A paralisia cerebral atetóide é causada por lesões no sistema extrapiramidal, especificamente no núcleo da base e putâmen. Ela se caracteriza por movimentos involuntários lentos e contorcidos, principalmente nos braços, além de flutuações no tônus muscular e dificuldade para realizar atividades motoras finas. O tratamento foca em estabilizar o tônus, melhorar o controle motor e prevenir deformidades.
2. PARALISIA CEREBRAL
“Paralisia cerebral é a sequela de uma agressão encefálica,
que se caracteriza primordialmente por um transtorno
persistente, porém não invariável do tônus, da postura e do
movimento; surge na 1° infância e que não é somente
secundária a esta lesão não evolutiva do encéfalo, mas se
deve também a influência que a referida lesão exerce sobre
a maturação neurológica”.
BORDAS e col. 1966
4. DISTÚRBIOS ASSOCIADOS
Alterações visuais;
Estrabismo(convergente / divergente)
Nistagmo (tremor dos olhos)
Deficiência auditiva
Distúrbios da linguagem
Crises convulsiva
Alterações comportamentais
Deficiência mental em vários níveis
Distúrbios na alimentação (disfagia)
Distúrbios respiratórios
5. PARALISIA CEREBRAL ATETOIDE
ETIOLOGIA:
Costuma-se atribuir aos altos níveis de bilirrubina associados a incompatibilidade de
Rh; Mais recentemente associados com partos prematuros e a asfixia neonatal e baixa
idade gestacional com hipoxia e hiperbilirrubina. A incidência dos fatores perinatais é
mais alta nesse grupo do que no de espasticidade e de ataxia.
7. SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL
FUNÇÃO (extrapiramidais)
Ela mantem o balanço, postura e equilíbrio, enquanto se realiza movimentos
associados ou involuntários. Por outro lado esse sitema tem por função o
controle automático do tônus muscular e dos movimentos associados que
acompanham os movimentos voluntários
CARACTERÍSTICAS:
As condições se manifestam por movimentos involuntários anormais,
alterações de tônus muscular e transtornos de equilíbrio postural.
INIBIÇÃO DOS MOVIMENTOS:
Os fatores que diminuem a atetose são a fadiga, sonolência, a febre, postura em
prono e outras atividades que envolvam grande concentração.
8. Tipo Discinético: caracterizado pelos seguintes itens:
•padrões anormais de postura e/ou movimento.
•movimentos involuntários, incontrolados, recorrentes,
ocasionalmente estereotipados.
O tipo discinético pode ser sub- dividido em :
Distônico:
• Hipocinesia (atividade motora reduzida, isto é, movimentos rígidos)
• Hipertonia (tônus em geral aumentado)
Coreoatetoide:
• Hipercinesia (aumento de atividade motora, movimentos abruptos)
• Hipotonia (tônus em geral diminuído)
PARALISIA CEREBRAL ATETOIDE
9. CARACTERÍSTICAS DA FORMA ATETÓIDE
A criança com atetose apresenta movimentos lentos, contorcidos e involuntários,
especialmente os braços podendo ser os movimentos repetitivos (discinesia);
Diminuição global do tônus;
Flutuações no tônus com grande amplitude, baixa frequência e oscilações;
O tônus muscular se apresenta variado, algumas vezes a musculatura sendo rígida
e tensa, e em outras, frouxas e moles;
Tônus muscular instável e flutuante, porem a amplitude das flutuações pode variar
de caso para caso, dependendo da gravidade;
Tônus postural de sustentação deficiente, portanto apresenta bastante dificuldade
de manter em uma posição estável, devido também a falta de co-contração, isto é,
contrações simultâneas de agonistas e antagonistas, que orientem e suportem os
segmentos em movimento.
Problemas com a inibição recíproca
Inabilidade de usar o controle excêntrico.
Inabilidade de manter a atividade muscular
Dificuldade de andar, falar, comer,, sentar eretas e realizar atividades de vida diária
AVD´s.
10. Persistência dos reflexos:
•RTCA
•RTCS
•MORO
Movimentos involuntários (rápidos ou lentos)
Em: CONTORÇÃO, ESPASMOS,
ROTATÓRIOS, e Reações de RETIFICAÇÃO
Reações de Equilíbrio AUSENTE ou INCOMPLETA
Ausência de controle postural SEM ESTABILIDADE
PROXIMAL
PARALISIA CEREBRAL ATETOIDE
11. Movimentos ESPASMÓDICOS com AMPLITUDE EXTREMA e FRACO CONTROLE DAS
AMPLITUDES MÉDIAS
Essas HIPERMOBILIDADES tendem a causar LUXAÇÕES ARTICULARES
PARALISIA CEREBRAL ATETOIDE
12. CRIANÇA COM ESPASMOS DISTÔNICOS:
Inibição dos espasmos- pura inibição.
Trabalhar para obter atividade normal e ajustes para conseguir
alinhamento da cabeça, tronco e membros.
Desenvolver um tônus postural mais normal.
Tratar devagar- manter posturas normais por um bom tempo.
Estimular usando suporte de peso, pressão. Começar em posturas
simétricas. Tapping de pressão é possível quando o tônus esta mais
normal, mas não pode ser usado quando o tônus esta flutuando.
Trabalhar para a graduação e controle do movimento começando
em posturas simétricas.
Evitar deformidades.
13. Estabilizar tônus postural.
Conseguir co-contração proximal.
Visar controle do movimento de alcance médio. E então trabalhar algumas
vezes dentro e outras fora dos padrões de mais flexão e extensão.
Trabalhar para conseguir um controle estáticos e então adicionar ao
movimento.
Trabalhar em atividades que promovam simetria e alinhamento.
Particularmente o uso da preensão bi lateral.
Ajustar as reações de balanço: usar repetição e contagem.
CRIANÇA COM COCACOATETOSE PURA:
14.
15. REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO:
1- Associação de Paralisia Cerebral do. Paralisia Cerebral. Disponível
na internet via WWW URL: <http://www.apcb.org.br/paralisia.asp>
Capturado em 06/10/2016 ás 21h: 53 min.
2- Staub, Ana Lúcia Portella.Utilização da estimulação elétrica
neuromuscular( EENM) em crianças com paralisia cerebral do tipo
diplegia espástica. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2005
3- Sonia Macero, tratamento neuroevolutivo.Porto
Alegre.2002/2003