2. M
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INTRODUÇÃO
A meteorologia teve início como ciência com a
invenção do Termômetro ( Galileu Galilei - 1.590 )
e do Barômetro ( Torricelli – 1.643 ).
Depois que o barômetro começou a ser
usado, observou-se que existia uma relação
muito grande entre suas leituras e as condições
do tempo. Percebeu-se que a pressão
atmosférica diminuía antes da chegada de uma
tempestade e subia com o bom tempo.
3. M
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Termômetros = Instrumentos usados para MEDIR
temperatura.
Termógrafos = Instrumentos usados para
REGISTRAR temperatura.
Barômetro = Instrumento usado para MEDIR
pressão atmosférica.
Barógrafo = Instrumento usado para REGISTRAR
pressão atmosférica.
4. M
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ATMOSFERA
É acamada gasosa que se parece com um “ovo
frito” e envolve a Terra, girando com ela no
espaço. É incolor e inodora, tendo com função
principal a filtragem seletiva da radiação solar
através da absorção, difusão e reflexão.
5. M
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ALBEDO =>
R
I
É a relação entre o total de energia refletida e o
total de energia que incide sobre uma superfície.
As superfícies que mais refletem a energia solar
são os topos das nuvens e as superfícies dos
mares bem como região coberta de neve.
6. M
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COMPOSIÇÃO DA ATMOSFERA
Ar Seco (Atmosfera Padrão)
78% - Nitrogênio
21% - Oxigênio
01% - Outros gases
ou gases nobres
Ar Saturado
75% - Nitrogênio
20% - Oxigênio
01% Outros gases
ou gases nobres
04% Vapor D’água
7. M
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VAPOR D’ÁGUA
Fator contribuinte para a formação das nuvens.
Embora encontrado em quantidade relativamente
pequena e variável, o vapor d’água é o componente
de maior importância para a Meteorologia.
Com relação ao vapor d’água o ar pode ser:
- SECO: 0% de vapor d’água;
- SATURADO: 04% de vapor d’água;
- ÚMIDO: Entre 0% e 04% de vapor d’água.
8. CAMADAS DA ATMOSFERA
M
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Troposfera
É a camada mais baixa, onde ocorre a maioria dos
fenômenos atmosféricos e cuja propriedade é a reflexão
dos raios solares. É também a camada com maior
concentração gasosa e sofre o efeito direto do
aquecimento da superfície terrestre.
Estende-se na vertical:
07 a 09Km -> sobre os polos
13 a 15Km -> sobre as Latitudes Médias
17 a 19Km -> sobre o Equador (altura máxima)
Obs.: 600m é a camada de fricção ou atrito entre a superfície e a altura média.
9. Tropopausa
Estreita zona de transição que separa a Troposfera da
Estratosfera (03 a 05Km de espessura). Na Tropopausa
cessam os fenômenos meteorológicos comuns da
Troposfera. Ela só é ultrapassada pelo topo de
trovoadas. Sua Principal característica é a isotermia
(temperatura constante com altitude).
ISOTERMIA do Grego:
ISO= igual, mesmo/mesma
TERMIA= temperatura
M
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10. M
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estratosfera
Nela é que se inicia a difusão da luz solar (cor azul do
céu). Dentro dela se encontra a maior parte da camada
de ozônio (ozonosfera), responsável pela absorção da
radiação ultravioleta do sol.
Ionosfera
Camada eletrizada que afeta a transmissão de ondas
hertzianas. A ionização dessa camada é consequência
da absorção dos raios gama, X e ultravioleta emitidos
pelo sol.
11. M
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exosfera
Constitui o limite superior da atmosfera.
Não atua como filtro, pois nela o ar é extremamente
rarefeito (coesão molecular). Com isso, seus limites não
são definidos.
13. M
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ATMOSFERA PADRÃO
(ISA – INTERNATIONAL STANDARD ATMOSPHERE)
Para solucionar problemas causados pela grande
variação dos elementos meteorológicos foi concebida
uma atmosfera padra – ISA. A ISA tem a finalidade de
servir como parâmetro para comparação dos elementos
14. M
E
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Na atmosfera padrão:
- O ar é considerado seco e puro.
- Pressão ao MSL (Middle Sea Level) é de
1.013, 25hPa, 29, 92Pol Hg ou 760mm Hg.
- Temperatura ao MSL é de 15ºC ou 59ºF.
- Gradiente térmico é de -02ºC a cada 1.000Ft.
- Temperatura padrão na Tropopausa -56,5ºC.
15. M
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TEMPERATURA E CALOR
TEMPERATURA: É a grandeza física que mede a
quantidade de calor de um corpo.
É um fator meteorológico de suma importância e de
grande utilização na navegação aérea.
CALOR: É a energia manifestada pela maior ou menor
agitação entre as moléculas que compõem a matéria.
16. M
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Quando a temperatura diminui com a altitude o GT
(Gradiente Térmico) é POSITIVO (quanto mais
alto, menor a temperatura).
Quando a temperatura aumenta com a altitude, temos
uma inversão térmica e o GT é NEGATIVO.
Quando a temperatura não varia ou varia pouco com a
altitude, temos uma ISOTERMIA, sendo o GT NULO.
17. M
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A variação da temperatura é muito importante para a
aviação pois o aquecimento diminui a densidade do
ar, aumentando a altitude e a velocidade dos voos.
Voar em regiões onde as temperaturas são mais baixas é
menos seguro do que voar onde as temperaturas são
mais altas.
18. PROCESSOS DE PROPAGAÇÃO DO CALOR
M
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RADIAÇÃO
Transferência de calor à distância, sem contato entre os
corpos.
ADVECÇÃO
É o transporte do calor na HORIZONTAL pelo vento
(resfriamento/ ar frio/ ventos).
CONVECÇÃO
É o transporte do calor na VERTICAL (correntes de ar/ ar
quente).
CONDUÇÃO
Propagação de calor nos sólidos (molécula a molécula).
19. M
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PRESSÃO ATMOSFÉRICA
A pressão atmosférica é
exercida
em
todos
os
sentidos, variando de acordo
com a massa de ar e sua
densidade.
Ela
também
representa o peso de uma
coluna de ar desde o seu
limite superior até o nível
considerado.
20. M
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A pressão diminui com o
aumento da altitude.
Quanto mais frio o ar, maior
sua DENSIDADE e pressão.
Quanto mais seco o ar, maior
o seu PESO e pressão.
A unidade de medida para a
pressão atmosférica é o
HECTOPASCAL (hPa).
22. M
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ABERTOS:
Crista ou Cunha –
Prolongamento de alta
pressão, que DIMINUI para
periferia. Possui condições de
tempo semelhantes sistema de
alta pressão.
Cavado – Prolongamento de
baixa pressão, que AUMENTA para
periferia. Condições de tempo
como sistema de baixa pressão.
23. M
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Colo
– É uma faixa, entre duas
altas
e
duas
baixas
pressões,
cuja
principal
características são os ventos
fracos e variáveis.
24. M
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VENTOS
Ocorre devido a diferença de pressão entre dois pontos.
O vento sempre flui da área da alta para a área da
baixa pressão e é resultante do equilíbrio de forças.
25. Gradiente de pressão –
É a diferença de
densidade entre duas massas de ar (pressões
diferentes), sendo a origem dos ventos.
Coriólis – Mais sobre os polos e nulo do Equador. É um
desvio do vento para esquerda do H.S., e para direita no
H.N. devido a rotação da Terra. Dá sentido horário aos
ciclones e anti-horário aos anticiclones no H.S.
Centrífuga – Gerada pela rotação da Terra, é
máxima no Equador e nula nos polos.
Atrito – O vento sofre desvios causados pelo atrito
com obstáculos de superfície terrestre.
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26. Para simplificar o entendimento
da
força
dos
ventos
–
CORIÓLIS,
temos
uma
referência dada por um dos
meus queridos professores:
“Lembre-se que a força
CORIÓLIS é como Hang Loose –
Deflete para a esquerda no H.S.
e para a direita no H.N.”
(Cmte Papi – Profº de Meteorologia na EACON –
Congonhas)
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27. M
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DIREÇÃO:
É dada de 10º em 10º, sempre de onde
ele flui. É dado em relação ao NV (Norte
Verdadeiro), exceto para pouso e decolagem, quando
é dado então em relação ao NM (Norte Magnético).
VENTO VARIÁVEL: O vento é considerado
variável quando sua direção variar, ou seja, o que varia
é a direção e não a intensidade.
28. VELOCIDADE:
M
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É dada em nós (KT).
01KT = 01MN = 1.852Km/h. A velocidade do vento
depende da diferença de pressão entre dois pontos.
Quanto maios a diferença, maior a velocidade do
vento.
CARÁTER: Fluxo contínuo ou descontínuo do vento.
-Rajada: É considerado rajada quando a velocidade do
vento aumenta de 10KT ou mais da velocidade média
do vento, num curto espaço de tempo (20seg).
Obs.: ANEMÓMETRO – Mede DIREÇÃO (dada de 10º em 10º) e INTENSIDADE do vento
(dada de 1 em 1KT).
VENTOS DE SUPERFÍCIE – Sopram até 100m de altura.
29. M
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Vento de Proa:
Necessita de menos pista e
aumenta a sustentação. É ideal para pousos e
decolagens.
Vento de Través: Causa deriva
lateral, principalmente no pouso.
Vento de Cauda: Necessita de mais pista. Diminui
sustentação e exige aumento de velocidade no pouso e
mais comprimento de pista na decolagem. No voo
nivelado o vento de cauda aumenta a velocidade da
ACFT, economizando combustível.
30. CIRCULAÇÃO GERAL DOS VENTOS
M
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É dividida em:
- Circulação INFERIOR: Caracterizada pelo deslocamento
das grandes massas de ar mais frio dos Polos para o Equador.
- Circulação SUPERIOR: Caracterizada pelo retorno do ar
equatorial para os Polos, por níveis (altitudes) elevados. Na
circulação superior destaca-se a JET STREAM (corrente de
jato).
Ventos fortes, acima de 50KT, sopram de W para E, e estão
associados a frentes frias. Provocam a CAT (Clear Air
Turbulence).
31. CIRCULAÇÃO SECUNDÁRIA DOS VENTOS
M
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BRISAS: Circulações locais sobre a região litorânea, por
causa da diferença do aquecimento entre superfície da
Terra e do mar. As brisas marítimas são mais intensas no verão
durante a tarde e sopram do mar para a terra. As brisas
terrestres são mais intensas no inverno durante a madrugada
e sopram da terra para o mar.
MONÇÕES: Semelhante as brisas, porém mais fortes.
Variam conforme as estações do ano e têm duração
aproximada de 06 meses:
- VERÃO: São quentes e úmidas, do mar para o
continente.
- INVERNO: São frias e secas, do continente para o mar.
33. UMIDADE DO AR
M
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É a quantidade de vapor d’água no ar.
- Umidade RELATIVA: Relação entre umidade da superfície
da Terra e o vapor que sobe para a atmosfera. Valor de
saturação equivalente a 100% da parcela do volume de ar
que permite a entrada de vapor d’água. Quanto > a
temperatura < será a umidade relativa.
- Umidade ABSOLUTA: Quantidade de vapor d’água em um
determinado volume de ar. AR SECO = 0%; SATURADO = 04%;
e ÚMIDO entre 0% e 04%. Quanto maior a
temperatura, maior será a umidade absoluta.
34. NEVOEIROS
M
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Os nevoeiros são uma consequência da condensação do
vapor d’água na atmosfera.
São constituídos por pequenas gotículas que flutuam no ar.
Sua principal característica é reduzir a visibilidade a menos
de 1.000m. Os nevoeiros são na realidade nuvens coladas ao
solo, ou seja, nuvens baixas.
Condição para formação:
- Vento calmo ou fraco;
- Umidade relativa alta (97% a 100%);
- Grande número de núcleos de condensação.
35. M
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Massas de ar dividem-se:
- RADIAÇÃO: Mais comum, ocorre principalmente no inverno.
Condições para formação:
- Céu claro, radiação terrestre ou resfriamento
noturno;
- Vento calmo ou fraco;
- Umidade relativa alta (97% a 100%).
- ADVECÇÃO: Massas de ar deslocando-se sobre superfícies. Dividem-se:
Nevoeiro de vapor: Ar frio em contato com superfícies
líquidas aquecidas. Formam-se sobre rios, lagos, etc.
Nevoeiro marítimo: Ar quente em contato com superfícies
líquidas frias. Formam-se sobre os mares.
Nevoeiro orográfico: Formado pela elevação do ar ao
longo das encostas / serra / montanhas.
36. Nevoeiros Frontais dividem-se:
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Névoa Úmida: Umidade relativa igual ou superior a 80%.
Visibilidade igual ou superior a 1.000m.
Névoa Seca: Umidade relativa inferior a 80%. Visibilidade igual
ou superior a 1.000m.
Para entender melhor:
Névoa ÚMIDA > 80%
Névoa SECA < 80%
Visibilidade 1.000m
37. NUVENS
M
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As nuvens são uma consequência da condensação (gás atinge ponto
de saturação) e sublimação (passagem do gás para sólido) do vapor
d’água na atmosfera. As nuvens formam-se quando o ar atinge a
saturação, que pode ser obtida através de dois processos:
- Acréscimo de vapor d’água;
- Resfriamento do ar.
As nuvens são formadas por um grande número de gotículas de água
ou cristais de gelo (ou ambas misturadas) sustentadas na atmosfera por
correntes de ar ascendentes. Se apresentam sob dois aspectos
gerais, que são:
- Nuvens estratiformes: Camadas contínuas e de grande
extensão horizontal (AR ESTÁVEL).
- Nuvens Cumuliformes: Camadas descontínuas e
isoladas. Grande desenvolvimento vertical (AR INSTÁVEL).
39. M
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NUVENS BAIXAS: Encontram-se até 2Km de altura. Constituição
líquida (gotículas de água). São:
- STRATUS (ST): A mais baixa das nuvens, pode
provocar chuvisco.
- STRATOCUMULUS (SC): Mais alta e mais densa
do que a ST, também pode provocar chuvisco.
NUVENS MÉDIAS: Constituição mista (gotículas de água e
cristais de gelo). Suas bases encontram-se entre:
- 02 a 04Km nos Polos;
- 02 a 07Km nas latitudes médias;
- 02 a 08Km no Equador.
São:
- ALTOCUMULUS (AC)
- ALTOSTRATUS (AS)
- NIMBUSTRATUS (NS)
40. M
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NUVENS ALTAS: Constituição sólida (cristais de gelo). Suas bases
estão acima de 6.000m. São elas:
- CIRRUS (CI)
- CIRRUSCUMULUS (CC)
- CIRRUSTRATUS (CS)
NUVENS DE DESENVOLVIMENTO VERTICAL: Suas bases estão no nível
baixo, porém seus topos podem atingir facilmente os níveis médios
e altos.
- CUMULUS (CU) e GRANDE CUMULUS (TCU): São
nuvens isoladas e de contornos bem definidos. Sua parte
superior, iluminada pelo sol é de um branco brilhante. Suas bases
sombrias e horizontais. Podem ocasionar pancadas de chuva.
- CUMULUNIMBUS (CB): São nuvens densas, de
grande desenvolvimento vertical. Suas bases são muito escuras, e
provocam precipitação forte de chuva ou granizo. Apresentam
relâmpagos e trovões.
43. PROCESSO DE FORMAÇÃO DE NUVENS
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RADIAÇÃO: Forma nuvens pela perda de calor no solo, devido a
radiação noturna. Nuvens estratiformes.
ADVECÇÃO: Forma nuvens pelo resfriamento do ar, provocado
pelo movimento dos ventos. Nuvens cumuliformes.
CONVECÇÃO: É o movimento do ar atmosférico. Forma nuvens
cumuliformes pela ascensão do ar em correntes ascendentes
- No verão, à tarde, sobre a terra;
- No inverno, à noite, sobre os oceanos.
OROGRÁFICAS: Ocorrem a barlavento das montanhas, devido a
elevação do ar (úmido e quente) ao longo das encostas.
DINÂMICAS: Elevação do ar, ao longo da rampa frontal ou ventos
frios. Formam-se e linhas (nuvens frontais).
44. MASSAS DE AR
Grande volume de ar que repousam sobre uma região e acaba
adquirindo a s mesmas características de pressão, temperatura e
umidade.
Quanto à natureza, podem ser marítimas ou continentais.
Quanto à temperatura, podem ser quentes ou frias.
CARACTERÍSTICAS:
- Massa Fria: Polares;
Nuvens cumuliformes;
Chuva forte;
Turbulência;
Visibilidade boa.
- Massa Quente: Equatoriais;
Nuvens estratiformes;
Chuva leve;
Névoa, nevoeiro.
M
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45. FRENTES
M
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Frente é a superfície limite entre duas massas de ar de
características distintas. Toda frente é uma área de baixa pressão
(ciclone) entre duas altas pressões.
FRENTE FRIA: Massa de ar polar, deslocam-se de SW para NE no
H.S. Grande atividade na sua região frontal, com
chuvas, trovoadas, turbulência, possível formação de granizo e
saraiva, instabilidade e etc. A pressão diminui e a temperatura
aumenta com a chegada da frente e, após sua passagem, a
pressão aumenta e a temperatura diminui.
FRENTE QUENTE: Move-se de NW para SE no H.S. Seus fenômenos
não são tão intensos quanto os da frente fria. A temperatura
aumenta e a pressão diminui com a passagem da frente.
46. M
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LEMBRE-SE:
No H.S. as frentes sopram de
SW para NE no caso de
Frente Fria; e de NW para SE
no caso de Frente Quente.
47. M
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FRENTE ESTACIONÁRIA: Uma frente fria ou quente
que parou o seu deslocamento. Há um equilíbrio
entre a massa quente e a massa fria.
FRENTE OCLUSA: É o encontro de duas frentes, uma
fria e uma quente, com características semelhantes
às da frente que possuir maior atividade, porém,
mais intensas, sendo seu avanço mais lento.
48. TROVOADAS
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É o conjunto de fenômenos resultantes da manifestação final de um CB
(cumulunimbus). Divide-se em três fases:
1º) Estágio Cumulus ou Formação
As bases são horizontais, prevalecendo as correntes ascendentes
(convectivas). A precipitação raramente atinge o solo. Divide-se em três
estágios: Humilis, Mediocris e Congestus.
Na fase Congestus (TCU), o desenvolvimento passa a ser enorme (10 a
20Km por minuto) e a turbulência encontrada é moderada a forte.
2º) Estágio Maturidade ou Madureza
Fase em que a trovoada atinge seu desenvolvimento máximo. A
precipitação é intensa, na forma de pancadas de chuva e granizo. A
turbulência é máxima, devido às correntes ascendente e descendentes
(mais de 100Km/h).
49. M
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Os relâmpagos começam a ocorrer por toda a
extensão da nuvem (100 milhões de volts, 15.000ºC).
Com a presença do granizo, sua coloração passará de
cinza escuro para verde. Relâmpagos na vertical
indicam a dianteira (vanguarda) do CB e os
relâmpagos na horizontal indicam a traseira
(retaguarda) do CB.
3º) Estágio de Dissipação
É a fase em que a trovoada começa a se dissipar. As
correntes descendentes passam a prevalecer. Com as
nuvens altas surge a bigorna do CB. A principal
característica desse estágio será a expansão das
nuvens pelas laterais.
50. TIPOS DE TROVOADAS
M
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TROVOADAS DE MASSAS DE AR
Formam-se isoladas, dividindo-se em:
- CONVECTIVAS (TÉRMICAS): Comuns no verão, à
tarde, sobre o continente, e no inverno à noite sobre os oceanos.
- ADVECTIVAS (NOTURNAS): Geradas pelo ar quente
e úmido. São mais frequentes à noite e menos intensas que as
convectivas.
- OROGRÁFICAS: Formadas a barlavento das
montanhas onde o ar quente e úmido é forçado a subir ao longo
das encostas. São estacionárias e persistentes.
- FRONTAIS E DINÂMICAS: Associadas com as frentes
elas se formam em linha, ao longo das rampas frontais (verdadeiras
paredes de CBs) e são bastante intensas. Vêm acompanhadas de
várias mudanças nas condições meteorológicas.
51. M
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FORMAÇÃO DE GELO NA ACFT
O principal perigo da formação de gelo na ACFT é que altera o
perfil aerodinâmico, provocando uma série de problemas. A
formação de gelo ocorre principalmente no B.A. (bordo de ataque)
e para-brisa.
CONDIÇÃO PARA FORMAÇÃO DE GELO
- Presença de água no estado líquido, e temperatura abaixo
de 0ºC;
- Temperatura da superfície externa da ACFT inferior a 0ºC;
A faixa de maior frequência é entre as temperaturas de 0ºC e -10ºC.
52. TIPOS DE GELO
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CLARO, LISO ou CRISTAL: É o mais perigoso pois
adere às superfícies com facilidade. É duro e difícil de ser
removido. Predomina em ar instável (nuvens
cumuliformes), na faixa de temperatura entre 0ºC e -10ºC.
OPACO, AMORFO ou ESCARCHA: Formado por
minúsculos cristais de gelo, é semelhante a gelo formado
nas paredes internas dos refrigeradores domésticos. É mais
leve e menos aderente, sendo fácil a sua remoção.
Ocorre em ar instável (nuvens estratiformes), na faixa de
temperatura entre 0ºC e -10ºC, e em nuvens
cumuliformes, na faixa entre -10ºC e -20ºC.
53. M
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GEADA
Formado por radiação, com temperatura de 0ºC ou
menos com céu claro. Ocorre quando uma ACFT
molhada entra numa área de temperaturas muito
baixas, ou a superfície da ACFT está super-resfriada e ela
entra em contato com ar úmido em níveis mais baixos, na
hora do pouso.
O único risco é quando se forma no para-brisas, no
pouso, pois restringe a visibilidade.
54. M
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TURBULÊNCIA
Agitação do ar no sentido vertical, ocorre com maior
frequência nas nuvens cumuliformes.
Pode ocorrer também com céu claro (CAT – Clear Air
Turbulence) a qual esta associada a correntes de jato Jet Stream (ventos fortes acima de 50KT).
55. TIPOS DE TURBULÊNCIA
- MECÂNICA ou DE SOLO: Resulta do atrito dos
ventos fortes com obstáculos da superfície. Mais comum no
verão à tarde, com ventos moderados a fortes, sobre cidades
e terrenos irregulares.
- OROGRÁFICA: Ocorre a sotavento das
montanhas, de uma forma intensa e irregular.
- FRONTAL ou DINÂMICA: Resulta na ascensão
do ar ao longo das rampas frontais. Na maioria dos casos está
associada com frentes frias.
- CONVECTIVA ou TÉRMICA: É mais comum e
intensa no verão, à tarde, sobre os continentes; e no inverno, á
noite, sobre os oceanos. É formada pelo aquecimento do solo
ou da água.
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56. M
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- TURBULÊNCIA NA ESTEIRA DE UMA AERONAVE
(GRAVE): Esta é a mais grave. Ocorre devido ao
turbilhonamento de ar, causado por grandes aeronaves no
pouso ou decolagem, ou seja, quando uma aeronave recebe
o ar da turbina da aeronave a sua frente.
- WIND SHEAR ou TESOURA DE VENTO
(FATAL): É devido à cortante de vento, podendo provocar
deriva lateral, ou perda de sustentação no pouso ou na
decolagem.
57. M
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta apresentação em slides foi feita com o intuito de
estudar a matéria de meteorologia para comissários de
voo, e ajudar aqueles que buscam tirar suas dúvidas
através da internet.
58. BIBLIOGRAFIA
M
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Conteúdo Geral: Apostila EACON – Escola de Aviação Congonhas / Comissário de Voo /
Teoria / Bloco IV / Meteorologia.
Imagens:
Avião (em camadas atmosfera): http://www.mexsolog.com.br/wpcontent/uploads/2013/08/aviao-1.png
Ondas de rádio (em camadas atmosfera): http://www.trafficsystem.com.mx/wpcontent/uploads/2012/02/logo_ts_ondas.png
Sol:
https://www.google.com.br/search?q=sol+png&espv=210&es_sm=122&tbm=isch&tbo=u&sou
rce=univ&sa=X&ei=ZaXRUpj_FYTIkAeev4AY&ved=0CDAQsAQ&biw=1024&bih=609#facrc=_&i
mgdii=_&imgrc=xAa8u6HQaf2xkM%253A%3BzqhOsSDly1BqrM%3Bhttp%253A%252F%252Fsvn.xy
mus.net%252Fpyfl%252Ftrunk%252Fart%252Fexports%252Fsol.png%3Bhttp%253A%252F%252Fsvn
.xymus.net%252Fpyfl%252Ftrunk%252Fart%252Fexports%252F%3B3500%3B3500
Hang Loose CORIÓLIS :
http://sloblogs.thetribunenews.com/sidetracked/files/2011/02/shaka.png