Este livro conta a história de Djon, um menino que vive na ilha de Tamarindo e é conhecido como Pinok por gostar de imaginar histórias. Um dia, Pinok encontra e salva um filhote de baleia chamado Baleote, que se torna seu amigo. Quando Baleote avisa Pinok sobre uma tempestade e erupção vulcânica iminentes, ninguém acredita nele, exceto da segunda vez. Anos depois, quando as baleias da mãe de Baleote estão em perigo de caçadores, a
1. Pinok e Baleote
Autor: Miguel Horta
Ilustrador: Miguel Horta
Editora: Grácio Editor e Tipografia Lousanense
Reconto coletivo da história
Este livro fala-nos de um menino que se chama Djon (João)
que vive na aldeia da Calheta, na ilha de Tamarindo, uma ilha
imaginária no arquipélago de Cabo Verde.
Na sua aldeia Djon é conhecido por Pinok, por gostar muito
de imaginar coisas, daí que, na sua aldeia, não confiassem muito
nas suas histórias.
O Djon adorava ir pescar para uma pequena enseada e, por
vezes, até conseguia uma boa pescaria. Ora certo dia, preso na
enseada, Djon encontrou Baleote, um filhote de baleia que ele
ajudou a salvar e de quem ficou amigo. Eufórico apressou-se a
contar a todos mas, claro, ninguém acreditou nele, o que o deixou
triste.
Um dia a pequena baleia voltou à enseada e contou a Djon
que uma forte tempestade iria atingir a ilha. Djon correu a avisar
todos, mas ninguém acreditou. Por essa altura perderam-se muitos
bens, pois as pessoas não se protegeram do temporal.
Mais tarde, já crescida, a baleia voltou. Desta vez avisou o
amigo que deveria prevenir a aldeia pois o vulcão iria entrar em
erupção e todos corriam perigo. Desta vez a população acreditou,
preveniu-se e poucos foram os estragos. Todos quiseram agradecer
a Baleote.
2. Quando Baleote voltou todos lhe agradeceram, mas ele
estava com os pais e agora eram eles que precisavam de ajuda…
Um enorme baleeiro dirigia-se para aquele local e elas corriam
perigo. Prontamente todos quiseram ajudar e um grupo de homens
dirigiu-se ao baleeiro para lhes contar a sua história e pedir que
poupassem aquelas baleias. Mas eles não ligaram. Mandaram-nos
embora e, ao verem as baleias dirigiram-se para elas, para as
caçar. Como não conheciam aquela região, bateram nuns recifes e
o baleeiro naufragou.
Foram as baleias que os salvaram, afastando os tubarões que
os queriam comer. Envergonhados, os marinheiros partiram em paz
e, uma forte amizade uniu para sempre as baleias e os habitantes
desta ilha.
EB de Combatentes, turma 4