esta a menos diagnosticada. Na forma hipoativa a pessoa idosa fica mais quieta e desatenta, tende a ficar mais sonolenta e a fala é lenta e pausada. A pessoa idosa com delirium hipoativo chama pouco a atenção de quem está a sua volta, por isso, é muito comum que esse tipo de manifestação não seja reconhecido pelo cuidador e, conseqüentemente, pouco diagnosticado pelo médico. O delirium hiperativo é a forma de manifestação mais facilmente reconhecida, pois a pessoa idosa fica agitada, às vezes reage a situações rotineiras como tomar banho, alimentar-se ou tomar medicação. A pessoa idosa é taxada de agitada ou agressiva. E quando essa mudança de estado não é reconhecida como delirium hiperativo, quase invariavelmente leva ao uso de medicamentos sedativos, que muitas vezes piora o quadro de delirium e dificulta a identificação da doença aguda que o desencadeou. Manifestações de raiva, medo, ansiedade, euforia e alterações como, rubor facial (a face fica vermelha), aceleração do coração e suor excessivo, podem estar presentes no delirium, usualmente na forma hiperativa. No delirium misto ocorre uma alternância entre as duas formas, muitas vezes com predomínio da hipoativa. Como a pessoa idosa muda de estado várias vezes durante o dia, o cuidador que desconhece essa enfermidade tende a compreender a situação como o resultado de situações inusitadas, por exemplo, dieta, presença ou ausência de visita, fatores socioculturais, ou até mesmo devido à própria vontade do paciente, que está assim “por que quer”. O desconhecimento e as interpretações equivocadas retardam o diagnóstico e o tratamento, e só prejudicam o paciente. O que fazer quando uma pessoa idosa está com delirium? O primeiro passo diante de uma pessoa idosa que se encontra muito quieta ou agitada e com confusão mental de início agudo é suspeitar de delirium e encaminhá-la imediatamente para avaliação médica, para a confirmação diagnóstica, tendo em vista que o delirium é uma condição de emergência médica, pois, denota uma maior vulnerabilidade da pessoa idosa associada a um comprometimento agudo do seu estado de saúde, que pode ser grave. 38
  • 8. Doença de Parkinson A Doença de Parkinson foi descrita primeiramente por Parkinson em 1807, é uma doença progressiva e degenerativa. É caracterizada pela rigidez, bradicinesia (movimento lento), micrografia, expressões em máscaras, anormalidades posturais (ato de assumir uma postura flexionada, falta de reações de equilíbrio e diminuição na rotação de tronco) e tremor quando em repouso. Viu-se em estudos que a Doença de Parkinson apresentava as seguintes características (principais manifestações), denominadas de tríade clássica: • Tremor em repouso; • Bradicinesia (lentidão de movimentos); • Rigidez. A doença de Parkinson está entre as doenças degenerativas mais prevalentes de todo o Sistema Nervoso Central (SNC). A incidência aumenta com a idade avançada, e estima-se que 1 em cada 3 adultos acima de 85 anos terá esta doença. A patologia da DP consiste em uma disfunção ou morte de neurônios de uma determinada área cerebral chamada substância negra (degeneração da substância negra). Esses neurônios são produtores de Dopamina (que é um neurotransmissor essencial para que os movimentos sejam normais). Logo, a DP consiste em uma diminuição nos estoques de Dopamina da substância negra. Resumidamente, podemos dizer que a diminuição de uma substância chamada dopamina, causada pela morte de neurônios de uma determinada área cerebral chamada substância negra, leva a dificuldades progressivas de movimentação tais como tremor de repouso, lentidão dos movimentos, rigidez muscular e instabilidade postural. A idade média de início da DP é de 35 a 60 anos de idade, e a doença afeta mais homens do que mulheres. Etiologia A doença de Parkinson é de causa idiopática, ou seja, é uma doença de causa desconhecida. Existem provas de que provavelmente múltiplos fatores estejam envolvidos na etiologia: 39
  • 9. Fatores ambientais (interação do ambiente) - Diversos pesquisadores descobriram um elo entre o crescimento em uma área rural e a Doença de Parkinson, os fatores importantes incluem o uso de pesticidas, inseticidas (agrotóxicos) e água de poço. • Idade (leva a uma diminuição crítica na Dopamina.) • A genética também pode ser um fator na DP, o histórico familiar é um importante fator de risco. Sintomas As características clínicas do indivíduo Parkinsoniano são: • Bradicinesia (diminuição do movimento) e acinesia (falta de movimento). São caracterizadas por uma incapacidade em iniciar e realizar movimentos propositais. Também estão associadas a uma tendência de assumir e manter posturas fixas. Todos os aspectos do movimento são afetados, incluindo a iniciação, alteração na direção e a habilidade de parar o movimento, uma vez que ele seja iniciado. Movimentos espontâneos ou associados, como balançar os braços ao caminhar ou sorrir com uma história engraçada também são afetados. Os pacientes também têm dificuldades com transições entre movimentos, de realizar movimentos seqüenciais e complexos (ex: desenhar um quadrado). • Hipocinesia (relacionada com a quantidade de movimento automático) - O paciente fica estático, se move muito pouco. • Rigidez. A rigidez pode aumentar o gasto de energia, aumentando a percepção do esforço no movimento do paciente e poderia estar relacionado aos sentimentos de fadiga, principalmente após exercícios. • Tremor - O tremor observado na Doença de Parkinson está presente no repouso, geralmente desaparece ou diminui com o movimento. • Instabilidade postural (perda de reações de equilíbrio e proteção) - É um problema sério no parkinsonismo, pois leva a um aumento de episódios de queda e suas seqüelas. • Marcha (passo encurtado e velocidade diminuída) - Ocorre marcha em bloco e marcha em pequenos passos. • Postura flexora. • Face em cera - Ocorre a falta de mímica facial, diminuição do piscar, olhar fixo, perda da expressão facial... • Alteração das glândulas sebáceas - A pele, principalmente facial, fica oleosa. • Sialorréia (escorre saliva pelos cantos da boca). 40
  • 10. Micrografia - A medida em que o paciente vai escrevendo, sua grafia vai diminuindo. • Diminuição ou perda dos movimentos da caixa torácica (expansão). Estágios da doença A DP é um distúrbio progressivo. Geralmente os sintomas iniciais são um tremor em repouso ou a micrografia (bradicinesia – diminuição do movimento da extremidade superior) unilateralmente. Com o tempo, a rigidez e a bradicinesia são vistas bilateralmente e depois alterações posturais começam a ocorrer. Isso geralmente começa com um aumento na flexão do pescoço, tronco e quadril, acompanhada por uma diminuição de equilíbrio. Enquanto essas alterações posturais estão acontecendo, ocorre também um aumento na rigidez na musculatura do tronco. A rotação do tronco é gravemente diminuída. Não existe balanço do braço na marcha, nenhuma expressão facial espontânea, e o movimento se torna cada vez mais difícil de ser iniciado. Conseqüentemente, o indivíduo pode ficar limitado à cadeira de rodas e dependente. Nos últimos e mais graves estágios da doença, o paciente pode ficar acamado e apresentar uma contratura em flexão de tronco fixa, não importando a posição em que esteja. A complicação mais séria da DP é a broncopneumonia. A atividade diminuída em geral, junto à expansão reduzida do tórax, podem ser fatores contribuintes. A média de mortalidade é maior do que na população em geral e a morte geralmente ocorre devido à pneumonia. Tratamento e cuidados Cada indivíduo responde diferentemente ao tratamento e o que favorece um paciente pode desfavorecer outro. O tratamento consiste no uso de medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional, psicoterapia e, em alguns casos selecionados, cirurgia. A terapia visa melhorar os sintomas e retardar a progressão da doença. Como os sintomas da doença são causados por uma diminuição de dopamina, a terapia farmacológica visa restabelecer os níveis de dopamina no cérebro. É iniciada assim que o paciente reporte diminuição da qualidade de vida devido aos sintomas. O que tem sido utilizado, normalmente desde o final da década de 1960 é uma substância chamada levodopa. Os medicamentos podem ter a sua eficácia diminuída com o passar do tempo. A cirurgia pode ser feita da seguinte forma: através do procedimento de estimulação cerebral profunda, nesse caso a parte do cérebro que será operada depende dos sintomas predominantes. A estimulação cerebral profunda é realizada através da introdução de um eletrodo no cérebro. Esse eletrodo fornece uma corrente elétrica contínua que melhora os sintomas da doença. Pode melhorar a rigidez, o 41
  • 11. tremor e a velocidade dos movimentos. Esse tipo de cirurgia representa um grande avanço no tratamento cirúrgico, mas seu custo ainda é muito alto e sua realização ainda é pouco difundida em nosso meio. O tratamento psicoterápico é realizado para alguns pacientes, pois esses podem apresentar problemas mentais, como depressão, dentre outros. O psicoterapeuta e a família dando ocupações, carinho e estímulos são elementos importantíssimos na boa evolução do paciente. O tratamento fisioterápico inclui os seguintes objetivos: • Aumento dos movimentos, e da rotação de tronco, • Aumento da amplitude de movimentos (técnicas de mobilização articular), • Aumento da força muscular, pois com a falta de uso da musculatura ocorre a diminuição da força. • Manter ou melhorar a expansão torácica (fisioterapia respiratória), • Melhorar as reações de equilíbrio, • Melhorar a postura, • Melhorar a marcha, mudanças de direção (treinamentos de marcha), • Melhorar a expressão facial (através de exercícios de mímica facial), O paciente se beneficia muito com atividades que tenham ritmo, podendo ser oferecidas por músicas, estalar de dedos, batidas de pé..., pois o ritmo, parece capacitar o paciente a mover-se continuadamente com flexão e extensão alternativas, sem ficar fixo. O exercício aeróbico, principalmente na fase inicial, (esteira, bicicleta, caminhadas) pode melhorar a função pulmonar. Doença de Alzheimer A origem do termo “Mal de Alzheimer” deu-se em 1901, quando Dr.Alzheimer iniciou o acompanhamento do caso da Sra. August D., admitida em seu hospital. Relata o caso de sua paciente, e o define como uma patologia neurológica, não reconhecida, que cursa com demência, destacando os sintomas de déficit de memória, de alterações de comportamento e de incapacidade para as atividades rotineiras. Relatou também, mais tarde, os achados de anatomia patológica desta enfermidade, que seriam as placas senis (são formadas a medida em que as células morrem) e os novelos neurofibrilares (são alterações intracelulares verificadas no citoplasma dos neurônios). Esta patologia recebeu seu nome, sem saber da importância que esta doença teria no futuro. A doença de Alzheimer não é um sinônimo de demência, mas sim uma das muitas de suas causas. 42
  • 12. A Doença de Alzheimer é uma doença cerebral degenerativa, isto é, que produz atrofia progressiva, com início mais freqüente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar, que afeta as áreas da linguagem e produz alterações no comportamento. Em certas áreas do cérebro das pessoas portadoras da doença de Alzheimer as células começam a morrer formando estruturas microscópicas chamadas placas senis. Na medida em que as células morrem e são formadas as placas senis, o cérebro não consegue funcionar como deveria. Ás áreas do cérebro afetadas por estas mudanças são as que controlam as funções mentais, como a memória. Outras funções, como os movimentos, não são geralmente afetadas até que a doença esteja bem adiantada. Causas As causas da Doença de Alzheimer ainda não estão conhecidas, mas sabe-se que existem relações com certas mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais que interferem nas funções cognitivas. Existem várias teorias que procuram explicar a causa da doença de Alzheimer, mas nenhuma delas está provada. Destacamos: • Idade: quanto mais avançada a idade, maior a porcentagem de idosos com essa doença. • Idade materna: filhos que nasceram de mães com mais de 40 anos, podem ter mais tendência a problemas demenciais na terceira idade. • Herança genética: já se aceita, mais concretamente, que seja uma doença geneticamente determinada, não necessariamente hereditária (transmissão entre familiares). • Traumatismo craniano: nota-se que idosos que sofreram traumatismos cranianos mais sérios, podem futuramente desenvolver. Não está provado. • Teoria tóxica: principalmente pela contaminação pelo alumínio. Nada provado. • Aspectos infecciosos: como infecções cerebrais e da medula espinhal. • Aspectos neuroquímicos: diminuição de substâncias através das quais se transmite o impulso nervoso entre os neurônios, tais como a acetilcolina e noradrenalina. Sintomas Os pacientes com Doença de Alzheimer têm dificuldade com o pensamento (cognição), com os padrões de comportamento e com a rotina diária. Cognição inclui memória, orientação (desorientação de tempo e espaço), linguagem, julgamento, resolução de problemas, problemas com o raciocínio abstrato (esquece o que os números apresentam). Os padrões de comportamento abrangem a personalidade, o humor, o nível de atividade e as percepções do ambiente. A rotina diária refere-se à capacidade de trabalhar, cuidar das necessidades pessoais e da casa (dificuldades em executar tarefas domésticas), e participar da comunidade. 43
  • 13. À medida que a doença evolui, o indivíduo afetado depara-se com mais e mais desafios nessas áreas. Geralmente, a Doença de Alzheimer se divide em três fases de evolução da doença: fase inicial, intermediária e avançada. Fase inicial - Esquecimento de eventos recentes, lapsos pequenos. - Dificuldades de lembrar nomes e palavras. - Comprometimento do aprendizado de novas informações. 44
  • 14. À medida que a doença evolui, o indivíduo afetado depara-se com mais e mais desafios nessas áreas. Geralmente, a Doença de Alzheimer se divide em três fases de evolução da doença: fase inicial, intermediária e avançada. Fase inicial - Esquecimento de eventos recentes, lapsos pequenos. - Dificuldades de lembrar nomes e palavras. - Comprometimento do aprendizado de novas informações. 44
  • 15. À medida que a doença evolui, o indivíduo afetado depara-se com mais e mais desafios nessas áreas. Geralmente, a Doença de Alzheimer se divide em três fases de evolução da doença: fase inicial, intermediária e avançada. Fase inicial - Esquecimento de eventos recentes, lapsos pequenos. - Dificuldades de lembrar nomes e palavras. - Comprometimento do aprendizado de novas informações. 44