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Curso: Tecnologia na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC. Cursista:Silvone Maria dos santos Araujo Terra Tutora: Deusiran de Sousa Barros Silva. Unidade 3–Atividade  3  Atividade: Plano de aula – Autoria de objeto Hipermídia
Aula:O DIÁLOGO NA RELAÇÃO COM COLEGAS E PROFESSORES   ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Dados da Aula ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Duração das atividades Duas aulas de 50 minutos  Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno Professor, para o desenvolvimento desta aula, você poderá trabalhar com os alunos o conceito de ruídos/interferências na comunicação.  
Estratégias e recursos da aula Comentários para o professor:   De acordo com Freire (1997), os sujeitos que dialogam aprendem e crescem na diferença. Assim, temos que respeitar e aceitar, de verdade, o outro, o diferente, o que significa reconhecê-lo como outro, conviver com essa diferença. O outro é aquele com quem, por meio do diálogo, podemos compartilhar um mundo mais diversificado.  Em consonância com estas idéias, Kohan (2000), afirma que o diálogo não é uma situação ideal em que todos os seres humanos em uso pleno de sua razão e de uma linguagem perfeita, chegariam a um consenso sobre o modo de viver em sociedade. Ele é uma prática trabalhosa que se afirma sobre algumas situações “imperfeitas” de fala, como o desconhecimento, o mal-entendido e o desacordo.
Existe uma versão do diálogo, segundo a qual o mesmo levaria à supressão dos desacordos. Trata-se de uma situação de diálogo ideal, abstrata e irreal. Afirmamos o valor do desacordo. Entendemos o diálogo como o espaço de explicitação e compreensão dos desacordos. Nada melhor do que explicitar os desacordos, nada mais importante do que saber que não pensamos da mesma forma. Desse modo, o diálogo é uma forma de esclarecer, explicitar e compreender essas diferenças e não dissolvê-las. Nesse contexto, não se pretende instruir as crianças em nossa forma de entender o mundo, mas em propiciar um espaço de liberdade para que elas pensem o mundo, com auxílio do diálogo crítico, filosófico.  (Referências bibliográficas: FREIRE, Paulo.  Pedagogia da autonomia  – saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997.  KOHAN, Walter Omar; LEAL, Bernardina; RIBEIRO, Álvaro (Orgs).  Filosofia na escola pública.  Petrópolis, RJ: Vozes, 2000).  
1ª ATIVIDADE   O professor inicia a aula com a seguinte proposta: solicita aos alunos que se organizem em pequenos grupos.  Em seguida, deverá apresentar algumas imagens, uma de cada vez, pedindo que as observem com atenção, sem verbalizar:  a) Imagem 1:   http://www.brasilescola.com/upload/e/professor%20aluno. jpg
g ) Imagem 7:                                                            http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/foto/0,,14016154-EX,00. jpg   
Após observar as imagens apresentadas, cada grupo deverá escolher uma delas como forma de representar o significado de diálogo, discutindo e justificando a escolha por escrito. Em seguida, cada grupo deverá socializar a imagem escolhida e sua justificativa. (Professor, é importante colaborar com a discussão no sentido de ressaltar pontos tais como:  definição da palavra diálogo  - é uma conversação entre duas ou mais pessoas, mediante a qual trocam  informações e se comunicam pensamentos, sentimentos e desejos. Pode ser oral ou escrito;  importância do diálogo para a aprendizagem e para as relações interpessoais ;   aspectos que caracterizam um diálogo a partir das imagens  (ex: interação entre duas ou mais pessoas; professor/a e alunos trocam idéias, conhecimentos; fala não monopolizada etc). Reafirmar, ainda, outras características do diálogo:  respeitar a  fala do outro, falar em tom adequado, não falar todos de uma vez, saber escutar antes de responder, pensar no que os outros dizem, respeitar as opiniões dos demais etc. Quanto às imagens não escolhidas também é interessante discutir os motivos da não escolha (ex: O monólogo disfarçado de diálogo, professor fala e alunos só ouvem; alunos passivos, não participam, não opinam, mostram-se alheios ao que está sendo explicado pelo professor, dentre outros).
2ª ATIVIDADE:  Dinâmica: Fala simultânea  Alunos em círculo. O professor pede para que cada aluno pense em uma palavra, sem verbalizá-la neste momento. Solicita-se, então, que todos, a um sinal do professor, falem alto a sua palavra, ao mesmo tempo. Em seguida, pede-se aos alunos que repitam a palavra dita pelos colegas. Abrir espaço para que os alunos compartilhem o que sentiram e perceberam durante a atividade (Professor, geralmente, os alunos ressaltam a impossibilidade de ouvir o colega em função da fala simultânea, ou seja, o fato de todos falarem ao mesmo tempo dificulta ou impossibilita ouvir o que o outro diz).  Na sequência, o professor problematiza perguntando:  O que esta atividade tem a ver com o tema diálogo?  (Caso os alunos não expressem todas as idéias, o professor deverá complementar com as noções de que, no diálogo, é importante: ouvir o outro e também ser ouvido, ou seja, um fala e o outro é escutado pelos demais; prestar atenção ao que o outro fala; esperar a sua vez de falar...).   
Dando continuidade, o professor deverá lançar a seguinte questão:  Será que é possível estabelecer e manter um diálogo quando não se ouve e não se presta atenção ao que o outro está dizendo?  Para enriquecer as discussões acerca desta questão, o professor convida os alunos para assistir a três vídeos de curta-metragem que abordam situações de diálogo:  http://www.youtube.com/watch?v=9QuhKQ7Jbsk&feature=related -   Vídeo porteiro Zé 1:   Vídeo porteiro Zé 2  Vídeo porteiro Zé 3:
Ao término dos vídeos, o professor solicita aos alunos que digam o que observaram em relação às três situações apresentadas: Foi estabelecido um diálogo entre as pessoas? A comunicação foi clara, objetiva? Quais fatores dificultaram, interferiram nas situações de diálogo? (Professor, caso alguns ruídos/interferências ocorridas durante os diálogos não forem mencionadas pelos alunos, você deverá comentá-las, tais como: não ouvir e nem compreender o que o outro fala; nem sempre perguntar quando não se compreende o que foi falado; não esclarecer os mal-entendidos, os desacordos; “distorção” de informações; falas confusas e incompletas etc. Além destas interferências, no terceiro vídeo “O alarme”, aparecem também os ruídos externos que dificultam o diálogo como o barulho do alarme, gritos...).
3ª ATIVIDADE:  O professor solicita aos alunos que identifiquem situações escolares que têm favorecido ou não o diálogo entre professores e alunos em sala de aula. Em seguida, deverão socializá-las para que sejam debatidas por todo o grupo (Professor, além das interferências já citadas anteriormente, outras podem ser analisadas em relação às situações de diálogo em sala de aula, como as conversas e brincadeiras fora de hora, o tom alto de voz, arrastar carteiras, barulhos diversos internos e externos e outras. Além disso, pode-se exemplificar dizendo que há ruídos intrasubjetivos muito freqüentes nas relações grupais, que também dificultam o diálogo: o excesso de competição entre as pessoas, a inveja, o desrespeito às falas e opiniões do outro, a necessidade de que a própria opinião prevaleça sobre as demais etc).    Ao final do debate, o professor deverá propor a elaboração de uma síntese coletiva contendo os aspectos favoráveis e os desfavoráveis ao estabelecimento do diálogo entre colegas, professores e outros profissionais da escola, sendo que cada aluno deverá registrá-la no caderno e retomá-la sempre que necessário.
Recursos Complementares Professor, para enriquecer as discussões acerca do tema, você poderá acessar o sítio:  http://www.entrelinhas.unisinos.br/index. php ?e=7&s=9&a=47"a=47     onde encontrará o artigo intitulado “É possível o diálogo entre professor e aluno?” e, acessando o sítio:  http://pt.shvoong.com/social-sciences/education/1966637-di%C3%A1logo-um-m%C3%A9todo- reflexao-conjunta /    localizará o artigo “Diálogo: um método de reflexão conjunta e observação compartilhada” .
Avaliação   A avaliação deverá ser contínua, processual, diagnóstica.  Auto-avaliação dos alunos (oral ou por escrito):  Participação individual e grupal nos diferentes momentos da aula.  Avaliação dos alunos pelo professor:  Respeito aos momentos de fala e de escuta e às opiniões dos colegas. Envolvimento e participação dos alunos durante as atividades. O professor deverá verificar se os alunos conseguiram: refletir de forma crítica sobre o significado e a importância do diálogo nas relações grupais; reconhecer as interferências internas e externas presentes nos momentos de diálogo; compreender a importância de se ouvir e prestar atenção ao que o outro fala, respeitando as diferentes opiniões; identificar e analisar situações de diálogo ocorridas em sala de aula; participar da elaboração da síntese coletiva .

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Ensinando o Diálogo entre Alunos e Professores

  • 1. Curso: Tecnologia na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC. Cursista:Silvone Maria dos santos Araujo Terra Tutora: Deusiran de Sousa Barros Silva. Unidade 3–Atividade 3 Atividade: Plano de aula – Autoria de objeto Hipermídia
  • 2.
  • 3.
  • 4. Duração das atividades Duas aulas de 50 minutos Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno Professor, para o desenvolvimento desta aula, você poderá trabalhar com os alunos o conceito de ruídos/interferências na comunicação.  
  • 5. Estratégias e recursos da aula Comentários para o professor: De acordo com Freire (1997), os sujeitos que dialogam aprendem e crescem na diferença. Assim, temos que respeitar e aceitar, de verdade, o outro, o diferente, o que significa reconhecê-lo como outro, conviver com essa diferença. O outro é aquele com quem, por meio do diálogo, podemos compartilhar um mundo mais diversificado. Em consonância com estas idéias, Kohan (2000), afirma que o diálogo não é uma situação ideal em que todos os seres humanos em uso pleno de sua razão e de uma linguagem perfeita, chegariam a um consenso sobre o modo de viver em sociedade. Ele é uma prática trabalhosa que se afirma sobre algumas situações “imperfeitas” de fala, como o desconhecimento, o mal-entendido e o desacordo.
  • 6. Existe uma versão do diálogo, segundo a qual o mesmo levaria à supressão dos desacordos. Trata-se de uma situação de diálogo ideal, abstrata e irreal. Afirmamos o valor do desacordo. Entendemos o diálogo como o espaço de explicitação e compreensão dos desacordos. Nada melhor do que explicitar os desacordos, nada mais importante do que saber que não pensamos da mesma forma. Desse modo, o diálogo é uma forma de esclarecer, explicitar e compreender essas diferenças e não dissolvê-las. Nesse contexto, não se pretende instruir as crianças em nossa forma de entender o mundo, mas em propiciar um espaço de liberdade para que elas pensem o mundo, com auxílio do diálogo crítico, filosófico. (Referências bibliográficas: FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia  – saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997. KOHAN, Walter Omar; LEAL, Bernardina; RIBEIRO, Álvaro (Orgs). Filosofia na escola pública.  Petrópolis, RJ: Vozes, 2000).  
  • 7. 1ª ATIVIDADE O professor inicia a aula com a seguinte proposta: solicita aos alunos que se organizem em pequenos grupos.  Em seguida, deverá apresentar algumas imagens, uma de cada vez, pedindo que as observem com atenção, sem verbalizar: a) Imagem 1: http://www.brasilescola.com/upload/e/professor%20aluno. jpg
  • 8. g ) Imagem 7:                                                        http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/foto/0,,14016154-EX,00. jpg  
  • 9. Após observar as imagens apresentadas, cada grupo deverá escolher uma delas como forma de representar o significado de diálogo, discutindo e justificando a escolha por escrito. Em seguida, cada grupo deverá socializar a imagem escolhida e sua justificativa. (Professor, é importante colaborar com a discussão no sentido de ressaltar pontos tais como: definição da palavra diálogo  - é uma conversação entre duas ou mais pessoas, mediante a qual trocam  informações e se comunicam pensamentos, sentimentos e desejos. Pode ser oral ou escrito;  importância do diálogo para a aprendizagem e para as relações interpessoais ;   aspectos que caracterizam um diálogo a partir das imagens  (ex: interação entre duas ou mais pessoas; professor/a e alunos trocam idéias, conhecimentos; fala não monopolizada etc). Reafirmar, ainda, outras características do diálogo:  respeitar a  fala do outro, falar em tom adequado, não falar todos de uma vez, saber escutar antes de responder, pensar no que os outros dizem, respeitar as opiniões dos demais etc. Quanto às imagens não escolhidas também é interessante discutir os motivos da não escolha (ex: O monólogo disfarçado de diálogo, professor fala e alunos só ouvem; alunos passivos, não participam, não opinam, mostram-se alheios ao que está sendo explicado pelo professor, dentre outros).
  • 10. 2ª ATIVIDADE:  Dinâmica: Fala simultânea Alunos em círculo. O professor pede para que cada aluno pense em uma palavra, sem verbalizá-la neste momento. Solicita-se, então, que todos, a um sinal do professor, falem alto a sua palavra, ao mesmo tempo. Em seguida, pede-se aos alunos que repitam a palavra dita pelos colegas. Abrir espaço para que os alunos compartilhem o que sentiram e perceberam durante a atividade (Professor, geralmente, os alunos ressaltam a impossibilidade de ouvir o colega em função da fala simultânea, ou seja, o fato de todos falarem ao mesmo tempo dificulta ou impossibilita ouvir o que o outro diz). Na sequência, o professor problematiza perguntando: O que esta atividade tem a ver com o tema diálogo? (Caso os alunos não expressem todas as idéias, o professor deverá complementar com as noções de que, no diálogo, é importante: ouvir o outro e também ser ouvido, ou seja, um fala e o outro é escutado pelos demais; prestar atenção ao que o outro fala; esperar a sua vez de falar...).   
  • 11. Dando continuidade, o professor deverá lançar a seguinte questão: Será que é possível estabelecer e manter um diálogo quando não se ouve e não se presta atenção ao que o outro está dizendo?  Para enriquecer as discussões acerca desta questão, o professor convida os alunos para assistir a três vídeos de curta-metragem que abordam situações de diálogo: http://www.youtube.com/watch?v=9QuhKQ7Jbsk&feature=related -   Vídeo porteiro Zé 1: Vídeo porteiro Zé 2 Vídeo porteiro Zé 3:
  • 12. Ao término dos vídeos, o professor solicita aos alunos que digam o que observaram em relação às três situações apresentadas: Foi estabelecido um diálogo entre as pessoas? A comunicação foi clara, objetiva? Quais fatores dificultaram, interferiram nas situações de diálogo? (Professor, caso alguns ruídos/interferências ocorridas durante os diálogos não forem mencionadas pelos alunos, você deverá comentá-las, tais como: não ouvir e nem compreender o que o outro fala; nem sempre perguntar quando não se compreende o que foi falado; não esclarecer os mal-entendidos, os desacordos; “distorção” de informações; falas confusas e incompletas etc. Além destas interferências, no terceiro vídeo “O alarme”, aparecem também os ruídos externos que dificultam o diálogo como o barulho do alarme, gritos...).
  • 13. 3ª ATIVIDADE:  O professor solicita aos alunos que identifiquem situações escolares que têm favorecido ou não o diálogo entre professores e alunos em sala de aula. Em seguida, deverão socializá-las para que sejam debatidas por todo o grupo (Professor, além das interferências já citadas anteriormente, outras podem ser analisadas em relação às situações de diálogo em sala de aula, como as conversas e brincadeiras fora de hora, o tom alto de voz, arrastar carteiras, barulhos diversos internos e externos e outras. Além disso, pode-se exemplificar dizendo que há ruídos intrasubjetivos muito freqüentes nas relações grupais, que também dificultam o diálogo: o excesso de competição entre as pessoas, a inveja, o desrespeito às falas e opiniões do outro, a necessidade de que a própria opinião prevaleça sobre as demais etc).   Ao final do debate, o professor deverá propor a elaboração de uma síntese coletiva contendo os aspectos favoráveis e os desfavoráveis ao estabelecimento do diálogo entre colegas, professores e outros profissionais da escola, sendo que cada aluno deverá registrá-la no caderno e retomá-la sempre que necessário.
  • 14. Recursos Complementares Professor, para enriquecer as discussões acerca do tema, você poderá acessar o sítio: http://www.entrelinhas.unisinos.br/index. php ?e=7&s=9&a=47"a=47     onde encontrará o artigo intitulado “É possível o diálogo entre professor e aluno?” e, acessando o sítio: http://pt.shvoong.com/social-sciences/education/1966637-di%C3%A1logo-um-m%C3%A9todo- reflexao-conjunta /    localizará o artigo “Diálogo: um método de reflexão conjunta e observação compartilhada” .
  • 15. Avaliação   A avaliação deverá ser contínua, processual, diagnóstica. Auto-avaliação dos alunos (oral ou por escrito):  Participação individual e grupal nos diferentes momentos da aula. Avaliação dos alunos pelo professor:  Respeito aos momentos de fala e de escuta e às opiniões dos colegas. Envolvimento e participação dos alunos durante as atividades. O professor deverá verificar se os alunos conseguiram: refletir de forma crítica sobre o significado e a importância do diálogo nas relações grupais; reconhecer as interferências internas e externas presentes nos momentos de diálogo; compreender a importância de se ouvir e prestar atenção ao que o outro fala, respeitando as diferentes opiniões; identificar e analisar situações de diálogo ocorridas em sala de aula; participar da elaboração da síntese coletiva .