No Estado Novo em Portugal, as mulheres eram esperadas para serem esposas submissas, mães e donas de casa. Sua educação focava em tarefas domésticas em vez de leitura e escrita. Poucas direitos eram permitidos às mulheres, como votar ou escolher seu próprio marido. Algumas mulheres lutaram pelos direitos das mulheres durante este período.
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A mulher no estado novo
1. O PAPEL DA MULHER NO
ESTADO NOVO
ESPOSA
MÃE
DONA DE
CASA
2. EDUCAÇÃO
No Estado Novo, as raparigas frequentavam
escolas diferentes dos rapazes; não existia
turmas mistas. Assim, as raparigas tinham
escola de manhã e os rapazes à tarde.
Nas escolas predominava a ordem, respeito e
disciplina, e as punições eram severas.
Era obrigatório o uso de farda.
Porém muitas raparigas não iam à escola,
porque os pais achavam que elas tinham de
aprender a cuidar da casa. Não precisavam
de saber ler nem escrever, apenas precisavam
aprender a cozinhar, decorar o lar, costurar,
amamentar ( a ser mães)…
3. A FUNÇÃO
A função da mulher era ser mãe, esposa submissa e dona de casa. Desde pequena
eram treinadas para ser assim, submissa ao poder do pai, do irmão e mais tarde do
marido.
A utilidade que lhes era atribuída, era de dar à luz, amamentar, criar e educar os
filhos, tratar da casa e do marido. E acima de tudo, manter a família unida e feliz.
4. O QUE ERA PERMITIDO
Os direitos da mulher eram praticamente nulos;
O Estado Novo destinou às mulheres o lugar da natureza, ou seja a família ou o
trabalho no campo era o sitio onde se enquadravam.
A mulher devia acompanhar o marido a todo o lado, exceto ao estrangeiro.
A mulher só tinha direito ao divórcio, em caso de adultério do marido que
envolvesse escândalo público.
As mulheres solteiras que vivessem sem família ou com família a cargo, que fossem
maiores de idade e tivessem curso secundário, tinham direito a voto e também era-
lhes facilitado o emprego ( ex: professora ou enfermeiras )
Por outras palavras, neste tempo era-lhes negado qualquer tipo de individualidade e
de liberdade.
6. O LUGAR NA SOCIEDADE
A mulher não tinha lugar na sociedade.
As mulheres não tinham direitos, tinham sim deveres;
LAVAR REZAR TRATAR DA CASA
• Naquela altura as mulheres não podiam casar com quem queriam, estava escrito em
decreto de lei que uma professora só podia casar com um homem de bom
comportamento moral e civil e que tivesse um vencimento superior ao dela. Além disso,
tinham, de pedir autorização ao ministro da Educação Nacional.
• As enfermeiras não podiam casar.
• Uma mulher casada precisava da autorização do marido para ir ao estrangeiro e até
mesmo para trabalhar.
• As mulheres não tinham direito a voto, não podiam exercer nenhum cargo politico, mesmo
em termo de educação dos filhos, não tinham os mesmos direitos.
7. MULHERES QUE LUTARAM PELOS SEUS DIREITOS
Carolina Beatriz Ângelo
Era viúva e mãe, logo chefe de família.
Em 1911 requereu ao tribunal autorização para votar e
conseguiu.
Foi a primeira cirurgiã a operar no hospital de S.
José.
Pertenceu a várias organizações feministas.
8. Ana de Castro Osório
Foi pioneira na luta pela igualdade de direitos
e pela educação das mulheres.
É considerada a fundadora da literatura infantil
em Portugal, tendo escrito
9. Maria Veleda
Foi professora e escritora.
Defendeu publicamente a emancipação e a
participação politica das mulheres..
10. Guilhermina Suggia
Foi uma grande violoncelista, numa época
em que o violoncelo era considerado
indecoroso para as mulheres.
Foi galardoada em 1923 com ordem de
Santiago da Espada.
11. Disciplina: H.G.P
Professora: Fernanda Vieira
Trabalho realizado por:
André Silva nº2 6ºD