SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
Baixar para ler offline
Autˆomatos e Computabilidade: Prova 2
Parte 1 (5 pontos)
Para cada quest˜ao, indique a resposta correta. N˜ao precisa justificar sua escolha. Cada quest˜ao vale 0,5
ponto.
1. Seja a gram´atica G definida por
S → AX | Y C
A → aA | ε
C → cC | ε
X → bXc | ε
Y → aY b | ε
Qual das seguintes cadeias pode ser derivada de S em zero ou mais passos?
(a) aaba
(b) aabbbc
(c) aaAbXc
Resposta: (c). A linguagem gerada pela gram´atica ´e {aibjck| i = j ou j = k}. As
respostas (a) e (b) violam esse formato, enquanto que S ⇒ AX ⇒ aAX ⇒ aaAX ⇒
aaAbXc.
2. Na gram´atica do item (1), o conjunto de cadeias que podem ser derivadas de C ´e
(a) c∗
(b) Cadeias com uma quantidade par de cs.
(c) ∅ porque C n˜ao ´e a vari´avel inicial.
Resposta: (a).
3. Qual das seguintes afirma¸c˜oes sobre a gram´atica do item (1) ´e verdadeira?
(a) G ´e amb´ıgua porque abc tem duas deriva¸c˜oes diferentes a partir de S.
(b) G ´e amb´ıgua porque abc tem duas ´arvores sint´aticas diferentes apartir de S.
(c) G n˜ao ´e amb´ıgua porque pode ser convertida `a forma normal de Chomsky.
Resposta: (b). Uma gram´atica ´e amb´ıgua se alguma cadeia tem duas ´arvores sint´aticas
diferentes
S
A
a A
ε
X
b X
ε
c
S
Y
a Y
ε
b
C
c C
ε
Duas deriva¸c˜oes diferentes para a mesma cadeia n˜ao necessariamente indicam ambig¨ui-
dade.
4. Considere o autˆomato com pilha P definido por
q0 q1
ε,ε → ε
a,# → εb,ε → #
Suponha que o autˆomato est´a no estado q1, que o conte´udo da pilha ´e ##### e que a por¸c˜ao n˜ao
lida da cadeia de entrada ´e abba. Depois de executar um passo, o autˆomato
(a) termina sua opera¸c˜ao.
(b) continua no estado q1 e o conte´udo da pilha ´e ######.
(c) continua no estado q1 e o conte´udo da pilha ´e ####.
Resposta: (c). O autˆomato desempilha um # e continua em q1.
5. A linguagem reconhecida pelo autˆomato do item (4) ´e
(a) {bnan| n ≥ 0}
(b) {bman| m ≥ n ≥ 0}
(c) {bman| n ≥ m ≥ 0}
Resposta: (b). Em q0, o autˆomato empilha um # para cada b na cadeia de entrada. Em
q1, desempilha um # para cada a. Como q1 ´e um estado de aceita¸c˜ao, o autˆomato aceita
sempre que puder desempilhar um #, i.e., sempre que a quantidade de as seja menor ou
igual que a quantidade de bs.
6. Seja a linguagem L = {ambnambn| m,n ≥ 0}, e considere a seguinte demonstra¸c˜ao de que L
sim satisfaz o lema do bombeamento para linguagens livre-do-contexto: Seja p o comprimento de
bombeamento. Escolha s = apbapb ∈ L. Divida s na forma s = uvxyz, com u = ap−1, v = a,
x = b, y = a, z = ap−1b. Claramente, uvixyiz ∈ L para todo i ≥ 0.
(a) A demonstra¸c˜ao est´a incorreta porque n˜ao foram consideradas todas as poss´ıveis divis˜oes de
s.
(b) A demostra¸c˜ao est´a incorreta porque n˜ao foram consideradas todas as poss´ıveis cadeias s ∈ L.
(c) A demonstra¸c˜ao est´a correta.
Resposta: (b).
7. Seja a linguagem L = {anbncn| ≥ 0}, e considere a seguinte demonstra¸c˜ao de que L n˜ao satisfaz
o lema do bombeamento para linguagens livre-do-contexto: Seja p ≥ 1 o comprimento de bombe-
amento. Escolha s = apbpcp ∈ L, e divida s na forma s = uvxyz, com u = ε, v = a, x = ε, y = ε,
z = ap−1bpcp. Claramente, uv0xy0z /∈ L.
(a) A demonstra¸c˜ao est´a incorreta porque n˜ao foram consideradas todas as poss´ıveis divis˜oes de
s.
(b) A demostra¸c˜ao est´a incorreta porque n˜ao foram consideradas todas as poss´ıveis cadeias s ∈ L.
(c) A demonstra¸c˜ao est´a correta.
Resposta: (a).
8. Quantas m´aquinas de Turing ´e poss´ıvel construir com alfabeto de entrada Σ = {0,1}, alfabeto de
fita Γ = {0,1, }, e os estados q0, qaceita e qrejeita?
(a) 3.
(b) 183.
(c) Infinitas.
Resposta: (b). No diagrama de estados de cada m´aquina de Turing h´a 3 setas de
transi¸c˜ao saindo de q0 (uma para cada s´ımbolo em Γ). Para cada transi¸c˜ao, h´a 3 estados
alvo poss´ıveis, 3 s´ımbolos que podem ser escritos na fita, e 2 sentidos poss´ıveis para mover
a cabe¸ca leitora.
9. Suponha que M1 e M2 s˜ao m´aquinas de Turing que reconhecem as linguagens L1 e L2, respectiva-
mente, e L1 ⊆ L2. Ent˜ao
(a) Para cada cadeia de entrada na qual M1 n˜ao para, M2 tampouco para.
(b) Para cada cadeia de entrada na qual M1 para, M2 tamb´em para.
(c) Para cada cadeia de entrada que M1 aceita, M2 para.
Resposta: (c). M2 aceita todas as cadeias de L1.
10. Se L ´e uma linguagem Turing-decid´ıvel, ent˜ao
(a) L e ¯L devem ser Turing-reconhec´ıvel.
(b) L deve ser Turing-reconhec´ıvel, mas ¯L pode n˜ao sˆe-lo.
(c) L ou ¯L ´e Turing-reconhec´ıvel, mas n˜ao ambas.
Resposta: (a). L ´e Turing-reconhec´ıvel, pois ´e decid´ıvel. ¯L tamb´em deve ser decid´ıvel,
pois podemos construir uma m´aquina de Turing que aceite as cadeias que n˜ao est˜ao em
L e rejeite as que sim est˜ao. Se ¯L ´e decid´ıvel tamb´em ´e reconhec´ıvel.
Parte 2 (5 pontos)
1. (2 pontos) Considere a seguinte m´aquina de Turing M sobre o alfabeto de entrada {0, 1}. Todas
as transi¸c˜oes n˜ao mostradas no diagrama conduzem ao estado de rejei¸c˜ao.
q0
q1
q2
qaceita
1 → 0,D
0 → 1,E
0 → 1,D
→ ,D
(a) Escreva a defini¸c˜ao formal de M como uma 7-upla.
Resposta: M = (Q, Σ, Γ, δ, qo, qaceita, qrejeita), onde Q = {q0, q1, q2, qaceita, qrejeita},
Σ = {0, 1} , Γ = {0, 1, } e δ ´e a fun¸c˜ao definida por
δ(q0, 1) = (q1, 0, D)
δ(q1, 0) = (q2, 1, E)
δ(q1, ) = (qaceita, , D)
δ(q2, 0) = (q0, 1, D)
δ(q, a) = (qrejeita, , D) para qualquer outro caso
(b) Descreva a opera¸c˜ao de M sobre a entrada 1000, como uma sequˆencia de configura¸c˜oes. Para
cada configura¸c˜ao, indique o conte´udo da fita, a posi¸c˜ao da cabe¸ca leitora, e o estado de M.
Por exemplo, a configura¸c˜ao inicial ´e
q0
↓
1 0 0 0 . . .
Tamb´em pode utilizar a nota¸c˜ao do livro-texto: q01000
Resposta:
q01000 11q010
0q1000 110q10
q20100 11q201
1q0100 111q01
10q100 1110q1
1q2010 1110 qaceita
(c) Existe alguma cadeia para qual a M n˜ao para?
Resposta: N˜ao, M aceita ou rejeita todas as cadeias de entrada.
(d) Qual a linguagem reconhecida por M?
Resposta: 10*.
2. (1 ponto) Toda linguagem decid´ıvel por uma m´aquina de Turing com k > 1 fitas pode ser decidida
tamb´em por uma m´aquina de Turing com k − 1 fitas? Justifique brevemente sua resposta.
Resposta: Sim. Toda linguagem decidida por uma m´aquina de Turing com k > 1 fitas
tamb´em ´e decidida por uma m´aquina de Turing com uma ´unica fita. Uma m´aquina de
Turing com uma fita pode ser considerada como uma m´aquina de k − 1 fitas, que apenas
utiliza a primeira e ignora as restantes.
3. (2 pontos) Suponha que A e B s˜ao linguagens Turing-reconhec´ıveis e que A∪B e A∩B s˜ao ambas
decid´ıveis. Prove que A ´e decid´ıvel.
Resposta: Sejam MA e MB as m´aquinas de Turing que reconhecem as linguagens A e
B, respectivamente, e MA∪B e MA∩B as que decidem A ∪ B e A ∩ B, respectivamente.
Construimos uma m´aquina de Turing M que decide A da seguinte forma:
Para uma cadeia de entrada w, M roda MA∪B.
Se MA∪B rejeita, w /∈ A, portanto, M rejeita (e para).
Se MA∪B aceita, M roda MA∩B.
Se MA∩B aceita, ent˜ao w ∈ A e M aceita (e para).
Se MA∩B rejeita, ent˜ao w ∈ A ou w ∈ B (mas n˜ao pertence a ambos).
Agora, M roda MA e MB em paralelo, alternando entre ambas um passo por vez.
Uma das duas m´aquinas, MA ou MB, deve aceitar w.
Se MA aceita, M aceita (e para).
Se MB aceita, M rejeita (e para).

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Sucessões: Exercícios Resolvidos
Sucessões: Exercícios ResolvidosSucessões: Exercícios Resolvidos
Sucessões: Exercícios Resolvidosnumerosnamente
 
Análise de Algoritmos - As classes P e NP
Análise de Algoritmos - As classes P e NPAnálise de Algoritmos - As classes P e NP
Análise de Algoritmos - As classes P e NPDelacyr Ferreira
 
Classes de problemas p, np,np completo e np-difícil
Classes de problemas p, np,np completo e np-difícilClasses de problemas p, np,np completo e np-difícil
Classes de problemas p, np,np completo e np-difícilGuilherme Coelho
 
O caixeiro viajante é np completo
O caixeiro viajante é np completoO caixeiro viajante é np completo
O caixeiro viajante é np completoMarcelo Carvalho
 
Teoria Lista Exercicios 1.0
Teoria Lista Exercicios 1.0Teoria Lista Exercicios 1.0
Teoria Lista Exercicios 1.0Thayse
 
Formal Languages ​​and Automata
Formal Languages ​​and AutomataFormal Languages ​​and Automata
Formal Languages ​​and AutomataMichel Alves
 
Gramáticas E Linguagens Formais
Gramáticas E Linguagens FormaisGramáticas E Linguagens Formais
Gramáticas E Linguagens Formaisguest47ac6
 
18 algoritmos de busca de palavras em texto
18   algoritmos de busca de palavras em texto18   algoritmos de busca de palavras em texto
18 algoritmos de busca de palavras em textoRicardo Bolanho
 
Séries fourier cap_1 Funções Periódicas
Séries fourier cap_1 Funções PeriódicasSéries fourier cap_1 Funções Periódicas
Séries fourier cap_1 Funções PeriódicasCiro Marcus
 
Desigualdade de Kraft e Aplicações
Desigualdade de Kraft e AplicaçõesDesigualdade de Kraft e Aplicações
Desigualdade de Kraft e AplicaçõesCarlos Campani
 
Séries fourier cap_6 Funções Contínuas por Partes
Séries fourier cap_6 Funções Contínuas por PartesSéries fourier cap_6 Funções Contínuas por Partes
Séries fourier cap_6 Funções Contínuas por PartesCiro Marcus
 
Aula 7 expressão regular
Aula 7   expressão regularAula 7   expressão regular
Aula 7 expressão regularwab030
 
Prova de Raciocínio Lógico do Concurso DPU
Prova de Raciocínio Lógico do Concurso DPUProva de Raciocínio Lógico do Concurso DPU
Prova de Raciocínio Lógico do Concurso DPUEstratégia Concursos
 
Apresentação Método de Monte Carlo
Apresentação Método de Monte CarloApresentação Método de Monte Carlo
Apresentação Método de Monte CarloAngelo Polotto
 
Problema do Caixeiro-Viajante com Restrições de Tempo
Problema do Caixeiro-Viajante com Restrições de TempoProblema do Caixeiro-Viajante com Restrições de Tempo
Problema do Caixeiro-Viajante com Restrições de TempoJoao Gonçalves
 

Mais procurados (20)

Sucessões: Exercícios Resolvidos
Sucessões: Exercícios ResolvidosSucessões: Exercícios Resolvidos
Sucessões: Exercícios Resolvidos
 
Análise de Algoritmos - As classes P e NP
Análise de Algoritmos - As classes P e NPAnálise de Algoritmos - As classes P e NP
Análise de Algoritmos - As classes P e NP
 
Classes de problemas p, np,np completo e np-difícil
Classes de problemas p, np,np completo e np-difícilClasses de problemas p, np,np completo e np-difícil
Classes de problemas p, np,np completo e np-difícil
 
O caixeiro viajante é np completo
O caixeiro viajante é np completoO caixeiro viajante é np completo
O caixeiro viajante é np completo
 
Linguagens Formais
Linguagens FormaisLinguagens Formais
Linguagens Formais
 
Teorema de rice
Teorema de riceTeorema de rice
Teorema de rice
 
Teoria Lista Exercicios 1.0
Teoria Lista Exercicios 1.0Teoria Lista Exercicios 1.0
Teoria Lista Exercicios 1.0
 
Formal Languages ​​and Automata
Formal Languages ​​and AutomataFormal Languages ​​and Automata
Formal Languages ​​and Automata
 
Gramáticas E Linguagens Formais
Gramáticas E Linguagens FormaisGramáticas E Linguagens Formais
Gramáticas E Linguagens Formais
 
18 algoritmos de busca de palavras em texto
18   algoritmos de busca de palavras em texto18   algoritmos de busca de palavras em texto
18 algoritmos de busca de palavras em texto
 
Hierarquia de Chomsky
Hierarquia de ChomskyHierarquia de Chomsky
Hierarquia de Chomsky
 
Séries fourier cap_1 Funções Periódicas
Séries fourier cap_1 Funções PeriódicasSéries fourier cap_1 Funções Periódicas
Séries fourier cap_1 Funções Periódicas
 
dnarj20130504
dnarj20130504dnarj20130504
dnarj20130504
 
Desigualdade de Kraft e Aplicações
Desigualdade de Kraft e AplicaçõesDesigualdade de Kraft e Aplicações
Desigualdade de Kraft e Aplicações
 
Séries fourier cap_6 Funções Contínuas por Partes
Séries fourier cap_6 Funções Contínuas por PartesSéries fourier cap_6 Funções Contínuas por Partes
Séries fourier cap_6 Funções Contínuas por Partes
 
Aula 2 raciocínio lógico
Aula 2   raciocínio lógicoAula 2   raciocínio lógico
Aula 2 raciocínio lógico
 
Aula 7 expressão regular
Aula 7   expressão regularAula 7   expressão regular
Aula 7 expressão regular
 
Prova de Raciocínio Lógico do Concurso DPU
Prova de Raciocínio Lógico do Concurso DPUProva de Raciocínio Lógico do Concurso DPU
Prova de Raciocínio Lógico do Concurso DPU
 
Apresentação Método de Monte Carlo
Apresentação Método de Monte CarloApresentação Método de Monte Carlo
Apresentação Método de Monte Carlo
 
Problema do Caixeiro-Viajante com Restrições de Tempo
Problema do Caixeiro-Viajante com Restrições de TempoProblema do Caixeiro-Viajante com Restrições de Tempo
Problema do Caixeiro-Viajante com Restrições de Tempo
 

Semelhante a Prova 02 de Autômatos e Computabilidade

Aula 9 propriedadedas linguagensregulares
Aula 9   propriedadedas linguagensregularesAula 9   propriedadedas linguagensregulares
Aula 9 propriedadedas linguagensregulareswab030
 
Classes de complexidades de problemas
Classes de complexidades de problemasClasses de complexidades de problemas
Classes de complexidades de problemasDavid Achahui Perez
 
Sessao 4 - Chaves espúrias e distância de unicidade
Sessao 4 - Chaves espúrias e distância de unicidadeSessao 4 - Chaves espúrias e distância de unicidade
Sessao 4 - Chaves espúrias e distância de unicidadePedro De Almeida
 
Apresentacao N P Completude Loiane
Apresentacao  N P Completude  LoianeApresentacao  N P Completude  Loiane
Apresentacao N P Completude LoianeLoiane Groner
 
Proposta_Prova-modelo_MatemáticaA12_2019.pdf
Proposta_Prova-modelo_MatemáticaA12_2019.pdfProposta_Prova-modelo_MatemáticaA12_2019.pdf
Proposta_Prova-modelo_MatemáticaA12_2019.pdfmadamastor
 
Teoriacomputacao eduardo uab_ufrpe - imprimir_nopw
Teoriacomputacao eduardo uab_ufrpe - imprimir_nopwTeoriacomputacao eduardo uab_ufrpe - imprimir_nopw
Teoriacomputacao eduardo uab_ufrpe - imprimir_nopwCliceres Mack Dal Bianco
 
01 maquinas de turing
01 maquinas de turing01 maquinas de turing
01 maquinas de turingYuri Passos
 
Linguagens formais e autômatos
Linguagens formais e autômatosLinguagens formais e autômatos
Linguagens formais e autômatosLuccas Reis
 
Ex mat a635-f1-2015-v1
Ex mat a635-f1-2015-v1Ex mat a635-f1-2015-v1
Ex mat a635-f1-2015-v1Yolanda Maria
 
Ex mat a635-f1-2015-v2
Ex mat a635-f1-2015-v2Ex mat a635-f1-2015-v2
Ex mat a635-f1-2015-v2Yolanda Maria
 
Teste Intermédio de Matemática 8º ano 2012
Teste Intermédio de Matemática 8º ano 2012Teste Intermédio de Matemática 8º ano 2012
Teste Intermédio de Matemática 8º ano 2012Pedro Pinto
 
Formula luderiana racional para extracao de raiz quadrada (completo)
Formula luderiana racional para extracao de raiz quadrada (completo)Formula luderiana racional para extracao de raiz quadrada (completo)
Formula luderiana racional para extracao de raiz quadrada (completo)ludenir
 

Semelhante a Prova 02 de Autômatos e Computabilidade (20)

Aula 9 propriedadedas linguagensregulares
Aula 9   propriedadedas linguagensregularesAula 9   propriedadedas linguagensregulares
Aula 9 propriedadedas linguagensregulares
 
Cadernodequestes ano2005
Cadernodequestes ano2005Cadernodequestes ano2005
Cadernodequestes ano2005
 
Classes de complexidades de problemas
Classes de complexidades de problemasClasses de complexidades de problemas
Classes de complexidades de problemas
 
Cadernodequestes ano2004
Cadernodequestes ano2004Cadernodequestes ano2004
Cadernodequestes ano2004
 
Cadernodequestes ano2007
Cadernodequestes ano2007Cadernodequestes ano2007
Cadernodequestes ano2007
 
Sessao 4 - Chaves espúrias e distância de unicidade
Sessao 4 - Chaves espúrias e distância de unicidadeSessao 4 - Chaves espúrias e distância de unicidade
Sessao 4 - Chaves espúrias e distância de unicidade
 
Apresentacao N P Completude Loiane
Apresentacao  N P Completude  LoianeApresentacao  N P Completude  Loiane
Apresentacao N P Completude Loiane
 
Proposta_Prova-modelo_MatemáticaA12_2019.pdf
Proposta_Prova-modelo_MatemáticaA12_2019.pdfProposta_Prova-modelo_MatemáticaA12_2019.pdf
Proposta_Prova-modelo_MatemáticaA12_2019.pdf
 
Teoriacomputacao eduardo uab_ufrpe - imprimir_nopw
Teoriacomputacao eduardo uab_ufrpe - imprimir_nopwTeoriacomputacao eduardo uab_ufrpe - imprimir_nopw
Teoriacomputacao eduardo uab_ufrpe - imprimir_nopw
 
Cadernodequestes ano2006
Cadernodequestes ano2006Cadernodequestes ano2006
Cadernodequestes ano2006
 
01 maquinas de turing
01 maquinas de turing01 maquinas de turing
01 maquinas de turing
 
6
66
6
 
Linguagens formais e autômatos
Linguagens formais e autômatosLinguagens formais e autômatos
Linguagens formais e autômatos
 
Ex mat a635-f1-2015-v1
Ex mat a635-f1-2015-v1Ex mat a635-f1-2015-v1
Ex mat a635-f1-2015-v1
 
Ex mat a635-f1-2015-v2
Ex mat a635-f1-2015-v2Ex mat a635-f1-2015-v2
Ex mat a635-f1-2015-v2
 
12 m 2019_f1_c1
12 m 2019_f1_c112 m 2019_f1_c1
12 m 2019_f1_c1
 
Apostila clic2
Apostila clic2Apostila clic2
Apostila clic2
 
Lista tc02
Lista tc02Lista tc02
Lista tc02
 
Teste Intermédio de Matemática 8º ano 2012
Teste Intermédio de Matemática 8º ano 2012Teste Intermédio de Matemática 8º ano 2012
Teste Intermédio de Matemática 8º ano 2012
 
Formula luderiana racional para extracao de raiz quadrada (completo)
Formula luderiana racional para extracao de raiz quadrada (completo)Formula luderiana racional para extracao de raiz quadrada (completo)
Formula luderiana racional para extracao de raiz quadrada (completo)
 

Último

1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdfRitoneltonSouzaSanto
 
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxAula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxMarceloDosSantosSoar3
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...Unidad de Espiritualidad Eudista
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Colaborar Educacional
 
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalidicacia
 
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...Colaborar Educacional
 
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
Verbos -  transitivos e intransitivos.pdfVerbos -  transitivos e intransitivos.pdf
Verbos - transitivos e intransitivos.pdfKarinaSouzaCorreiaAl
 
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus SousaO-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus SousaTeresaCosta92
 
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresComo fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresEu Prefiro o Paraíso.
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxPatriciaFarias81
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024gilmaraoliveira0612
 
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -Mary Alvarenga
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegrafernando846621
 
Caça palavras - BULLYING
Caça palavras  -  BULLYING  Caça palavras  -  BULLYING
Caça palavras - BULLYING Mary Alvarenga
 
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderLucliaResende1
 
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxLuzia Gabriele
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxAntonioVieira539017
 

Último (20)

1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
 
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxAula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
 
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
 
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
PROJETO DE EXTENSÃO - SEGURANÇA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE PARA O BEM COMUM...
 
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
Verbos -  transitivos e intransitivos.pdfVerbos -  transitivos e intransitivos.pdf
Verbos - transitivos e intransitivos.pdf
 
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus SousaO-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
 
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de GestoresComo fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
Como fazer um Feedback Eficaz - Comitê de Gestores
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
 
(42-ESTUDO - LUCAS) DISCIPULO DE JESUS
(42-ESTUDO - LUCAS)  DISCIPULO  DE JESUS(42-ESTUDO - LUCAS)  DISCIPULO  DE JESUS
(42-ESTUDO - LUCAS) DISCIPULO DE JESUS
 
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
 
Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024Atividade de matemática para simulado de 2024
Atividade de matemática para simulado de 2024
 
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti  -
Poema sobre o mosquito Aedes aegipyti -
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
 
Caça palavras - BULLYING
Caça palavras  -  BULLYING  Caça palavras  -  BULLYING
Caça palavras - BULLYING
 
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
 
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
 

Prova 02 de Autômatos e Computabilidade

  • 1. Autˆomatos e Computabilidade: Prova 2 Parte 1 (5 pontos) Para cada quest˜ao, indique a resposta correta. N˜ao precisa justificar sua escolha. Cada quest˜ao vale 0,5 ponto. 1. Seja a gram´atica G definida por S → AX | Y C A → aA | ε C → cC | ε X → bXc | ε Y → aY b | ε Qual das seguintes cadeias pode ser derivada de S em zero ou mais passos? (a) aaba (b) aabbbc (c) aaAbXc Resposta: (c). A linguagem gerada pela gram´atica ´e {aibjck| i = j ou j = k}. As respostas (a) e (b) violam esse formato, enquanto que S ⇒ AX ⇒ aAX ⇒ aaAX ⇒ aaAbXc. 2. Na gram´atica do item (1), o conjunto de cadeias que podem ser derivadas de C ´e (a) c∗ (b) Cadeias com uma quantidade par de cs. (c) ∅ porque C n˜ao ´e a vari´avel inicial. Resposta: (a). 3. Qual das seguintes afirma¸c˜oes sobre a gram´atica do item (1) ´e verdadeira? (a) G ´e amb´ıgua porque abc tem duas deriva¸c˜oes diferentes a partir de S. (b) G ´e amb´ıgua porque abc tem duas ´arvores sint´aticas diferentes apartir de S. (c) G n˜ao ´e amb´ıgua porque pode ser convertida `a forma normal de Chomsky. Resposta: (b). Uma gram´atica ´e amb´ıgua se alguma cadeia tem duas ´arvores sint´aticas diferentes S A a A ε X b X ε c S Y a Y ε b C c C ε Duas deriva¸c˜oes diferentes para a mesma cadeia n˜ao necessariamente indicam ambig¨ui- dade.
  • 2. 4. Considere o autˆomato com pilha P definido por q0 q1 ε,ε → ε a,# → εb,ε → # Suponha que o autˆomato est´a no estado q1, que o conte´udo da pilha ´e ##### e que a por¸c˜ao n˜ao lida da cadeia de entrada ´e abba. Depois de executar um passo, o autˆomato (a) termina sua opera¸c˜ao. (b) continua no estado q1 e o conte´udo da pilha ´e ######. (c) continua no estado q1 e o conte´udo da pilha ´e ####. Resposta: (c). O autˆomato desempilha um # e continua em q1. 5. A linguagem reconhecida pelo autˆomato do item (4) ´e (a) {bnan| n ≥ 0} (b) {bman| m ≥ n ≥ 0} (c) {bman| n ≥ m ≥ 0} Resposta: (b). Em q0, o autˆomato empilha um # para cada b na cadeia de entrada. Em q1, desempilha um # para cada a. Como q1 ´e um estado de aceita¸c˜ao, o autˆomato aceita sempre que puder desempilhar um #, i.e., sempre que a quantidade de as seja menor ou igual que a quantidade de bs. 6. Seja a linguagem L = {ambnambn| m,n ≥ 0}, e considere a seguinte demonstra¸c˜ao de que L sim satisfaz o lema do bombeamento para linguagens livre-do-contexto: Seja p o comprimento de bombeamento. Escolha s = apbapb ∈ L. Divida s na forma s = uvxyz, com u = ap−1, v = a, x = b, y = a, z = ap−1b. Claramente, uvixyiz ∈ L para todo i ≥ 0. (a) A demonstra¸c˜ao est´a incorreta porque n˜ao foram consideradas todas as poss´ıveis divis˜oes de s. (b) A demostra¸c˜ao est´a incorreta porque n˜ao foram consideradas todas as poss´ıveis cadeias s ∈ L. (c) A demonstra¸c˜ao est´a correta. Resposta: (b). 7. Seja a linguagem L = {anbncn| ≥ 0}, e considere a seguinte demonstra¸c˜ao de que L n˜ao satisfaz o lema do bombeamento para linguagens livre-do-contexto: Seja p ≥ 1 o comprimento de bombe- amento. Escolha s = apbpcp ∈ L, e divida s na forma s = uvxyz, com u = ε, v = a, x = ε, y = ε, z = ap−1bpcp. Claramente, uv0xy0z /∈ L. (a) A demonstra¸c˜ao est´a incorreta porque n˜ao foram consideradas todas as poss´ıveis divis˜oes de s. (b) A demostra¸c˜ao est´a incorreta porque n˜ao foram consideradas todas as poss´ıveis cadeias s ∈ L.
  • 3. (c) A demonstra¸c˜ao est´a correta. Resposta: (a). 8. Quantas m´aquinas de Turing ´e poss´ıvel construir com alfabeto de entrada Σ = {0,1}, alfabeto de fita Γ = {0,1, }, e os estados q0, qaceita e qrejeita? (a) 3. (b) 183. (c) Infinitas. Resposta: (b). No diagrama de estados de cada m´aquina de Turing h´a 3 setas de transi¸c˜ao saindo de q0 (uma para cada s´ımbolo em Γ). Para cada transi¸c˜ao, h´a 3 estados alvo poss´ıveis, 3 s´ımbolos que podem ser escritos na fita, e 2 sentidos poss´ıveis para mover a cabe¸ca leitora. 9. Suponha que M1 e M2 s˜ao m´aquinas de Turing que reconhecem as linguagens L1 e L2, respectiva- mente, e L1 ⊆ L2. Ent˜ao (a) Para cada cadeia de entrada na qual M1 n˜ao para, M2 tampouco para. (b) Para cada cadeia de entrada na qual M1 para, M2 tamb´em para. (c) Para cada cadeia de entrada que M1 aceita, M2 para. Resposta: (c). M2 aceita todas as cadeias de L1. 10. Se L ´e uma linguagem Turing-decid´ıvel, ent˜ao (a) L e ¯L devem ser Turing-reconhec´ıvel. (b) L deve ser Turing-reconhec´ıvel, mas ¯L pode n˜ao sˆe-lo. (c) L ou ¯L ´e Turing-reconhec´ıvel, mas n˜ao ambas. Resposta: (a). L ´e Turing-reconhec´ıvel, pois ´e decid´ıvel. ¯L tamb´em deve ser decid´ıvel, pois podemos construir uma m´aquina de Turing que aceite as cadeias que n˜ao est˜ao em L e rejeite as que sim est˜ao. Se ¯L ´e decid´ıvel tamb´em ´e reconhec´ıvel. Parte 2 (5 pontos) 1. (2 pontos) Considere a seguinte m´aquina de Turing M sobre o alfabeto de entrada {0, 1}. Todas as transi¸c˜oes n˜ao mostradas no diagrama conduzem ao estado de rejei¸c˜ao. q0 q1 q2 qaceita 1 → 0,D 0 → 1,E 0 → 1,D → ,D
  • 4. (a) Escreva a defini¸c˜ao formal de M como uma 7-upla. Resposta: M = (Q, Σ, Γ, δ, qo, qaceita, qrejeita), onde Q = {q0, q1, q2, qaceita, qrejeita}, Σ = {0, 1} , Γ = {0, 1, } e δ ´e a fun¸c˜ao definida por δ(q0, 1) = (q1, 0, D) δ(q1, 0) = (q2, 1, E) δ(q1, ) = (qaceita, , D) δ(q2, 0) = (q0, 1, D) δ(q, a) = (qrejeita, , D) para qualquer outro caso (b) Descreva a opera¸c˜ao de M sobre a entrada 1000, como uma sequˆencia de configura¸c˜oes. Para cada configura¸c˜ao, indique o conte´udo da fita, a posi¸c˜ao da cabe¸ca leitora, e o estado de M. Por exemplo, a configura¸c˜ao inicial ´e q0 ↓ 1 0 0 0 . . . Tamb´em pode utilizar a nota¸c˜ao do livro-texto: q01000 Resposta: q01000 11q010 0q1000 110q10 q20100 11q201 1q0100 111q01 10q100 1110q1 1q2010 1110 qaceita (c) Existe alguma cadeia para qual a M n˜ao para? Resposta: N˜ao, M aceita ou rejeita todas as cadeias de entrada. (d) Qual a linguagem reconhecida por M? Resposta: 10*. 2. (1 ponto) Toda linguagem decid´ıvel por uma m´aquina de Turing com k > 1 fitas pode ser decidida tamb´em por uma m´aquina de Turing com k − 1 fitas? Justifique brevemente sua resposta. Resposta: Sim. Toda linguagem decidida por uma m´aquina de Turing com k > 1 fitas tamb´em ´e decidida por uma m´aquina de Turing com uma ´unica fita. Uma m´aquina de Turing com uma fita pode ser considerada como uma m´aquina de k − 1 fitas, que apenas utiliza a primeira e ignora as restantes. 3. (2 pontos) Suponha que A e B s˜ao linguagens Turing-reconhec´ıveis e que A∪B e A∩B s˜ao ambas decid´ıveis. Prove que A ´e decid´ıvel.
  • 5. Resposta: Sejam MA e MB as m´aquinas de Turing que reconhecem as linguagens A e B, respectivamente, e MA∪B e MA∩B as que decidem A ∪ B e A ∩ B, respectivamente. Construimos uma m´aquina de Turing M que decide A da seguinte forma: Para uma cadeia de entrada w, M roda MA∪B. Se MA∪B rejeita, w /∈ A, portanto, M rejeita (e para). Se MA∪B aceita, M roda MA∩B. Se MA∩B aceita, ent˜ao w ∈ A e M aceita (e para). Se MA∩B rejeita, ent˜ao w ∈ A ou w ∈ B (mas n˜ao pertence a ambos). Agora, M roda MA e MB em paralelo, alternando entre ambas um passo por vez. Uma das duas m´aquinas, MA ou MB, deve aceitar w. Se MA aceita, M aceita (e para). Se MB aceita, M rejeita (e para).