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se desenrolar, mas uma coisa é certa: a resposta a ela
deve ser integrada e abrangente, envolvendo todas as
partes interessadas da política mundial, dos setores
público e privado passando pela academia e pela
sociedade civil.”
As Quatro Revoluções
(Klaus Schwab)
• 1784: máquinas a vapor, hidráulicas, e equipamentos
de produção mecânica
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massa
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automatizada
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A 4a. Revolução Industrial
• “Há três razões pelas quais transformações de hoje não
representam apenas um prolongamento da Terceira
Revolução Industrial, mas sim a chegada de uma
quarta e bem distinta: a velocidade, o alcance e o
impacto dos sistemas. A velocidade dos avanços atuais
não tem precedente histórico. Quando comparada com
as revoluções industriais anteriores, a Quarta está
evoluindo a um ritmo exponencial em vez de um ritmo
linear. Além disso, está “disrompendo” quase todos os
setores em cada país. E a amplitude e a profundidade
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(Angela Hobbs, WEF 2016)
• “As novas tecnologias vão mudar a nossa percepção
de quando a vida humana começa e termina. É parte
da condição humana de estender os limites do que é
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• “Desejamos preservar os valores humanos? Porque
nós não estamos fazendo isso, no momento.
Precisamos pensar sobre o que significa viver uma
vida próspera - como seres sencientes, não
necessariamente da mesma maneira que os seres
humanos. A tecnologia pode nos ajudar a alcançar
isso.”
Tecnologia, Inovação,
Regulação
• “Hoje temos o poder de mudar a vida, alterar o código
genético de todos os seres vivos no planeta. Mas para
os seres não-humanos, a regulação é muito pobre, e
precisa se avançar para acompanhar o que temos para
humanos.
• Precisamos de normas legais e reguladoras que
ajudarão a guiar a inovação na direção certa, mas se
andarmos muito rapidamente, estamos correndo o risco
de sufocar a inovação. No entanto, se esperarmos
demais, corremos o risco de permitir que danos venham
a ser feitos.” (Hank Greely, World Economic Forum 2016)
Tecnologia
e o Ser Humano
• A Lei dos Retornos Acelerantes (Ray Kurzweil, 2001):
• “Uma análise da história da tecnologia mostra que a mudança
tecnológica é exponencial, diferentemente da visão “intuitiva-linear”
do senso-comum. Não vivenciaremos 100 anos de progresso no séc.
XXI — será mais como 20.000 anos de progresso (à taxa de hoje). Os
“retornos,” tais como velocidade e eficiência dos chips, também
crescem exponencialmente. (…) Em algumas poucas décadas, a
inteligência da máquina suplantará a inteligência humana, levando à
Singularidade — mudança tecnológica tão rápida e profunda, ela
representa uma ruptura no próprio tecido da história humana. As
implicações incluem a fusão de inteligências biológica e não-
biológica, humanos imortais baseados-em-software, e níveis ultra-
avançados de inteligência que se expandem para fora do universo na
velocidade da luz.”
A Natureza da Tecnologia
• “A tecnologia é força a mais poderosa no planeta”
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• “Entre outras coisas, a tecnologia quer incrementar a
diversidade, complexidade, beleza e eficiência” (Kevin
Kelly, What Technology Wants, 2010
A Lei da Disrupção
• Pouco mais de uma década após o estopim da
chamada revolução da internet, é patente a
incapacidade das regras que tiveram sua origem em
um mundo analógico de lidar com conflitos típicos da
era digital.
• À medida que a distância entre a inovação e a lei que
a regula tem aumentado, o resultado mais alarmante é
a velocidade com a qual as tensões entre os dois têm
subido.
Tecnologia e
Mudanças Sociais
• Conflitos no uso da informação:
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rede, vigilantismo, crime da informação, propriedade
intelectual, transparência, comércio global,
disrupção de mercados, dinheiro peer-to-peer, a
economia do gratuito, ciberativismo, hacktivismo,
biblioteca universal, relacionamentos virtuais,
sequenciamento genético
• Napster, Uber, Airbnb, Wikileaks, Anonymous, Yik Yak
Tecnologia e Democracia
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democracia como cidadãos, como eleitores, como
membros de uma sociedade interconectada.
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no modo como nossos votos são contados, na
maneira como protestamos, na forma como
demandamos transparência sobre a coisa pública, no
modo como nos reunimos para reivindicar uma causa
coletiva, na forma de coordenar uma ação coletiva,
etc.
Nova Realidade Cívica
• Grandes mudanças na cultura cívica e na mídia oferecem
novas oportunidades para ONGs e ativistas
• A influência está migrando de organizações para redes e
novos “especialistas”
• Todas as organizações estão sob mais escrutínio e a
transparência é um novo marcador de confiança
• surveillance, sousveillance, coveillance
• Novos meios para atores civis atingirem suas audiências e
mobilizarem outras
Ciberespaço como arena
para o engajamento cívico
• “O ciberespaço é, ao mesmo tempo, uma arena para engajamento
cívico e um objeto de disputa em si mesmo.
• Como uma arena para engajamento cívico, o ciberespaço é duas
coisas:
• primeiro, é uma “academia” para praticar participação política e
cidadania digital, onde visões alternativas e muitas vezes
contraditórias sobre a sociedade são articuladas e compartilhadas;
• em segundo lugar, é uma plataforma para ação coletiva, como uma
praça de uma cidade seria, por exemplo, onde articular, organizar,
e trazer à tona lutas sociais, e onde formas ciber-específicas de
ação coletiva podem ter lugar.” (Stefania Milan)
Anonimato na Internet
• Anonimato: manifestação, protesto ou passeata; votação livre;
denúncia anonima; discurso político; doação por caridade; etc.
• “Debates sobre trolls (gíria da Internet para “perturbadores”)
frequentemente confundem anonimato com incivilidade, mas
um olhar mais amplo sobre as atividades on-line revela o bem
público que pode advir quando os usuários têm a possibilidade
de esconder a sua identidade. Para o bem ou para o mal, o
anonimato põe o foco na mensagem ao invés de no
mensageiro. Portanto, o anonimato facilita o discurso honesto,
cria um contexto igualitário para a troca de ideias, e permite
que a criatividade aflore sem a interferência de qualquer
filtro.” (G.Coleman)
Civilidade
• E quando se fala de civilidade, nunca é demais
lembrar os 3 R’s do Dalai Lama:
• Respeito por si mesmo.
• Respeito pelos outros.
• Responsabilidade por suas próprias ações.
Mudanças e
Valores
• Lembrando o Dalai Lama, “abra seus braços para as
mudanças, mas não se desfaça de seus valores”.
Geração de Riqueza
• Em um relatório de 2012, o Boston Consulting Group
constatou que a economia da Internet representou
4,1% (cerca de US$2,3 trilhões) do PIB nos países do
G-20 em 2010. Se a Internet fosse uma economia
nacional, o relatório observou, estaria entre as cinco
maiores do mundo, à frente da Alemanha.
• E um relatório de 2013 da Fundação Kauffman
mostrou que nas três décadas anteriores, o setor de
alta tecnologia teve 23% mais chances, e do setor de
tecnologia da informação 48%, de dar origem a novas
empresas do que o setor privado em geral.
Ativos Digitais
• Em 2015, mais de US$10 Bilhões de valor econômico
existem no mundo virtual dos sistemas de games,
mais de US$48 Bilhões está travado em pontos de
prêmio corporativo e moedas de redenção, e pelo
menos US$7 Bilhões existem na forma de moedas
digitais como Bitcoin, Ripple, Ven e Ether (juntamente
com outras 4.000). Juntos, esses ativos digitais
representam liquidez no meio da tabela global de PIB
das nações ultrapassando países como Luxemburgo,
Costa Rica, Oman e Croácia ficando entre os primeiros
70. Ativos digitais hoje representam um mercado
maior que a maioria das nações do mundo.
Abundância é o Futuro
(Peter Diamandis, 2012)
• Tecnologias em computação, energia, medicina e muitas outras áreas
estão melhorando a uma taxa exponencial e em breve vão permitir
avanços que hoje parecem impossíveis.
• Essas tecnologias têm permitido que inovadores independentes
alcancem avanços impressionantes em muitas áreas com pouco
investimento financeiro e pouca força de trabalho.
• A área de Tecnologia tem criado uma verdadeira geração de "tecno-
filantropos" (tal como Bill Gates, Marc Andreessen) que estão usando
seus bilhões para tentar resolver problemas aparentemente insolúveis
como fome e doenças.
• A vida dos mais pobres está melhorando substancialmente devido à
tecnologia.
Tecno-Filantropos
• Tecno-filantropos estão trazendo a filantropia de volta aos seus princípios
básicos.
• Tecno-filantropos estão se distanciando do modo “broadcast” e se
aproximando do modo “sutil”.
• Tecnologia incentiva as pessoas a assumir a responsabilidade de causar
impacto
• Tecnologia demanda maior transparência e verificabilidade da filantropia,
mas também empurra para uma maior aceitação de um overhead maior.
• A Tecnologia criou algumas excelentes plataformas de distribuição… mas
o verdadeiro engajamento no mundo real ainda é o que mais importa.
O estigma do fracasso no
setor de filantropia
• E mais: Para onde a tecnologia pode levar a filantropia no futuro?
• No setor de tecnologia, tem havido uma tendência de
desestigmatizar o fracasso. Afinal de contas, aproximadamente 3
de 4 startups acabam fracassando. Mas no setor das empresas
sem fins lucrativos, fracasso é anátema. Caso essas empresas
não sejam identificadas como perdulárias, o setor como um todo
se revela como ineficiente, e tudo isso pela falta de
compartilhamento de dados e informações. E a tendência é que
elas insistam em programas com baixa taxa de retorno social até
mesmo pelo receio de tentar algo diferente. Matt Mullenweg da
WordPress sugeriu que se o fracasso desestigmatizado nesse
setor, poderia haver uma grande melhoria no impacto social.
Evolução da Tecnologia:
Reflexão sobre Nós Humanos
• Thomas Hobbes (1651) dizia que o ser humano era
“inerentemente egoísta”.
• Experimentos de grande porte como Wikipédia,
Software Livre, e Tecnologias Cívicas revelam o lado
colaborativo predominando. (Exemplo: “Welcome
Refugees”, Alemanha, Set/2015)
Limites das Máquinas
Limites da Mente Humana
• Alan Turing mostrou, em 1936, que há um limite
fundamental na capacidade de uma máquina de
resolver problemas da Matemática.
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• Em 1950, Turing levanta a possibilidade de haver
máquinas “inteligentes”/“pensantes”.
A 4a. Revolução Tecnológica
(Luciano Floridi)
1. Nicolau Copérnico: não estamos no centro do
universo
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Discurso de Paraninfo - Centro de Informática/UFPE - 2015.2

  • 1. Paraninfo Centro de Informática/UFPE CC,EC,SI (2015.2) Ruy J.G.B. de Queiroz 24/Fevereiro/2016
  • 2. Paraninfo (cf. Houaiss) • paraninfo. s.m. (1624-1649) 1. entre os gregos antigos, amigo do noivo que ia com este buscar a noiva 2. obsl. padrinho de um batismo, de um casamento, de um duelo etc. 3. aquele que acompanhava o doutorando a receber o capelo; padrinho (...) • ETIM gr. paránumphos, ou, s.f. e s.m. “dama de honra ou pajem da noiva”.
  • 3. A 4a. Revolução Industrial? (Klaus Schwab, WEF 2016) • “Estamos à beira de uma revolução tecnológica que irá alterar fundamentalmente a maneira como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Em sua escala, escopo e complexidade, a transformação será diferente de tudo que a humanidade já experimentou antes. Ainda não sabemos exatamente como isso vai se desenrolar, mas uma coisa é certa: a resposta a ela deve ser integrada e abrangente, envolvendo todas as partes interessadas da política mundial, dos setores público e privado passando pela academia e pela sociedade civil.”
  • 4. As Quatro Revoluções (Klaus Schwab) • 1784: máquinas a vapor, hidráulicas, e equipamentos de produção mecânica • 1870: divisão do trabalho, eletricidade, produção em massa • 1969: eletrônica, tecnologia da informação, produção automatizada • ?: sistemas ciber-físicos
  • 5. A 4a. Revolução Industrial • “Há três razões pelas quais transformações de hoje não representam apenas um prolongamento da Terceira Revolução Industrial, mas sim a chegada de uma quarta e bem distinta: a velocidade, o alcance e o impacto dos sistemas. A velocidade dos avanços atuais não tem precedente histórico. Quando comparada com as revoluções industriais anteriores, a Quarta está evoluindo a um ritmo exponencial em vez de um ritmo linear. Além disso, está “disrompendo” quase todos os setores em cada país. E a amplitude e a profundidade dessas mudanças anunciam a transformação de sistemas inteiros de produção, gestão e governança.”
  • 6. Tecnologia e o Ser Humano (Angela Hobbs, WEF 2016) • “As novas tecnologias vão mudar a nossa percepção de quando a vida humana começa e termina. É parte da condição humana de estender os limites do que é ser humano.” • “Desejamos preservar os valores humanos? Porque nós não estamos fazendo isso, no momento. Precisamos pensar sobre o que significa viver uma vida próspera - como seres sencientes, não necessariamente da mesma maneira que os seres humanos. A tecnologia pode nos ajudar a alcançar isso.”
  • 7. Tecnologia, Inovação, Regulação • “Hoje temos o poder de mudar a vida, alterar o código genético de todos os seres vivos no planeta. Mas para os seres não-humanos, a regulação é muito pobre, e precisa se avançar para acompanhar o que temos para humanos. • Precisamos de normas legais e reguladoras que ajudarão a guiar a inovação na direção certa, mas se andarmos muito rapidamente, estamos correndo o risco de sufocar a inovação. No entanto, se esperarmos demais, corremos o risco de permitir que danos venham a ser feitos.” (Hank Greely, World Economic Forum 2016)
  • 8. Tecnologia e o Ser Humano • A Lei dos Retornos Acelerantes (Ray Kurzweil, 2001): • “Uma análise da história da tecnologia mostra que a mudança tecnológica é exponencial, diferentemente da visão “intuitiva-linear” do senso-comum. Não vivenciaremos 100 anos de progresso no séc. XXI — será mais como 20.000 anos de progresso (à taxa de hoje). Os “retornos,” tais como velocidade e eficiência dos chips, também crescem exponencialmente. (…) Em algumas poucas décadas, a inteligência da máquina suplantará a inteligência humana, levando à Singularidade — mudança tecnológica tão rápida e profunda, ela representa uma ruptura no próprio tecido da história humana. As implicações incluem a fusão de inteligências biológica e não- biológica, humanos imortais baseados-em-software, e níveis ultra- avançados de inteligência que se expandem para fora do universo na velocidade da luz.”
  • 9. A Natureza da Tecnologia • “A tecnologia é força a mais poderosa no planeta” • “A tecnologia é a extensão da vida evolucionária” • “Entre outras coisas, a tecnologia quer incrementar a diversidade, complexidade, beleza e eficiência” (Kevin Kelly, What Technology Wants, 2010
  • 10. A Lei da Disrupção • Pouco mais de uma década após o estopim da chamada revolução da internet, é patente a incapacidade das regras que tiveram sua origem em um mundo analógico de lidar com conflitos típicos da era digital. • À medida que a distância entre a inovação e a lei que a regula tem aumentado, o resultado mais alarmante é a velocidade com a qual as tensões entre os dois têm subido.
  • 11. Tecnologia e Mudanças Sociais • Conflitos no uso da informação: • privacidade, anonimato, liberdades civis, controle da rede, vigilantismo, crime da informação, propriedade intelectual, transparência, comércio global, disrupção de mercados, dinheiro peer-to-peer, a economia do gratuito, ciberativismo, hacktivismo, biblioteca universal, relacionamentos virtuais, sequenciamento genético • Napster, Uber, Airbnb, Wikileaks, Anonymous, Yik Yak
  • 12. Tecnologia e Democracia • A tecnologia tem transformado como participamos na democracia como cidadãos, como eleitores, como membros de uma sociedade interconectada. • Transformações importantes na forma como votamos, no modo como nossos votos são contados, na maneira como protestamos, na forma como demandamos transparência sobre a coisa pública, no modo como nos reunimos para reivindicar uma causa coletiva, na forma de coordenar uma ação coletiva, etc.
  • 13. Nova Realidade Cívica • Grandes mudanças na cultura cívica e na mídia oferecem novas oportunidades para ONGs e ativistas • A influência está migrando de organizações para redes e novos “especialistas” • Todas as organizações estão sob mais escrutínio e a transparência é um novo marcador de confiança • surveillance, sousveillance, coveillance • Novos meios para atores civis atingirem suas audiências e mobilizarem outras
  • 14. Ciberespaço como arena para o engajamento cívico • “O ciberespaço é, ao mesmo tempo, uma arena para engajamento cívico e um objeto de disputa em si mesmo. • Como uma arena para engajamento cívico, o ciberespaço é duas coisas: • primeiro, é uma “academia” para praticar participação política e cidadania digital, onde visões alternativas e muitas vezes contraditórias sobre a sociedade são articuladas e compartilhadas; • em segundo lugar, é uma plataforma para ação coletiva, como uma praça de uma cidade seria, por exemplo, onde articular, organizar, e trazer à tona lutas sociais, e onde formas ciber-específicas de ação coletiva podem ter lugar.” (Stefania Milan)
  • 15. Anonimato na Internet • Anonimato: manifestação, protesto ou passeata; votação livre; denúncia anonima; discurso político; doação por caridade; etc. • “Debates sobre trolls (gíria da Internet para “perturbadores”) frequentemente confundem anonimato com incivilidade, mas um olhar mais amplo sobre as atividades on-line revela o bem público que pode advir quando os usuários têm a possibilidade de esconder a sua identidade. Para o bem ou para o mal, o anonimato põe o foco na mensagem ao invés de no mensageiro. Portanto, o anonimato facilita o discurso honesto, cria um contexto igualitário para a troca de ideias, e permite que a criatividade aflore sem a interferência de qualquer filtro.” (G.Coleman)
  • 16. Civilidade • E quando se fala de civilidade, nunca é demais lembrar os 3 R’s do Dalai Lama: • Respeito por si mesmo. • Respeito pelos outros. • Responsabilidade por suas próprias ações.
  • 17. Mudanças e Valores • Lembrando o Dalai Lama, “abra seus braços para as mudanças, mas não se desfaça de seus valores”.
  • 18. Geração de Riqueza • Em um relatório de 2012, o Boston Consulting Group constatou que a economia da Internet representou 4,1% (cerca de US$2,3 trilhões) do PIB nos países do G-20 em 2010. Se a Internet fosse uma economia nacional, o relatório observou, estaria entre as cinco maiores do mundo, à frente da Alemanha. • E um relatório de 2013 da Fundação Kauffman mostrou que nas três décadas anteriores, o setor de alta tecnologia teve 23% mais chances, e do setor de tecnologia da informação 48%, de dar origem a novas empresas do que o setor privado em geral.
  • 19. Ativos Digitais • Em 2015, mais de US$10 Bilhões de valor econômico existem no mundo virtual dos sistemas de games, mais de US$48 Bilhões está travado em pontos de prêmio corporativo e moedas de redenção, e pelo menos US$7 Bilhões existem na forma de moedas digitais como Bitcoin, Ripple, Ven e Ether (juntamente com outras 4.000). Juntos, esses ativos digitais representam liquidez no meio da tabela global de PIB das nações ultrapassando países como Luxemburgo, Costa Rica, Oman e Croácia ficando entre os primeiros 70. Ativos digitais hoje representam um mercado maior que a maioria das nações do mundo.
  • 20. Abundância é o Futuro (Peter Diamandis, 2012) • Tecnologias em computação, energia, medicina e muitas outras áreas estão melhorando a uma taxa exponencial e em breve vão permitir avanços que hoje parecem impossíveis. • Essas tecnologias têm permitido que inovadores independentes alcancem avanços impressionantes em muitas áreas com pouco investimento financeiro e pouca força de trabalho. • A área de Tecnologia tem criado uma verdadeira geração de "tecno- filantropos" (tal como Bill Gates, Marc Andreessen) que estão usando seus bilhões para tentar resolver problemas aparentemente insolúveis como fome e doenças. • A vida dos mais pobres está melhorando substancialmente devido à tecnologia.
  • 21. Tecno-Filantropos • Tecno-filantropos estão trazendo a filantropia de volta aos seus princípios básicos. • Tecno-filantropos estão se distanciando do modo “broadcast” e se aproximando do modo “sutil”. • Tecnologia incentiva as pessoas a assumir a responsabilidade de causar impacto • Tecnologia demanda maior transparência e verificabilidade da filantropia, mas também empurra para uma maior aceitação de um overhead maior. • A Tecnologia criou algumas excelentes plataformas de distribuição… mas o verdadeiro engajamento no mundo real ainda é o que mais importa.
  • 22. O estigma do fracasso no setor de filantropia • E mais: Para onde a tecnologia pode levar a filantropia no futuro? • No setor de tecnologia, tem havido uma tendência de desestigmatizar o fracasso. Afinal de contas, aproximadamente 3 de 4 startups acabam fracassando. Mas no setor das empresas sem fins lucrativos, fracasso é anátema. Caso essas empresas não sejam identificadas como perdulárias, o setor como um todo se revela como ineficiente, e tudo isso pela falta de compartilhamento de dados e informações. E a tendência é que elas insistam em programas com baixa taxa de retorno social até mesmo pelo receio de tentar algo diferente. Matt Mullenweg da WordPress sugeriu que se o fracasso desestigmatizado nesse setor, poderia haver uma grande melhoria no impacto social.
  • 23. Evolução da Tecnologia: Reflexão sobre Nós Humanos • Thomas Hobbes (1651) dizia que o ser humano era “inerentemente egoísta”. • Experimentos de grande porte como Wikipédia, Software Livre, e Tecnologias Cívicas revelam o lado colaborativo predominando. (Exemplo: “Welcome Refugees”, Alemanha, Set/2015)
  • 24. Limites das Máquinas Limites da Mente Humana • Alan Turing mostrou, em 1936, que há um limite fundamental na capacidade de uma máquina de resolver problemas da Matemática. • Seríamos máquinas? Teríamos as mesmas limitações? • Em 1950, Turing levanta a possibilidade de haver máquinas “inteligentes”/“pensantes”.
  • 25. A 4a. Revolução Tecnológica (Luciano Floridi) 1. Nicolau Copérnico: não estamos no centro do universo 2. Charles Darwin: não somos animais superiores e totalmente desconectados dos outros animais 3. Sigmund Freud: não somos seres totalmente racionais 4. Alan Turing: não somos os únicos agentes pensantes/inteligentes.