1) O documento discute a importância do comprometimento, da qualificação e da motivação para os evangelizadores espíritas.
2) É enfatizada a necessidade constante de estudos e atualização pedagógica para melhor desempenhar a tarefa de evangelização.
3) A motivação deve ser intrínseca e prazerosa para os voluntários, para que o trabalho seja espontâneo e gratificante.
Palestra fabiano curso capacitação técnico pedagógica para evangelizadores
1. Curso de Capacitação Técnico-Pedagógica para
Evangelizadores Espíritas
O Evangelizador e
seu compromisso
com a
Evangelização
Espírita
Fabiano Santos
fevº 2011
2. “ ... A Educação verdadeira
é sempre um ato de amor.
A relação entre amor e Educação
é intrínseca, indissociável.”
3. Minha tarefa aqui é
de incentivar a
reflexão sobre
alguns conceitos e
aspectos ligados
à nobre tarefa de
Evangelização
Espírita.
5. Comprometimento
Uma importante pesquisa nos USA, revelou que:
• menos de 25% dos funcionários disseram
ter dado sempre o melhor de si;
• 50% disseram fazer apenas o mínimo
necessário para manter seus empregos;
• 75% dos funcionários admitiram poder
ser muito mais eficientes.
7. Qualificação
Quais seriam as condições
essenciais para que
alguém possa
desempenhar a tarefa da
Evangelização Espírita?
8. Humanizar
“ Deveremos qualificar-nos, esforçar-nos,
para adquirir a consciência espírita, e claro,
procurar melhorar as qualidades morais,
sociais, familiares, as funcionais e as de
trabalhador da Casa Espírita ...”
9. Condições mínimas para que alguém possa
desempenhar a tarefa de evangelização, segundo
Joanna de Ângelis ...
“ ... a pessoa que deseje desempenhar a tarefa de Evangelização
Espírita Infanto- Juvenil deve possuir conhecimento da Doutrina
Espírita e boa moral como embasamento para a tarefa que
pretende. Como necessidade igualmente primordial, deve ter
conhecimentos de Pedagogia, Psicologia Infantil, Metodologia,
sem deixar à margem o alimento do amor, indispensável em
todo cometimento de valorização do homem.
10. Qualificação do Evangelizador na visão de:
Bezerra de Menezes: “(Os evangelizadores) devem
buscar, continuamente, a atualização de conteúdos e
procedimentos didático-metodológicos...”
André Luiz: “Dedicar atenção constante à melhoria
dos processos pedagógicos...”
11. Qualificação do Evangelizador na visão de:
Guillon Ribeiro: “Que jamais se descuidem do
aprimoramento pedagógico, ampliando, suas aptidões
didáticas para que não se estiolem sementes
promissoras ante o solo propício, pela inadequação de
métodos e técnicas de ensino, pela insipiência de
conteúdos, pela ineficácia de um planejamento.”
Bezerra de Menezes: “É justo que o evangelizador
deva estudar e rever, quanto possível, todos os
ensinos da Verdade...”
12. Qualificação do Evangelizador na visão de:
Guillon Ribeiro: “Que não estacionem nas experiências
alcançadas, mas que aspirem sempre a mais, buscando
livros, renovando pesquisas, permutando idéias
ativando-se em treinamentos, mobilizando cursos,
promovendo encontros, realizando seminários, nesta
dinâmica admirável quão permanente dos que se
dedicam aos abençoados impositivos de instruir e de
educar.”
13. Qualificação do Evangelizador na visão de:
Guillon Ribeiro : “É bom que se diga, o evangelizador
consciente de si mesmo jamais se julga pronto,
acabado, sem mais o que aprender, refazer, conhecer...
Ao contrário, avança com o tempo, vê sempre degraus
acima a serem galgados, na infinita escala da
experiência e do conhecimento.”
14. Motivação
“ Conjunto de fatores
psicológicos (conscientes
ou inconscientes)
de ordem fisiológica,
intelectual ou afetiva,
os quais agem entre
si e determinam a
conduta de um indivíduo.”
Novo Dicionário Aurélio
da Língua Portuguesa
15. Motivação
“ é algo interno, que
nasce do prazer
antecipado que
se espera ter em
relação a alguém, a
uma situação
ou a alguma coisa.”
Como Aprendemos?
Lúcia Moysés
16. MOTIVAR É POSSÍVEL ?
“ Não obstante a motivação seja
uma decisão unilateral, isto é, a
pessoa só se automotiva se
quiser, é no entanto, possível
criar um ambiente altamente
prazeroso que estimule
as pessoas a se automotivarem.”
Alkindar de Oliveria
17. O elemento motivacional mais importante,
se não o único, é o voluntário sentir
prazer naquilo que executa.
Trabalho voluntário não tem nada a ver com
obrigação, com coisa chata, triste, motivada
por sentimento de culpa. Essa experiência
deve ser espontânea, alegre, prazerosa,
gratificante.
QUEM QUER , VAI E FAZ !
18. Ao doarem sua energia e sua generosidade, os
voluntários estão respondendo a um impulso
humano básico: o desejo de ajudar, de colaborar,
de compartir alegrias, de aliviar sofrimentos, de
melhorar a qualidade de vida em comum...
Não é algo que fazemos por imposição de alguém.
É um compromisso livremente assumido.
No entanto, cada compromisso
assumido é para ser cumprido.
Nada é mais decepcionante do
que prometer e não ser capaz
de realizar.
19. Reflexões Finais
A Educação Espírita é o
processo de orientação das
novas gerações de acordo com
a visão nova que o Espiritismo
oferece da realidade... é a
formação de um homem novo ...
J. Herculano Pires
(e) se impõe como exigência dos PEDAGOGIA ESPÍRITA
tempos.
20. Reflexões Finais
A Educação Cristã reformou o mundo, mas os homens a
complicaram e deturparam. A consciência do pecado pesou mais nas
almas do que a consciência da libertação em Cristo. Tomás de
Aquino ensinou: mães, os vossos filhos são cavalos! Educar
transformou-se em domar, domesticar, subjugar. A repressão gerou a
revolta e reconduziu o mundo ao ateísmo e ao materialismo, à
loucura do sensualismo. A Educação Espírita é a Renascença da
Pedagogia Cristã. É nela que o exemplo e o ensino do Cristo
renascem na Terra em sua pureza primitiva.
21. Reflexões Finais
A evangelização que é feita na maioria dos centros espíritas, no Brasil
afora, segue o modelo católico de catequese e o modelo tradicional de
educação. O resultado prático desse modelo é que as crianças vão à
evangelização obrigadas e depois de terem passado por evangelização,
pré-mocidade, mocidade espírita, ao chegarem na universidade, muitas
vezes, deixam de ser espíritas. Não criaram convicção, não aprenderam
a pensar por si mesmas, a discutir, a argumentar.
Foram doutrinadas, contra a vontade e o espiritismo tornou-se uma
crença postiça, e quando defrontada por doutrinas materialistas ou
nihilistas, desmorona… Além disso, a obrigatoriedade de ir a um centro
espírita assistir a uma evangelização desinteressante faz do espiritismo
um remédio amargo que a criança tem de engolir quando nova, mas
quando puder, vai rejeitar em bloco tudo o que vem desta fonte.
Dora Incontri
22. Curso de Capacitação Técnico-Pedagógica para
Evangelizadores Espíritas
O Evangelizador e
seu compromisso
com a
Evangelização
Espírita
Fabiano Santos
fevº 2011