Slides utilizados para ministrar a disciplina Avaliação da Aprendizagem no curso de pós graduação (especialização) em Metodologia da Ação Docente, no Centro Universitário de União da Vitória - UNIUV.
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Avaliação ensino e aprendizagem - disciplina pós metodologia da ação docente-2012
1. AVALIAÇÃO
“A avaliação não é uma tortura
medieval. É uma invenção mais
tardia, nascida com os colégios
por volta do século XVII e
tornada indissociável do ensino
de massa que conhecemos desde
o século XIX, com a escolaridade
obrigatória”
(PERRENOUD, 1999)
Professora Simone S. Junges
2012
4. Vocês devem entrar aqui com os olhos voltados
para o futuro e para um mundo cada vez melhor:
com um olhar de curiosidade!
5. Como as pessoas aprendem?
- Interação com o meio;
- Articulação de funções mentais e
capacidades físicas;
- Influências do ambiente de
aprendizagem.
6. O Campo Multidisciplinar da Neuroeducação
PEDAGOGIA
NEUROEDUCAÇÃO
Neuroeducação
PSICOLOGIA
NEUROLOGIA
10. O ritual da avaliação, segundo Luckesi
Os
professores
formulam
provas
1 ou 2
meses de
aula Alunos devem
expressar a
conduta esperada
- compreensão dos
conteúdos
ensinados - e
recebem uma
“nota”.
14. O que é aprender?
Aprender é adquirir conhecimentos que
permitam desenvolver competências e
habilidades para resolver problemas que
surgem no dia-a-dia.
15. Para alguns autores...
• Organização,
• Armazenamento e
Cognitiva • Integração de
informações na mente
do aluno.
• Experiências que
provocam sensações;
Afetiva
Aprendizagem • Valoriza sentimentos,
atitudes, valores.
• Automatismos: hábitos e
habilidades que resultam
Psicomotora de respostas musculares
adquiridas por meio de
exercício e prática.
16. Aprender como conduta (séc. XIX - XX):
Aprender é reagir a um estímulo, da
mesma forma, sempre que esse estímulo
surgir.
E R
E R
17. Aprender como Insight (Gestalt)
• Surgiu na Alemanha, no mesmo período
do condutivismo de Skinner;
• Se opunha ao condutivismo mecanicista;
• A percepção e a relação do indivíduo
com o meio ambiente conferem sentido
às formas como totalidade e lhe
permitem realizar metas;
• Aprender envolve questões objetivas e
subjetivas.
22. Aprender, segundo Gagné (1971 – 1980)
Processar informações
de forma lógica e
racional; a aprendizagem
sofre influências
externas (professor,
livros)
23. Em psicanálise...
“Não se aprende em ausência de desejo.”
Alícia Fernández
Grande influência:
Freud (1856-1939)
A aprendizagem depende:
• Do vínculo com o outro;
• Do vínculo com seu corpo;
• Do desejo de saber;
• Do significado e do sentido do aprender.
24. Piaget (1896 – 1980)
Aprendizagem: desenvolvimento da
inteligência (o desenvolvimento permite a
aprendizagem)
Idéia central:
A inteligência se constrói em níveis
sucessivos de conhecimentos e supõe a
reorganização do nível anterior; todo
estágio supõe um estágio anterior.
Aprender: estado permanente de
desequilíbrio.
25. Vygotsky (1896 – 1934)
“A aprendizagem permite o
desenvolvimento”
Teoria: Zona de Desenvolvimento Proximal
"Distância entre o nível real de
desenvolvimento, determinado pela
capacidade de resolver independentemente
um problema, e o nível de desenvolvimento
potencial, determinado por meio da
resolução de um problema com a orientação
de um adulto ou com a colaboração de
outro colega mais capaz".
26. Bruner (1970)
Para Bruner, é possível ensinar
qualquer coisa a qualquer pessoa, em
qualquer idade: o momento histórico-
cultural-social define o que se pode
ou deve ensinar...
No entanto, para que a aprendizagem
ocorra, é necessário: motivação,
estruturação, sequência, e reforço.
27. Ausubel (1970-1980)
Condições da
Aprendizagem significativa
Material Disposições
Potencialmente Subjetivas para
significativo a aprendizagem
lógica,
cognitivo afetividade
significado
28. Teoria da Aprendizagem Mediada
Inteligência Modificabilidade
Adaptação, Adaptação,
modificação, modificação,
limite, evolução –
barreira sem limites...
29. Teoria da Aprendizagem Mediada
Avaliação Dinâmica da
Propensão à Aprendizagem
(LPAD): avalia a propensão
de um indivíduo a tornar-se
modificável
32. A arte de ensinar e os Professores
“Com poucas exceções, nós
professores (...), embarcamos nessa
carreira com pouco ou nenhum
conhecimento sobre a arte de
ensinar: simplesmente ensinamos
como fomos ensinados...”
(Duch, Groh, Allen, 2001)
41. REAL AVALIAÇÃO
• Deve provocar ação docente
(PASSADO)
• Deve estar a serviço do sucesso
(FUTURO)
• Estar comprometido com a ética
(PRESENTE)
42. EM UMA VERDADEIRA AVALIAÇÃO:
• Existe envolvimento do professor: o que sei
sobre meu aluno? O que sinto por ele? O
quanto me sinto responsável por sua
aprendizagem?
• Existe compromisso do professor: eu
reconheço o aluno como alguém digno de
respeito e interesse. Logo, digno de aprender;
• Existe compreensão do processo: eu
compreendo a forma de aprender do meu
aluno, ou eu tento enquadrá-lo na forma de
aprender que acredito?
43.
44. EM UMA VERDADEIRA AVALIAÇÃO:
• Existe envolvimento do professor: o que sei
sobre meu aluno? O que sinto por ele? O
quanto me sinto responsável por sua
aprendizagem?
• Existe compromisso do professor: eu
reconheço o aluno como alguém digno de
respeito e interesse. Logo, digno de aprender;
• Existe compreensão do processo: eu
compreendo a forma de aprender do meu
aluno, ou eu tento enquadrá-lo na forma de
aprender que acredito?
45. O peixe, a lebre, a águia e o pato estavam na escola. Na
prova de natação o peixe tirou nota 10, a lebre e a águia,
zero, e o pato, nota 5. Na prova de corrida, a lebre tirou 10,
a águia e o peixe, zero, e o pato 5. Na prova de voo, a
águia tirou 10, a lebre e o peixe, zero, e o pato 5. A média
para passar era 5. Assim, os outros animais que eram
peritos em suas áreas, foram reprovados. O pato que fazia
tudo, mas de modo medíocre, foi o único a passar.
46. EM UMA VERDADEIRA AVALIAÇÃO:
• Existe envolvimento do professor: o que sei
sobre meu aluno? O que sinto por ele? O
quanto me sinto responsável por sua
aprendizagem?
• Existe compromisso do professor: eu
reconheço o aluno como alguém digno de
respeito e interesse. Logo, digno de aprender;
• Existe compreensão do processo: eu
compreendo a forma de aprender do meu
aluno, ou eu tento enquadrá-lo na forma de
aprender que acredito?
47. Ana é
Luís é hiperativo Pedro é alienado
desorganizada
João é deficiente Carlos é ranzinza Luísa é tímida demais
Assinado: a
Maria é mal educada Só José é normal professora
48. Enfim...
“A avaliação é uma reflexão sobre o nível
de qualidade do trabalho escolar tanto do
professor como dos alunos. Os dados
coletados no decurso do processo de
ensino, quantitativos ou qualitativos, são
interpretados em relação a um padrão de
desempenho e expressos em juízos de
valor (...) acerca do aproveitamento
escolar.”
(José Carlos Libâneo, 2003, p. 195)
49. A avaliação não é objetiva, não é neutra, não é uma
ciência exata como a matemática;
Ideia: se eu consigo quantificar algo, esse algo é exato
– concepção errada: a prova não mostra exatamente
ou perfeitamente o que os alunos sabem!
50. Para que avaliar?
• Oferecer informações essenciais para a
(re)construção ou ajuste do currículo;
• Melhorar o processo ensino-aprendizagem;
• Facilitar o diagnóstico;
• Interpretar resultados;
• Promover, agrupar alunos;
• Verificar os conhecimentos dos alunos;
• Identificar as causas das dificuldades;
• Localizar deficiências;
51. AVALIAÇÃO
Todas as modalidades de
avaliação têm seu lugar e
seu momento, porém
devemos dar atenção
especial à avaliação
formativa.
53. MODALIDADES DE AVALIAÇÃO
• Funções da avaliação – diagnosticar,
retroinformar e favorecer o
desenvolvimento individual, ou seja,
realizar uma avaliação diagnóstica
• Pressupostos que devem nortear a avaliação
diagnóstica: deve ocorrer no início de uma
unidade DE ENSINO, semestre ou ano
letivo
54. MODALIDADES DE AVALIAÇÃO
• A avaliação formativa
caracteriza-se por um caráter
processual, isto é, ocorre ao longo
do desenvolvimento dos
programas, dos projetos e dos
produtos educacionais,
permitindo as modificações que
se fizer necessárias durante o
processo
55. S F
E O Formativa
L R Resultados
E e M
Deficiências
Ç U
A L Reformulações
O A Reforço
Ç
à Objetivos
O
57. Não é a nota ou o conceito
que faz a diferença; o que
importa é a forma como a
prova é elaborada:
quantitativamente ou
qualitativamente
José Eustáquio Romão, 2009
58. Como avaliamos?
Exame: Avaliação:
- Pontual: aqui e - Não-pontual;
agora; - Dinâmica:
- Classificatório: diagnostica para
nota;
reorientar;
- Seletivo:
excludente. - Inclusiva.
62. • Dados: conjunto de signos com
possibilidade de significados diversos,
dependendo do contexto.
• Informações: conjunto de dados
organizados em sentença com significado
lógico.
• Conhecimentos: informação ou
conjunto de informações das quais o
sujeito se apropria, dando-lhe significado
em sua estrutura cognitiva.
63. Grandes questões...
• Nossos alunos transformam
informações em
conhecimentos?
• Como avaliar a construção de
conhecimentos?
65. Teorias de Aprendizagem
Behaviorismo Ausubel
Bruner (1970):
Motivação, (1970-1980):
estruturação, Aprendizagem
Insight (Gestalt) sequência, reforço significativa
Em psicanálise...
Vygotsky (1896- Feuerstein
1934): A
(Freud: 1856- aprendizagem
(1921 ~)
1933) permite o Aprendizagem
desenvolvimento
mediada
Processar informações Piaget (1896-1980):
de forma lógica e O
racional; a desenvolvimento Competências
aprendizagem sofre permite a
influências externas aprendizagem
(Gagné 1971-1980)
67. S F
E O Formativa
L R Resultados
E e M
Deficiências
Ç U
A L Reformulações
O A Reforço
Ç
à Objetivos
O
68. AVALIAÇÃO: critérios
Segundo Depresbiteres (1994, p. 67), “O
termo ‘critério’ quer dizer discernir. Em sua
acepção comum, indica uma regra que se
aplica para julgar a verdade. No sentido
filosófico, significa uma característica que
permite avaliar uma coisa, uma noção ou
apreciar um objeto. Enfim, é o que serve
de fundamento para um juízo”.
69. AVALIAÇÃO: critérios
Para Sant’anna (1995, p.80), “critérios são
indicadores que determinam a maneira
como se realizará a supervisão das
atividades educacionais”.
70. •Para Perrenoud, a avaliação não cria os
critérios; ela especifica-os de acordo com os
valores do professor.
• Os critérios são importantes pois tornam
as regras mais claras.
71. • Oferecer julgamentos mais justos e mais
objetivos;
• Esclarecer o que se deseja do aluno;
• Homogeneizar procedimentos de
avaliação;
• Permitir a análise dos desempenhos
desenvolvidos;
• Oferecer uma orientação mais precisa em
caso de problemas e sucessos.
(DEPRESBITERIS, 1994)
72. AVALIAÇÃO: critérios
Os critérios podem, ainda, ajudar a evitar certos preconceitos:
Preconceito de comportamento;
Preconceito da estética;
Preconceito devido ao cansaço do professor.
(DEPRESBITERIS, 1994)
73. AVALIAÇÃO: critérios
Os critérios podem, ainda, ajudar a evitar certos preconceitos:
Preconceito de comportamento;
Preconceito da estética;
Preconceito devido ao cansaço do professor.
(DEPRESBITERIS, 1994)
74. AVALIAÇÃO: critérios
Os critérios podem, ainda, ajudar a evitar certos preconceitos:
Preconceito de comportamento;
Preconceito da estética;
Preconceito devido ao cansaço do professor.
(DEPRESBITERIS, 1994)
75. • Devem ser razoavelmente estáveis;
• Devem ser atualizados de acordo com as
descobertas científicas e outros valores
culturais;
• Devem corresponder ao estágio evolutivo do
aluno.
(SOEIRO, 1982, citado por DEPRESBITERIS, 1994)
76. Os critérios estão relacionados com a
intencionalidade (justificativa) dos
conteúdos, e não com os instrumentos de
avaliação.
78. AVALIAÇÃO: critérios
Critério absoluto: verifica o desempenho
do aluno com relação a objetivos; é
apropriado ao processo de ensino-
aprendizagem.
Critério relativo: verifica a posição do
aluno em relação ao grupo; é apropriado a
um sistema de classificação.
79. AVALIAÇÃO: critérios
Critério absoluto: verifica o desempenho
do aluno com relação a objetivos; é
apropriado ao processo de ensino-
aprendizagem.
Critério relativo: verifica a posição do
aluno em relação ao grupo; é apropriado a
um sistema de classificação.
88. Os fungos realmente são bastante nocivos aos
interesses humanos. Fungando, uma pessoa pode estar
inalando milhões e milhões de vírus e bactérias do
ambiente em que se respira. Mas há também a
utilidade. Uma boa fungada pode definitivamente
retirar aquele catarro preso na garganta, sendo que
quanto maior o som emitido pela fungada maior é a sua
eficiência e precisão na retirada daquela substância
indesejada. Há quem diga que fungar é porcaria, mas
pesquisas científicas revelam que além de serem
métodos eficientes, as fungadas fazem parte do dia-
a-dia de pessoas em todo o mundo. É como diz a
famosa frase: aquele que nunca deu uma fungada que
atire a primeira pedra.
89. Características de questões
tradicionais (MORETTO, 2005):
Falta de parâmetros de
correção...
“Como é a organização das
O aluno deve
abelhas em uma colméia?”
ser estimulado
“É jóia!” a escrever...
Palavras sem sentido preciso...
“Comente a frase de Sócrates:
conhece-te a ti mesmo.”
“Essa frase não me diz nada.”
90. Outra forma de perguntar:
Vimos, em nossas aulas de ciências, como é
maravilhosa a organização das abelhas numa
colméia, pois cada grupo de elementos da
colméia tem uma função específica, para que
o todo funcione em harmonia. Partindo desta
idéia:
a) Escreva a função de, ao menos, quatro
grupos de elementos da colméia;
b) Faça um paralelo entre o funcionamento da
colméia e o de nossa escola, no tocante ao
cumprimento das funções de cada um.
91. Características de questões tradicionais
(MORETTO, 2005):
Exploração da memorização:
Complete os espaços em branco:
As cidades fenícias eram chefiadas por um
________ que governava com o apoio de
_______ como os __________, os ________ e
os membros do _________.
Memorização pouco significativa
92. Se a memorização é pouco significativa...
O que pode representar para o aluno?
Segundo Vasco Moretto (2005, p. 102-103),
lembram uma piada ligada a interpretação de
texto:
“A ONU resolveu fazer uma grande pesquisa
mundial. A pergunta era a seguinte: ‘Por favor,
diga honestamente, qual sua opinião sobre a
escassez de alimentos no resto do mundo?’ O
resultado foi um fracasso.”
93. “Razões:
1. Os europeus não entenderam o que é “escassez”.
2. Os africanos não sabiam o que eram “alimentos”,
3. Os argentinos não sabiam o significado de “por favor”.
4. Os norte-americanos perguntaram o significado de “o
resto do mundo”.
5. Os cubanos estranharam e pediram maiores explicações
sobre “opinião”.
6. O Congresso brasileiro ainda está debatendo o que é
‘honestamente’”.
94. Características das provas na perspectiva construtivista, na
visão de Vasco Moretto (2005)
• Parametrização: indicação clara e precisa dos critérios
de correção.
Questão: Dê as principais
características do povo brasileiro.
Que tipo de características?
Quantas?
Questão essencialmente sem parâmetros...
95. Características das provas na perspectiva construtivista, na
visão de Vasco Moretto (2005)
• O texto como contexto: o aluno busca informações no
texto, e a partir delas responde à questão. Quem dá
sentido ao texto é o contexto.
Questão (Psicologia da Infância)
a) Apresente e explique duasquer mais.
Maurício adora batatas fritas e sempre características do
estágio de desenvolvimento cognitivo, segundo
- Mãe! Quero mais batata!
Piaget, em que Maurício se encontra para
- Maurício, ainda tem duas em seu prato e não tem mais na panela.
apresentar tal reação.
- Duas é pouco e eu quero mais!
b)mãe de Maurício sabe que não adianta muito discutir devido à fase
A Indique o provável estágio de desenvolvimento
em cognitivo deencontra. Resolve picar em pedaços menores as
que seu filho se Maurício, devido às características
apresentadas.
duas batatas que restam no prato. Maurício sorri e diz:
-Viu mãe, agora tenho um monte de batatas.
96. Características das provas na perspectiva construtivista, na
visão de Vasco Moretto (2005)
• Exploração da capacidade de leitura e de escrita do
aluno.
A colocação de textos em uma avaliação obriga a
leitura para provocar uma resposta, o que leva o
aluno a escrever, “exercitando-se na lógica e
correção do texto” (MORETTO, 2005, p. 120).
97. Características das provas na perspectiva construtivista, na
visão de Vasco Moretto (2005)
• Proposição de questões operatórias e não apenas
transcritórias.
Questões operatórias são as que exigem do aluno
“operações mentais mais ou menos complexas ao
responder, estabelecendo relações significativas num
universo simbólico de informações”. (MORETTO, 2005, p. 121)
Questões transcritórias “são aquelas cuja resposta
depende de uma simples transcrição de informações,
muitas vezes aprendidas de cor (...) e normalmente sem
muito significado para o aluno em seu contexto do dia-a-
dia”. (MORETTO, 2005, p. 121)
98. Mas a prova é apenas um dos instrumentos...
De acordo com Vasconcellos
(2008), existem diversos tipos
de instrumentos, mas não há
uma fórmula mágica que salve
o processo educativo...
99. Os instrumentos mais utilizados são:
• Trabalhos;
• Pesquisas;
• Provas;
• Mapas conceituais;
• Portfólios;
• Outros (questionários, relatórios,
etc.)
100. A “prova” que não aprova...
• Data marcada, duração cronometrada, matéria
determinada, individual, sem consulta;
• Relação de desconfiança, “interpretação faz parte da
prova”, “agora é com vocês”;
• Pressão; mais complexa do que no dia-a-dia, cheia de
“pegadinhas”;
• Feita para gerar uma nota, peso decisivo na média final;
• Anunciada previamente, como uma ameaça;
• Baseada em conteúdos de validade duvidosa;
• Cumulativa – conteúdos de unidades anteriores;
• Documento-álibi do professor (junto aos pais e escola).
101. A “prova” que não aprova...
• Data marcada, duração cronometrada, matéria
determinada, individual, sem consulta;
• Relação de desconfiança, “interpretação faz parte da
prova”, “agora é com vocês”;
• Pressão; mais complexa do que no dia-a-dia, cheia de
“pegadinhas”;
• Feita para gerar uma nota, peso decisivo na média final;
• Anunciada previamente, como uma ameaça;
• Baseada em conteúdos de validade duvidosa;
• Cumulativa – conteúdos de unidades anteriores;
• Documento-álibi do professor (junto aos pais e escola).
102. A “prova” que não aprova...
• Data marcada, duração cronometrada, matéria
determinada, individual, sem consulta;
• Relação de desconfiança, “interpretação faz parte da
prova”, “agora é com vocês”;
• Pressão; mais complexa do que no dia-a-dia, cheia de
“pegadinhas”;
• Feita para gerar uma nota, peso decisivo na média final;
• Anunciada previamente, como uma ameaça;
• Baseada em conteúdos de validade duvidosa;
• Cumulativa – conteúdos de unidades anteriores;
• Documento-álibi do professor (junto aos pais e escola).
103. A “prova” que não aprova...
• Data marcada, duração cronometrada, matéria
determinada, individual, sem consulta;
• Relação de desconfiança, “interpretação faz parte da
prova”, “agora é com vocês”;
• Pressão; mais complexa do que no dia-a-dia, cheia de
“pegadinhas”;
• Feita para gerar uma nota, peso decisivo na média final;
• Anunciada previamente, como uma ameaça;
• Baseada em conteúdos de validade duvidosa;
• Cumulativa – conteúdos de unidades anteriores;
• Documento-álibi do professor (junto aos pais e escola).
104. A “prova” que não aprova...
• Data marcada, duração cronometrada, matéria
determinada, individual, sem consulta;
• Relação de desconfiança, “interpretação faz parte da
prova”, “agora é com vocês”;
• Pressão; mais complexa do que no dia-a-dia, cheia de
“pegadinhas”;
• Feita para gerar uma nota, peso decisivo na média final;
• Anunciada previamente, como uma ameaça;
• Baseada em conteúdos de validade duvidosa;
• Cumulativa – conteúdos de unidades anteriores;
• Documento-álibi do professor (junto aos pais e escola).
105. A “prova” que não aprova...
• Data marcada, duração cronometrada, matéria
determinada, individual, sem consulta;
• Relação de desconfiança, “interpretação faz parte da
prova”, “agora é com vocês”;
• Pressão; mais complexa do que no dia-a-dia, cheia de
“pegadinhas”;
• Feita para gerar uma nota, peso decisivo na média final;
• Anunciada previamente, como uma ameaça;
• Baseada em conteúdos de validade duvidosa;
• Cumulativa – conteúdos de unidades anteriores;
• Documento-álibi do professor (junto aos pais e escola).
106. A “prova” que não aprova...
• Data marcada, duração cronometrada, matéria
determinada, individual, sem consulta;
• Relação de desconfiança, “interpretação faz parte da
prova”, “agora é com vocês”;
• Pressão; mais complexa do que no dia-a-dia, cheia de
“pegadinhas”;
• Feita para gerar uma nota, peso decisivo na média final;
• Anunciada previamente, como uma ameaça;
• Baseada em conteúdos de validade duvidosa;
• Cumulativa – conteúdos de unidades anteriores;
• Documento-álibi do professor (junto aos pais e escola).
107. A “prova” que não aprova...
• Data marcada, duração cronometrada, matéria
determinada, individual, sem consulta;
• Relação de desconfiança, “interpretação faz parte da
prova”, “agora é com vocês”;
• Pressão; mais complexa do que no dia-a-dia, cheia de
“pegadinhas”;
• Feita para gerar uma nota, peso decisivo na média final;
• Anunciada previamente, como uma ameaça;
• Baseada em conteúdos de validade duvidosa;
• Cumulativa – conteúdos de unidades anteriores;
• Documento-álibi do professor (junto aos pais e escola).
108. Problema:
A “prova”, realizada dessa forma,
deixa de ser uma dimensão da
aprendizagem, e passa a ser
uma comprovação do que o
aluno (não) sabe.
111. Mapas Conceituais: caso concreto de esquema
• Organização do conhecimento em agrupamentos
holísticos;
• Segmentação das representações holísticas em
subunidades inter-relacionadas;
• Estruturação hierárquica das representações;
112. Mapas Conceituais: processo de memorização
Codificação da Informação
Inclui 4 processos básicos:
Integração
Seleção
Abstração Interpretação
busca permite
extrai favorece
Informações A criação de
relevantes A novo
Elementos
mais compreensão esquema
significativos da
informação
113. Mapa Conceitual: impacto visual
“Um bom mapa conceitual é conciso e
mostra as relações entre as ideias
principais de modo simples e atraente,
aproveitando a notável capacidade
humana para a representação visual”.
(NOVAK, citado por PEÑA, 2005, p. 47)
116. Mapa Conceitual: técnica de avaliação
• Os critérios básicos da avaliação por meio dos
mapas conceituais correspondem às suas três
ideias principais:
1. Organização hierárquica da estrutura cognitiva;
2. Diferenciação progressiva;
3. Reconciliação integradora.
117. Mapa Conceitual: sugestões de avaliação
1. Eleger um conceito-chave e pedir aos alunos
que elaborem um mapa conceitual que mostre os
conceitos e relações que possam se conectar a
ele;
2. Selecionar vários conceitos de um tema de
estudo e pedir que os alunos façam um mapa
com eles, mostrando e comprovando as
conexões corretas e equivocadas..
118. Mapa Conceitual: escala de pontuação
• Segundo Peña (2005), eis o que deve ser valorizado nos
mapas conceituais:
1. As proposições (conceitos com as palavras de ligação
apropriadas);
2. A hierarquização, com os conceitos mais gerais incluindo
os mais específicos;
3. As relações cruzadas, ou seja, as relações entre
conceitos que pertencem a diferentes partes do mapa;
4. Os exemplos, que mostram que os alunos
compreenderam o que é conceito e o que não é.
Quanto ao valor atribuído a cada tópico, cada professor
pode experimentar suas próprias escalas numéricas ou
negociar com seus alunos...
119. AVALIAÇÃO - MAPAS
fixa-se na
HIERARQUIZAÇÃO DIFERENCIAÇÃO RECONCILIAÇÃO
que implica usam-se que é usam-se
Progresso Formas
Inclusão Seleção Impacto Relações Níveis Modelos
na como a
do que são a partir de
de
Integração
Conceitos
gráfico Diretas Cruzadas um vários
relevantes
Especificação
são
Prévia Inicial Final
Gerais Específicos
121. “O objetivo dos instrumentos de
avaliação é levantar dados da
realidade (em cima dos quais se
dará o julgamento e os
encaminhamentos necessários)”.
(VASCONCELLOS, 2008, p. 128)
122. Instrumentos de Avaliação
• Como são preparados?
• Como são aplicados?
• Como são analisados?
• Como os resultados são comunicados?
• O que fazer com os resultados?
123. Instrumentos: elaboração
As avaliações devem ser...
• Essenciais: ênfase a conteúdos significativos;
• Reflexivas: levam a pensar, contemplam situações
complexas (solução de problemas);
• Abrangentes: o conteúdo da avaliação é uma amostra
representativa do que está sendo trabalhado;
• Contextualizadas: permite a construção do sentido do
que está sendo pedido;
• Claras: objetividade, boa visualização, cuidado estético,
correção ortográfica, sem pegadinhas ou frases ambíguas;
• Compatíveis: mesmo nível de complexidade do dia-a-dia.
124. Aplicação
• Ambiente de confiança;
• Regras claras;
• Um momento de aprendizagem;
• Previsão de tempo adequado para sua
resolução;
125. Análise
Para Vasconcellos (2008), a
mesma prova tem
resultados diferentes se
corrigida em épocas
Análise é a
diferentes, quando
primeira ou a última do
pacote, por professores
diferentes, quando o aluno
começa acertando
ou errando...
126. Comunicação dos Resultados
• Devolução rápida;
• Destacar pontos positivos;
• Correção em sala;
• Providenciar novas atividades
envolvendo conteúdos que
apresentaram dificuldades;
• Garantir espaço para esclarecimentos
sobre a correção.
127. Tomada de Decisão
• Objetivos não atingidos são
retomados;
• Revisão da forma de ensinar
determinados conteúdos;
128.
129. Quando o aluno erra?
A avaliação é composta por questões elaboradas por
professores.
Aos alunos cabe interpretar os enunciados e responder
as questões de forma pertinente.
“A pertinência das respostas, a adequação entre os
conteúdos e habilidades de raciocínio pretendidas
pelas questões, caracterizam o ‘acerto’.
Ao contrário, quando as respostas não correspondem
ao que se indaga, (...) configura-se o ‘erro’”. (RANGEL
et al. 2001, p. 7)
130. O que analisar
• Enunciados claros;
• Identificar os erros;
• Expectativas do professor quanto às
respostas do aluno;
131.
132. A avaliação institucional não é...
Uma ameaça
Uma fiscalização
Um julgamento
Uma intromissão
Uma imposição
133. A avaliação institucional é...
Um diálogo
Um encontro
Uma comprovação
Um diagnóstico
Um intercâmbio
Uma ajuda
134. Avaliação Institucional
1. Caráter descendente: decisão de agentes
externos (responsáveis políticos, inspeções
técnicas, etc.);
2. Caráter ascendente: autoavaliação (iniciativa
interna);
3. Caráter espiral: iniciativa interna, com ajuda de
avaliadores externos – os avaliadores externos
gozam de maior independência. A pretensão da
avaliação é responder: Como podemos melhorar
o que estamos fazendo?
135. Avaliação Institucional
1. Caráter descendente: decisão de agentes
externos (responsáveis políticos, inspeções
técnicas, etc.);
2. Caráter ascendente: autoavaliação (iniciativa
interna);
3. Caráter espiral: iniciativa interna, com ajuda de
avaliadores externos – os avaliadores externos
gozam de maior independência. A pretensão da
avaliação é responder: Como podemos melhorar
o que estamos fazendo?
136. Avaliação Institucional
1. Caráter descendente: decisão de agentes
externos (responsáveis políticos, inspeções
técnicas, etc.);
2. Caráter ascendente: autoavaliação (iniciativa
interna);
3. Caráter espiral: iniciativa interna, com ajuda de
avaliadores externos – os avaliadores externos
gozam de maior independência. A pretensão da
avaliação é responder: Como podemos melhorar
o que estamos fazendo?
137. Características
• Deve considerar o contexto: a história e a cultura da
instituição;
• Deve estar atenta aos processos, e não apenas aos
resultados;
• Deve dar voz aos participantes em condições de
liberdade – são os membros da comunidade escolar que
dispõem das informações sobre o que acontece na
instituição escolar;
• Deve usar métodos diversificados para captar a
complexidade dos fenômenos que ocorrem na escola;
• Deve estar atenta aos valores e não apenas aos
conteúdos ou indicadores de caráter técnico;
138. Características
• Não deve converter a complexidade em simplificações
abusivas por meio de números e estatísticas – a
simplificação torna a compreensão mais fácil, mas
também mais errônea e injusta;
• Negociação em que está garantida a defesa dos
interesses de toda a comunidade escolar;
• É divulgada por meio de relatórios;
• Impulsiona o diálogo, a participação e a reflexão sobre
como melhorar;
• Pretende promover diálogo sobre ensino e educação;
• Está comprometida com a sociedade;
139. É importante, pois...
• Permite refletir sobre o que se faz;
• Facilita a coordenação;
• Ajuda a compreender o que acontece;
• Favorece o diálogo e a participação;
• Permite tomar decisões racionais;
• Impede as sobreposições;
• Permite corrigir erros;
• Ajuda a intensificar o esforço sobre o que é essencial;
• Permite aprender novas coisas;
• Faz com que a equipe docente seja mais coerente;
• Se converte em exemplo para os alunos;
• Ajuda a aperfeiçoar a equipe docente e pedagógica;
141. “Não é a mais forte das espécies
que sobrevive, mas sim a que
melhor responde às mudanças.”
Charles Darwin
142. “Se sonhamos com uma sociedade
menos agressiva, menos injusta,
menos violenta, mais humana,
a nossa atitude deve ser a de quem,
em face dos fatos, defende a
capacidade do ser humano
de avaliar, de compreender, de
escolher, de decidir e, finalmente, de
intervir no mundo.”