SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 28
Instituto Federal de São Paulo
Profª Silvânia Moreschi
Filtração
Filtração
Classificação de filtros
A filtração industrial difere da filtração de laboratório:
 somente no volume de material operado
 e na necessidade de ser efetuada a baixo custo.
 A escolha do equipamento filtrante depende em grande
parte da economia do processo, mas as vantagens
econômicas serão variáveis de acordo com:
a) viscosidade do fluido;
b) tamanho e forma das partículas;
c) concentração da suspensão;
d) quantidade de material que deve ser operado;
e) grau da separação que se deseja efetuar;
f) custo da mão-de-obra e da energia.
Tipos de Filtros Comerciais
Meios filtrantes granulados
 Os filtros industriais mais simples são os de meio
filtrante granulado, constituídos por uma ou mais de
uma camada de sólidos particulados, suportados por
um leito de cascalho sobre uma grade, através do qual
o material a ser filtrado flui por gravidade ou por
pressão.
Elemento Filtrante Carvão ativado
impregnação de prata coloidal no carvão: efeito bacteriostático
Meios filtrantes granulados
 Em alguns desses filtros usam-se dois leitos.
 As dimensões das partículas variam entre 1 mm e 3 m
 - Filtros de areia/antracite
 - Filtros de carvão ativado
 - Filtros de remoção de ferro
 - Filtros de remoção de arsênio
 - Filtros de remineralização
Meios filtrantes granulados
 Os filtros de meio filtrante granulado são usados
primordialmente quando se tratam grandes volumes
de suspensão muito diluída, nas quais nem o sólido
nem o líquido têm valor comercial elevado, e
quando o produto sólido não deve ser recuperado.
Por isto, constituem o suporte principal dos
sistemas de purificação de águas servidas
(efluentes).
Meios filtrantes granulados
 Após um período de uso, há uma
queda da vazão, sendo necessário
executar a limpeza do leito
mediante uma lavagem com
corrente invertida de água, seguida
possivelmente por uma lavagem
com ar.
Filtro-prensa de placa e quadro
 O filtro-prensa é, há muito tempo, o dispositivo de
filtragem mais comum na indústria química. Embora
esteja sendo substituído, nas grandes
instalações, por dispositivos de filtragem contínua.
Vantagens: baixo custo inicial e custo de
manutenção pequeno.
Desvantagens: necessidade de
desmontagem manual periódica para
limpeza do meio filtrante.
Filtro-prensa de placa e quadro
 O modelo mais comum de filtro-prensa consiste
em placas e quadros que se alternam numa
armação e que são comprimidos
fortemente, uns contra os outros, por meio de
uma prensa parafuso ou de uma prensa
hidráulica.
Filtro-prensa: diagrama de Fluxo
Filtro-prensa: Placas verticais
Filtro-prensa: Placas Horizontais
Filtro-prensa
O meio filtrante pode ser uma lona, ou um tecido
sintético, ou papel de filtro ou tela metálica.
Filtro-prensa de placa e quadro
Durante a filtração o filtro prensa:
1. Permite a injeção da suspensão a filtrar até as superfícies
filtrantes, por meio de canais apropriados;
2. Permite a passagem forçada da suspensão através das
superfícies filtrantes;
3. Permite que o filtrado que passou pelas superfícies
filtrantes seja expelido através de canais apropriados; e
4. Retém os sólidos que estavam inicialmente na suspensão.
Filtro-prensa de placa e quadro
 Os filtros-prensa podem ser feitos em qualquer
material de construção apropriado, como
madeira, ferro fundido, borracha e aço inoxidável.
 Podem ser construídos para operar com pressões
da suspensão de até 68 atm.
 Podem operar com suspensões grossas ou servir
para o “polimento” de líquidos que só têm ligeiros
traços de precipitado.
Filtração por centrifugação
 A operação de filtração pode ser efetuada usando-
se a força centrífuga em lugar da força gerada pela
pressão, que foi atuante no equipamento descrito
anteriormente (filtro-prensa).
 Os filtros que operam com força centrífuga são
usados, geralmente, para a separação de sólidos
granulados grosseiros, e podem operar descontínua
ou continuamente.
Filtros Contínuos: Tambor (ou disco) Rotativo
Filtros de Tambor Rotativo: vácuo
Filtros de Discos: vácuo
Filtração por centrifugação
 Os filtros centrífugos descontínuos são
constituídos, nos modelos mais comuns, por um cesto
com as paredes perfuradas, que gira em torno de um
eixo vertical.
 Um motor elétrico, localizado acima do cesto, ou abaixo
dele, aciona-o a uma taxa que fica, em geral, abaixo de
4.000 rpm.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 09 tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04
Aula 09   tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04Aula 09   tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04
Aula 09 tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte3
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte3Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte3
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte3Fersay
 
Operações unitárias
Operações unitáriasOperações unitárias
Operações unitáriasMarcela Abreu
 
Sabões e detergentes
Sabões e detergentesSabões e detergentes
Sabões e detergentesarceariane87
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDOEzequias Guimaraes
 
Relatório de preparação e caracterização da amônia
Relatório de preparação e caracterização da amôniaRelatório de preparação e caracterização da amônia
Relatório de preparação e caracterização da amôniaIvys Antônio
 
Estação de tratamento de água
Estação de tratamento de águaEstação de tratamento de água
Estação de tratamento de águaespacoaberto
 
Aula 08 tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11
Aula 08   tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11Aula 08   tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11
Aula 08 tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Aula 09 legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)
Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)
Aula 09 legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativas
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativasAula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativas
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativasGiovanna Ortiz
 
Tratamento de efluentes industriais
Tratamento de efluentes industriaisTratamento de efluentes industriais
Tratamento de efluentes industriaisEdir Leite Freire
 
Transporte material de sólidos
Transporte material de sólidosTransporte material de sólidos
Transporte material de sólidosAna Paula Romio
 

Mais procurados (20)

Aula 09 tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04
Aula 09   tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04Aula 09   tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04
Aula 09 tecnologia da engenharia química - operações unitárias ii - 01.04
 
Aula 07 - Tecnicas de tratamento - parte 3 - 08.09
Aula 07 - Tecnicas de tratamento - parte 3 - 08.09Aula 07 - Tecnicas de tratamento - parte 3 - 08.09
Aula 07 - Tecnicas de tratamento - parte 3 - 08.09
 
Aula 14 tratamentos biológicos - 27.10
Aula 14   tratamentos biológicos - 27.10Aula 14   tratamentos biológicos - 27.10
Aula 14 tratamentos biológicos - 27.10
 
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte3
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte3Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte3
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte3
 
Operações unitárias
Operações unitáriasOperações unitárias
Operações unitárias
 
Sabões e detergentes
Sabões e detergentesSabões e detergentes
Sabões e detergentes
 
Aula 06 - Tecnicas de tratamento - parte 2 - 01.09
Aula 06 - Tecnicas de tratamento - parte 2 - 01.09Aula 06 - Tecnicas de tratamento - parte 2 - 01.09
Aula 06 - Tecnicas de tratamento - parte 2 - 01.09
 
Filtração
FiltraçãoFiltração
Filtração
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: EXTRAÇÃO LÍQUIDO - LÍQUIDO
 
Relatório de preparação e caracterização da amônia
Relatório de preparação e caracterização da amôniaRelatório de preparação e caracterização da amônia
Relatório de preparação e caracterização da amônia
 
Estação de tratamento de água
Estação de tratamento de águaEstação de tratamento de água
Estação de tratamento de água
 
Aula 08 tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11
Aula 08   tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11Aula 08   tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11
Aula 08 tecnologia da engenharia química - operações unitárias i - 25.03.11
 
Aula 4 sedimentação
Aula 4   sedimentaçãoAula 4   sedimentação
Aula 4 sedimentação
 
Aula 09 legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)
Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)
Aula 09 legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)
 
Métodos de separação fab
Métodos de separação fabMétodos de separação fab
Métodos de separação fab
 
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativas
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativasAula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativas
Aula 6 lagoas de estabilização e lagoas facultativas
 
Tratamento de efluentes industriais
Tratamento de efluentes industriaisTratamento de efluentes industriais
Tratamento de efluentes industriais
 
Equipamentos de laboratorio
Equipamentos de laboratorioEquipamentos de laboratorio
Equipamentos de laboratorio
 
Transporte material de sólidos
Transporte material de sólidosTransporte material de sólidos
Transporte material de sólidos
 
Decantanção e separação
Decantanção e separaçãoDecantanção e separação
Decantanção e separação
 

Destaque (20)

Filtros
FiltrosFiltros
Filtros
 
Filtracao1
Filtracao1Filtracao1
Filtracao1
 
1a serie 2 - equipe 1- Filtração
1a serie 2 - equipe 1- Filtração1a serie 2 - equipe 1- Filtração
1a serie 2 - equipe 1- Filtração
 
Filtracao - 1a Serie 1 - eq 1
Filtracao - 1a Serie 1 - eq 1Filtracao - 1a Serie 1 - eq 1
Filtracao - 1a Serie 1 - eq 1
 
Aula 08 - Tecnicas de tratamento - parte 4 - 15.09
Aula 08 - Tecnicas de tratamento - parte 4 - 15.09Aula 08 - Tecnicas de tratamento - parte 4 - 15.09
Aula 08 - Tecnicas de tratamento - parte 4 - 15.09
 
Aula 3 operações farmacêuticas
Aula 3 operações farmacêuticasAula 3 operações farmacêuticas
Aula 3 operações farmacêuticas
 
Apresentação institucional
Apresentação institucional Apresentação institucional
Apresentação institucional
 
Aflato 1
Aflato 1Aflato 1
Aflato 1
 
Coca-cola com Mentos é um Perigo
Coca-cola com Mentos é um PerigoCoca-cola com Mentos é um Perigo
Coca-cola com Mentos é um Perigo
 
Curso operação de ete
Curso operação de eteCurso operação de ete
Curso operação de ete
 
Filtração
Filtração Filtração
Filtração
 
Ansys
AnsysAnsys
Ansys
 
1a 2 - Eq 3 - Centrifugacao
1a 2 - Eq 3 - Centrifugacao1a 2 - Eq 3 - Centrifugacao
1a 2 - Eq 3 - Centrifugacao
 
Vinicius nyrradley
Vinicius nyrradleyVinicius nyrradley
Vinicius nyrradley
 
Taa 7
Taa 7Taa 7
Taa 7
 
Uso de água e resíduos em empresas - Treinamento criado para SEBRAE-RJ
Uso de água e resíduos em empresas - Treinamento criado para SEBRAE-RJUso de água e resíduos em empresas - Treinamento criado para SEBRAE-RJ
Uso de água e resíduos em empresas - Treinamento criado para SEBRAE-RJ
 
M A R M O R I S T A RochasBrasil - Cotações on line
M A R M O R I S T A    RochasBrasil - Cotações on lineM A R M O R I S T A    RochasBrasil - Cotações on line
M A R M O R I S T A RochasBrasil - Cotações on line
 
Apartamento a venda no Centro de Curitiba
Apartamento a venda no Centro de CuritibaApartamento a venda no Centro de Curitiba
Apartamento a venda no Centro de Curitiba
 
Excel avanzado
Excel avanzadoExcel avanzado
Excel avanzado
 
Filtro prensa
Filtro prensaFiltro prensa
Filtro prensa
 

Semelhante a Filtração industrial

Movimento de partículas num fluido-parte 1
Movimento de partículas num fluido-parte 1Movimento de partículas num fluido-parte 1
Movimento de partículas num fluido-parte 1Casa Ciências
 
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte1
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte1Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte1
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte1Fersay
 
4 operações físicas unitárias
4 operações físicas unitárias4 operações físicas unitárias
4 operações físicas unitáriasGilson Adao
 
Sistema de preparo de massa na produção de papel
Sistema de preparo de massa na produção de papelSistema de preparo de massa na produção de papel
Sistema de preparo de massa na produção de papelLuciano R. Oliveira
 
Irrigação localizada gotejamento
Irrigação localizada   gotejamentoIrrigação localizada   gotejamento
Irrigação localizada gotejamentodaviagr
 
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...DboraAlvim1
 
Nbr 10339 projeto e execução de piscina
Nbr 10339   projeto e execução de piscinaNbr 10339   projeto e execução de piscina
Nbr 10339 projeto e execução de piscinaMax V Gomes
 
Nbr 10339 projeto e execução de piscina - sistema de recir
Nbr 10339   projeto e execução de piscina - sistema de recirNbr 10339   projeto e execução de piscina - sistema de recir
Nbr 10339 projeto e execução de piscina - sistema de recirStefson Arruda
 
EQUIPAMENTOS DE PENEIRAMENTO E CLASSIFICAÇÃO
EQUIPAMENTOS DE PENEIRAMENTO  E CLASSIFICAÇÃOEQUIPAMENTOS DE PENEIRAMENTO  E CLASSIFICAÇÃO
EQUIPAMENTOS DE PENEIRAMENTO E CLASSIFICAÇÃOlucasjunges3
 
Aula -Resíduos Líquidos- Thales.pdf
Aula -Resíduos Líquidos- Thales.pdfAula -Resíduos Líquidos- Thales.pdf
Aula -Resíduos Líquidos- Thales.pdfThales Rossi
 

Semelhante a Filtração industrial (20)

Movimento de partículas num fluido-parte 1
Movimento de partículas num fluido-parte 1Movimento de partículas num fluido-parte 1
Movimento de partículas num fluido-parte 1
 
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte1
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte1Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte1
Mod 3 moviment ode-particulasnumfluido-parte1
 
Filtracao
FiltracaoFiltracao
Filtracao
 
4 operações físicas unitárias
4 operações físicas unitárias4 operações físicas unitárias
4 operações físicas unitárias
 
Sistema de preparo de massa na produção de papel
Sistema de preparo de massa na produção de papelSistema de preparo de massa na produção de papel
Sistema de preparo de massa na produção de papel
 
Gotejamento
GotejamentoGotejamento
Gotejamento
 
1 sistemas de filtração -2021 elearning
1   sistemas de filtração -2021 elearning1   sistemas de filtração -2021 elearning
1 sistemas de filtração -2021 elearning
 
OPERAÇÕES UNITARIAS
OPERAÇÕES UNITARIASOPERAÇÕES UNITARIAS
OPERAÇÕES UNITARIAS
 
Irrigação localizada gotejamento
Irrigação localizada   gotejamentoIrrigação localizada   gotejamento
Irrigação localizada gotejamento
 
Sistemas cip
Sistemas cipSistemas cip
Sistemas cip
 
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
Aula 6_Controle de poluição de fontes fixas e móveis Equipamentos de Controle...
 
Nbr 10339 projeto e execução de piscina
Nbr 10339   projeto e execução de piscinaNbr 10339   projeto e execução de piscina
Nbr 10339 projeto e execução de piscina
 
Nbr 10339 projeto e execução de piscina - sistema de recir
Nbr 10339   projeto e execução de piscina - sistema de recirNbr 10339   projeto e execução de piscina - sistema de recir
Nbr 10339 projeto e execução de piscina - sistema de recir
 
aula19_Filtracao.ppt
aula19_Filtracao.pptaula19_Filtracao.ppt
aula19_Filtracao.ppt
 
32 irrigacao por gotejamento
32 irrigacao por gotejamento32 irrigacao por gotejamento
32 irrigacao por gotejamento
 
32 irrigacao por_gotejamento
32 irrigacao por_gotejamento32 irrigacao por_gotejamento
32 irrigacao por_gotejamento
 
EQUIPAMENTOS DE PENEIRAMENTO E CLASSIFICAÇÃO
EQUIPAMENTOS DE PENEIRAMENTO  E CLASSIFICAÇÃOEQUIPAMENTOS DE PENEIRAMENTO  E CLASSIFICAÇÃO
EQUIPAMENTOS DE PENEIRAMENTO E CLASSIFICAÇÃO
 
Catalogo adsorção modular
Catalogo adsorção modularCatalogo adsorção modular
Catalogo adsorção modular
 
Aula -Resíduos Líquidos- Thales.pdf
Aula -Resíduos Líquidos- Thales.pdfAula -Resíduos Líquidos- Thales.pdf
Aula -Resíduos Líquidos- Thales.pdf
 
Manual de filtragem
Manual de filtragemManual de filtragem
Manual de filtragem
 

Mais de Silvânia Mendes Moreschi (10)

Redução de tamanho
Redução de tamanhoRedução de tamanho
Redução de tamanho
 
Klabin
KlabinKlabin
Klabin
 
Manômetros
ManômetrosManômetros
Manômetros
 
Preparacao de gengibirra
Preparacao de gengibirraPreparacao de gengibirra
Preparacao de gengibirra
 
Aula 1 -_introdução_à_biotecnologia
Aula 1 -_introdução_à_biotecnologiaAula 1 -_introdução_à_biotecnologia
Aula 1 -_introdução_à_biotecnologia
 
Biodiesel aulas 1_bi_fatec
Biodiesel aulas 1_bi_fatecBiodiesel aulas 1_bi_fatec
Biodiesel aulas 1_bi_fatec
 
Lixo urbanoo
Lixo urbanooLixo urbanoo
Lixo urbanoo
 
Cristalização
CristalizaçãoCristalização
Cristalização
 
Cartilha inovação para microempresa
Cartilha inovação para microempresaCartilha inovação para microempresa
Cartilha inovação para microempresa
 
Apostila operações i
Apostila operações iApostila operações i
Apostila operações i
 

Filtração industrial

  • 1. Instituto Federal de São Paulo Profª Silvânia Moreschi Filtração
  • 4. A filtração industrial difere da filtração de laboratório:  somente no volume de material operado  e na necessidade de ser efetuada a baixo custo.
  • 5.  A escolha do equipamento filtrante depende em grande parte da economia do processo, mas as vantagens econômicas serão variáveis de acordo com: a) viscosidade do fluido; b) tamanho e forma das partículas; c) concentração da suspensão; d) quantidade de material que deve ser operado; e) grau da separação que se deseja efetuar; f) custo da mão-de-obra e da energia.
  • 6. Tipos de Filtros Comerciais
  • 7. Meios filtrantes granulados  Os filtros industriais mais simples são os de meio filtrante granulado, constituídos por uma ou mais de uma camada de sólidos particulados, suportados por um leito de cascalho sobre uma grade, através do qual o material a ser filtrado flui por gravidade ou por pressão. Elemento Filtrante Carvão ativado impregnação de prata coloidal no carvão: efeito bacteriostático
  • 8. Meios filtrantes granulados  Em alguns desses filtros usam-se dois leitos.  As dimensões das partículas variam entre 1 mm e 3 m  - Filtros de areia/antracite  - Filtros de carvão ativado  - Filtros de remoção de ferro  - Filtros de remoção de arsênio  - Filtros de remineralização
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14. Meios filtrantes granulados  Os filtros de meio filtrante granulado são usados primordialmente quando se tratam grandes volumes de suspensão muito diluída, nas quais nem o sólido nem o líquido têm valor comercial elevado, e quando o produto sólido não deve ser recuperado. Por isto, constituem o suporte principal dos sistemas de purificação de águas servidas (efluentes).
  • 15. Meios filtrantes granulados  Após um período de uso, há uma queda da vazão, sendo necessário executar a limpeza do leito mediante uma lavagem com corrente invertida de água, seguida possivelmente por uma lavagem com ar.
  • 16. Filtro-prensa de placa e quadro  O filtro-prensa é, há muito tempo, o dispositivo de filtragem mais comum na indústria química. Embora esteja sendo substituído, nas grandes instalações, por dispositivos de filtragem contínua. Vantagens: baixo custo inicial e custo de manutenção pequeno. Desvantagens: necessidade de desmontagem manual periódica para limpeza do meio filtrante.
  • 17. Filtro-prensa de placa e quadro  O modelo mais comum de filtro-prensa consiste em placas e quadros que se alternam numa armação e que são comprimidos fortemente, uns contra os outros, por meio de uma prensa parafuso ou de uma prensa hidráulica.
  • 21. Filtro-prensa O meio filtrante pode ser uma lona, ou um tecido sintético, ou papel de filtro ou tela metálica.
  • 22. Filtro-prensa de placa e quadro Durante a filtração o filtro prensa: 1. Permite a injeção da suspensão a filtrar até as superfícies filtrantes, por meio de canais apropriados; 2. Permite a passagem forçada da suspensão através das superfícies filtrantes; 3. Permite que o filtrado que passou pelas superfícies filtrantes seja expelido através de canais apropriados; e 4. Retém os sólidos que estavam inicialmente na suspensão.
  • 23. Filtro-prensa de placa e quadro  Os filtros-prensa podem ser feitos em qualquer material de construção apropriado, como madeira, ferro fundido, borracha e aço inoxidável.  Podem ser construídos para operar com pressões da suspensão de até 68 atm.  Podem operar com suspensões grossas ou servir para o “polimento” de líquidos que só têm ligeiros traços de precipitado.
  • 24. Filtração por centrifugação  A operação de filtração pode ser efetuada usando- se a força centrífuga em lugar da força gerada pela pressão, que foi atuante no equipamento descrito anteriormente (filtro-prensa).  Os filtros que operam com força centrífuga são usados, geralmente, para a separação de sólidos granulados grosseiros, e podem operar descontínua ou continuamente.
  • 25. Filtros Contínuos: Tambor (ou disco) Rotativo
  • 26. Filtros de Tambor Rotativo: vácuo
  • 28. Filtração por centrifugação  Os filtros centrífugos descontínuos são constituídos, nos modelos mais comuns, por um cesto com as paredes perfuradas, que gira em torno de um eixo vertical.  Um motor elétrico, localizado acima do cesto, ou abaixo dele, aciona-o a uma taxa que fica, em geral, abaixo de 4.000 rpm.