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Cases de Sucesso

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SITUAÇÃO
No início dos anos 1980, o Comitê Olímpico Internacional estava sem
recursos para financiar os ciclos olímpicos de 4 anos.
Os Jogos Olímpicos de Inverno e Verão se tornaram um tormento para
as cidades-sedes, que amargavam enormes prejuízos.
Nenhuma cidade queria sediar mais as Olimpíadas.
Os patrocinadores eram muitos e confusos.

O que fazer?
SOLUÇÃO
Explorar o maior ativo da comunidade olímpica internacional

Fair Play

Dedicação
Honestidade
Superação

Competição
COMO FAZER?
1. Montar um programa unificado de marketing, que envolvesse:
•

Comitê Olímpico Internacional

•

Comitê Organizador Local

•

Comitês Olímpicos Nacionais (160)

2. Limitar o número de patrocinadores
•

Conceito de “menos é mais”.

•

Exclusividade mundial

•

Combater o marketing de emboscada

•

Montar ums estratégia quadrienal
PARCEIROS GLOBAIS
Existem entre 10 e 15 parceiros globais dos Jogos Olímpicos:
• Cada um com exclusividade em sua categoria de negócio
• Direito de usar a expressão “Patrocinador Olímpico Mundial”.
• Direito de promover programas de uso dos seus direitos mundialmente e
localmente (territorialidade)
• Uso das marcas olímpicas
• Oportunidades de hospitalidade nos jogos
• Concessões nos locais dos jogos
• Reconhecimento do seu apoio através de uma rede de divulgação dos
patrocinadores (relações públicas)
OPORTUNIDADES
Nos anos 80, a American Express tinha muito mais prestígio no
mercado internacional que a Visa. Era o cartão das grandes
compras e do turismo e entretenimento internacional. A Amex
patrocinava os Jogos Olímpicos.
O Visa era aceito em 3x mais estabelecimentos, mas tinha operações
complexas e fragmentadas, o que a fazia perder potencial de mercado.

Em 1984, a American Express pagou US$ 4 milhões
pelo patrocínio aos Jogos de Los Angeles.
O DESAFIO
Fazer o novo parceiro pagar US$ 14,5 milhões para patrocinar
os jogos de Seul, em 1988.

Em vez de negociar a proposta, a Visa fez uma apresentação ao Comitê
Olímpico Internacional para convencê-la a aceitá-la como parceira no Programa
TOP
A CAMPANHA
“E leve seu cartão Visa, porque os Jogos Olímpicos não
aceitam American Express”.
“Leve sua câmera fotográfica e o seu cartão Visa, porque os
Jogos Olímpicos não acontecem sempre e, desta vez, não
aceitam American Express”.
RESULTADOS
“Os Jogos Olímpicos de 1988 nos colocaram no palco mundial e
nos deram muita credibilidade. Éramos jogadores. A American
Express havia nos passado a bola”. John Bennett, vice-presidente
sênior de marketing da Visa
Aumento do volume de vendas nos 3 primeiros anos: 18% (expectativa de 12%)
O volume de cartões aumentou 21% no período de promoção olímpica.
Aumento de 50% na opinião do público de que o Visa era o melhor cartão para
viagens internacionais.
Melhora em 50% da percepeão do público sobre a
imagem da empresa.
RESULTADOS
“Os Jogos Olímpicos são realmente um eventeo global que
transcende o esporte. Nenhuma outra oportunidade de patrocínio
se compara com eles na oferta de uma combinação de exposição
internacional, platéia ampla e um leque extenso de eventos com
apelo global”. Malcolm Williamson, presidente e diretor executivo
da Visa International.

“A Visa capitalizou com muita propriedade sobre os aneis e os
usou absolutamente como uma parte importante de sua campanha
global para o desenvolvimento de uma nova fatia de mercado à
custa da American Express”. Norman J. Tice, presidente emérito
da MasterCard International.
RESULTADOS
“Os Jogos Olímpicos são realmente um eventeo global que
transcende o esporte. Nenhuma outra oportunidade de patrocínio
se compara com eles na oferta de uma combinação de exposição
internacional, platéia ampla e um leque extenso de eventos com
apelo global”. Malcolm Williamson, presidente e diretor executivo
da Visa International.

“A Visa capitalizou com muita propriedade sobre os aneis e os
usou absolutamente como uma parte importante de sua campanha
global para o desenvolvimento de uma nova fatia de mercado à
custa da American Express”. Norman J. Tice, presidente emérito
da MasterCard International.

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  • 2. SITUAÇÃO No início dos anos 1980, o Comitê Olímpico Internacional estava sem recursos para financiar os ciclos olímpicos de 4 anos. Os Jogos Olímpicos de Inverno e Verão se tornaram um tormento para as cidades-sedes, que amargavam enormes prejuízos. Nenhuma cidade queria sediar mais as Olimpíadas. Os patrocinadores eram muitos e confusos. O que fazer?
  • 3. SOLUÇÃO Explorar o maior ativo da comunidade olímpica internacional Fair Play Dedicação Honestidade Superação Competição
  • 4. COMO FAZER? 1. Montar um programa unificado de marketing, que envolvesse: • Comitê Olímpico Internacional • Comitê Organizador Local • Comitês Olímpicos Nacionais (160) 2. Limitar o número de patrocinadores • Conceito de “menos é mais”. • Exclusividade mundial • Combater o marketing de emboscada • Montar ums estratégia quadrienal
  • 5. PARCEIROS GLOBAIS Existem entre 10 e 15 parceiros globais dos Jogos Olímpicos: • Cada um com exclusividade em sua categoria de negócio • Direito de usar a expressão “Patrocinador Olímpico Mundial”. • Direito de promover programas de uso dos seus direitos mundialmente e localmente (territorialidade) • Uso das marcas olímpicas • Oportunidades de hospitalidade nos jogos • Concessões nos locais dos jogos • Reconhecimento do seu apoio através de uma rede de divulgação dos patrocinadores (relações públicas)
  • 6. OPORTUNIDADES Nos anos 80, a American Express tinha muito mais prestígio no mercado internacional que a Visa. Era o cartão das grandes compras e do turismo e entretenimento internacional. A Amex patrocinava os Jogos Olímpicos. O Visa era aceito em 3x mais estabelecimentos, mas tinha operações complexas e fragmentadas, o que a fazia perder potencial de mercado. Em 1984, a American Express pagou US$ 4 milhões pelo patrocínio aos Jogos de Los Angeles.
  • 7. O DESAFIO Fazer o novo parceiro pagar US$ 14,5 milhões para patrocinar os jogos de Seul, em 1988. Em vez de negociar a proposta, a Visa fez uma apresentação ao Comitê Olímpico Internacional para convencê-la a aceitá-la como parceira no Programa TOP A CAMPANHA “E leve seu cartão Visa, porque os Jogos Olímpicos não aceitam American Express”. “Leve sua câmera fotográfica e o seu cartão Visa, porque os Jogos Olímpicos não acontecem sempre e, desta vez, não aceitam American Express”.
  • 8. RESULTADOS “Os Jogos Olímpicos de 1988 nos colocaram no palco mundial e nos deram muita credibilidade. Éramos jogadores. A American Express havia nos passado a bola”. John Bennett, vice-presidente sênior de marketing da Visa Aumento do volume de vendas nos 3 primeiros anos: 18% (expectativa de 12%) O volume de cartões aumentou 21% no período de promoção olímpica. Aumento de 50% na opinião do público de que o Visa era o melhor cartão para viagens internacionais. Melhora em 50% da percepeão do público sobre a imagem da empresa.
  • 9. RESULTADOS “Os Jogos Olímpicos são realmente um eventeo global que transcende o esporte. Nenhuma outra oportunidade de patrocínio se compara com eles na oferta de uma combinação de exposição internacional, platéia ampla e um leque extenso de eventos com apelo global”. Malcolm Williamson, presidente e diretor executivo da Visa International. “A Visa capitalizou com muita propriedade sobre os aneis e os usou absolutamente como uma parte importante de sua campanha global para o desenvolvimento de uma nova fatia de mercado à custa da American Express”. Norman J. Tice, presidente emérito da MasterCard International.
  • 10. RESULTADOS “Os Jogos Olímpicos são realmente um eventeo global que transcende o esporte. Nenhuma outra oportunidade de patrocínio se compara com eles na oferta de uma combinação de exposição internacional, platéia ampla e um leque extenso de eventos com apelo global”. Malcolm Williamson, presidente e diretor executivo da Visa International. “A Visa capitalizou com muita propriedade sobre os aneis e os usou absolutamente como uma parte importante de sua campanha global para o desenvolvimento de uma nova fatia de mercado à custa da American Express”. Norman J. Tice, presidente emérito da MasterCard International.