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Genética de Populações Edgar Bione
Genética de populações Estrutura genética de uma população
Genética de populações Estrutura genética de uma   população Grupo de indivíduos de uma mesma espécie que podem entrecruzar.
Genética de populações Estrutura genética  de uma  população Grupo de indivíduos de uma mesma espécie que podem entrecruzar. ,[object Object],[object Object],Padrão das variações genéticas nas populações Mudanças na estrutura gênica através do tempo
Estrutura genética ,[object Object],[object Object],rr = branca Rr = rosa RR = vermelha
Estrutura genética ,[object Object],[object Object],Total = 1000 flores Freqüências genotípicas 200/1000 = 0.2 rr 500/1000 = 0.5 Rr 300/1000 = 0.3 RR 200 = branca 500 = rosa 300 = vermelha
Estrutura genética ,[object Object],[object Object],Total = 2000 alelos Freqüências alélicas 900/2000 = 0.45 r 1100/2000 = 0.55 R 200 rr = 400 r 500 Rr = 500 R   500 r 300 RR = 600 R
100 GG 160 Gg 140 gg Para uma população com genótipos: Calcular: Freqüência genotípica: Freqüência fenotípica Freqüência alélica
100 GG 160 Gg 140 gg Para uma população com genótipos: Calcular: 100/400 = 0.25 GG 160/400 = 0.40 Gg 140/400 = 0.35 gg 260/400 = 0.65 verde 140/400 = 0.35 amarelo 360/800 = 0.45 G 440/800 = 0.55 g Freqüência genotípica: Freqüência fenotípica Freqüência alélica 0.65 260
100 GG 160 Gg 140 gg Outro modo de calcular as freqüências alélicas: Freqüência genotípica: Freqüência alélica 0.25 GG 0.40 Gg 0.35 gg 0.25 0.40/2 = 0.20 0.40/2 = 0.20 0.35 360/800 = 0.45 G 440/800 = 0.55 g OU   [0.25 + (0.40)/2] = 0.45 [0.35 + (0.40)/2] = 0.65 G g G g
A genética de populações estuda a origem da variação, a transmissão das variantes dos genitores para a prole na geração seguinte, e as mudanças temporais que ocorrem em uma população devido a forças evolutivas sistemáticas e aleatórias. ,[object Object],[object Object],[object Object],Se propõe a responder a questões com estas:
O Genética de populações? Freqüência genotípica Freqüência alélica Porquê a variação genética é importante? Como a estrutura genética muda?
Variação genética no espaço e tempo Freqüência dos alelos  Mdh-1  em colônias de caramujos
Variação genética no espaço e tempo Mudanças na freqüência do alelo  F  no locus  Lap  em populações de ratos da pradaria em 20 gerações
Variação genética no espaço e tempo Porquê a variação genética é importante? Potencial para mudanças na estrutura genética ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Porquê a variação genética é importante? variação não variação EXTINÇÃO!! Aquecimento global Sobrevivência
Porquê a variação genética é importante? variação não variação norte sul norte sul
Porquê a variação genética é importante? variação não variação divergência NÃO DIVERGÊNCIA!! norte sul norte sul
Como a estrutura genética muda?
Como a  estrutura genética  muda? Mudanças nas  freqüências alélicas  e/ou  freqüências genotípicas  através do tempo
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Seleção Natural Resistência à sabão bactericida 1 ª geração:  1,00 não resistente 0,00 resistente
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Seleção Natural Resistência à sabão bactericida 1 ª geração:  1,00 não resistente 0,00 resistente 2 ª geração:  0,96 não resistente 0,04 resistente 3 ª geração:  0,76 não resistente 0,24 resistente 4 ª geração:  0,12 não resistente 0,88 resistente
Seleção Natural pode causar divergência em populações divergência norte sul
Seleção sobre os alelos da anemia falciforme aa  – ß hemoglobina anormal Anemia falciforme Baixo fitness Médio fitness Alto fitness Aa  – Ambas ß hemoglobinas resistente à malária AA  – ß hemoglobina normal Vulnerável à malária A seleção favorece os heterozigotos ( Aa ) Ambos alelos são mantidos na população ( a  em baixa freqüência)
Como a estrutura genética muda? ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Mudança genética simplesmente ao acaso ,[object Object],[object Object],[object Object]
Deriva Genética 8 RR 8  rr 2 RR 6  rr Antes: Depois: 0.50 R 0.50 r 0.25 R 0.75 r
Como a estrutura genética muda? ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Causa mudanças nas freqüências  alélicas
Como a estrutura genética muda? ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Casamento combina os alelos dentro do genótipo Casamento não aleatório Combinações alélicas não aleatórias
Variação genética em populações naturais ,[object Object],[object Object],[object Object],0,452 0,548 0,204 0,495 0,301 Nigerianos 0,425 0,575 0,182 0,486 0,332 Chineses 0,450 0,550 0,196 0,507 0,297 Alemães 0,477 0,523 0,233 0,489 0,278 Egípcios 0,824 0,176 0,672 0,304 0,024 Aborígines australianos 0,087 0,913 0,009 0,156 0,835 Esquimós q (N) p (M) NN MN MM População Freqüências alélicas Genótipo
Variação fenotípica Contínua Descontínua
Polimorfismo cromossômico Padrões de inversão: ST –  Standard AR –  Arrowhead CH -  Chiricahua
Variação genética em nível molecular Aplicação de eletroforese 33 104 Totais - - 3 5. Isomerases 30 3 10 4. Liases 34 13 38 3. Hidrolases 34 10 29 2. Transferases 29 7 24 1. Oxirredutases % de Loci Polimórficos Loci  Polimórficos Número de loci estudados Tipo de enzima
Freqüências alélicas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Se “p” representa a freqüência do alelo LM e “q” a do alelo LN, a população avaliada apresenta: p = 0,5395 q = 0,4605 Como LM e LN são os únicos alelos desse gene: p + q = 1 1303 L N L N N 3039 L M L N MN 1787 L M L M M Número de pessoas Genótipo Tipo sanguíneo
Freqüências genotípicas: teorema de  Hardy-Weinberg Qual valor preditivo das freqüências alélicas? ovócitos espermatozóides Em uma população infinitamente grande e panmítica, e sobre a qual não há atuação de fatores evolutivos, as freqüências gênicas e genotípicas permanecem constantes ao longo das gerações.   aa q 2 Aa pq a (q) Aa pq AA p 2 A (p) a (q) A (p) q 2 aa 2pq Aa p 2 AA Freqüência  Genótipo
Hardy Weinberg Equation ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Fêmeas dão “A” e machos “a” ou Fêmeas dão “a” e machos “A”
Hardy Weinberg Equation p 2   + 2pq + q 2  = 1
Aplicações do princípio de Hardy-Weinberg A população observada está em equilíbrio de Hardy-Weiberg? p = 0,5395 q = 0,4605 Qui-quadrado = 0,0223 1303 L N L N N 3039 L M L N MN 1787 L M L M M Número de pessoas Genótipo Tipo sanguíneo q 2  = (0,4605) 2  = 0,2121 L N L N 2pq = 2 (0,5395) (0,4605) = 0,4968 L M L N p 2  = (0,5395) 2  = 0,2911 L M L M Freqüência de Hardy-Weinberg Genótipo 0,2121 x 6129 = 1300,0 L N L N 0,4968 x 6129 = 3044,8 L M L N 0,2911 x 6129 = 1784,2 L M L M Número previsto Genótipo
Sabendo que a incidência de fenilcetonúria em uma população é de 0,0001 é possível calcular a freqüência do alelo mutante? Sabendo que o distúrbio é causada por alelos mutantes em homozigose recessiva: Assim, cerca de 1% dos alelos da população é avaliado como sendo mutante. Então podemos prever a freqüência de pessoas na população que são portadoras heterozigotas: Cerca de 2% da população são previstas como portadores heterozigotos q 2  = 0,0001 q = √0,0001 = 0,01 Freqüência de portadores = 2pq = 2 (0,99) (0,01) = 0,019
Aplicação do teorema a genes ligados ao X As freqüências alélicas são avaliadas pelas freqüências dos genótipos dos homens e as freqüências dos genótipos das mulheres são obtidas pela aplicação dos princípios de Hardy-Weinberg Ex: daltonismo Freqüências alélicas: só contar os alelos nos homens Em uma população de 200 homens, 24 são daltônicos c = 24/200 = 0,12 logo C = 1 – 0,12 = 0,88  Daltônico q 2  = 0,02 cc Visão normal 2pq = 0,21 Cc Visão normal p 2  = 0,77 CC Mulheres Daltônico q = 0,12 c Visão normal p = 0,88 C Homens Fenótipo Freqüência Genótipo Sexo
Aplicação do teorema a genes com alelos múltiplos Basta expandir a expressão multinomial Geralmente usamos: Para um gene com três alelos como o sistema ABO:  (p + q + r) 2  = p 2  + q 2  + r2 + 2pq + 2qr + 2pr r 2 I O I O O 2pq I A I B AB 2qr I B I O q 2 I B I B B 2pr I A I O p 2 I A I A A Freqüência  Genótipo Tipo sanguíneo

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  • 2. Genética de populações Estrutura genética de uma população
  • 3. Genética de populações Estrutura genética de uma população Grupo de indivíduos de uma mesma espécie que podem entrecruzar.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8. 100 GG 160 Gg 140 gg Para uma população com genótipos: Calcular: Freqüência genotípica: Freqüência fenotípica Freqüência alélica
  • 9. 100 GG 160 Gg 140 gg Para uma população com genótipos: Calcular: 100/400 = 0.25 GG 160/400 = 0.40 Gg 140/400 = 0.35 gg 260/400 = 0.65 verde 140/400 = 0.35 amarelo 360/800 = 0.45 G 440/800 = 0.55 g Freqüência genotípica: Freqüência fenotípica Freqüência alélica 0.65 260
  • 10. 100 GG 160 Gg 140 gg Outro modo de calcular as freqüências alélicas: Freqüência genotípica: Freqüência alélica 0.25 GG 0.40 Gg 0.35 gg 0.25 0.40/2 = 0.20 0.40/2 = 0.20 0.35 360/800 = 0.45 G 440/800 = 0.55 g OU [0.25 + (0.40)/2] = 0.45 [0.35 + (0.40)/2] = 0.65 G g G g
  • 11.
  • 12. O Genética de populações? Freqüência genotípica Freqüência alélica Porquê a variação genética é importante? Como a estrutura genética muda?
  • 13. Variação genética no espaço e tempo Freqüência dos alelos Mdh-1 em colônias de caramujos
  • 14. Variação genética no espaço e tempo Mudanças na freqüência do alelo F no locus Lap em populações de ratos da pradaria em 20 gerações
  • 15.
  • 16. Porquê a variação genética é importante? variação não variação EXTINÇÃO!! Aquecimento global Sobrevivência
  • 17. Porquê a variação genética é importante? variação não variação norte sul norte sul
  • 18. Porquê a variação genética é importante? variação não variação divergência NÃO DIVERGÊNCIA!! norte sul norte sul
  • 19. Como a estrutura genética muda?
  • 20. Como a estrutura genética muda? Mudanças nas freqüências alélicas e/ou freqüências genotípicas através do tempo
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26. Seleção Natural Resistência à sabão bactericida 1 ª geração: 1,00 não resistente 0,00 resistente
  • 27. Seleção Natural Resistência à sabão bactericida 1 ª geração: 1,00 não resistente 0,00 resistente
  • 28. Seleção Natural Resistência à sabão bactericida mutação! 1 ª geração: 1,00 não resistente 0,00 resistente 2 ª geração: 0,96 não resistente 0,04 resistente
  • 29. Seleção Natural Resistência à sabão bactericida 1 ª geração: 1,00 não resistente 0,00 resistente 2 ª geração: 0,96 não resistente 0,04 resistente 3 ª geração: 0,76 não resistente 0,24 resistente
  • 30. Seleção Natural Resistência à sabão bactericida 1 ª geração: 1,00 não resistente 0,00 resistente 2 ª geração: 0,96 não resistente 0,04 resistente 3 ª geração: 0,76 não resistente 0,24 resistente 4 ª geração: 0,12 não resistente 0,88 resistente
  • 31. Seleção Natural pode causar divergência em populações divergência norte sul
  • 32. Seleção sobre os alelos da anemia falciforme aa – ß hemoglobina anormal Anemia falciforme Baixo fitness Médio fitness Alto fitness Aa – Ambas ß hemoglobinas resistente à malária AA – ß hemoglobina normal Vulnerável à malária A seleção favorece os heterozigotos ( Aa ) Ambos alelos são mantidos na população ( a em baixa freqüência)
  • 33.
  • 34. Deriva Genética 8 RR 8 rr 2 RR 6 rr Antes: Depois: 0.50 R 0.50 r 0.25 R 0.75 r
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 39. Polimorfismo cromossômico Padrões de inversão: ST – Standard AR – Arrowhead CH - Chiricahua
  • 40. Variação genética em nível molecular Aplicação de eletroforese 33 104 Totais - - 3 5. Isomerases 30 3 10 4. Liases 34 13 38 3. Hidrolases 34 10 29 2. Transferases 29 7 24 1. Oxirredutases % de Loci Polimórficos Loci Polimórficos Número de loci estudados Tipo de enzima
  • 41.
  • 42. Freqüências genotípicas: teorema de Hardy-Weinberg Qual valor preditivo das freqüências alélicas? ovócitos espermatozóides Em uma população infinitamente grande e panmítica, e sobre a qual não há atuação de fatores evolutivos, as freqüências gênicas e genotípicas permanecem constantes ao longo das gerações. aa q 2 Aa pq a (q) Aa pq AA p 2 A (p) a (q) A (p) q 2 aa 2pq Aa p 2 AA Freqüência Genótipo
  • 43.
  • 44. Hardy Weinberg Equation p 2 + 2pq + q 2 = 1
  • 45. Aplicações do princípio de Hardy-Weinberg A população observada está em equilíbrio de Hardy-Weiberg? p = 0,5395 q = 0,4605 Qui-quadrado = 0,0223 1303 L N L N N 3039 L M L N MN 1787 L M L M M Número de pessoas Genótipo Tipo sanguíneo q 2 = (0,4605) 2 = 0,2121 L N L N 2pq = 2 (0,5395) (0,4605) = 0,4968 L M L N p 2 = (0,5395) 2 = 0,2911 L M L M Freqüência de Hardy-Weinberg Genótipo 0,2121 x 6129 = 1300,0 L N L N 0,4968 x 6129 = 3044,8 L M L N 0,2911 x 6129 = 1784,2 L M L M Número previsto Genótipo
  • 46. Sabendo que a incidência de fenilcetonúria em uma população é de 0,0001 é possível calcular a freqüência do alelo mutante? Sabendo que o distúrbio é causada por alelos mutantes em homozigose recessiva: Assim, cerca de 1% dos alelos da população é avaliado como sendo mutante. Então podemos prever a freqüência de pessoas na população que são portadoras heterozigotas: Cerca de 2% da população são previstas como portadores heterozigotos q 2 = 0,0001 q = √0,0001 = 0,01 Freqüência de portadores = 2pq = 2 (0,99) (0,01) = 0,019
  • 47. Aplicação do teorema a genes ligados ao X As freqüências alélicas são avaliadas pelas freqüências dos genótipos dos homens e as freqüências dos genótipos das mulheres são obtidas pela aplicação dos princípios de Hardy-Weinberg Ex: daltonismo Freqüências alélicas: só contar os alelos nos homens Em uma população de 200 homens, 24 são daltônicos c = 24/200 = 0,12 logo C = 1 – 0,12 = 0,88 Daltônico q 2 = 0,02 cc Visão normal 2pq = 0,21 Cc Visão normal p 2 = 0,77 CC Mulheres Daltônico q = 0,12 c Visão normal p = 0,88 C Homens Fenótipo Freqüência Genótipo Sexo
  • 48. Aplicação do teorema a genes com alelos múltiplos Basta expandir a expressão multinomial Geralmente usamos: Para um gene com três alelos como o sistema ABO: (p + q + r) 2 = p 2 + q 2 + r2 + 2pq + 2qr + 2pr r 2 I O I O O 2pq I A I B AB 2qr I B I O q 2 I B I B B 2pr I A I O p 2 I A I A A Freqüência Genótipo Tipo sanguíneo