2. A Saúde Portugal, foi fundada em 1993 e tem sede e armazém na Paiã –
Odivelas.
Inicialmente, a sua principal actividade concentrou-se na comercialização
de produtos destinados ao conforto e tratamento de problemas próprios
de uma população com idade superior aos 50 anos. Eram produtos
destinados sobretudo aos acamados (anti- escaras), á incontinência, a
problemas posturais, deformações ósseas, cadeiras de rodas e outros
problemas da área ortopédica.
Posteriormente, alargou a sua área de intervenção ao tratamento e
prevenção de problemas característicos dos doentes diabéticos,
nomeadamente ao nível dos membros inferiores.
Contudo, a Saúde Portugal não esqueceu os problemas que afectam as
populações mais jovens, especialmente os que praticam desporto, quer
ao nível do tratamento de lesões, quer na sua prevenção.
3. Saúde
O sistema de saúde de Portugal é caracterizado por três
sistemas coexistentes: o Serviço Nacional de Saúde (SNS), os
regimes de seguro social de saúde especiais para
determinadas profissões (subsistemas de saúde) e os seguros
de saúde de voluntariado privados. O SNS oferece uma
cobertura universal.1 Além disso, cerca de 25% da população
é coberto por subsistemas de saúde, 10% em seguros
privados e outros 7% em fundos mútuos.2
4. O Ministério da Saúde é responsável pelo desenvolvimento da política
da saúde, bem como de gerir o SNS. Cinco administrações regionais
de saúde são responsáveis pela execução dos objectivos da política
nacional de saúde, desenvolvimento de orientações e protocolos e
supervisionar a prestação de cuidados de saúde. Os esforços para a
descentralização têm se destinado a transferir a responsabilidade
financeira e de gestão a nível regional.2 Na prática, porém, a
autonomia das administrações regionais de saúde sobre definição de
orçamento e das despesas foi limitada aos cuidados primários. O SNS
é predominantemente financiado através de uma tributação geral. As
contribuições dos empregadores (incluindo os funcionários públicos do
Estado) e dos empregados representam as principais fontes de
financiamento dos subsistemas de saúde. Além disso, os pagamentos
directos pelo paciente e os prémios de seguros voluntários de saúde
representam uma grande percentagem do financiamento.2
5. Semelhante aos outros países da Eur-A, em Portugal a maioria da
população morre através de doenças não-transmissíveis.2 A
mortalidade devido a doenças cardiovasculares (DCV) é maior do que
na Zona Euro, mas as suas duas principais componentes, a doença
cardíaca e a doença cerebrovascular, mostram as tendências em
relação inversa com a Eur-A, com a doença cerebrovascular sendo a
maior causa de morte em Portugal (17%). Doze por cento da
população morre de cancro com menos frequência do que na Eur-A,
mas não é diminui a taxa de mortalidade tão rapidamente como na EurA. O cancro é mais frequente entre as crianças, bem como entre as
mulheres mais jovens, com idade inferior a 44 anos. Embora o cancro
do pulmão (lentamente aumentando entre as mulheres) e o cancro da
mama (diminuindo rapidamente) não afectem tanto, o cancro do colo
do útero e da próstata são mais frequentes. Portugal tem a mais alta
taxa de mortalidade por diabetes na Eur-A, com um aumento
acentuado desde os finais da década de 1980.
6. Em Portugal, a taxa de mortalidade infantil caiu
acentuadamente desde a década de 1980, quando 24 em
cada 1000 recém-nascidos morriam no primeiro ano de vida.
Agora, é cerca de 3 mortes por cada 1000 recém-nascidos.
Esta melhoria deveu-se principalmente à diminuição da
mortalidade neonatal, de 15,5 para 3,4 por cada 1000
nascidos vivos.
7. As pessoas são geralmente bem informadas sobre o seu
estado de saúde, os efeitos positivos e negativos dos seus
comportamentos em relação à sua saúde e a sua utilização dos
serviços de saúde. Mas as percepções sobre a saúde podem
diferir do que é administrativo e na análise baseada em dados
que mostram os níveis de doença nas populações.2 Assim, os
resultados de inquéritos baseados em auto-referência a nível
do agregado familiar complementar, outros dados sobre estado
de saúde e à utilização dos serviços. Apenas um terço dos
adultos classificaram a sua saúde como boa ou muito boa em
Portugal.3 Isto é menor do que nos países da Eur-A que
elaboraram estes relatórios e reflecte a situação relativamente
adversa do país em termos de mortalidade e morbidade
8. Trabalho realizado por: Vitor Oliveira
Com o apoio da professora Paula cristina